Índice

Folha de rosto
direito autoral
Conteúdo
Sinopse do Covil dos Psicopatas
Prólogo: Bang Bang
1. Estou louco de amor por você
2. O preço final do sigilo
3. Ansiedade e antecipação em pânico
4. Se é um programa que eles querem, vamos dar um a eles
5. Protegendo um futuro desconhecido
6. Matança à meia-noite cercada por meus monstros: parte um
7. Matança à meia-noite cercada por meus monstros: parte dois
8. Capuzes de carros, armas e jogos de azar
9. Batas, máscaras e o confronto físico
10. O Teste da Floresta Proibida
11. Apresentando a superfície da máscara
12. Lance de fúria nas mãos de um estuprador
13. Dance com meus psicopatas da loucura
Espiada do Covil dos Monstros
Prólogo: A Serenata Sedutora
Permaneça conectado
SOBRE A MÚSICA DE AVERY
Também por Avery Song
Covil dos Psicopatas
SERENADA DA LOUCURA
LIVRO UM
CANÇÃO DE AVERY
 direito autoral
“Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produtos da
imaginação do autor ou são usados de forma fictícia. Qualquer semelhança com pessoas
reais, vivas ou mortas, negócios, empresas, eventos ou locais é mera coincidência.

Direitos autorais© Avery Song, 2022

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Design da capa por Sanja Gombar

Edição por: Rainlyt Editing

Formato: Avery S.
 Conteúdo
direito autoral

Sinopse do Covil dos Psicopatas

Prólogo: Bang Bang

1. Estou louco de amor por você

2. O preço final do sigilo

3. Ansiedade e antecipação em pânico

4. Se é um programa que eles querem, vamos dar um a eles

5. Protegendo um futuro desconhecido

6. Matança à meia-noite cercada por meus monstros: parte um

7. Matança à meia-noite cercada por meus monstros: parte dois

8. Capuzes de carros, armas e jogos de azar

9. Batas, máscaras e o confronto físico

10. O Teste da Floresta Proibida

11. Apresentando a superfície da máscara

12. Lance de fúria nas mãos de um estuprador

13. Dance com meus psicopatas da loucura

Espiada do Covil dos Monstros

Prólogo: A Serenata Sedutora

Permaneça conectado

SOBRE A MÚSICA DE AVERY

Também por Avery Song

 Sinopse do Covil dos Psicopatas
Acordei com o som arrepiante de tiros.
Um acordo azedo, um ataque de homens cruéis e um golpe na cabeça contribuíram para
minha psicose.
Meu nome é Eloise Genevieve, mas o resto do mundo me chama de louca.
Posso realmente culpá-los?
Afinal, falo com os monstros que me conhecem desde o Devil's Raid. Homens doces e
pecadores, que são tão reais, poderosos e impiedosos quanto eu gostaria de ser. Eu sou
o único que pode vê-los, e esse é o problema.
Eu quero mais do que apenas ver.
Quanto mais velho fico, mais fortes esses impulsos se tornam.
A companhia deles não é mais suficiente para mim.
Anseio por tocá-los, abraçá-los, beijá-los e fazer amor com eles.

Eles me provocam todas as noites, com uma venda no meu rosto para manter em
segredo suas aparências monstruosas, mas eu sei que não é assim.
Eu sei tudo sobre eles.

A Máscara do Pecado finalmente chegou, e esta será a chance deles de reivindicar o que
sempre foi verdadeiramente deles.
Posso ter inimigos esperando para atacar, mas essa é a menor das minhas preocupações.
Pois eles nunca jogaram um jogo com um monstro psicótico, e eu tenho todas as cartas certas
para ganhar.
Bem-vindo ao Parque do Diabo!
 Prólogo: Bang Bang
O silêncio é ensurdecedor quando a morte bate à sua porta.
A calmaria após uma série de tiros acorda você das profundezas do sono.
Foi isso que tornou esta noite diferente, assustadora, enquanto eu me deitava nos
finos lençóis de seda da minha cama, dentro dos meus aposentos.
Eu sabia, pela fumaça no ar, que minha rede de segurança havia sido violada. Meu
local seguro havia sido invadido - convidando essa sensação misteriosa para a
atmosfera que ansiava por me abandonar quando me familiarizei tanto com seu convite
desconfortável.
Era pesado — como um manto de neblina caindo sobre a mansão nas primeiras horas da
noite — mas talvez a morte não fosse o que eu mais temia.
“Alerte o lado sul da mansão. Garantiremos que ninguém venha por este corredor.”
“Devemos alertar a Srta. Genevieve?”
“Ela é apenas uma criança. Não a aflija, a menos que seja necessário. Farei um
pedido especial pela ajuda de James. Ele foi contratado muitas vezes para manter Eloise
segura. Ele chegará rapidamente devido à urgência deste assunto.”
"Depressa! Não temos muito tempo.
Era ridículo ouvir seus sussurros que estavam longe de serem silenciosos. A
ansiedade em suas vozes já me dizia que deveria haver algum tipo de desvantagem
aqui.
Meus pais não devem estar em casa. Eles estão em missão? Em uma festa de salão? O pai
gosta de jogar com a mãe a reboque. Eles foram sequestrados após uma grande perda? Ou na pior
das hipóteses...morto.
Se a terceira opção fosse verdadeira, seria a suposição mais lógica a se ter. Por que
outro motivo alguém teria coragem de ir contra minha família?
Os Genevieves eram temidos por muitos e mesmo sendo tão jovens, eu sabia por
que éramos tão assustadores. Aqueles com dinheiro, poder e fama não eram o império
certo para brigar - especialmente se fossem os marionetistas que controlavam a maior
rede de drogas no metrô de Boston
Somando as nossas alianças com as famílias Bellerose e Fançois, até uma simples
criança poderia concluir que seria uma ideia miserável tentar atacar qualquer um de
nós.
É por isso que esta noite é estranha.
Sentei-me sem fazer barulho e saí da minha cama king-size e deslizei para baixo dela
para recuperar tudo que precisava para me defender.
Foi rápido, uma lembrança de todos os treinos que fiz no meio do dia e de todos os
momentos em que estava aproveitando a hora do “soneca”.
Tendo nascido Genevieve, fui forçado a aprender uma coisa: ninguém virá salvá-la
antes que você seja crivado de balas.
Então você tinha que ser capaz de se salvar.
Se você não puder fazer isso, elimine o máximo que puder e desça com honra.
 O único problema com essa mentalidade era que não se levava muita consideração
por garotinhas como eu. Que honra haveria se eu morresse?
Acho que posso descobrir.
Eu ouvi o barulho muito antes de qualquer outra pessoa - meu corpo se movendo
silenciosamente na escuridão enquanto eu me certificava de que tinha tudo que
precisava amarrado em minha camisola branca. Eu rapidamente levantei meus cachos
abundantes, usando uma mecha grossa do meu próprio cabelo para amarrar o resto em
um coque bagunçado.
Eu só tinha mais alguns segundos para entrar no armário. Meus movimentos de
salto foram apenas um salto silencioso antes de pisar na prancha de madeira certa. As
portas do armário se abriram sem fazer barulho enquanto o interior que antes estava
cheio de roupas penduradas se abria para revelar um caminho pedregoso de escuridão.
Com um sorriso, entrei e me virei para encarar as portas que começavam a fechar.
Foi quando os cabides começaram a voltar ao lugar e a parede transparente começou a
se formar diante de mim que percebi os gritos e os tiros.
“Eles estão aqui,” murmurei enquanto meus olhos azuis caíam.
Uma parte de mim esperava que este fosse um dos muitos exercícios, mas enquanto
as rajadas de tiros enchiam o ar e o cheiro de sangue chegava às minhas narinas, eu
sabia que hoje ficaria marcado em nossa história como algo que eu sobreviveria para
ouvir anos ou anos. depois ou meu nome foi lembrado como o último herdeiro do
Império Genevieve que morreu como um verdadeiro lutador.
Talvez aceitar a morte fosse assustador...
A porta do meu quarto se abriu; meu coração começou a martelar contra meu peito
enquanto meus ouvidos se aguçavam ainda mais para captar cada palavra que era
rosnada na escuridão.
"Porra! Procure em todos os lugares. Precisamos daquela garotinha. Ela é nosso
bilhete de ouro para chantagear o Império Genevieve!”
“Debaixo da cama e no armário!” outro instruiu.
Permaneci completamente imóvel, sabendo que minha imobilidade era o que
mantinha meu esconderijo atrás daquela parede mágica. No momento em que eu me
movesse, a parede transparente que certamente parecia uma parede de escuridão
desapareceria completamente e me deixaria completamente exposta.
“Aqui não, chefe”, alguém gritou. “Ela tem que estar no armário. Não há outros
esconderijos aqui e a janela está obviamente trancada.”
“Verifique o armário!” O Chefe parecia nervoso, como se não tivesse certeza sobre
esse aparente plano de jogo. Eu mesmo não tinha certeza disso, porque nunca tinha
visto ninguém estúpido o suficiente para mexer com o Império Genevieve em toda a
minha existência.
Eu mencionei que tinha sete anos?
Pelo menos eu era inteligente para a minha idade – mais esperto do que aqueles
homens que estavam desesperados para me capturar e usar em seus próprios
estratagemas. Aprendi aos três anos de idade que era uma criança de ouro que toda
Boston adoraria possuir se isso abrisse as portas para a abundância financeira.
 Isso foi o que aconteceu quando você tinha pais que gostavam de exibir sua riqueza
para as massas de indivíduos invejosos que eram quase pobres, mas não possuíam o
orgulho de admitir suas circunstâncias de nascimento.
Provavelmente foi a contribuição para minha infância triste que me forçou a crescer
rápido, mas não pudemos escolher em que família nasceríamos, não é?
Isso seria muito gentil.
As portas do armário se abriram e olhei nos olhos negros frenéticos de um homem
vestido com uma capa neutra. Mesmo estando mascarado, os poucos pedaços de sua
carne expostos estavam encharcados de suor e algumas manchas de sangue.
“Ela não está aqui, chefe.”
“Ela está se escondendo! Ela tem seis anos!
Sete, mas tanto faz.
“Onde ela se esconderia?” o homem retrucou enquanto apontava para o armário.
“Está vazio, porra! Cheio de vestidos esvoaçantes e essas merdas.
“Dizem que esta casa está cheia de armadilhas e esconderijos! Não seja estúpido e
olhe! Pode haver um livro ou livro escondido ou algo assim!
Então eles sabem o quão mortal é a nossa casa, hein?
Eu gostava de chamá-lo de meu Oásis Assombrado, mas isso me fazia parecer uma
criança emo. O termo “emo” foi considerado uma nova palavra urbana que não era
sofisticada o suficiente para a nossa linguagem artística no coração de Boston, mas
talvez por baixo do meu exterior de criança perfeita houvesse uma criança rebelde que
queria se vestir de preto e ter tatuagens e piercings.
Piercings são dolorosos, então talvez tatuagens fossem divertidas…
Essa era a única coisa que eu poderia presumir que seria indolor, visto que meu pai
tinha tantos que se escondia sob uma série de ternos. Se fossem tão dolorosos, ele
certamente não teria tantos.
Eu penso.
“Chefe, ela poderia ter escapado”, enfatizou outro indivíduo. Eu não sabia quantos
estavam na sala esperando para atacar uma garotinha, mas pela movimentação na sala,
eu presumiria dez.
“Ela está se escondendo! Olhe com mais atenção! Estamos perdendo tempo! Os
Genevieves provavelmente já foram notificados da intrusão. Precisamos ser rápidos,
então encontre essa vadia escondida!”
Foi engraçado porque eu não estava me escondendo.
Eu estava esperando.
Contando os segundos com meus dedinhos, acompanhando as dezenas enquanto
continuava a apreciar a ironia frenética do comportamento desses homens. Eles
realmente estavam jogando com suas vidas ao fazerem uma jogada tão ousada, mas eu
ainda não conseguia entender o porquê.
Que propósito teria um grupo de homens com o único herdeiro de Genevieve? Que verdadeiro
benefício trago para eles além do resgate?
Não foi necessariamente surpreendente que eles quisessem me usar. Minha melhor
amiga, Esmeralda, foi sequestrada inúmeras vezes por causa de manobras tortuosas que
nunca terminavam bem. Ela era ainda mais habilidosa do que eu, o que era além de
fofo.
Eu gostava de nos imaginar sendo irmãs de verdade e como eu assumiria o papel de
irmã mais velha dela em nosso mundo de faz de conta só para me motivar a ser mais
forte. Ela ouviria sobre esse incidente, sem dúvida sobre aquele, e a ideia de ela ouvir
sobre minha perseverança me levou a permanecer calmo e determinado.
Embora eu temesse o que aconteceria se eu falecesse.
“Invada todos os quartos! Temos apenas alguns minutos! Reagrupe-se no jardim! o
Chefe encorajou, e todos acenaram com a cabeça e expressaram sua concordância
enquanto saíam correndo da sala. Apenas o Chefe permaneceu, seus olhos examinando
a sala mais uma vez, como se precisasse ter certeza de que não havia esquecido algo que
seus subordinados haviam perdido.
“Não podemos deixar a Família Mãe ficar mais poderosa. Essa criança foi escolhida
por aqueles psicopatas. Se a matarmos agora, eles ficarão inúteis. Eu sabia que havia um
propósito para aquele grupo de crianças vir para o nosso território. Como se ter aquelas
crianças demoníacas por perto não fosse suficiente.”
Eu fiz uma careta com suas palavras, sem saber o que ele estava falando com um
tom tão vil. Ele parecia tão chateado, como se conhecesse aqueles seres que pareciam
crianças como eu, e que a mera existência deles estava prejudicando suas chances na
vida.
“Pensar que quase fomos apanhados pelo filho do rei Francisco. Pelo menos a droga
não o matará. Isso apenas o manterá dormindo por tempo suficiente para que isso
acabe.
Meu coração pulou algumas batidas quando a menção ao filho do rei Francisco me
lembrou de uma pessoa.
Cláudio?
Agora eu carregava uma bola de preocupação enquanto me perguntava se eles
realmente haviam machucado meu querido amigo. Ele era tão importante quanto
Esmeralda, mas de uma forma diferente que me deixou ansiosa para saber se ele estava
seguro ou não. Ele poderia se defender assim como Esme, mas se ele estivesse por
perto, teria vindo me visitar?
Eu inesperadamente o trouxe para uma situação perigosa?
“Tsk. Ela realmente não está aqui. Maldito inferno...”
“AHHHH!” Gritos encheram o corredor, e isso fez o homem estremecer antes de
correr para espiar a porta, apenas para amaldiçoar e fechá-la rapidamente.
Eu ia aproveitar esse momento para me mover, mas uma fita de seda envolveu meus
olhos antes que eu pudesse reagir. Meu corpo congelou completamente quando senti a
presença atrás de mim, mas não me movi nem um pouco enquanto o Chefe olhava
freneticamente ao redor da sala.
