Você está na página 1de 1

Clipping-Aprofundamento_2023-Direito

Aula M202

-Jus Cogens não é fonte de DIP, é fundamento.


-Recomendações da AGNU ou do CSNU não precisam ser incorporadas no ordenamento jurídico
brasileiro.

-Juízes da CIJ não podem julgar casos com a equidade (ex aqua et bono). Entretanto, existe um
outro significado para o termo equidade, que o dever de interpretar as normas de acordo com
o que é justo, tendo em vista as peculiaridades do fato concreto.

Q1.

I. O costume, fonte do direito internacional público, extingue-se pelo desuso, pela


adoção de um novo costume ou por sua substituição por tratado internacional.
Desuso extingue o costume
Normas de costume continuam existindo como costume mesmo depois de
codificadas em tratado. Entretanto, um tratado pode versar sobre mudar ou
extinguir um costume.
II. Em 2016, entrou em vigor a convenção das Nações Unidas sobre atos unilaterais
dos Estados, fruto de projeto elaborado pela Comissão de Direito Internacional.
Isso não existe.
III. Em face do caráter difuso da sociedade internacional, bem como da proliferação
de tribunais internacionais, verifica-se no direito internacional crescente
invocação de decisões judiciais antecedentes, arroladas como opinio juris, ainda
que não previstas no Estatuto da CIJ.
Opinio juris é a crença de que uma ação foi realizada como uma obrigação legal.
As decisões judiciais antecedentes são arroladas como opinio juris, ou seja,
como mecanismo de interpretação normativa.
Estão previstas.
IV. A Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (l969) enumera as normas
imperativas de direito internacional (jus cogens), entre as quais, a proibição da
escravidão.
A CVDT traz a previsão do jus cogens, mas não da nenhum exemplo.
Exemplos foram dados mais recentemente por um estudo em separado da
comissão de direito internacional.

Você também pode gostar