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Trabalho em grupo de Finanças Publicas

Tema: Divida Pública

Marracuene, Outubro de 2022


Índice
1. Introdução......................................................................................................................................2
1.1. Objetivos...................................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral......................................................................................................................3
1.1.2. Objectivo Especifico..............................................................................................................3
1.2. Metodologia...............................................................................................................................3
2. Divida Pública...............................................................................................................................4
2.1. Conceitos...................................................................................................................................4
3. Classificação da divida publica......................................................................................................4
3.1. Divida Passiva...........................................................................................................................4
3.2. Divida Fundada ou Consolidada................................................................................................5
3.3. Divida publica interna e externa................................................................................................6
3.3.1. Divida publica interna............................................................................................................6
3.3.1.1. Principais razões para o endividamento publico interno....................................................6
3.3.2. Divida Publica Externa..........................................................................................................6
3.3.3. Outras abordagens da divida publica interna e externa..........................................................7
3.4. Divida Fundada e Flutuante: Consolidada e Amortizável..........................................................7
4. Razoes aventadas para a crise da divida publica............................................................................8
5. Implicações da divida publica........................................................................................................8
6. As causas da contração da divida...................................................................................................8
7. Conclusão....................................................................................................................................10
8. Bibliografia..................................................................................................................................11

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1. Introdução

O presente trabalho tem como finalidade fazer uma abordagem acerca da divida publica. Em
torno deste tema vai se classificar, caracterizar e indicar os problemas da administração
pública. Importa realçar que a divida é a obrigação que um estado, instituição, ou sujeito tem
de reembolsar, devolver, satisfazer ou pagar, especialmente dinheiro.

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1.1. Objetivos

1.1.1. Objectivo Geral


 Analisar a divida pública
1.1.2. Objectivo Especifico
 Identificar a estrutura da divida do Estado;
 Caracterizar o impacto da divida do Estado
 Indicar os problemas da administração publica na gestão da divida do Estado

1.2. Metodologia

Para a concretização deste trabalho foi usado o método consultas ou revisão bibliográfica de
diferentes manuais que constam na revisão bibliográfica e a internet.

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2. Divida Pública
2.1. Conceitos

Obrigações ou Compromisso Financeiro assumido por uma pessoa física ou jurídica, de


direito público ou privado, a fim se solver insuficiências de caixa tanto para pagamento de
despesas, como para fomento de despesas de construção ou imobilizações, caracterizando-se
como uma conta de Passivo das entidades.

Divida é a obrigação que um sujeito tem de reembolsar, devolver, satisfazer ou pagar,


especialmente dinheiro. Publico, por outro lado, é um adjectivo que qualifica aquilo que
pertence a toda sociedade ou que e comum ao povo.

A divida publica abrange empréstimos contraídos pelo estado junto a instituições financeiras
publicas ou privadas no mercado financeiro interno ou externo, bem como junto a empresas,
organismos nacionais ou internacionais, pessoas ou outros governos.

De forma genérica, entende-se por divida, uma quantia emprestada acrescida de juros com
uma previsão de pagamento futuro. Tendo em conta a residência dos agentes envolvidos na
contração dos empréstimos.

3. Classificação da divida pública


3.1. Divida Passiva
 Divida Flutuante ou não consolidada corresponde aos compromissos de pagamentos,
de curto prazo, para cobrir necessidades momentâneas de caixa, independentemente
de autorização orçamentária especifica.
 Resto a pagar trata-se de despesas orçamentárias que deixaram de ser pagas num
exercício para o serem pago em outro exercício.
 São excluídos desses serviços da divida, são divididos em:
Resto a pagar processados e não processados, ou seja,
Os primeiros são as despesas cujo estágio da liquidação já tenha sido realizado. É muito
comum a anulação de empenhos da despesa não liquidada, sendo a mesma reprocessada no
exercício seguinte.
Os restos a pagar são despesas orçamentárias computáveis como realizadas num exercício,
tendo contrapartida na receita extra- orçamentária, comprometem o orçamento do exercício
financeiro em que são inscritos, assim como inviabilizam a execução total do orçamento
seguinte, tendo em vista a exigibilidade, limitado no último Mandato do Governo.