"Porra! Só posso sair pela janela e este é o segundo andar. Merda. Uma perna
quebrada é melhor do que ser queimada e esmagada por pedras em chamas. Essa porra
de casa! ele sibilou, e o som de vidro quebrando confirmou que este homem tinha feito
tudo que podia para sair pela janela e ir para a varanda.
 Seria um pouco como pular para o chão porque esta era uma mansão com janelas de
teto extremamente alto - o que significava mais espaço entre os andares - mas imaginei
que isso era melhor do que estar completamente morto com todas as armadilhas que
acabei de soltar. com minha divina paciência.
Não para descobrir o que estava atrás de mim.
“Você gosta de jogar jogos mortais.”
Eu sorri e não hesitei em me virar, meu movimento destruindo a barreira protetora
que agora estava desaparecendo atrás de mim. Eu não me importei com isso, meus
olhos se fixaram em um par de roxos. Uma coroa de prata com pedras de ametista
escondia as minúsculas manchas de chifres negros que apareciam em seu cabelo na
altura dos ombros.
As mechas lilases brilhavam graças aos fios brancos e dourados, mas seus olhos
roxos escuros mudaram para um preto assustador que me entediava com muito pouca
emoção.
“E você continua gostando de esconde-esconde”, sussurrei alegremente. “Nos
encontramos de novo, lindo monstro. Você vai brincar de se vestir comigo ou faremos
isso depois que eu escapar das minhas circunstâncias atuais?
Ele não pareceu satisfeito com a segunda parte da minha pergunta, mas a fita que
não cobria mais meus olhos simplesmente apertou meu pescoço. Não me movi nem
mostrei qualquer sinal de angústia, mesmo quando a situação ficou cada vez mais
apertada.
Era como se uma cobra estivesse enrolada em meu pescoço, apertando-me a tal
ponto que me preocupei se conseguiria respirar. Apesar de tudo, meus olhos nunca
deixaram os dele, mesmo quando ele me olhou cuidadosamente, estreitando aquelas
esferas ocas de preto.
“Você deveria temer o que se esconde nas sombras.”
Certo. Certo.
Usei minhas mãos para formar os símbolos da linguagem de sinais para expressar
minha resposta, o que pareceu irritá-lo enquanto ele revirava os olhos. Só assim, ele me
libertou de sua armadilha, aqueles olhos voltando para aquele glorioso tom roxo.
Percebi como seu olhar permaneceu em meu pescoço, como se testemunhar o
hematoma vermelho de sua fita apertada proporcionasse um maior estado de prazer.
Ou desânimo? Eu não conseguia decifrar suas expressões, especialmente quando sua pele
impecável combinava tão bem com as sombras.
"Tens de sair. Eles sabem que você está destinado a nós.
"Quem sabe?" Decidi perguntar enquanto fazia beicinho com a ideia de ir embora.
“Se você sugere que eu fuja como um tolo covarde, isso está fora de questão para uma
Genevieve.”
“Uma Genevieve morta é inútil”, ressaltou.
“Com um covarde não é diferente”, retruquei.
Isso nos deixou olhando um para o outro antes de ele franzir a testa e murmurar:
"Claude não ficará satisfeito se você se machucar."
 “Nem você, mas você não tem intenção de me impedir,” eu expressei o óbvio
enquanto sorria em desafio. O garoto simplesmente olhou para mim antes de eu ser
empurrada contra ele graças a algo que bateu nas minhas costas.
Bati em seu peito com um “oomph” e quando me afastei, não estava mais no
armário. Meus olhos precisaram de um momento para se ajustar quando percebi o céu
estrelado e a enorme lua cheia acima da minha cabeça.
Como ele…
“Não me faça arrepender de ter mantido a honra de sua família.” Sua voz sussurrou
na minha cabeça, embora estivesse claro que ele não estava mais por perto.
E se eu acidentalmente fizer isso?
Eu só precisava saber minhas opções. Parecia que eu carregava um pouco das
tendências de jogo dos meus pais.
“Então prepare-se para minha punição implacável, 자기야.”
Eu não esperava que ele usasse uma linguagem diferente para se dirigir a mim, mas
não consegui traduzir.
“Sim… sim….” Tentei dizer isso em voz alta, como se o problema persistente em
questão não fosse mais uma preocupação, até que consegui pronunciar esse termo
corretamente.
“Jagia.” Ele decidiu me poupar da luta antes que sua voz desaparecesse com:
“Descubra isso quando você sobreviver”.
Ele se foi então, sua presença de mistério gelado escorrendo do meu sistema, o que
apenas provocou arrepios em meus braços enquanto uma brisa fria passava.
Um dos meus amigos invisíveis.
Eu só comecei a vê-los recentemente. Apenas alguns dias nas profundezas da noite.
Foi intrigante como as coisas mudaram de repente. Tinha que envolver esses meninos,
mas por quê?
Quem eram eles e por que de repente me tornei importante?
Balançando a cabeça, percebi que não havia tempo para nada disso. Distrações não
eram permitidas quando você lutava para sobreviver à vista de todos.
Uma rápida virada convidou a visão do enorme labirinto do jardim - a visão fez com
que meus lábios se curvassem em aprovação antes de eu entrar correndo em seu
conceito aberto sem um pingo de desânimo. Eu conhecia o labirinto por dentro e por
fora.
Cada canto, cada armadilha, cada videira e planta misteriosa. Eu era uma rainha
neste mundo intrigante e estava prestes a ser usado para matar tantos intrusos quanto
eu pudesse.
“Eu a vi entrar neste labirinto!” um homem gritou.
Eu tinha certeza de que isso foi feito para incutir medo em meu corpinho enquanto
eu corria pelas voltas e reviravoltas até encontrar meu primeiro esconderijo.
Misturando-me com facilidade em suas videiras protetoras, observei com puro espanto
enquanto as poucas rosas brancas que mal haviam florescido começaram a florescer
rapidamente - suas pétalas abertas apenas acenderam mais botões de flores para
despertar e crescer rapidamente até toda a parede de videiras onde eu estava escondida.
agora estava coberto com várias rosas brancas.
Acho que a casa não é a única coisa projetada para me proteger do mal.
Peguei minha primeira arma, girando o pequeno item entre meus dedos enquanto
meus olhos corriam de um lado para o outro para garantir que travasse minha presa
que se aproximava. Sem demora, coloquei o bocal contra meus lábios, minha mente já
contando os segundos até que um homem de preto passou correndo por mim.
Entendi.
“Ah!” Seu silvo foi seguido por um tapa no pescoço. Seus dedos puxaram o dardo
de sua carne, o que o encorajou a girar a tempo de fixar meus olhos azuis que eu garanti
que seriam vistos com o vislumbre do luar.
Ele apontou na minha direção, pronto para gritar de angústia, mas já começou a se
debater enquanto um torpor tomava conta de seu rosto. Sua carne ficou pálida em
segundos enquanto ele lutava para respirar novamente. Isso nunca aconteceu quando
ele mudou do azul para o roxo, seus joelhos dobrando quando seu corpo caiu no chão.
Seja o convite para o meu massacre.
Sua morte foi de fato a chama perfeita para atrair esses demônios sinistros, pois eu
acertei tantos quanto pude até que meu último dardo atingisse um parceiro, deixando o
segundo espiar freneticamente ao redor até que fosse sua vez de encontrar meu olhar
sinistro.
"Você!" ele sibilou e sacou a arma, mas as trepadeiras correram para se entrelaçar até
formar uma parede sólida, forte o suficiente para suportar a rodada de balas que
deveria ter me perfurado naquele momento. "Porra! Ela está aqui! Se apresse!"
Peguei duas pequenas lâminas, meus pés se movendo rapidamente enquanto corria
pelo labirinto. No canto perfeito, virei-me e pressionei as costas contra a superfície
coberta de trepadeiras, marcando o momento em que alguém viria por esse caminho
com a intenção de me matar.
Essas mortes foram rápidas e silenciosas, o único som sendo a queda de seus corpos
que atingiu o chão como pedras pesadas. Eu tinha perdido a conta de quantos havia
eliminado, mas sabia que não restavam muitos.
Eu tinha passado de dardos para lâminas, e agora balas venenosas de uma arma
roxa em miniatura. Eu sabia que restava apenas uma bala quando cheguei à saída do
imenso labirinto, levando-me pelo caminho até a plataforma da fonte com uma gárgula
empoleirada cujas asas estavam estendidas ao máximo.
Não hesitei em chegar à plataforma, subindo e sentando-me bem nas costas da
gárgula, bem entre os arcos de suas grandes asas. O som da segurança sendo acionada
me forçou a congelar no momento em que me sentei com uma perna sobre a outra.
Com minhas mãozinhas segurando as pontas pontiagudas das asas da estátua, olhei
para o último homem de pé enquanto sirenes de emergência soavam à distância. Não
demoraria muito para que este lugar fosse cercado pela polícia e pelas forças da SWAT,
mas eu tinha certeza de que o medo instilado nos olhos deste homem não era por causa
da ideia de ser pego.
 Ele temia a ira que meus pais — especialmente meu pai — seriam derramados sobre ele por
ousar tomar tal atitude.
“Uma garotinha conseguiu matar cem dos meus homens?” ele sussurrou como se
fosse realmente impossível. Eu tinha provado claramente que era muito possível para
uma criança de sete anos matar uma frota de assassinos que queriam me sequestrar e
usar para o que quisessem.
“Assustador, não é?” Eu calmamente me ofereci e mostrei minha arma enquanto
chutava para cima e para baixo. “Não somos conhecidos como um dos Impérios mais
letais sem motivo, sabe? Trabalhamos duro para que o nome Genevieve fosse conhecido
de perto e de longe.”
Fiz uma pausa para observá-lo antes de fazer beicinho.
“Então deixe-me perguntar a você. Por que sou tão valioso que você arriscaria tudo
por uma criança como eu?
Ele bufou como se eu fosse apenas um incômodo para ele, e imaginei que nesta
situação, eu era.
“Você foi escolhido por um Den,” ele revelou, mas eu não sabia a que ele estava se
referindo.
Uma toca? O que é uma toca?
“Uma criança não saberia a que estou me referindo, nem importa, já que você não
viverá o suficiente para descobrir exatamente quem ela é”, ele anunciou enquanto
sacava sua arma e apontava diretamente para mim. .
Ele tinha um raio laser específico, que devia ter colocado um minúsculo ponto
vermelho no local onde ele desejava atirar. Visto que eu não poderia testemunhar isso
com meus próprios olhos, tudo que pude presumir foi que ele queria explodir meus
miolos.
“Um Den cheio de psicopatas. Homens sinistros que são loucos demais para existir
em nosso mundo sombrio”, ele rosnou enquanto segurava a arma como se ela tivesse
sua vida nas mãos. “Fiz tudo o que pude para evitar a ira deles, mas eles ainda se
atrevem a me ameaçar. Para ameaçar minha família. Meu amado… meu doce e inocente
filho…”
Seus olhos ficaram marejados quando vi a verdade do ódio florescer naqueles olhos
que perfuraram os meus.
“Tirado de mim assim por um grupo de demônios ricos que pensaram que seria
divertido explodir um jato. O jato da minha família que matou toda a minha linhagem
familiar!” ele gritou. “Agora estou sobrando. O único filho da puta que não conseguiu
embarcar naquele maldito voo porque o que eu estava fazendo? Rastreando o momento
exato em que esta mansão estaria vazia até você voltar da aula de violino.”
Ele sorriu sinistramente enquanto um brilho de excitação dançava em seus olhos.
“Em meio à minha agonia, tive que sentar aqui e esperar o momento certo, e ainda
assim você zomba de mim. É um insulto, para dizer o mínimo, mas parece que sou o
último sobrevivente. O mais merecedor de acabar com você para que aqueles filhos da
puta possam sofrer. Aquele pirralho do Rei Coreano acha que conseguirá sua Donzela
destinada.”
 Ele começou a rir enquanto balançava a cabeça e erguia a arma mais alto enquanto
olhava com orgulho para mim.
“Ele vai pegar sua Donzela, tudo bem. Em um lindo caixão com um buquê de lírios-
aranha vermelhos para comemorar tal perda.”
Eu sabia que não seria rápido o suficiente para acertá-lo antes que ele me acertasse,
mas o que eu não esperava era a súbita descida da escuridão que caiu sobre nós. Nós
dois olhamos para cima no momento em que a lua parecia estar passando por um
eclipse.
“O que...”, ele começou, mas foi interrompido quando vários dispositivos de
segurança dispararam e uma série de lasers vermelhos pousou no corpo do homem da
cabeça aos pés. Fiquei realmente impressionado ao procurar o culpado dessa mudança.
Não demorou muito para que o próprio homem saísse das sombras – olhos de um
azul marcante encontrando os meus chocados.
“Papai?” Eu sussurrei quando parei de girar minha arma em minhas mãos.
“Uma jogada ousada para ousar colocar minha filha em perigo, Levo. Acho que
matar toda a sua linhagem familiar não foi suficiente, não é?
"Seu maldito bastardo!" Levo rosnou, mas foi forçado a ficar parado para não ser
crivado de balas. “Você sentirá exatamente o que eu sinto! A agonia de perder um ente
querido!”
“Da última vez que verifiquei, você é quem está prestes a perder a vida”, reconheceu
meu pai, mas meus olhos não estavam mais centrados nele - minha atenção estava em
algo que brilhava de longe.
Eu mal percebi quando meus olhos semicerraram os olhos para distinguir o único
ponto vermelho que estava entre a parede de rosas brancas.
Rosas brancas murchas.
Nada que eu pudesse ter dito teria impedido o inevitável, então tomei a única ação
que sabia que salvaria o homem que me amava o suficiente para vir em meu auxílio
quando eu mais precisava.
Apontei minha arma diretamente para ele... e puxei o gatilho.
Sua surpresa durou apenas um segundo, quando três de seus guardas
imediatamente o tiraram do caminho. Minha bala apenas roçou sua bochecha, mas foi o
suficiente para ver as poucas gotas vermelhas flutuando no ar no momento em que
outro tiro passou zunindo por onde Padre Onça estava, atingindo a estátua em que eu
estava empoleirado.
Um grito me escapou quando perdi o equilíbrio, mas foi a visão de Levo e a arma
em sua mão que chamou minha atenção quando eu estava a segundos de cair do
pedaço de pedra em ruínas.
“Em lealdade ao rei Abuk”, declarou ele e puxou o gatilho um segundo antes de seu
corpo ser crivado de balas. Sua morte era inevitável, mas havia uma coisa que eu não
esperava.
Minha própria morte.
CAPÍTULO 1
Estou louco de amor por você
 ELOÍSE GENEVIEVE
"O que nos torna diferentes? Nossos níveis de sanidade? Por que isso deveria importar? São ou
psicótico. Todos nós carregamos um coração batendo.”

-Eloise Genevieve
não me importo se você está falido, Luke Blanchet III. Você tem algo que eu
"EU quero. Algo que ganhei para reivindicar, e paciência não é minha virtude”,
cantarolei deliciada enquanto girava pela cozinha fazendo biscoitos.
Biscoitos de maconha. A grande vida de panificação ilegal combinada com chantagem.
"Sim. Eu entendo suas circunstâncias atuais,” eu falei lentamente quando eu
realmente não dava a mínima. “As férias estão chegando. O Natal está aqui. Faltam
alguns dias para o Ano Novo. O coração de Boston está vivo, com muitas crianças
alegres implorando por presentes maravilhosamente embrulhados sob o pinheiro que
todos vocês decoram em suas salas perto da lareira, porque é uma tradição da qual
nenhum de vocês pode escapar”, resumi, dando uma última olhada. nos vários
biscoitos que se transformariam em comestíveis grossos quando eu terminasse de fazer
minha mágica culinária.
Abrindo a porta do forno, coloquei-os no mesmo momento em que apreciava o
nervosismo frenético na voz do Sr. Blanchet. Ele realmente pensou que eu cairia em sua
estratégia, mas, infelizmente. Os homens fariam qualquer coisa para escapar de uma
barganha.
Especialmente uma barganha com mulheres. Algo sobre ferir seu orgulho por precisar contar
com uma mulher para cumprir suas ordens sujas.
“No entanto, fizemos um acordo, não fizemos?” Ofereci e esperei que ele
concordasse com o óbvio. "Sim. Um acordo em que eu me livraria de todos os seus
problemas relacionados a gangues e em troca você entregaria meu carro mais novo, um
Bugatti Chiron S69, dos quais existem apenas três no mundo.”
Joguei fora minha luva de forno, passando a mão livre pelos meus cabelos loiros
enquanto ficava com um quadril para o lado.
“Eu cumpri minha parte no trato, então por que você não cumpriu a sua?”
Eu realmente estava testando minha paciência, a vontade incômoda de foder a vida
desse homem em quinze minutos e encerrar o dia ficando cada vez mais forte a cada
segundo. Ele realmente estava ultrapassando seus limites aqui, pensando que era muito
mais manipulador do que eu, Eloise Genevieve.
Achei que você realmente precisava ter coragem para que alguém em Boston levasse
você a sério. Eu sempre me repetia como um disco quebrado ao discutir acordos com
homens, mas aposto que se meu gênero fosse o oposto, eu seria ouvida em alto e bom
som.
A menos que eu esteja nu e quicando em seus malditos paus. Todo homem se curva diante de
uma boceta apertada e trêmula. É como um código universal.
 “Ah. Você ainda está esperando a entrega? Praticamente cantei enquanto cruzava o
braço sob os seios enquanto lutava para não bocejar de tédio. "Isso é tão engraçado. Eu
estava no porto outro dia. Você sabe, fazendo negócios normalmente. Eu tive um
vislumbre de você. É difícil não pegar esse seu cabelo verde atroz. Você sabe, se você
quisesse carregar um pouco de rancor em sua aparência, tudo que você deveria ter feito
era pintar seu cabelo de vermelho ou até mesmo de verde limão. O verde floresta
simplesmente não combina com você quando sua pele está pálida como um fantasma.”
O silêncio do outro lado da linha era ensurdecedor, fazendo-me rir baixinho
enquanto fechava os olhos.
“Tenho certeza de que meu comentário está ferindo seu orgulho. Especialmente
quando você fez aquele penteado ontem de manhã às 10h52 no popular salão de
cabeleireiro de Boston, Le Freak Coiffure, onde você e seu 'amigo', que é muito
amigável desde que você se ofereceu para fazer um boquete nele, começaram a vá aos
portos para pagar as taxas de envio e impostos. Você estava obviamente com pressa,
não querendo ser suspeito por uma das minhas muitas conexões ocultas naquele vasto
local de carga e vários contêineres empilhados, mas você mal sabia que eu já havia
subornado o homem que declarou suas mercadorias.
Eu podia sentir a tensão aumentar sem estar cara a cara com o filho da puta. Adorei
momentos como esses em que gostava de lembrar às pessoas quem diabos eu era.
“O senhor está realmente ficando pálido aí, Sr. Blanchet. Você deveria se sentar
naquele seu lindo sofá de veludo rosa. Eu sei que você está andando pela sua mesa,
roendo as unhas enquanto repreende mentalmente uma vadia maluca como eu pelo que
descobri, mas você não deveria estar tão preocupado. Não é como se eu estivesse
espionando você ou algo assim.
Eu sorri para o silêncio contínuo enquanto esticava meu braço para olhar minhas
novas unhas. Eram um conjunto de pressão, a tendência nos dias de hoje, com uma
série de strass que brilhavam quando a luz atingia em qualquer ângulo.
“Certamente não tenho tempo para observar cada movimento seu, mas tenho um
guarda-costas muito bonito, sabe. Gosto de chamá-lo de Fera do Chocolate Quente
porque ele é escaldante e me dá vontade de derreter. Pontos extras por ser uma fera na
cama, mas isso não vem ao caso”, divaguei enquanto movia minha mão até o balcão
para pegar a taça de vinho tinto que havia esquecido enquanto fazia biscoitos. “Já que
estou em casa sendo uma princesa herdeira obediente e não me metendo em problemas
como de costume, ele está me mimando ao garantir que eu consiga o que quero.”
Inspirei profundamente e soltei o ar, meu corpo relaxando ainda mais enquanto me
concentrava apenas na minha Besta de Chocolate Quente. Levei apenas um segundo
para sentir o ronronar de nossa conexão - seu cheiro de mel e bordo provocando minhas
narinas como se ele estivesse aqui comigo neste momento.
Abrindo os olhos um pouco, desfrutei da sensação de queimação em meus olhos
enquanto o mundo ao meu redor mudava até parecer que eu estava do lado de fora de
um telhado. Meu corpo estava deitado sobre uma superfície gelada e áspera, mas meu
foco estava no dedo que segurava o gatilho de metal da arma em minhas mãos.
 Pude ver através de um único buraco que revelava o homem em questão, que ousou
não cumprir sua parte no trato – o pobre homem tremendo como uma folha no meio de
uma nevasca enquanto mal conseguia se agarrar à própria vida.
“Você decorou sua casa muito bem.” Minha voz baixou de uma maneira sedutora,
enquanto eu continuava a apreciar a visão ao longe. “Seria uma pena decorá-lo com seu
sangue. Você fez um ótimo trabalho ao equilibrar os tons rosa e vermelho com a estética
creme dourado. Decoração inspirada no seu ‘amigo’, certo? Você realmente o ama. Ou
devo dizer admirar?
Respirei fundo novamente, como se pudesse sentir o cheiro de medo que certamente
encobria os arredores do Sr. Blanchet. Certamente estava escrito em todo o seu rosto
enquanto ele olhava para a esquerda e para a direita antes de olhar para a janela como
se pudesse testemunhar meu amante encapuzado.
“Não faz sentido tentar descobrir como estou vendo cada movimento seu. Fui
transparente o suficiente para contar a vocês sobre um dos meus preciosos monstros. O
mínimo que você pode fazer é me dizer o que desejo ouvir. Ou acho que podemos pular
as negociações e matar seu ‘amigo’, mas ele parece ser um homem genuíno em
comparação a você.”
“Não se atreva!” ele gritou ao telefone, o que revelou o quão assustado ele estava
com a situação. Isso fez meus lábios se curvarem de alegria e senti que minha adorável
fera estava sentindo minha diversão porque sua pitada de felicidade flutuou através de
mim como borboletas que escaparam de seu oásis de vidro.
“Para alguém que está sendo chantageado, você com certeza não está fazendo o
papel, Sr. Blanchet.” Eu já estava entediado com essa conversa. “Eu quero meu carro,
Luke.” Minha voz caiu para um tom inexpressivo, forçando o homem a ficar imóvel
como uma estátua enquanto considerava suas opções.
Bem, para ser justo, realmente não havia opções.
“C-não podemos conversar sobre isso? Fazer uma nova pechincha? E se eu falar com
um daqueles uh... monstros... homens como vocês...
“É tão divertido como todos vocês, homens de Boston, são iguais”, eu o interrompi
imediatamente. “Você fica sentado em bares, ficando bêbado e drogado com maconha
premium e charutos que minha empresa secreta fornece para todos os bares
underground em todos os distritos escondidos da América, falando merda sobre mim e
como sou uma vadia maluca em uma viagem de poder que usa seu namorado
imaginário é um monstro para travar batalhas por ela enquanto eu aparentemente
choro para meu querido papai, implorando por sua ajuda em meus problemas de
negócios.
Ele segurou a língua e foi uma coisa boa que ele fez ou eu teria feito com que ele
levasse um tiro por matar meu último fio de paciência.
“No entanto, aqui está você, brincando com a porra da morte porque você é um
bastardo egoísta que só agora percebe o quão valioso é o carro que você prometeu
entregar na minha porta porque os outros dois foram destruídos em um contêiner em
um navio para Dubai que explodiu por motivos imprevisíveis, tornando-o o único no
mundo e quadruplicando seu valor para uma quantia que você provavelmente não
conseguiria imaginar estando em sua conta bancária negativa.”
O homem parou de andar, seu corpo tremendo demais para alguém tentando agir
como se fosse um filho da puta durão.
“Cansei de perder meu tempo, então você realmente só tem duas opções. Ou você
cumpre sua parte no acordo e traz meu carro para minha rotatória para que ele possa
ser estacionado em minha garagem muito protegida de carros de luxo, ou vou deixar
minha adorável fera atirar em você e deixar alguns comprimidos no balcão para todo
mundo acredita que você teve uma overdose. Essa é provavelmente a solução mais
fácil, visto que muitos sabem sobre o seu vício, incluindo o seu “amigo”, que
encontraria o seu corpo, ficaria deprimido e suicida, e teria um destino semelhante.
Menos a bala da arma, é claro. Além disso, não se preocupe. A bala se dissolve em
poucos minutos, então, quando você for trazido para uma autópsia, parecerá que você
teve uma overdose de fentanil e o ferimento à bala será uma facada de seu cachimbo
porque você estava passando por um episódio de pânico e desespero para coloque essas
drogas em seu sistema. Isso parece bom ou devo passar ao que faríamos com o resto da
sua família?
Ele estava realmente sem palavras, o que me fez sorrir.
"Tudo bem. Presumo que você precise de alguns minutos para pensar sobre isso”,
resumi. “Mas não corra. Minha Fera nunca erra o alvo, então mesmo que você decida se
matar pulando da janela, isso não o impedirá de atirar em você antes de você se tornar
um com o chão.”
Sem esperar por uma resposta, acrescentei: “Ah, sim. Estou bem ciente de que você
sabe que estou em casa, então não deve ser difícil entregar meu carro novo...Scarlet.
Vou chamá-la de Scarlet. Esse é um nome tão feroz. Eu sei que o carro tem uma leitura
impressionante com um brilho laranja, então cabe perfeitamente. Quanto a como sei que
você sabe que estou em casa, estou ciente de que você enviou capangas imaturos para
tentar me matar. Foi realmente uma jogada estúpida da sua parte. Especialmente
quando todo mundo em Boston sempre fala sobre eu ter algum tipo de visão do futuro
ou algo assim. Eu sempre explico que a única razão pela qual posso ver o que meus
inimigos estão planejando para mim é graças ao veneno de escorpião com o qual minha
Besta do Chocolate Quente me envenenou acidentalmente enquanto estávamos
transando, porque ele tinha uma vontade desesperada de dar um nó em mim, mas eu
estava Eu não tomava pílula na época e não queria carregar alguns bebês reais ainda
porque a gravidez causa uma grande pressão sobre as mulheres da minha linhagem
familiar, então agi muito rápido e seu rabo me picou por acidente!
Eu divaguei a orelha do pobre homem antes de respirar fundo e soltar o ar.
“Então isso criou uma conexão venenosa com ele que me faz ser capaz de ver o que
ele vê, e é por isso que eu sei que você está prestes a cagar com essas suas calças cáqui
marrons nojentas, porque você não pode acreditar que uma mulher do meu calibre ,
beleza e inteligência poderiam enganá-lo na porra do seu próprio jogo, mas se eu
continuar divagando assim, certamente vou ter dor de cabeça e isso simplesmente não
combina com biscoitos de maconha ou ficar chapado antes de uma orgia, então estou
vou parar de falar agora, a menos que você já tenha tomado sua decisão e eu não
precise desligar o telefone e dizer à minha doce Fera para matá-lo quando você não
estiver olhando por impaciência. Oh espere. Lembrei-me de mais uma coisa...”
Um braço se envolveu em volta de mim, puxando-me contra um peito esculpido que
era tão gelado quanto a superfície da nossa pista de gelo. O telefone escorregou da
minha mão e uma voz com sotaque profundo fez meu corpo ronronar de felicidade.
“Da próxima vez que você desperdiçar o tempo do meu Jagiya, irei pessoalmente
àquele hotel barato que você chama de apartamento luxuoso e espalharei seus
intestinos tão intrincadamente pelo quarto que eles não terão escolha a não ser
transformá-lo em uma obra de arte que a realeza pagaria muito dinheiro para visitar”,
ele ameaçou antes de rir ameaçadoramente. “Eu quis dizer na sua próxima vida. Seu
tempo de existência já acabou, Luke.”
“E-Ei-”
“Kai.” Tudo o que ele precisou fazer foi dizer o nome abreviado da minha Besta do
Chocolate Quente para acionar o vidro quebrado, seguido por um suspiro do homem
com quem eu estava negociando.
O telefonema terminou com um baque antes de eu me virar para ficar cara a cara
com o culpado que ordenou que meu Khari terminasse o trabalho quando eu não
consegui o que queria. Ele desligou o telefone com o toque do polegar, arqueando a
sobrancelha propositalmente enquanto apreciava a fúria que começava a se formar em
meu rosto enquanto eu fazia beicinho.
“Se isso é uma vingança porque eu destruí seu Lamborghini ontem à noite correndo
por um beco que mal cabia no filho da puta e direto de uma ponte e caindo no rio
Charles, não tenho um pingo de arrependimento porque consegui matar dez idiotas.
Três deles que estavam dizendo especificamente que iriam me foder quando me
pegassem e sequestrassem, o que teria sido o aperitivo da minha aparente tortura. Não
vou contar o resto, senão vou aborrecer sua mente com as táticas dos velhos tempos ou
vou irritá-lo a ponto de você querer matar todas as suas linhas geracionais, mas isso dá
muito trabalho e Prefiro que apenas transemos em vez de você sair para uma matança...
Eu sabia que sua tolerância desconexa não sobreviveria à minha ira, e foi por isso
que sorri contra seus lábios que pressionaram brutalmente os meus. Sua mão já estava
em volta da minha garganta na esperança de me manter completamente imóvel.
Eu gemi em sua boca, convidando sua língua a mergulhar. O som do meu telefone
deslizando sobre o balcão apenas encorajou seu braço agora livre a me envolver e me
puxar contra ele.
Ele deu um tapa na minha bunda e esfregou o ponto ardente que mal estava coberto
pela camiseta que eu estava vestindo antes de me levantar e dar um passo lateral uma
vez para me colocar na beirada da bancada. Minhas pernas se abriram de propósito e
envolveram sua cintura antes que ele pudesse tentar se afastar, deixando-o sem escolha
a não ser esfregar seu pau duro contra minha entrada, que estava pulsando de
necessidade pelo que eu garantiria que viria se eu fizesse isso. não se distraia.
O que me lembrou... eu não peguei a porra do meu carro!
 “Você matou... ele,” eu disse entre beijos cruéis antes de forçar o intenso bloqueio
labial a quebrar para que eu pudesse olhar para o homem coreano gostoso diante de
mim. “Ele nunca entregou Scarlet!”
Na verdade, ele fez uma pausa em seu movimento para recuperar meus lábios e me
levantar outra sobrancelha, que era sua expressão de 'elaborado ou estamos fodendo'.
“Meu carro! Ele não cumpriu sua parte no acordo! Scarlet deveria ser minha
recompensa por arriscar minha vida para matar todos aqueles filhos da puta que
incomodam o Sr. Não consigo cumprir minha parte no acordo, e agora olhe! Ele está
com a porra do meu carro! Mas ele está morto! Sem esquecer que coloquei fogo nos
outros dois carros daquele contêiner para Dubai porque o idiota de um príncipe
bastardo ganancioso não me vendeu um, embora eu tenha dito que pagaria o triplo do
preço! Disse que eu tinha que me tornar a porra da esposa dele para ter uma chance!
Não estou apta para ser a sétima esposa de um príncipe árabe! Khari teria me matado
antes de eu sair do país. Na verdade não. Ele não me mataria porque prometeu me
tornar uma princesa africana, o que estou muito animado porque a África é um país tão
lindo e eu adoraria explorar sua herança e tal, mas, novamente, eu sabia que Venom iria
acabei de matar o príncipe enquanto ele dormia e isso provavelmente causaria algum
tipo de guerra e outra recessão global, e não quero nem pensar no que Claude teria
feito. Obviamente não o Claude normal, mas o Psico Claude, que é possessivo pra
caralho. E eu nem quero imaginar o que você teria feito, porque alguns dias você é um
assassino silencioso que ninguém consegue descobrir e outros dias você gosta de me
provocar com todas as coisas sinistras que fará aos meus inimigos para me transformar.
para que possamos foder na frente deles antes de você torturá-los por horas, o que é tão
quente que já está me deixando com tesão e eu realmente tenho que trabalhar em
minhas tangentes incoerentes, porque às vezes eu me sinto como se estivesse
entediando você. ”
Parei ao ouvir o tilintar de um molho de chaves que entrou na minha linha de visão.
Piscando uma vez, depois duas vezes, fiquei boquiaberto em estado de choque antes
que meus olhos se fixassem naqueles orbes negros calmantes que começaram a brilhar
em um lindo tom de ametista.
“Estacionei do lado de fora, esperando que seu novo dono a levasse para um
passeio”, ele começou e gostou de me provocar com aquele sorriso sedutor enquanto
seus olhos se estreitavam. “E o que é isso do meu Lambo?”
“Nada”, respondi docemente. “Apenas culpe a máfia. Você pode matar todo o
império deles em seu tempo livre.”
Eu juro que ele concordou apenas para que pudéssemos voltar a nos beijar
profundamente.
“Você tem sorte de eu te amar, Jagiya”, ele disse com um suspiro, mas me beijou.
“Já que você me ama desde que eu era uma criança inocente, devo ter muita sorte
porque posso estar com homens que trabalham como fantasmas e me deixam travar
minhas próprias batalhas até que isso me irrite e eu continue divagando pelas tangentes
que me conduzem. vocês todos são insa-”
 “Se você só quer voltar a foder, podemos fazer isso.” Ele chegou ao ponto que me
fez sorrir cinicamente para ele.
“Sim. Podemos foder, por favor?
Ele não iria me negar a felicidade sexual, então voltamos a nos beijar até que o som
de saltos ecoou na porta.
“Eloise Elizabeth Genevieve, é melhor que aquele carro lá fora seja um presente de
um de seus namorados de longa distância ou um artefato roubado, ou então quero que
ele esteja devidamente estacionado naquela sua caixa de coleta, pois receberemos
convidados em quinze minutos!”
Mamãe entrou direto na cozinha, seus olhos pousando em mim enquanto eu
continuava sentado no balcão, meus lábios em um beicinho de pura decepção.
Um olhar de cima a baixo em minha direção a fez suspirar dramaticamente
enquanto cruzava os braços.
"Deixe-me adivinhar. Você seria abalroado como uma boneca de pano na minha
cozinha por qualquer magia de ninjutsu de longa distância que vocês, crianças, fazem
para fazer sexo com aquele novo contraceptivo FaceTime que está esgotado neste Natal
naquela loja com a maçã comida pela metade?