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 Serviços da divida a pagar são resto a pagar, porém limitados às classificações de
despesas relativas à divida, tais como sua amortização, pagamento de juros e os
demais encargos destes.
 Depósitos são recursos financeiros advindos de terceiros, mediante consignações em
folha de pagamento, cauções ou garantias para execução de contratos de obras e
serviços. Entre as consignações mais comuns, há os descontos em folha de
pagamento, tais como:
 INSS;
 Previdência Municipal;
 Sindicato;
 Associação de servidores afins.
3.2. Divida Fundada ou Consolidada
Corresponde às dívidas contraídas pelo tesouro mediante emissão de títulos ou
contratos com instituições financeiras, para suportar compromissos de exigibilidade
de caixa superiores há 12 meses, tais como:
 Equacionamento de desequilíbrios orçamentários;
 Financiamento ou custeio de obras;
 Programa de média ou longa duração inclusive garantia de compromissos para
resgate em exercício subsequente.
Também se incluem como divida consolidada, para fins de aplicação dos limites, as
operações de créditos de prazo inferior a 12 meses, cujas receitas tenham constado do
orçamento.

A divida consolidada está sujeita a limites globais que foram estabelecidos, uma divida
fundada receberá inscrições quando houver novo empréstimo recebido, enquanto a
encampação ou restabelecimento poderá ser a actualização monetária ou o reconhecimento de
um débito a ser parcelado. Terá lançamentos de baixa quando houver amortização parcial ou
total do valor da divida, enquanto os lançamentos de cancelamento ocorrem quando for
reconhecida e declarada a extinção do débito do devedor com o credor.

Os juros e encargos da divida serão contabilizados como despesa orçamentária, em uma


dotação especifica, dentro do grupo de natureza das despesas, despesas com juros e encargos
da divida na modalidade de aplicação direita, em que os elementos de despesas são:

 Juros sobre a divida por contrato;

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 Outros Encargos sobre a divida por contrato;
 Juros, e descontos da divida Mobiliaria;
 Outros Encargos sobre a divida Mobiliária;
 Encargos sobre Operações de crédito por antecipação das receitas.
Deve-se salientar ainda que, como essa divida é de longo prazo, ou seja, prazo superior a um
exercício, seus saldos serão parte integrante do chamado balanço patrimonial, configurado
sob o título de passivo permanente. Incluem-se nesse montante as operações de crédito de
prazo inferior a 12 meses, cujas receitas tenham constado do orçamento. `

3.3. Divida pública interna e externa


3.3.1. Divida pública interna

É aquela que é contraída pelo estado com entidades de direito pulico ou privado, com
residência ou domiciliadas no pais, e cujo pagamento e exigível dentro do território nacional.

3.3.1.1. Principais razões para o endividamento público interno


 Financiar o défice orçamental. Se o Governo não for capaz de fazer face aos seus
compromissos de despesas partir de receitas utilizadas a nível nacional.
 Implementar a política monetária. O Governo pode implementar a política monetária
através de alteração de oferta de moeda na economia, através da compra ou venda de
títulos do tesouro.
 Desenvolver o sistema financeiro. Para desenvolver os mercados do sector financeiro
é necessário haver uma oferta e uma gama firme de instrumentos de a transacionar.
3.3.2. Divida Pública Externa

É aquela que é contraída pelo estado, organismos internacionais ou outras entidades de direito
publico ou privado, com residência ou domicilio fora do pais, e cujo pagamento e exigível
fora do território nacional, os devedores podem ser tanto o governo como as empresas
privadas.

Na optica do credor, a divida Publica Externa

 Bilateral, quando se trata de empréstimo entre governos;


 Multilateral, quando um governo deve a instituições financeiras internacionais, Banco
Mundial, Fundo monetário Internacional etc;
 Comercial, quando o governo ou empresas recorrem bancos comerciais internacionais
para a contração de crédito.

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3.3.3. Outras abordagens da divida pública interna e externa.

Do recurso ao crédito pelo Estado resultante a divida pública. Por conseguinte, os


Empréstimos internos resultam a divida interna, e dos empréstimos externa a divida externa.
Ora, tem muita importância ser interna ou externa a divida de um país e as diferenças,
existente são as seguintes:

Enquanto os encargos da divida interna são geralmente satisfeitos em moeda nacional, os da


divida externa são satisfeitos ou dólar ou em moeda que goze de confiança internacional, e
que pode não ser e quase sempre não é, a moeda do país devedor. Compreendem-se
devedores estrangeiros querem premunir-se contra as variações desfavoráveis do câmbio se,
portanto exigem o pagamento dos juros e a amortização ou reembolso em moeda que lhes
mereça confiança. Daí resulta esta consequência:

 Primeiro, a divida externa não assegura ao Estado devedor o benefício da


desvalorização da moeda, ou pelo menos não lhe segura no mesmo grau que se
tratasse de divida interna sem garantia contra a desvalorização;
 Segundo, a divida externa, ao contrário do que sucede com a divida interna, pode
provocar ou gravar o défice da balança dos pagamentos, colocando eventualmente o
país devedor em situação difícil para solver os seus compromissos internacionais.
Outra diferença, e está de ordem política:

 Sendo interna a divida, o Estado deve, na generalidade dos casos, aos seus cidadãos;
 Mas sendo externo, o Estado deve a cidadão de outros países. Ora, o Estado goza de
soberania perante aqueles, e não perante este. E estes, - os credores Estrangeiros –
muitas vezes associam-se, constituindo grupos, que tem força: e, ainda quando não se
associem, os interesses são defendidos pelos governos dos respectivos países, daí
que, através dos empréstimos externo se possa exercer pressão sobre os Estados
devedores; também, os Estados devedores se vejam frequentemente Inibidos de
efectuar, em relação aos empréstimos externos, certas operações que às vezes
realizam, sendo Internos: nomeadamente, a redução forçada do capital ou juro.
3.4. Divida Fundada e Flutuante: Consolidada e Amortizável

Outra distinção da divida pública em divida fundada e divida flutuante baseia-se na


classificação dos empréstimos em perpétuos e temporários, e em temporários a médios ou
longo prazo e em curto prazo assim:

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Divida Fundada é a que resulta dos empréstimos perpétuos e dos temporários a médios ou
longo prazo. Chama-se fundada porque quando se emitia um empréstimo a longo prazo,
criava-se um fundo para ocorrer aos encargos da amortização ou reembolsos. E como a
divida fundada pode provir ou de empréstimos perpétuos ou de empréstimos temporários,
também se distinga nela a Divida Consolidada, que resulta dos empréstimos perpétuos, e a
divida amortizável, resulta dos empréstimos temporários a médios ou longo prazo.

Divida Flutuante é a que resulta dos empréstimos temporários em curto prazo. Por seu torno,
a divida flutuante provém dos empréstimos temporários a curto prazo. Tais empréstimos
foram concebidos para ocorrera défices momentâneos da tesouraria. Ora o défice de hoje
segue-se o superávit de amanhã, volta depois o défice e a divida surge, desaparece, renasce,
flutua: por isso lhe chama-se divida flutuante.

4. Razoes aventadas para a crise da divida pública

De âmbito interno:

 Calamidades naturais;
 Politicas económicas ineficientes;
 A dinâmica político-económica regional
 A crise de petróleo dos anos 70;
 Aumento das taxas de juro internacionais;
 Deterioração dos termos de troca e redução dos ganhos das exportações.
5. Implicações da divida pública
 Hipoteca do bem-estar das gerações actuais e futuras;
 Redução da capacidade de endividamento do pais, em resultado do crescimento
galopante da divida externa nos últimos dois anos;
 Limitação de investimento em sectores sociais como educação, saúde, água e
saneamento;
 Elevados encargos para o estaco;
 Desvio de fundos do sector domestico para o Estado.
6. As causas da contração da divida
 A conjuntura económica desfavorável que não permitiu o desenvolvimento desses
países;
 A tentativa de levar a cabo projectos de desenvolvimento demasiado;

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 A instabilidade governamental que levou muitos países a canalizar os fundos para fins
militares;
 O aumento do dólar, sendo as divida referenciadas em dólares;
 A corrupção ou desvio de fundos, pois parte dos fundos recebidos pelo 3º mundo
eram reexportados para os países de origem sob a forma de depósitos bancários das
elites desses países;

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7. Conclusão

Findo o trabalho o grupo concluímos que quando tivermos a par da divida pública devemos
proceder a um inventario total da divida publica interna existente, identificando os credores
do Estado, bem como o período em que cada uma das dividas tem de ser paga, recorrer ao
endividamento interno apenas quando for necessário assim criar demasiados encargos
financeiros para o Estado.

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8. Bibliografia

Baball, B.2003. Divida Externa do Sector Privado: Aspectos e Desafios Chave para
Monitoria. Debt Relief International Ltd. London. Reino Unido.

ALBUQUERQUE, Lúcia, (2012), O orçamento público como ferramenta efectiva para a


gestão e controle financeiro da Administração Pública, consultado em
http://www.ufcg.edu.br/~edufcg/ View project, aos 7 de Maio de 2020;

ALMEIDA, Hellen Martins de, COSTA, Antónia Vadelucia, (2015), Orçamento Público
como Mecanismo de Planeamento para a Gestão;

ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública. 8° ed. São Paulo: Atlas, 2014;


SILVA, Lino Martins. Contabilidade Governamental. 9º ed. São Paulo: Atlas, 2011.

MAIA, Wagner. História do Orçamento Público no Brasil. São Paulo : 2010. Disponível
em http://agesp.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Artigo HistOrcamento.pdf. acesso em 07
de Maio de 202

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