“Mãe,” eu gemi. “Não é uma maçã comida pela metade. Eu diria um terço, se alguma
coisa.”
“Isso é tudo que importa para você?” A mãe respondeu com um daqueles olhares de
'você está falando sério agora'.
“O carro lá fora é um presente de Baek-Hyun,” elaborei.
“Baek...Hyun?” Ela parecia confusa. “Esse era o nome do príncipe coreano que você
diz que manda carros sempre que vocês dois discutem? Achei que você disse que o
nome dele significava sombrio ou misterioso?
“Yun-Jung,” comecei. “Esse é o outro nome de Baek-Hyun, que é o nome dado a ele
por sua mãe. Seu pai, que já foi pobre e ficou rico depois que sua esposa faleceu e ele
reivindicou o seguro, mudou seu nome para Baek-Hyun porque aqueles com esse nome
se tornam bastardos poderosos e arrogantes que conseguem tudo o que querem por
qualquer meio necessário,” resumi acima. “O que não tenho certeza se é verdade,
porque aquele mecanismo de busca on-line com G disse que significa virtuoso, o que é
bom e tudo menos ser um bastardo poderoso e arrogante parece uma aprovação mais
diabólica para um homem que se tornaria um vilão só para mim.”
“Entããão...” Mãe pronunciou a palavra de propósito. "Como estou chamando ele?"
“Yuu está bem,” afirmei com um sorriso doce.
"Tudo bem. Yuu, seu namorado coreano arrogante e arrogante de longa distância,
correto?
“Sim”, aprovei com um bater de palmas que sacudiu as chaves do carro.
“Diga a ele para parar de encorajar seu vício em carros. Existem tantos carros no
mundo pelos quais você pode ficar obcecado! Você precisa começar a investir no seu
futuro em vez de gastar seu dinheiro nas mesmas coisas.”
 “Os carros não são 'iguais', mamãe!” Eu choraminguei.
“Eles têm rodas, levam você de A a B e vêm em uma variedade de cores. Eles são a
mesma merda”, ela descartou e apontou para o forno. “E é melhor que minha casa não
cheire aos becos do centro de Boston, Eloise!”
“Ah... eu vou terminar aqueles do meu lado do castelo,” eu cantarolei docemente, o
que só a fez balançar a cabeça.
"Claude vem aqui esta noite?" Ela passou para o que eu tinha certeza que seria a
próxima prioridade.
"Não. Eu acredito que ele está com sua irmã mais querida, também conhecida como
minha melhor amiga, Esme, que deveria estar jantando em família como muitas
famílias fazem durante os feriados como o Natal,” eu expressei e olhei para ela com um
sorriso. “Devíamos fazer isso, sabe? A menos que vocês estejam indo em outro cruzeiro
para jogar fora nossas economias, porque se for o caso, ficarei para trás. É difícil ficar
três meses em um navio com estranhos que pensam que você é psicótico porque você
fala sozinho, divaga até ficar sem oxigênio se não for interrompido e geme tão alto
durante o sono que as pessoas pensam que você está tendo a melhor orgia no mundo
depois de invadir a cabana para ver que é só você e seus homens invisíveis. O que me
lembra totalmente, preciso reabastecer minhas receitas antes que tudo feche e estou
fodido para o Ano Novo, porque Deus me livre, eu acabo em uma situação complicada
onde estou lutando para sobreviver e tenho uma folga total —”
“Não vamos fazer um cruzeiro”, mamãe interrompeu, sabendo que eu continuaria
sem parar se ela não o fizesse.
Acho que ela não queria que eu ficasse azul e desmaiasse por falta de oxigênio.
“Temos algo para discutir com você mais tarde”, continuou mamãe, o que chamou
minha atenção para ela. “Só precisamos confirmar algumas coisas, mas precisamos
participar da festa desta noite.”
Eu entendi o que ela queria dizer.
“O que significa que você precisa que eu saia de casa em dez minutos”, resumi.
“Não preciso da sua filha maluca que fala com homens invisíveis com membros da elite
do seu império ou algo assim.”
“Eloise.” A decepção da mãe era clara como o dia. “Esse não é o raciocínio. Você
sabe que meu pai e eu não olhamos para você dessa maneira. Você sabe que sabemos
que esses seus homens fazem parte do seu Den. Podemos não entender os detalhes
disso, mas aprenderemos mais sobre isso no Ano Novo, quando todos os membros do
seu Den designado alcançarem seu status de Donzela.”
Eu não me incomodei em responder, sabendo que isso simplesmente voltaria ao
tópico de ser um psicopata para o mundo quando, na realidade, você era muito mais
avançado do que o resto do mundo ao seu redor porque eles não conheciam o mundo
consistia em monstros e seres poderosos escondidos nas sombras.
“Vou sair do seu caminho para que você possa aproveitar a festa”, dispensei
enquanto descia do balcão, mas antes que pudesse pegar o forno, mamãe estava na
minha frente. Alcançando meus ombros, suas mãos pousaram levemente sobre a
superfície nua antes de apertar suavemente - seus olhos nunca deixando os meus.
 “Eu sei que desde o incidente, há quatorze anos, tem sido muito difícil para você”,
ela sussurrou. “Se eu pudesse unir você a esses homens que ajudaram você a se manter
são e protegido de perigos, eu faria isso em um piscar de olhos.”
Tentei desviar o olhar dela, mas aquelas mãos dela pressionaram suavemente contra
minhas bochechas, não me dando escolha a não ser manter meus olhos nela enquanto
ela procurava minha compreensão.
Pela minha cooperação.
“Você está tão perto do que deseja, minha Eloise. Todas as respostas que você
procura serão reveladas. Você entenderá por que essa distância entre você e seu Covil é
necessária e, a essa altura, estou cruzando os dedos para que as Donzelas da sua
trindade oficializem seus papéis para que você possa abraçar o que este mundo tolo
pensa que não passa de loucura.
Ela tentou sorrir, mas pude ver a dor que brilhou em seus olhos azuis. Ela odiava
isso por mim. Ela desprezava a realidade que seu único filho teve de suportar às custas
do mundo.
Às vezes me pergunto se não tivesse levado um tiro naquele dia fatídico, não teria
sido escolhido para seguir esse caminho? Ou foi devido àquela noite fatídica em que
valsamos por aquele caminho secreto na esperança de despertar algo pecaminoso?
“Eu liguei o carro.” A voz inesperada na minha cabeça continha uma tranquilidade
estranha. Eu já sabia quem era, mas gostava de sentir os arrepios assustadores que
sempre percorriam meu corpo ao som de seu tom delicado combinado com sua
personalidade vazia.
“Vou dar uma volta”, declarei e dei um passo para trás para nos dar algum espaço –
para me dar algum espaço, pois me sentia claustrofóbico. Era estranho como eu sentia
que o mundo estava se fechando quando eu ficava muito perto de alguém que não fosse
dos meus monstros.
Com exceção de Esme e Claude.
Depois de tirar os biscoitos do forno com minha luva de asa de morcego, fui até a
porta. Mamãe me observou sair.
“Mantenha seu telefone com você, por favor”, ela encorajou. “Precisamos jantar
sobre assuntos importantes. Lembre-se disso e tente chegar na hora certa desta vez.
“Você está pedindo o impossível,” murmurei em relação ao seu comentário sobre o
tempo. Eu era péssimo por ser “pontual”. Me engane com sexo e eu ainda acabaria dez
minutos atrasado por motivos fora do meu controle.
“Se quiser trazer Claude, você pode”, acrescentou ela, o que reduziu meu acúmulo
oculto de ansiedade em 25%.
“Vou manter isso em mente”, assegurei a ela, embora minha voz estivesse tão sem
emoção que tive certeza de que ela entendeu que eu havia atingido meu nível social de
conversa.
“Dirija com cuidado, Eloise”, enfatizou a mãe, depois sussurrou baixinho: “É um
mundo perigoso lá fora”.
 “É um mundo perigoso em qualquer lugar, mamãe”, murmurei enquanto parei na
porta para olhar para ela por cima do ombro. “Você simplesmente tem sorte de poder se
esconder de sua ira. Não posso fazer isso quando está tudo em sua mente.”
Desviei o olhar.
“Estarei com Claude ou Esme. Tenha uma festa de negócios deliciosa.
Ela não pôde responder porque eu já estava no corredor.
"Ela tem boas intenções para você."
Olhei para ver que Yun-Jung estava de volta, seus olhos tão calmos como sempre
enquanto ele me observava cuidadosamente. Ele sempre manteve meu ritmo de
caminhada, mesmo tendo pernas longas graças à sua altura de 1,80m.
“Certo,” eu murmurei e desviei o olhar enquanto caminhava propositalmente mais
rápido que o normal. Ele obviamente não se esforçou para acompanhar – o que era
irritante pra caralho – mas seus olhos nunca me deixaram, mesmo quando eu
obviamente o estava ignorando.
“Ela mostra um pouco de empatia.”
“Um fragmento invadido por uma carga de simpatia”, retruquei e comecei a pular.
Eu sabia que isso faria Yuu parar de me seguir – o ato de pular era simplesmente
repulsivo para sua mente.
“Acho que encontro você no carro”, concluí e continuei a pular até chegar à entrada
sul com minha bandeja de biscoitos meio assados. Decidindo seguir o caminho mais
longo até a entrada principal, caminhei pelo jardim em direção ao labirinto.
O lugar que desencadeou todo esse caos.
Parando na entrada, respirei fundo e soltei o ar, as lembranças daquela noite fatídica
me arrepiaram.
Um único tiro mudou a forma como eu trabalhava neste mundo cruel. Atravessou
meu cérebro, causando uma hemorragia interna que se espalhou e lutou para tirar
minha vida porque eu era importante para um grupo da realeza.
Destinada a ser sua Donzela Pecadora.
Mal sabia eu que sobreviveria àquela noite - e receberia o melhor tratamento da
América por alguns dos melhores especialistas do mundo, que foram levados de avião
para o Hospital Geral de Massachusetts para uma cirurgia. Foi uma pena que eles não
conseguiram me devolver ao meu estado “normal”, mas fazer festas mesquinhas para
mim provou não fazer nada além de me deixar com rímel manchado de lágrimas por
todo o rosto e um nariz escorrendo.
Ninguém dá a mínima para o seu sofrimento, porque todo mundo está lidando com algum
tipo de merda que os deixa em um estado de raiva interna.
Aceitei há muito tempo que a vida não foi feita para ser justa, mas foda-se. Foram
momentos como esses que me lembraram o quanto eu odiava ser marcado como
“psicopata”.
“Se você vai ter um acesso de raiva silencioso, posso pegar esses biscoitos e colocá-
los no forno.”
Franzindo a testa diante da voz familiar, dei uma simples olhada para a esquerda e
vi Claude André François Bellerose tão arrojado como sempre.
 O homem de 1,80m usava um terno vermelho marcante, que complementava seu
cabelo, mas na verdade não era o laranja marcante de sempre. Era um azul claro - uma
mistura ombre de azul celeste e azul ártico. Os fios brancos realçaram o tom sereno.
Seus olhos roxos eram agora de um vermelho perigoso.
A tez de sua pele sob o luar me lembrava pedra, o tom acinzentado apenas fazia
com que seu terno e olhos vermelhos e seu impressionante cabelo azul se destacassem
ainda mais. Suas mãos estavam nos bolsos, mas toda a sua atenção estava voltada para
mim enquanto me observava atentamente.
“Se você está tentando me animar, não vai funcionar quando você está no modo
assassino,” eu disse imediatamente para que ele soubesse que eu não estava com humor
para sua bunda mal-humorada.
Ele provavelmente também não estava com disposição para minha bunda de mau humor.
"Por que você está chateado?" Ele foi direto ao ponto.
“Oh, apenas o de sempre,” eu respondi. “Lidar com monstros invisíveis que podem
me agradar de todas as maneiras, exceto pelo toque físico, porque eles são reais para
mim, mas são apenas ilusões para o resto do mundo, o que me faz parecer um
adolescente excitado sentado em um canto, cheirando a produtos abertos em uma sex
shop, já que meu namorado de longa distância, poderoso e arrogante, coreano bastardo
sabe exatamente como me excitar e me fazer feliz, mas ele não é fisicamente real como
você e eu, aparentemente.
A expressão endurecida de Claude suavizou um pouco quando ele soltou um
suspiro e se aproximou de mim.
“Você sabe que as coisas estão indo como planejado, Eli”, ele lembrou quando
chegou onde eu estava. Pegando a bandeja de biscoitos, ele olhou por cima do ombro.
"Você pode assar isso, James?"
O mordomo em questão apareceu da roseira como se ela não estivesse cheia de
vinhas espinhosas. Seu terno não tinha nenhuma amassada à vista, enquanto seu cabelo
penteado com gel estava tão perfeito como sempre.
“Certamente, Príncipe”, ele respondeu e inclinou a cabeça em minha direção para
reconhecer minha presença. “Chame-me quando estiver pronto para partir para a
Residência Bellerose. Confirmei que seu pai está esperando você para um jantar em
família, visto que o Natal é um feriado maravilhoso para a família dele.
“O que significa que ele gosta de ter dramas familiares todos os anos”, murmurou
Claude. “Eles nunca me convidam e ainda assim continuo participando.”
“Porque no fundo você gosta de frustrar seus meio-irmãos ou como você gostaria de
chamar Lucas e Antionette, visto que você os odeia.”
“Nunca disse que odiava Antionette”, ele comentou e piscou na minha direção. “Ela
desempenha seu papel muito bem.”
“Papel de bunda,” eu resmunguei e balancei a cabeça. "Admite. Uma vadia é uma
vadia assim como uma enxada é sempre uma enxada.”
“A menos que ela conheça e se apaixone por um grupo de monstros sinistros aos
quais ela dá sua maior lealdade e deixa para trás seus caminhos de enxada.
 “Vou acreditar quando vir”, concluí. “Você pode ir embora, James. Obrigado pela
sua ajuda."
"De nada, princesa."
“Só Eloise está bem”, corrigi, embora soubesse que ele continuaria nos lembrando de
nossos títulos reais.
Ele desapareceu num piscar de olhos e eu soltei um suspiro.
“Eu deveria ter meu próprio mordomo em vez de compartilhar James com você.”
“Isso te incomoda?” ele perguntou. “Eu poderia deixá-lo cuidar de você enquanto
procuro os serviços de Winston ou Cobra. Tem até Zavier.”
“Eu jurei que minha mãe disse que Zavier é tão bom em seu trabalho que as pessoas
têm medo de contratá-lo,” murmurei enquanto percebia como Claude fechou ainda
mais o espaço entre nós, seu corpo a apenas um centímetro do meu enquanto ele
continuava a me encarar com grande intriga.
“É verdade, e é por isso que é muito caro tê-lo, mas se é esse alguém que você deseja
que seja seu mordomo em tempo integral, posso fazer isso acontecer.”
“Se você está tentando me animar, não está funcionando”, concluí, mas decidi
desistir de ficar tão irritado. Ele não era a raiz do meu dilema.
Este foi simplesmente o destino que estou destinado a trilhar.
"Se fosse do meu jeito, eu faria as coisas andarem mais rápido para que pudéssemos
voltar a ser como eram quando éramos crianças", ele murmurou enquanto lentamente
passava a mão pelos meus cachos loiros.
O toque foi tão lento, cada movimento das pontas dos dedos dele deslizando pelo
meu couro cabeludo só me fazendo querer derreter com seu toque afetuoso.
Eu sabia que isso era difícil para esse lado de Claude – o reflexo sinistro de um
poder ameaçador que faria qualquer coisa para me manter segura, feliz e bem cuidada.
“Eu sei,” admiti enquanto fechava os olhos. “Estou frustrado porque quero mais,
Claude.”
Abrindo os olhos um pouco, deixei-o ver o verdadeiro reflexo das minhas emoções
enquanto pensava na minha situação atual.
“Estamos vivendo vidas duplas, embora eu seja exatamente o que o Den precisa. Eu
sou sua donzela. Estou ciente disso, assim como você e o resto do Den, e ainda assim
você é a única invenção real da minha vasta imaginação que pode me tocar assim.
Sua mão fez uma pausa em seu movimento para deslizar levemente pelos meus
cabelos sedosos restantes e me libertar de seu cativeiro, mas aquela superfície de calor
estava de volta para mais - pressionando levemente contra minha bochecha como se
precisasse confirmar que eu era real e não uma ilusão de sua parte. próprios sonhos.
"Veja isso?" Eu sussurrei e levantei minha mão para pousar sobre a dele, que
abraçava minha bochecha como se fosse a última coisa que ele tocaria antes de enfrentar
a morte. "Eu quero isso. Não só com você, mas com os outros também. Ser pego na
cozinha beijando um homem que me ama tão apaixonadamente quanto Yun Jung,
arriscaria tudo para me conseguir qualquer carro que eu quisesse, não importa o quão
impossível seja. Quero poder estar presente ao lado de Kai quando ele estiver prestes a
derrubar nossos inimigos que ousam questionar o poder que trabalhamos para alcançar
e pelo qual continuamos a lutar em um mundo cheio de preconceitos. Quero discutir e
encarar Venom, que adora me pressionar sempre que pode, e aproveitar todo mundo
correndo para longe para não cruzar nosso caminho enquanto lutamos como cães e
gatos.”
Fiz uma pausa apenas para diminuir a distância entre nós, meus lábios se movendo
contra os dele, que não hesitou em retribuir meu movimento apressado com os seus.
Ele gemeu impacientemente quando me teve em seus braços em segundos, nós dois
nos beijando avidamente sabendo que estávamos abertos para qualquer um ver nosso
momento romântico.
Que era o que eu mais desejava. Para forçar o mundo a reconhecer o amor que compartilhei
com aqueles que sabia que eram reais em meu mundo visionário.
"Quero que possamos nos beijar como crianças tolas em público e parar com toda
essa merda de paixão", murmurei contra seus lábios antes de pressionarmos nossas
testas. parar de ser chamada de vadia cínica que transa com homens imaginários
porque não consegue um cara que aguente minha instabilidade mental?
“Eles falam besteira,” ele resmungou com raiva, mas eu tinha certeza de que minha
descrição dos insultos que recebi era muito mais leve do que as palavras ditas
livremente em todos os salões de baile e eventos aos quais fui forçado a comparecer em
nome do meu Império. “Entendi, querido. Não estou tentando descartar sua
preocupação. Suas frustrações. Entendo."
Eu sabia que sim e o irritou ainda mais por não poder fazer nada para tornar as
coisas mais fáceis para mim. Foi por isso que tentei não ser tão vocal em minhas lutas,
mas foram dias como hoje que realmente tornaram tudo mais difícil.
Quando era feriado, onde eu deveria passar um tempo com aqueles que realmente me amam e
me adoram, e não sozinho, porque sou apenas um incômodo e uma distração para pessoas ricas
que só querem fazer um acordo com a família Genevieve e não lidar com seu herdeiro psicótico.
"Então o que estou fazendo de errado?" Sussurrei contra seus lábios antes de
descansar minha cabeça em seu ombro. “O que eu preciso fazer para parar de viver esse
pesadelo que gosta de me impedir dos monstros que eu deveria temer? Esse era o
objetivo disso, não foi? Para o destino me fazer lidar com essas interações constantes
com homens que são apenas reflexos de monstros que deveriam me assustar pra
caralho. Quero dizer, certamente o destino não achou que eu me apaixonaria por eles e
realmente desejo que eles sejam reais, certo?
Eu sabia que ele não seria capaz de me responder corretamente, pois como ele
poderia saber o que o Destino tinha para mim? Quem poderia imaginar que ele seria o
líder desses monstros e seria capaz de se comunicar com eles assim como eu?
“Eu sei que o que aconteceu anos atrás foi o que me ajudou a pular o estágio de
iniciação de ser uma Donzela, e sou grato por isso, Claude, mas com quanto mais
escrutínio eu preciso lidar?”
Eu me afastei apenas para que ele pudesse ver meus olhos marejados, apenas por
alguns segundos antes de lutar para afastá-los.
Para domar a tristeza paralisante em meu coração que temia que todo esse tormento
finalmente faria o órgão bater quebrar em desgosto.
 "Eu sei que Esme terminará sua iniciação em breve e talvez finalmente eu consiga as
respostas que procuro, mas estou cansado de sempre ter que provar meu valor em um
mundo que gosta de me considerar louco. Um mundo que gosta de nos ridicularizar
porque não agimos como todos esses fantoches que não conhecem o verdadeiro mundo
em que vivemos. Somos tão avançados, Claude. Somos membros de uma sociedade
secreta que ajuda a governar a porra do mundo inteiro! Somos representações de esse
poder... e ainda assim... há dias em que me sinto tão falso e estúpido... eu só..."
Não sei se quero continuar tocando essa música.
"Olhe para mim, Eli."
Obriguei-me a olhar em seus olhos mais uma vez, suas mãos já reivindicando meu
rosto para que ele pudesse me sufocar com o beijo mais intenso que compartilhamos em
muito tempo.
Apenas um beijo poderia me colocar em sua órbita, o gosto de cigarros persistentes
combinado com um toque de uísque só me deixando pensando o que o estava
estressando o suficiente para beber tão cedo à noite.
“Não vou ficar aqui fingindo que as coisas vão ficar mais fáceis porque,
honestamente, não sei”, ele confessou imediatamente antes de me puxar para um
abraço apertado. “Mas preciso que você se lembre que meu amor é grosso como pedra.
Nosso Den está loucamente apaixonado por você e se curvaria a todas as suas ordens se
estivesse em nosso poder fazê-lo.
Ele se afastou apenas para beijar minha testa, depois meu nariz, e terminou beijando
minhas duas bochechas, que percebi que estavam molhadas de lágrimas.
“Na sua opinião, nosso mundo é apenas uma aventura fascinante que você deseja
explorar, mas você precisa entender, meu doce Eli, nosso mundo é muito mais sinistro
se você não seguir as regras.”
Eu testemunhei as consequências de desobedecer ao líder desta organização de
poder. A Família Mãe foi um dos governantes finais do nosso lado do poder
demoníaco.
“É assim que protegemos a nossa espécie de indivíduos gananciosos que estão
desesperados para nos usar para a sua própria ascensão no domínio. Tenho certeza de
que você sabe até onde os humanos irão para destruir o que escondo tão perfeitamente
como o resto de nós, mas estou aqui para lembrá-lo de que aqueles que zombam de
você só desejam ver o que você vê.
“Sim, certo,” eu bufei com isso. “Eles implorariam ao Diabo para levá-los para o
inferno, em vez de passar um dia no meu lugar, onde converso com monstros invisíveis
que eles estão tão desesperados para ver.”
“Tenho a sensação de que você descobrirá em breve, meu amor”, ele disse e me
beijou gentilmente. “Por enquanto, você pode esperar um pouco mais? Eu sei que
paciência definitivamente não é sua virtude, mas as coisas são perigosas durante esta
época do ano e minha prioridade é garantir que você e Esmeralda permaneçam
protegidos do perigo.
“Meio-irmão superprotetor”, reclamei.
 “Combinado com um namorado possessivo e superprotetor”, ele argumentou, o que
me fez rir.
“Eu sou sua 'paixão'.” Enfatizei a palavra revirando os olhos assim que me afastei
dele. Eu poderia dizer que ele já odiava a distância entre nós, mas como eu não
conseguiria o que desejava – como sempre – eu seria um pouco teimoso e iria embora.
“Você deveria ir jantar.”
"Onde você está indo?" ele questionou e eu sorri com a irritação em sua voz. Ele
odiava quando eu me afastava dele. Pelo menos, esse lado dele gostava de estar no
controle.
“Atravessando o labirinto para chegar à entrada da propriedade da minha família
para recuperar o carro, Yuu e Kai trabalharam duro para me pegar enquanto você
valsava por aí fazendo merdas de líder monstro.”
“Eu impedi uma gangue de sequestrar você mais cedo”, ele revelou, o que na
verdade me fez parar meus movimentos para olhar para ele.
"Você sabe?" Tentei fingir choque, mas isso era uma ocorrência normal. “Deve ter
sido uma delícia fazer isso no seu tempo livre.”
“Um 'obrigado' seria bom”, ele murmurou.
“Eu não pedi para ser salvo pela minha 'paixão', Claude,” eu o lembrei, me sentindo
frustrada mais uma vez com a forma como nosso relacionamento realmente parecia
quente e frio.
Num minuto estávamos romanticamente apaixonados e afetuosos como sempre, e
no minuto seguinte estávamos em lados opostos do espectro de convivência e
ficávamos bravos sem motivo algum.
O que fez com que tudo caísse na categoria de loucura foi o fato de ambos
reconhecermos esse problema contínuo entre nós e, ainda assim, nenhum de nós estar
disposto a resolvê-lo.
Eu tentei muitas vezes, lembrando que meu papel era ser uma luz de equilíbrio para
os monstros designados destinados a se unirem a mim, mas quando você mal pega pau
na vida real e só sente a sensação imaginária de prazer do seu amigos imaginários, uma
garota fica sexualmente frustrada por dar 'tudo de si' ao relacionamento quando foi
forçada a dar um terço.
Ele não me seguiu quando entrei no labirinto e rosnei de aborrecimento porque era
exatamente por isso que eu estava brigando.
Eu deveria ser uma mulher obediente, preparando-se para ser reivindicada por um
conjunto de monstros pecaminosos - seu poder, dinheiro, bens e posição me garantindo
uma vida de luxo e satisfação sexual - mas anos de promessas desta grande realidade
apenas obscurecidas por zombaria de todos aqueles que estavam muito alheios ao que
se esconde nas sombras.
Eu me sentia como um disco quebrado continuando a falar sobre o que me irritava e,
ainda assim, sempre que falava a verdade, me sentia invalidado com uma dose de
frustração em todos os aspectos.
Fisicamente, emocionalmente e sexualmente.
 “Ainda não terminamos de conversar”, ele finalmente anunciou. Ele teve sorte de eu
ainda poder ouvi-lo enquanto caminhava pelo labirinto.
"A menos que você passe por esse maldito labirinto e me confronte cara a cara,
terminamos de conversar." Eu o dispensei, o que foi um movimento ousado da minha
parte enquanto torcia o nariz para o perfume floral repentino.
Eu tinha uma forte sensação de que ele não teria escolha a não ser ir embora, porque
minha 'paixão' não ousaria chegar atrasada para o jantar em família, a menos que fosse
combinado.
“Vou contar até cinco, Eloise.”
Eu ri de seu comentário estúpido.
“Conte até cinquenta, pelo que me importa. Já cansei de falar.
Meus olhos captaram a súbita ausência do luar, levantando a cabeça para ver as
sombras que já pairavam acima das altas paredes de botões de rosa do enorme labirinto.
“Droga,” amaldiçoei minha teimosia. “Veja, é por isso que minha bunda sempre fica
em apuros.
Então eu estava correndo como se minha vida dependesse disso.
“Cinq”, ele começou a contagem regressiva para dar, falando em francês para
enfatizar ainda mais a sensação iminente de destruição que queimava densamente a
atmosfera.
“Você veio me impedir de ter um acesso de raiva, mas pode ter um?” Exclamei
enquanto corria pelo labirinto - meus olhos observavam a magia acontecendo diante de
mim enquanto as vinhas mudavam rapidamente e várias rosas com seus aromas
designados floresciam rapidamente em minha defesa.
Jurei que esta terra foi criada em favor daqueles que carregavam o sangue de
Genevieve porque, para alguém que não possuía grandes habilidades na manipulação
dos elementos, esta terra certamente gostava de me fazer sentir superior no meio de
uma batalha.
Uma batalha de sobrevivência contra o seu 'namorado' desencadeado... quero dizer, paixão.
Sim. Maldito crush que não pode ter seu orgulho temporariamente destruído por sua mulher.
“Quatre.”
“Você deveria me confortar!” Eu o lembrei enquanto saltava sobre um conjunto de
trepadeiras que se agrupavam para começar a criar uma armadilha que poderia
capturar um monstro selvagem em um ataque de raiva.
“Tróis.”
“Para um Dusk Ram Gargoygole, você age como um maldito touro!”
Sua risada profunda simplesmente se infiltrou ao meu redor enquanto o som se
amplificava neste espaço sombrio que estava se tornando mais condensado – puxando-
me para seu território de poder.
Estou tão ferrado. Porra! Porra! Porra!
“Deux.”
"Vou contar a Esme que você abusou de mim fora da cama!" Gritei apenas alguns
segundos antes de gritar e voar pelo ar - um fio grosso enrolado em mim até que fiquei
pendurado de cabeça para baixo e nas mãos do meu predador. “Droga! Ver? Abuso!
Maldito abuso!”
“Tecnicamente não é abuso se você não for fisicamente capaz de sentir.”
Eu sibilei em desafio enquanto minha cabeça se voltava para o culpado da voz
irritantemente suave que continha um toque de assobio em sua vibração.
"Veneno!" Eu não conseguia ver o filho da puta que sempre parecia aparecer quando
Claude fechava seu controle e entrava em seu modo 'você é minha vadia, então se
curve'. "Porra, me ajude!"
“Você nem está em perigo,” Venom afirmou casualmente, e eu poderia
simplesmente imaginá-lo sentado de pernas cruzadas com um braço apoiado no apoio
de braço para que ele pudesse descansar o queixo na palma da mão por puro tédio.
“Fora das sombras, você está simplesmente tirando uma soneca no banco do
jardim.”
“Vocês me drogaram!”
“É mais como se você tivesse inalado algumas das minhas flores que eu uso para
capturar presas quando estou entediado, mas se isso fizer com que você seja punido por
Claude por ser tão rebelde e tal, então que assim seja.”
“Você só quer me ver nua! Você não se importa se ele me deixa com marcas de tapa
por toda parte!
“Se ele está batendo em você com o rabo ou tentáculo, isso importa?” Venom
ponderou consigo mesmo, claramente não dando a mínima se eu fosse atingido por um
maldito chicote. Sua cor favorita era vermelho. Claro, ele iria gostar do local da minha
carne vermelha e com bolhas depois de uma rodada de surras de tentáculos.
Não. Espancar tentáculos seria apenas uma bênção contra uma cauda de gárgula que
provavelmente poderia quebrar meus ossos com um golpe.
"Un."
Eu tinha esquecido completamente que Claude estava em contagem regressiva, e o
lembrete de que eu estava prestes a ser punido em um segundo me fez mexer
desesperadamente para sair do mundo dos sonhos para o qual ele me trouxe
propositalmente.
"Não! Eu posso sair dessa!” Eu sibilei e lutei para me concentrar, sabendo muito bem
que poderia sair desses mundos de sonho cativos com bastante conflito mental.
Eu cerrei os dentes enquanto lutava para me concentrar - ignorando a expectativa
crescente enquanto o som ameaçador de uivo que Claude fazia apenas confirmava que
eu estava prestes a ser fodido brutalmente se eu não saísse dessa.
“Droga, Venom! Ajude-me!”
“E se eu fizer isso?” ele ponderou e eu jurava que seus olhos preguiçosos agora
estavam admirando suas unhas que provavelmente estavam decoradas com algum tom
de vermelho ou melhor ainda, strass.
Pensar. Pensar. Pensar!
"Vou nadar ao ar livre com você!" Essa foi a única coisa em que consegui pensar
atualmente.
“Em uma floresta densa”, ele ofereceu.
 "Claro!"
“Onde posso te dar nojo”, ele retrucou.
"Multar!"
"E foda-se com tentáculos."
"OK!"
“Todos os oito.”
"VENENO!"
Ele riu de pura diversão, o som bem próximo ao meu ouvido e causando arrepios na
minha espinha antes de eu ofegar e arquear as costas com a sensação repentinamente
viscosa entre minhas pernas.
"Então é melhor você gozar rápido, Eloise, ou nada que você possa fazer irá impedi-
la de sonhar com a ira de Claude."
Ele não me deu um segundo para reclamar quando algo rapidamente envolveu meu
pescoço com força, enquanto seus lábios sufocavam minha tentativa de argumentar.
A constrição só fez com que minha luta se tornasse menos eficaz, mas não foi baixa o
suficiente para me impedir de chutar as pernas.
Talvez isso fosse uma maldição, pois meus movimentos estavam apenas
encorajando o movimento rápido da superfície espessa e úmida esfregando minha
umidade descontroladamente.
Eu me contorci e agarrei enquanto sentia a presença de Claude se aproximando
enquanto as vinhas quebravam e os arbustos tremiam ruidosamente em alerta.
Aqueles lábios me soltaram apenas para me conceder um suspiro de ar - sua
possessividade áspera substituída por outra ponta viscosa que era um pouco mais
grossa na ponta.
Levei apenas um segundo para perceber o que tinha acontecido e o que agora
explodia minha garganta enquanto usava a outra extremidade de seu longo corpo para
estimular minha boceta.
Víbora.
Tentei falar, mas isso apenas encorajou aquela criatura rastejante a descer pela
minha garganta, o que certamente teria sido impossível no mundo real.
"Se eu te foder fundo o suficiente, poderei encontrar o outro lado do meu rabo em
seu estômago?" ele ponderou mais consigo mesmo, mas não haveria tempo para
descobrir porque Venom, que estava em uma de suas formas monstruosas, começou a
foder minha garganta impiedosamente enquanto mergulhava seu corpo grosso em
minha boceta, que esticava minhas paredes trêmulas a comprimentos felizes. .
Meu gemido ecoou em minha cabeça, e eu sabia bem que meu Den sentiria o imenso
prazer que eu estava experimentando nesse espaço de sonho.
Chamaria seus homólogos monstros, o cheiro da minha excitação misturado com o
esperma que ordenharia o corpo de Venom avidamente os convidaria como um feitiço
de atração - lembrando-os do poder que eu tinha sobre eles com base no meu prazer
sexual.
 A videira apedrejada que apertava ainda mais meu corpo convidava a dor de ser
contraído em suas mãos, e ainda assim o prazer latejante de ser fodido em extremidades
opostas do meu corpo só estava me empurrando ainda mais para mais perto do limite.
Eu não esperava que meu clímax se aproximasse tão rapidamente, o aumento do
prazer que corria através de mim em um ritmo acelerado foi quase avassalador
enquanto eu me preparava para o final explosivo.
“Deixe-me sentir aquela boceta me espremer até o esquecimento, Pearle”, declarou
ele enquanto me chamava propositalmente de Pearl em alemão. "Porra, Eloise."
Ele não precisava me encorajar, pois meu corpo já estava fora do limite,
convulsionando no momento em que Venom me deu um último conselho.
“Fuja ou se esconda, pois não serei capaz de impedir Claude de puni-lo.”
Meus olhos se abriram enquanto eu ofegava, minha respiração ofegante apenas me
encorajando a sentar, mas antes que eu pudesse me recompor para sair deste banco de
pedra, um braço enganchou minha cintura e me puxou de volta para o colo. estava
lutando para se libertar.
"Porra!" Amaldiçoei e congelei quando minha boceta latejante que tinha acabado de
esguichar sem esforço ao redor do corpo de cobra de Venom estava agora encharcada
de sucos e desesperada para ser preenchida tão completamente quanto o corpo da
monstruosa víbora. “Claude André Francious Bellerose! Se você se atrever a me foder
sem minha permissão, eu terminarei com você.
“Como se você fosse me negar o que é meu,” ele resmungou em minha carne,
enviando arrepios pela minha espinha antes que eu me encolhesse com a mordida que
ele deu na lateral do meu pescoço.
"E-eu estou falando sério", gaguejei e gemi quando ele chupou minha carne, meu
corpo escaldante enquanto arrepios de prazer percorriam minha carne. Isso estava
provocando arrepios enquanto eu não conseguia evitar me mexer em seu colo, o que só
estimulava ainda mais sua óbvia ereção que estava pressionada contra o forro da minha
calcinha rendada.
“Pare de se mexer,” ele sibilou e grunhiu quando seus quadris se inclinaram para
frente.
Ele estava lutando para se controlar, o que provava que ele estava ciente de que este
era o mundo “superficial” onde meus direitos realmente importavam, versus os reinos
monstruosos de sonhos e sombras onde uma Donzela era apenas uma ferramenta para
capacitar com gratificação sexual e punições prazerosas.
“A porra da culpa é sua,” eu respirei pesadamente, mas me esforcei para parar de
me esfregar contra sua protuberância. Eu estava com tanto tesão agora. A resolução de
vencer esta disputa era uma prioridade, mas meu corpo precisava terminar o que
inconscientemente ansiamos naquele oásis escuro de atrito sexual.
“Sempre minha maldita culpa,” ele amaldiçoou e gemeu “Ainda assim, sua maldita
boceta tem que ir me provocar com aquele seu aroma delicioso. Você simplesmente
gosta de intoxicar esse meu lado de propósito, não é?
"Se... você não estivesse empurrando em mim como se seu pau estivesse me dando
uma surra... eu não estaria tão molhado."
 “Se você já está pingando sem meu pau esfregar em suas dobras inchadas, Eli, isso
prova que eu não sou o problema.”
“Você é a porra da solução,” eu sibilei em derrota e arqueei as costas quando senti a
necessidade de me mover mais rápido. "Então pare de ser um idiota e coloque esse pau
dentro de mim."
"Você disse que preciso de sua permissão para foder você, Eloise", ele me lembrou
porque minha mente excitada esqueceu. "Você está voltando atrás em sua palavra
agora?"
"Eca!" Eu odiei perder. "Sim! Eu retiro o que disse.
"Levar o que de volta, querido?" Ele se atreveu a transformar isso em um jogo, me
punindo por ser uma vadia rebelde com o líder do Den.
Ele propositalmente enfiou a mão na minha calcinha, seus dedos começando a
provocar minha boceta e beliscar o botão do meu clitóris.
"Merda!" Amaldiçoei e tremi em seu colo, lutando para não me curvar
completamente para frente, para que ele mergulhasse os dedos em minha boceta
dolorida. Ele estava propositalmente usando minha calcinha a seu favor, a única
barreira que simplesmente absorvia todos os meus sucos até parecer uma camisinha
fina que rasgaria ao menor sinal de resistência.
“Não consigo ouvir você, Eloise.”
"Retiro o que disse, caramba", rosnei e gemi quando usei os nós dos dedos para
provocar minha boceta, a pressão firme me fazendo tremer de antecipação enquanto
lutava para não perder completamente a cabeça por causa do pau.
“O que minha donzela disse?” Ele tocou junto, sabendo que eu não teria escolha a
não ser tocar sua música. Eu tinha certeza de que ele estava ficando mais forte a cada
segundo, aproveitando o quanto eu lutei para não perder contra ele.
Uma luta que ele já havia vencido.
"Que se você me foder sem minha permissão, eu termino com você!" Eu finalmente
afirmei.
"Então você está me dando permissão para foder você sem sentido, Eloise Elizabeth
Genevieve, ou devo parar aqui e agora, já que você vai terminar comigo?"
"E-eu não vou terminar com você", gaguejei e sibilei, "Eu te dou permissão para me
foder sem sentido, caramba!"
“Dar permissão a quem?” ele ponderou zombeteiramente.
"Você!"
"Meu? Quem sou eu?"
"Eu te dou permissão para me foder, Claude André Franc - AH!" Eu estava fora de
seu colo e de quatro antes de seu pau bater em mim.
Eu engasguei com a rapidez com que ele se moveu - a plenitude do seu pau me
deixando gritando de alívio.
"E pensar que você se atreveu a tentar me negar essa porra de boceta", ele rosnou
antes de pairar sobre mim - meu corpo pressionado na terra abaixo quando ele começou
a bater em mim com grunhidos rápidos. “Preciso marcar a porra da sua boceta antes
que você se lembre de que é nossa, Eloise?”
 Eu só podia imaginar a agonia que uma marca ardente de um monstro poderia
causar em um lugar tão sensível quanto a boceta de alguém, mas a simples menção me
fez vibrar em torno de seu pênis em movimento rápido, o que o deixou rindo de
satisfação.
“Que donzela faminta você é. Não tenho me saído bem em alimentar essa sua mente
imaginativa. Sua voz era tão profunda que quase não a reconheci.
Se não fosse pelo seu corpo que parecia caber tão perfeitamente em mim enquanto
ele continuava a me foder com força, eu teria pensado que estava sendo fodido por um
estranho.
Como se algum dos meus monstros ousasse me deixar ser tocado por outro fora do seu ninho
de psicopatas.
"Clau...de. Alguém pode ver", eu o lembrei bem alto. Meus gemidos eram tão altos,
se não mais altos, o que nos denunciaria completamente se alguns dos guardas
passassem pelo labirinto e alcançassem a entrada do jardim onde eu estava. sendo
sexuada pelo meu namorado apaixonado.
“Não é isso que você quer, Eli?” ele questionou como se não tivéssemos discutido
sobre afeto público minutos antes.
Ele saiu inesperadamente, mas antes que eu pudesse protestar, fui virado de costas
como se não pesasse absolutamente nada antes que o pau grosso e venoso de Claude
batesse em mim mais uma vez.
Meu gemido exclamou apenas o encorajou a se mover mais rápido enquanto
segurava meus braços pelos pulsos, pairando sobre mim mais uma vez.
"Se fosse do meu jeito, eu amarraria você nessa porra de banco, espalhado com toda
a porra do meu esperma cobrindo sua carne imaculada", ele grunhiu contra meus lábios
antes de me beijar impiedosamente. “Todo coberto com nosso esperma, seu cabelo
grudado em seu rosto suado enquanto um tentáculo grosso fode sua boceta em outro
orgasmo trêmulo. Deixe-os ver como nossa Donzela é capaz de sobreviver à nossa ira
brutal e exibir um corpo tão divino. Se você tivesse alguns malditos segundos em minha
mente, Eloise, querida. Você veria o quão preciosa você é para mim e como é difícil não
querer dizer 'dane-se' às regras e garantir que o mundo saiba que Eloise Elizabeth
Genevieve é a porra da nossa mulher e que todos morrerão de maneiras indesejáveis se
eles ousam tentar tirar o que é nosso!”
"Claude... Claude... porra... vá devagar... mais devagar." Eu estava me aproximando
do meu clímax muito rapidamente e suas palavras só estavam aumentando a
necessidade de liberação do meu corpo.
“Eu juro que se eles testarem minha paciência mais uma vez, eu reivindicarei você
diante de seus olhos. Faça-os ver o quão poderoso você é com aquela mente abençoada
que você subestima por seu brilho”, ele elogiou antes de grunhir e gemer enquanto sua
velocidade aumentava ainda mais.
“Cláudio. Cláudio!” Tentei lutar contra a pressão crescente em meu núcleo, mas
sabia que estava a alguns impulsos da liberação, assim como Claude.
“Minha maldita Donzela, Eloise,” ele disse com cada impulso enquanto lutava para
respirar. “Deixe seu corpo se submeter a mim, Mon Trésor.”
 Meu tesouro…
"Claude! Claude... eu vou... vou, vou, vou!"
Eu não iria terminar quando ele afundou profundamente em mim com um golpe
final e grunhiu: "Goze, Eloise!"
“AH!” Meu corpo veio ali mesmo; a onda de prazer me levou ao esquecimento
enquanto meu corpo convulsionava sob o corpo rígido de Claude.
Ele gemeu quando sua cabeça caiu para trás, suas injeções de esperma me encheram
antes de se esforçar ainda mais, como se quisesse garantir que cada gota me enchesse.
Eu não poderia tentar discutir com ele, sabendo que ele não estava em forma de
monstro, onde sentiria a imensa vontade de me dar um nó.
Ele esperou até que cada tiro me enchesse antes de puxar seu comprimento,
deixando-me respingado contra a superfície gramada com minhas pernas bem abertas e
minha boceta escorrendo porra.
“É por isso que não precisamos discutir com tanta frequência”, ele respirou sabendo
muito bem que eu não teria coragem de importuná-lo. "Porra. Eu deveria ficar aqui esta
noite.
“Jantar”, consegui resmungar enquanto sentia os fios de exaustão começando a
afetar meu corpo. "Porra. Preciso de uma soneca revigorante.
“Isso é o que acontece quando eu deixo você passar fome,” ele murmurou mais para
si mesmo antes de me pegar em seus braços como se eu não fosse um macarrão inútil e
pesado. “Vou levá-lo até minha casa e podemos fazer alguma coisa depois.”
“Se eu estiver rejuvenescida,” murmurei, mas relaxei ainda mais em seu abraço.
Sexo sempre me fez sentir como uma boneca sem vida, mas nas nuvens combinava com
a sensação de estar bêbado e chapado ao mesmo tempo.”
“Se isso significa sexo, deixe-me no carro”, murmurei, mas já sabia que Claude
nunca faria tal coisa.
“Você é precioso demais para sair em um carro tão barato,” ele murmurou e
conseguiu me tirar do chão. Eu só podia imaginá-lo com sua boxer e calça nos
tornozelos enquanto me segurava em suas mãos.
Eu senti que ele honestamente não se importava se andasse nu na propriedade da
minha família.
Ele já havia feito isso algumas vezes antes.
“Seu valor subiu alguns milhões.”
“Nada é tão valioso quanto você, Eloise”, ele sussurrou como se quisesse garantir
que apenas eu ouvisse a verdade que ele escondeu de tantos. Ele fez isso obviamente
para me proteger dos verdadeiros monstros escondidos no escuro, mas foram
momentos como esse que me fizeram querer mostrar a verdade ao mundo.
Para mostrar a eles o quão grata eu estava por estar fisicamente apaixonada por um homem
que realmente me valorizava e não me rejeitou por ser rotulada como uma psicopata para o resto
do mundo.
“Mais um pouco”, ele sussurrou, como se quisesse se convencer do futuro que
ambos esperávamos. “Tudo está se movendo e é a nossa hora de brilhar. Nossa
paciência será recompensada com alianças e tenho certeza que com os Demônios e
Anacondas ao nosso lado, até mesmo um grupo de psicopatas pode prosperar em um
mundo feito para nos despedaçar.”
Meu corpo começou a balançar, o frio da atmosfera comparado ao espaço levemente
úmido de suor e sexo confirmando que Claude estava usando as sombras para encobrir
seus movimentos para que pudesse chegar ao meu carro sem ser detectado.
O movimento oscilante apenas me encorajou a cochilar, até sentir a superfície gelada
que repousava contra meu corpo exausto. Por mais que eu quisesse ficar acordado,
minha mente estava vagando novamente, o suficiente para que eu não tivesse certeza se
a voz falando era real ou uma invenção dos meus sonhos.
“A Máscara do Pecado foi anunciada,” a voz que combinava com a de Yuu anunciou
com um peso de triunfo. “O relógio está finalmente prestes a iniciar sua contagem
regressiva.”
“Ela tem sido paciente por tempo suficiente”, declarou Claude calmamente, e senti
lábios macios reivindicando os meus, que estavam ligeiramente entreabertos.
“Finalmente poderemos reivindicar o que é nosso.”
“E prove para a realeza que não somos demônios imaginários”, declarou Yuu.
“Leve-a para minha casa”, sussurrou Claude. “Tenho um jantar em família para
participar.”
“Divirta-se fazendo sua parte”, encorajou Yuu. “Coloque tudo em movimento para
que possamos nos levantar e reivindicar nossa Donzela Pecadora.”
Fui deixado para cair nos braços do sono.
CAPÍTULO 2
O preço final do sigilo
 CLÁUDIO FRANCISCO
“Se a vida dá limões à sua irmã, crive-os com balas, pois uma princesa não merece nada além de
diamantes. Não é limonada quente.

— Claude François
hall, eu os informo de sua chegada? James perguntou, o que me fez sorrir.
“S “Tenho certeza de que Jeanne já sente minha chegada,” expressei o óbvio
enquanto me certificava de que meu terno estava livre de rugas. Passando as
mãos uma vez pelo cabelo, estalei o pescoço e deixei James puxar um pente para
deslizar pelos meus fios laranja mais uma vez.
Estava levando tudo que eu tinha para não influenciar os fios laranja brilhantes a
ficarem azuis, mas levaria apenas um momento para voltar ao verdadeiro caráter.
Claude André François Bellerose. O meio-irmão superprotetor que adora sua querida meia-
irmã, Esmeralda, e tolera todos os outros, só por isso.
“Isso é exato”, revelou James. “Devo ficar de olho na propriedade de Eloise?”
“Eu não ficaria surpreso se ela aparecesse mais tarde,” admiti enquanto lembrava do
nosso último confronto que levou à nossa discussão animada no labirinto. A lembrança
fez meu pau se contorcer, embora não me ajudasse a entrar no personagem se eu
continuasse fantasiando sobre minha linda “paixão”. “Eu apreciaria que você
verificasse para garantir que ela está segura. Não poderei falar com os outros até que o
jantar em família termine. Seria mais difícil voltar ao meu papel.”
“Entendido, Príncipe Claude”, ele respondeu, e isso me fez grunhir.
“Eu nunca vou me acostumar com você se referindo a mim como um filho da puta
real prestes a reivindicar o trono do império de seu pai.”
Não precisei olhar de lado para saber que o mordomo estava sorrindo tolamente
para mim.
“Aproveite o seu jantar, Claude,” James encorajou. “Vou garantir que Eloise esteja
segura.”
“Muito apreciado”, declarei antes de entender o que estava sendo dito dentro das
paredes da sala de jantar.
“Por favor, pai,” ouvi Esme começar com uma voz sentimental. “Você tem alguma
sugestão sobre como nós, como família, vamos sair dessa situação?”
A pitada de zombaria perfeitamente misturada em sua entonação realmente me fez
sorrir de orelha a orelha. Mesmo que minha doce irmã tivesse esquecido as verdadeiras
raízes de sua origem, ela manteve muitas características que me fizeram amá-la
profundamente.
Com um leve movimento de cabeça, o guarda na porta bateu rapidamente,
sinalizando a preparação da minha grande entrada.
“Não me diga que você convidou...” Lá se foi Elena Bellrose, a mãe “amorosa” da
família Bellrose e esposa “não tão amada” do pai.
 Era engraçado como ela invejava meu rei François e minha querida mãe, Chloe
Françoise, a ponto de querer ter mais filhos para esfregar na cara de Chloe.
Quem diria que mamãe teria então triplos: Blaise, Albert e Théodore.
“Devo permitir que o Príncipe Claude participe da conversa, senhor?” Jeanne
perguntou, e eu tinha certeza de que ela estava se curvando enquanto esperava pela
permissão dele.
“Deixe-o entrar”, incentivou o pai. “Eu disse a ele que tínhamos um assunto de
família para discutir.”
“Ele não é da família!” Antionette latiu. Eu tinha esquecido sua voz irritante. Sempre
achei que desempenhei bem meu papel neste mundo, mas Antoinette André Bellerose
poderia ganhar a porra de um Oscar por seu drama.
Forcei-me a permanecer imóvel ao som de um tiro estilhaçando a madeira. Foi
seguido pelo grito de Antionette quando eu a imaginei caindo no chão. Minha
suposição foi recompensada com a realidade quando as portas da sala de jantar se
abriram para me revelar ao resto da família.
A tensão na sala poderia sufocar alguém, o que fazia todo o sentido quando seu pai
não teve escolha a não ser dar a má notícia de que a família possui 75 milhões de
dólares. Dinheiro nessa quantia era extremamente difícil de obter hoje em dia,
especialmente com o quão competitivo nosso mundo de monstros e realeza estava se
tornando.
Todos queriam um pedaço da torta, só porque eram parentes de alguém da realeza.
Caramba, alguns queriam um pedaço e só conheciam um membro da realeza, mas não
tinham outros parentes. Simplificando, nosso mundo estava ficando cheio de bastardos
gananciosos que desejavam roubar as cadeiras de poder que nascemos para obter.
Foi por isso que tive que defender o meu papel para garantir a liberdade financeira, o aumento
do poder e a manutenção da minha herança real para o meu Den e alianças que estavam tão perto
de se solidificarem.
"Irmão! Que surpresa agradável!" Esme gritou com a minha chegada antes de
colocar a xícara de chá no pires correspondente. Já fazia algum tempo que eu não via
Esme, e aqueles olhos esmeralda brilhantes me cativaram com sua beleza cintilante.
Se eu não estivesse perdidamente apaixonado por Eloise, cometeria um pecado e me
apaixonaria perdidamente por minha irmã. O incesto foi aprovado em nosso mundo
monstruoso? Sim, mas o coração da minha irmã foi reivindicado pelos seus monstros há
muito tempo.
Foi exactamente por isso que concordámos em desempenhar os nossos papéis com perfeição,
mesmo que isso retardasse a nossa revolta.
Ela se levantou da cadeira para me cumprimentar, e foi exatamente por isso que fui
direto até ela – meus braços envolvendo-a antes que ela estivesse em meu alcance e
fosse balançada com facilidade.
“Bem, bem, doce Princesa Esméralda,” comecei com alegria. "Você ficou mais alto?"
Eu sempre gostava de provocá-la sobre sua altura, sabendo muito bem que minha irmã
de 1,60m não alcançaria minha altura de 1,80m tão cedo.
 Ela tinha a mesma altura de Eloise, algo que as duas melhores amigas pareciam
gostar, porque podiam reclamar juntas sobre como ser baixinho era uma droga ao
tentar recuperar qualquer coisa da prateleira de cima.
“Eu não fiz isso,” ela bufou em meu ombro enquanto me abraçava com força de
volta. “No entanto, meu busto cresceu sete centímetros.”
"O que?" Eu engasguei dramaticamente e me afastei apenas para confirmar com
meus olhos se o que ela estava dizendo estava correto. "Isso é treta!"
“Mesmo assim você caiu nessa”, ela declarou com um sorriso zombeteiro. “Você
estaria morto se eu não fosse tão misericordioso.”
“Oh, por favor,” eu raciocinei com uma risada. “Estou na sua lista de travessuras. Se
algum dia eu entrasse na lista dos bons, teria que fazer um testamento antecipadamente
para que você não me matasse e levasse todos os meus bens.
“Ponto válido,” ela concordou. “Além disso, você não é o tipo de bom garoto, de
qualquer maneira.”
“Isso é simplesmente rude,” eu bufei, mas estendi a mão para gentilmente acariciar
sua cabeça. "Eu tenho saudade de voce. Desculpe pela longa ausência. Eu tinha
negócios na Itália e tive que fazer uma parada em Dubai para algumas conferências
reais. Meu pai não me deixou abandonar e eu não queria ser drogado, sequestrado ou
baleado, então aceitei.”
Isso era parcialmente verdade, visto que tive que passar pela Itália para derrubar o
Cartier que achou que seria engraçado negar à minha Eloise o acesso à recente Versace
Runway. Minha rainha amava demais a marca, e foi por isso que a carta informando
que ela não havia sido convidada para o desfile deste ano me estimulou a tal ponto que
tive que resolver o problema com minhas próprias mãos.
Felizmente, eu não permiti que ela lesse a carta. Algumas balas aqui, alguns mortos
ali e viola. Havia uma nova equipe administrativa para o departamento de relações
públicas da Versace e minha Rainha já tinha seu convite para o Show de Ano Novo
marcado.
“Aposta mais segura”, ela elogiou com um sorriso malicioso. “Alguém aprenderia
uma ou duas coisas se soubesse obedecer em vez de ter acessos de raiva como uma
criança lamentável.”
"Oh?" Eu sempre ficava intrigado quando Esme era uma irmãzinha mesquinha. Era
como se a mesquinharia corresse em seu sangue - o que provavelmente aconteceu
porque ela herdou isso de sua amada mãe. “Ah, Bitchelot irritou papai durante o jantar?
Que pena”, eu disse dramaticamente enquanto olhava na direção de Antionette. “Ela
fará falta.”
Um segundo depois…
"De qualquer forma! O que me convocou à casa da família numa sexta-feira à noite?
Tenho treino de esgrima amanhã ao amanhecer, o que me dá sete horas para festejar,
ficar bêbado e estar formalmente em forma às cinco da manhã. Não quero ser
repreendido por James. Para um mordomo, ele é mais assustador quando não saio da
cama em tempo hábil”, continuei em frente, como se o fato de Antionette deixar de
existir não fosse uma questão de simpatia.
 "Eu amo como você tem mais medo de James do que de seu próprio pai." Esme
gemeu e balançou a cabeça. "E você se esqueceu de cumprimentar o pai."
"Eu não." Eu ri e dei-lhe mais um tapinha na cabeça antes de olhar para o pai, que
ainda tinha uma arma na mão. “Conversamos antes de ele ir jantar. Estou aqui há uma
hora, mas optei por não jantar porque Bitchelot me odeia, mas já que ela está morta...
“Eu não estou morto, porra!” Houve o momento de renascimento de Antionette -
seu corpo se levantando do chão antes de ela ficar ali com o punho cerrado. Seu olhar
mortal era impagável enquanto ela olhava para mim com aqueles olhos verdes
venenosos e peludos.
Bonitinho.
Tive que fazer o contrário e depois mostrar minha diversão; meus lábios se
transformaram em um beicinho perfeito que provavelmente me fez parecer como meu
pai sempre que ele não comia sua parte de sobremesa no final do jantar.
“Que pena”, eu disse com grande tristeza.
"Você disse isso antes!" ela retrucou para mim.
“Certo,” admiti antes de cruzar os braços sobre o peito. “Mas eu realmente falo sério
desta vez.”
Apesar da verdade por trás da cortina do nosso RPG, apertar os botões de
Antionette sempre me deixou feliz por dentro.
“Seu bastardo—”
"Suficiente." Lá se foi o pai com uma única palavra que nos fez voltar aos nossos
lugares e nos calou prontamente. Assegurei-me de que Esme estava em seu assento
antes de sentar na cadeira vazia ao lado dela.
“É bom estar sentado à mesa de jantar”, anunciou Claude. “Quando foi a última vez
que sentei aqui? Dois anos atrás? Três?"
“Há dois anos, no Natal”, Lucas murmurou, e seu descontentamento foi grande.
Nós nos odiávamos por muitos motivos, mas mesmo assim ele conseguiu permanecer
vivo. Se não fosse pelas três morais que defendi em ambos os lados do meu eu caótico,
eu teria garantido que sua cabeça fosse servida em uma grande travessa cercada por
várias cabeças de porco para que ele pudesse se misturar perfeitamente onde realmente
pertencia.
Uma travessa de cabeça de porco cozida. Uma bela demonstração de carinho quando servida à
mulher merecedora da cabeça daquele homem.
“Você não foi convidado, lembra?”
Eu tive que voltar à realidade e voltar ao meu papel, não dando a mínima para o que
Lucas tinha a me dizer.
“Ah! Isso mesmo. Bem, certamente eu não poderia perder o jantar em família,
especialmente com nossa querida irmã comemorando seu aniversário de dezoito anos,”
declarei com orgulho, percebendo o jeito que Esme sorriu enquanto me olhava de
soslaio.
“Meu aniversário é em fevereiro”, ela me lembrou como se eu realmente tivesse
esquecido. O aniversário dela era no dia da expressão romântica - que poderia ser
comemorado em qualquer dia do ano, mas, no típico estilo humano, deveria haver um
feriado em torno da ideia de amor.
“Como eu poderia esquecer?” Eu afirmei dramaticamente e peguei a mão dela para
pressioná-la contra minha bochecha. "Sim. Se minha memória não me falha, seu
aniversário é no dia do amor!”
“O que acontece todos os dias”, concluiu ela, o que mais uma vez confirmou que
éramos definitivamente irmãos.
“Exatamente, mas como você odeia o carinho de todo mundo no Dia dos
Namorados, e por ser feriado, você queria comemorar seu aniversário em um feriado
diferente. Você escolhe o Natal, com exceção do Ano Novo no ano bissexto, porque
aparentemente dá sorte”, reconheci.
“Você sabe que eu disse isso quando tinha dez anos, certo?” ela notou.
“De fato,” respondi enquanto olhava para ela com o maior sorriso. “Eu nunca
esqueci.”
“Isso parece uma daquelas esquetes de novela”, ela se encolheu de horror.
“Qualquer coisa para tornar esta família um pouco mais divertida”, raciocinei e
soltei sua mão. “Sem a teatralidade, minha doce irmãzinha ficaria entediada na minha
ausência. Tenho que trazer um pouco de tempero para a mesa ou tenho certeza de que
você morreria sem outra forma de entretenimento.
“Que consideração”, concluiu ela, olhando brevemente ao redor da mesa de jantar. É
claro que Elena, Lucas e Antionette lançaram olhares de ódio em nossa direção, mas
meu pai parecia completamente despreocupado com nossas brigas.
Jeanne colocou um copo de uísque diante de mim.
“Obrigado, Joana!” Eu sorri com a visão porque esse uísque era muito difícil de
conseguir em Boston. Eu senti como se meu pai fizesse um grande esforço para ter
alguns disponíveis para mim sempre que eu passasse, o que foi muito apreciado.
Principalmente quando ele sabia o quão estimulada eu estava na presença de Lucas.
Propositadamente, cheirei algumas vezes a bebida alcoólica, garantindo que a
bebida fosse pura, embora soubesse que Jeanne nunca iria querer me envenenar.
Lucas, por outro lado, imploraria pela oportunidade.
“Ah. Nem um fio de veneno. De repente me tornei um membro importante da
família, Jeanne?
"Infelizmente não." A honestidade de Jeanne poderia partir o coração de um homem.
“Seus meio-irmãos têm problemas maiores do que tentar matá-lo, Príncipe Claude.”
“Ah.” Forcei-me a parecer aliviado, sabendo muito bem que meus “irmãos” estavam
definitivamente em apuros com o que meu pai havia me informado antes. Meus lábios
se ergueram ainda mais, encorajando o amplo sorriso que apareceu em meus lábios.
“Então algo grande deve estar acontecendo para que tal situação me agracie antes da
temporada de férias.” Depois de um gole da minha bebida, coloquei o copo de volta na
mesa de jantar e cruzei a perna direita sobre a esquerda.
Inclinando-me ainda mais na cadeira, decidi que era hora de deixar meu outro lado
brincar. Ser muito são em tempos tensos só me irritava pra caralho.
Certamente não há graça nisso.
 Abrindo os olhos que haviam fechado durante minha mudança rápida, olhei
diretamente na direção de meu pai, a tensão no ar esfriando ainda mais com minha
chegada óbvia.
"A menos que isso tenha a ver com Esme, não quero participar disso." Cheguei à
verdade porque era exatamente isso. Se minha querida Esme não fosse o centro das
minhas atenções nesta família, eu nem teria vindo aqui.
Eu tinha certeza de que minha expressão vazia me fazia parecer que estava pronto
para matar qualquer um que desperdiçasse meu tempo ou colocar aqueles que amo em
perigo. Eu tinha muito pouco que adorasse o suficiente para enlouquecer mentalmente
em um ato de vingança.
Eloise, mãe, pai, Esmeralda, rei Fraçois e meus três irmãos, para citar alguns.
“Bem, este assunto envolve Esméralda, já que é um assunto de família”, declarou
meu pai, respondendo no mesmo tom amargo que eu.
“Então continue,” eu encorajei docemente. Eu queria aproveitar a revelação da
situação deles e ver a centelha de medo nos olhos de Lucas e Elena.
“Devemos oficialmente 75 milhões de dólares e devemos saldá-los até o final do ano,
ou seja, em nove dias, ou perderemos tudo relacionado ao nome Bellerose.”
Não pude deixar de arquear uma sobrancelha porque, em qualquer outra
circunstância que não girasse em torno das provações nas quais nós, Dens, tivemos que
embarcar, algo assim nunca teria sido permitido acontecer. Não importa quanto
dinheiro metade desta família delirante gostava de gastar em porcarias inúteis.
Não pude deixar de olhar para Esme e notei sua expressão calma, o que me disse
que ela estava claramente segura nesta situação.
Minha irmã jogou o jogo da sobrevivência melhor do que se poderia esperar.
“Sem desrespeito, mas ainda não vejo como isso envolve Esme. De todos os seus
filhos, ela é a mais inteligente. Certamente, ela não teria sido estúpida o suficiente para
colocar todos os ovos na mesma cesta pensando que Papai Querido iria socorrê-la se ela
precisasse de ajuda financeira em uma circunstância como esta,” eu apontei os fatos
reais.
“Você não está errado”, meu pai me assegurou casualmente. “No entanto, pelo bem
do nome da nossa família, ela tem que estar envolvida nesta discussão. Essa também é a
razão pela qual convidei você para estar presente.”
“Ah.” Relaxei ainda mais na minha cadeira, sabendo que não estaria desperdiçando
energia valiosa com aqueles que obviamente foram afetados por isso. “Então sinta-se à
vontade para discutir e fingir que sou invisível, como a maioria das pessoas nesta sala
gosta de fazer. Não tenho bens em meu nome Bellerose que possam ser afetados por tal
dilema, mas continuarei presente para minha querida irmã mais nova.”
“Você tem uma obsessão”, Antionette repreendeu enquanto chutava a cadeira
quebrada para o lado e pegava outra para poder se sentar novamente. “Se você adora
tanto nossa irmã, vá em frente e namore com ela, canalha.”
Isso foi engraçado o suficiente para me fazer perder o controle, fazendo com que
meu lado psicótico recuasse e minha metade mais calma retornasse. Alternar entre os
dois lados era mais fácil hoje em dia e não era tão perceptível, a menos que eu
permitisse.
“Se você está tentando reunir algum tipo de fofoca para tentar manchar o nome da
minha irmã inocente, você está sem sorte, Bitchelot. Já sabemos que você está com
ciúmes porque Esme é a filha favorita da propriedade.”
"Ela não é!" Antionette retrucou e olhou para Lucas como se buscasse seu apoio. Ele
revirou os olhos, mas acrescentou: “Ela não é a favorita”.
"Não foi isso que ouvi," cantarolei de alegria e lentamente gesticulei para Esme da
cabeça aos pés. "Olha para ela. Altura perfeita para qualquer príncipe ou rei na corte,
absolutamente deslumbrante no departamento de beleza, sua pele é impecável, como a
Branca de Neve dos contos de fadas, e seu hipnotizante cabelo laranja é tão
magnificamente saudável que pessoas de longe podem vislumbrá-lo e imediatamente se
curva antes que ela chegue onde eles estão esperando. Se fosse do meu jeito, minha
doce irmã seria uma princesa. Não apenas porque sua aparência combina com o papel,
mas porque ela é inteligente, respeitada e o membro mais obediente da família.”
Tive que sorrir de orgulho antes de inclinar a cabeça para o lado enquanto meus
olhos se estreitavam em Lucas.
“Comparado aos rumores de que o filho mais velho é um exemplo de zombaria,
com sua atitude arrogante, maus-tratos às criadas e mordomos da propriedade e sua
falta de inteligência.”
“Seu maldito...” Lucas começou, mas decidi interrompê-lo com uma pergunta
importante: “Você não foi reprovado no recente exame de negócios? Isso é o que? Sua
terceira vez?
Percebi como Esme olhou para Elena, sabendo muito bem que o fracasso não era
aprovado nesta casa. Falhar apenas provocava palavras de zombaria e fofoca, e
qualquer coisa nesse sentido significava constrangimento.
Isso é proibido nos livros de Elena porque a reputação de alguém pode custar-lhes tudo.
"O que?" A voz de Elena poderia realmente causar arrepios se eu me importasse com
o que ela poderia fazer.
“Lide com isso mais tarde”, meu pai descartou, o que só me fez sorrir feliz antes de
passar para meu próximo alvo: Antionette.
“Devemos nos aprofundar no fato de que você é a maior vagabunda desta cidade ou
devo trazer à tona aquele incidente embaraçoso que Marco está espalhando por toda a
cidade – que você fez xixi na cama dele?”
Esse foi um fato que concordamos em compartilhar se fosse necessário para o teatro,
mas imaginei que ela realmente tivesse esquecido do nosso acordo original porque seu
rosto estava ficando mais vermelho a cada segundo, a tal ponto que Esme não pôde
deixar de se inclinar para sussurrar. no meu ouvido.
“Às vezes esqueço o quão selvagem você é.”
“Isso foi demais?” Atrevi-me a perguntar enquanto fingia inocência.
“Se o pai não estivesse aqui, então não, mas como ele está presente, na verdade
tenho um toque de simpatia em meu coração para me sentir mal”, confessou Esme.
Abençoe seu coração.
 “Ah,” comecei e balancei a cabeça em compreensão. “O que significa que eu não
deveria me importar, já que da última vez que verifiquei, eu era o bastardo da família,
de acordo com Antionette.”
“Afirmativo,” Esme concordou.
A pobre Antionette estava tremendo como se tivéssemos desencadeado uma
convulsão, só que era de uma raiva inegável. Claramente, o medo dela da ira do pai
superava a possibilidade de lutar contra nós, o que provavelmente foi a maneira como
ela manteve aquela linda boca fechada pela primeira vez.
“Não tenho outros comentários”, concluí antes de olhar para meu pai. “Qual é a
solução então?”
Todos os olhos estavam voltados para a cabeceira da mesa enquanto observávamos
o pai, que finalmente guardou a arma.
“A Máscara do Pecado está se aproximando.”
“Máscara do Pecado,” Esme sussurrou. Seu tom de voz dava a impressão de que ela
já tinha ouvido falar do título antes, mas não sabia exatamente as raízes do evento
fatídico.
Elena, por outro lado, sabia exatamente o que era, e devia ser por isso que ela bateu
as mãos na mesa. Nenhum deles se encolheu, o que pareceria um tanto anormal em
uma dinâmica familiar normal, mas ruídos altos e repentinos só me deixaram mais
apreensivo com o que estava ao meu redor.
"Absolutamente não!" ela gritou.
Eu não sabia se foi o medo agudo em sua voz ou testemunhar a frustração que
inundou seus olhos que me fez explodir em gargalhadas maníacas.
“Isso é maravilhoso!” Eu sorri e imediatamente olhei para Antionette. “Você sabe
dançar, mana?”
“Cale a boca!” ela retrucou e jogou um copo em minha direção. A mira dela era
atroz, então não me preocupei em me mover, sabendo que o item nem me atingiria, mas
Jeanne interveio para desempenhar seu papel de mordomo – sua mão pegando a classe
como se fosse uma bola de beisebol lançada por uma criança.
Apesar de sua interferência, isso não me impediu de continuar a rir loucamente.
Eu realmente estou louco.
“Este é Versace, senhorita Antionette. Por favor, não destrua esses objetos de valor,
mesmo que estejam sob ameaça de serem retomados”, recomendou Jeanne, o que foi
ainda mais hilário.
“Qual é a Máscara do Pecado?” Esme decidiu perguntar.
“É um baile de máscaras ao qual só se pode comparecer mediante convite. Os
homens são convidados primeiro em duas categorias: Licitante ou Observador. Os
licitantes podem participar dos bailes, durante os quais têm a opção de reivindicar uma
mulher de sua preferência, enquanto os Observadores licitam qual mulher durará mais
tempo na pista de dança durante um período determinado. Veja bem, eles normalmente
nunca participam. Qualquer mulher que fizer mais apostas e sobreviver pode escolher
com qual licitante ela gostaria de estar e ganha a quantia designada de dinheiro
oferecida, bem como quaisquer lances feitos a ela”, Lucas decidiu responder, o que foi
um pouco surpreendente para mim.
“Então é uma competição?” Esme concluiu com um brilho de pura fascinação nos
olhos. “Onde isso acontece?”
“Se quiser chamar isso de competição, você pode”, começou Lucas. “Quanto ao local
onde tudo começa, é nas profundezas sombrias da Floresta Proibida.”
“A Floresta Proibida,” Esme sussurrou com um peso que me lembrou que a Floresta
Proibida era apenas um lugar de praga para muitos de nós. “Não é essa a floresta que
todos nós, quando crianças, dissemos para não entrar, pois você não vai voltar?”
“Esse é o lugar,” Lucas observou amargamente.
“Então, o que há de tão ruim nisso?” Esme perguntou. “Nenhum de nós é mais
criança. Se for simplesmente um baile de máscaras que envolve dançar com vários
pretendentes e entreter observadores, qual é o problema? Você dança, ganha algum
dinheiro e é reivindicado por um homem, o que presumo significa casamento ou
namoro, correto?
“Namoro,” Lucas observou secamente.
"Então?" Esme pressionou por respostas.
“Está tudo errado com isso!” Elena retrucou e olhou para Esme. “Esmeralda. Chega
de perguntas.
"Por que?" ela lutou. "Conhecimento é poder. Por que, quando estou solicitando isso,
estou atolado sem raciocinar?
Decidindo que este era um bom lugar para interferir, estendi a mão para deslizar ao
longo dos ombros da minha irmã mais nova.
“Sua mãe fica frustrada porque o convite é sempre feito para a primeira filha da
família. Neste caso, Antionette.”
Olhei de lado para testemunhar a carranca que começou a se formar nos lábios de
Esme enquanto seus olhos corriam entre Elena e Antionette, e finalmente pararam no
pai.
“Então estamos fodidos.”
Eu perdi o controle.
“Essencialmente,” Lucas confessou com um suspiro enquanto me observava
claramente enquanto eu ria loucamente e batia no joelho para dar mais ênfase.
"Com licença?! Eu sei dançar”, retrucou Antionette.
“Mesmo assim, até hoje, ninguém deseja ser seu parceiro na pista de dança. Tem
sido assim desde que eu tinha quinze anos. As crianças da escola costumavam dizer que
você tinha pés de pinguim e só conseguia andar na pista de dança em vez de realmente
seguir a sequência correta.” Esme afirmou, lembrando-me do evento da minha
juventude como se tivesse acontecido ontem.
“Esqueci como você gosta muito de conversar”, rosnou Antionette.
“Eu falo de fato,” Esme disse calmamente. “Se fosse minha escolha, esta conversa
estaria encerrada, mas com esta nova informação, espero que meu pai tenha um plano
B.”
 “Não há outro plano”, meu pai foi direto ao ponto enquanto puxava o assento para
trás, o que chamou nossa atenção para ele. “Visto que Lucas explicou a premissa do
evento, confirmei que Antionette precisará ser convidada para o baile de máscaras.”
“Você não pode acreditar seriamente que vou entreter um bando de homens ruins
para saldar a dívida da nossa família?” Antionette gritou. “Esta espécie de bola é uma
lenda conhecida. Há contos de fadas que você nos contaria como alerta para não irmos
para a idiota Floresta Proibida. Agora, você deseja que eu acredite que serei convidado
e forçado a me aventurar em uma floresta perigosa até chegar a uma propriedade que
abriga espectadores e jogadores que me oferecerão dinheiro? Tudo isso é próspero!”
Ela bateu as mãos contra a mesa e olhou para Elena.
"Mãe! Diga ao pai para parar de falar bobagens!
O silêncio de Elena só fez a tensão aumentar ainda mais na sala enquanto seus olhos
começaram a lacrimejar.
“A lenda que gira em torno da Floresta Proibida e da Mansão Pecaminosa em suas
profundezas sombrias é verdadeira, Antionette,” Elena revelou calmamente. “Como
qualquer cidade repleta de organizações obscuras, existem outras instituições que são
criadas para ajudar aqueles que caem nas garras viciantes da dívida. Eles não são
cobradores de dívidas tradicionais, minha filha. Eles são homens de status real. Dos
artefatos proibidos, e do que alguns diriam bruxaria, eles usam para adquirir
entretenimento na forma de bailes de máscaras e outros eventos. Estes não são simples
atos de diversão. Estas são tradições e estão enraizadas nos reinos sombrios de Boston,
bem como em outros estados da América.”
“E-Eles não têm isso em Paris!” Antionette argumentou, com os olhos extremamente
arregalados em descrença. Seu choque foi bastante óbvio e eu não a culpei por
desempenhar seu papel para ser realmente verossímil.
“E certamente os seus vinte e cinco anos de juventude, cinco dos quais passados em
Paris, podem confirmar isso?” Papai falou e levantou-se da cadeira. “Há muitas coisas
que acontecem no escuro, Antionette. Algumas que todos nós conhecemos e evitamos
por puro medo, e outras tradições muito mais sinistras que até um louco como eu
pretende evitar.”
Ele não hesitou em olhar mais para Antionette enquanto continuava.
“Visto que você orgulhosamente gosta de dormir com todos os homens desta
cidade, tenho certeza de que você conseguirá um convite. Veja bem, a tradição deste
ano é especialmente única, pois um conjunto de licitantes reais com buracos negros de
dinheiro estará presente. Essa foi toda a informação que meus espiões conseguiram
obter, então sugiro que você use isso a seu favor e compareça ao baile de máscaras,
Antionette.”
“Você está literalmente disposto a sacrificar seu filho para evitar constrangimento?”
A voz estridente de Elena cortou o ar como uma espada cortando o pescoço do inimigo.
“Uma criança que consegue abrir as pernas e ser um brinquedo para qualquer
homem com uma vara não é mais criança. Além disso, as crianças não desperdiçam
milhares de dólares por dia sem compensação ou temem que esse fluxo de segurança
financeira possa parar drasticamente. O maior gastador nesta casa é aquele a quem você
chama de prodígio entre suas outras companheiras. Em vez de tentar perder meu
tempo com discussões mesquinhas, você deveria preparar sua filha para o baile. Eu
odiaria que ela fosse convocada despreparada e fosse mais constrangedora do que já é.”
Ai.
Eu não pude deixar de assobiar.
“Pai, seus comentários cavalheirescos são o que muitos considerariam selvagens pra
caralho”, elogiei. “Gosto imensamente. Por favor continue."
Esme revirou os olhos para mim, mas aposto que ela também se divertiu com o fato
de meu pai menosprezar nossos “irmãos”.
“Você está sendo sem coração!” Elena defendeu. “Você nunca diria o mesmo se
envolvesse Esméralda!”
Eu sabia que as coisas iriam piorar a partir daqui porque sempre que Elena tentava
menosprezar Esme, meu pai reagiria prontamente para proteger seu filho de ouro.
Eu nem o culpei. Eu faria o mesmo.
“Esméralda não faz merdas estúpidas como Antionette”, afirmou o pai como se
fosse bom senso.
“Você está dizendo isso como se sua filha nunca tivesse feito sexo,” Elena retrucou.
“Não foi o que eu disse”, declarou o pai casualmente.
Como essa conversa chegou ao bem-estar sexual de Esme estava além da minha
compreensão.
“Independentemente de Esme ter feito sexo ou não, isso está além do objetivo desta
discussão. O fato de o status das atividades sexuais ser questionável é suficiente para
provar que ela não participa de tais atividades ou é tão astuciosamente perfeita em
esconder suas interações sexuais do resto do mundo que não nos torna motivo de
chacota no mundo. ruas movimentadas de Boston.”
“Verdade,” eu disse com alegria enquanto estendia a mão para acariciar Esme como
se ela fosse o ser mais precioso do mundo. “Quando alguém fala de Esme nas ruas sujas
de Boston, é por admiração por sua beleza, graça, inteligência sofisticada e talentos
únicos ou por puro medo depois que ela descaradamente chutou a bunda deles por
tentarem dar em cima dela. De qualquer forma, é uma delícia ouvir com uma boa xícara
de café ou uísque.” Pisquei e acrescentei: “Depende da hora do dia”.
“Conhecendo você, você beberia ambos independentemente da hora,” Esme
murmurou.
“Exato”, concordei e decidi que era hora de sair. “Com isso, não vejo necessidade de
estender meu convite aqui. Meu pai vai me repreender se eu passar muito tempo com a
família. Algo sobre isso me deixou deprimida e atraiu mais caos para sua vida de
loucura.”
Honestamente, se fosse do meu jeito, eu ficaria para trás para ficar perto de Esme e
do pai por mais um tempo, mas me dispensar garantiria que Esme tivesse um momento
privado para falar com o pai.
“Essa conversa ainda não acabou!” Elena exclamou.
"Acabou." A palavra do pai foi a crucífera definitiva nesta situação, o que significava
que eu poderia ir embora. “Claude, uma palavra em meu escritório.”
 Eu não esperava que ele voltasse para seu escritório
“Certamente, pai”, cantarolei para esconder minha curiosidade. Dando um tapinha
no ombro de Esme como um sinal de 'Falarei com você em breve', fui até onde meu pai
estava. Quando me posicionei ao seu lado direito, meu pai olhou para Esme.
“Esméralda, encontre-me em meu escritório quando terminar seus assuntos
noturnos.”
“Sim, pai,” ela afirmou com um sorriso, e seus olhos brilharam de travessura. Nós
iríamos embora e ela garantiria que ela se defenderia contra o resto desta “adorável”
família.
Eu não estava preocupado, visto que Jeanne estava por perto para apoiar Esme.
Eu tinha certeza de que, independentemente dessa dívida repentina com o império
Bellerose, meu pai garantiria que Jeanne fosse paga com bastante antecedência. Os
mordomos eram um dos serviços mais caros de se ter nesta época, especialmente se
carregassem uma longa lista daqueles que mataram no cumprimento do dever.
O rei François sempre garantiu que James e nosso mordomo reserva, Zavier, fossem
pagos com um ano de antecedência para garantir que ninguém mais os roubasse de nós.
Apenas os Bellerose e os Genevieres nos permitiam dançar em torno de um grupo de
mordomos entre famílias.
Com isso, saímos da tensa sala de silêncio, sabendo que nosso tempo juntos agora
era limitado, visto que Esme deveria passar.
“Você tem mais alguns minutos de sobra?” Meu pai ofereceu enquanto olhava para
trás para ver meu olhar calmo. Eu me perguntei se ele estava protelando de propósito
para garantir que eu saísse em um horário razoável antes que Esme fosse vê-lo.
“Vou arranjar tempo para você,” respondi com um sorriso, sabendo muito bem que
eu realmente pararia tudo por ele. Ele foi um dos poucos que mereceu a minha maior
cooperação e, como pai amoroso, eu sabia que ele faria o mesmo em troca. “Tenho
certeza que provavelmente iremos festejar ou fazer algo maluco depois, de qualquer
maneira. É melhor me receber enquanto estou sóbrio.
Papai riu.
“É bom ser jovem.”
Revirei os olhos.
“Como se sua aparência definisse sua idade e habilidade para festas”, comentei
casualmente, sabendo que alguém poderia estar ouvindo. “Em vez de festas estúpidas
com estranhos, você festeja em iates de bilhões de dólares com coquetéis e milionários
de todo o mundo.”
“Não se esqueça das strippers”, meu pai sussurrou como se fosse algum tipo de
segredo, fazendo com que eu realmente engasgasse com minha sálvia.
“Não deixe Eloise ouvir isso”, murmurei e realmente estremeci. “Ela mataria todas
aquelas vadias com seus saltos Christian Louboutin e me mostraria como uma
verdadeira stripper deveria dançar.”
“Acontecido”, meu pai cantarolou e mal sussurrou, “Chloe teria feito o mesmo”.
Eu ri demais.
 “Fique feliz por eu ser maduro o suficiente para não ficar completamente assustado
com o amor que vocês dois compartilham.”
“Estou simplesmente feliz que você esteja aprendendo a amar a si mesmo com
aqueles que o aceitaram como você é.”
Eu não esperava que ele mencionasse isso, deixando-me pausar meus passos
enquanto ele continuava andando como se não tivesse dito algo tão comovente.
“Dê-me um minuto para limpar minha mesa e você pode entrar imediatamente”, ele
gritou de volta, seu escritório a apenas alguns passos de distância. Deixei-o desaparecer
na sala designada, deixando-me um momento sólido para inspirar profundamente e
soltar o ar.
Como algo tão simples poderia atingir o âmago do meu frágil coração.
CAPÍTULO 3
Ansiedade e antecipação em pânico
 CLÁUDIO FRANCISCO
“A dor é invisível ao olho humano. Até que penetre nas rugas do seu rosto e se torne uma agonia
física, ninguém sabe o quão difícil é realmente a sua vida.
— Claude François
Três líderes de gangues mafiosas tiveram intenções ousadas de licitar por Eloise.
"T Escondi minha raiva, permanecendo ali como uma estátua, mesmo enquanto
meus dedos se contraíam de impaciência.
Envolver-se na suave superfície metálica de uma arma e desfrutar de puxar o gatilho para
acabar com todos aqueles filhos da puta que ousaram se imaginar com o que era nosso.
"Eles vão tentar encontrar qualquer oportunidade de abordar Eloise. Pelo menos,
esse é o plano de jogo deles. Jeanne, James e Cobra já foram informados sobre isso e
provavelmente estarão reunindo informações."
“Você ainda tem fundos para pagá-los?” Eu não pude deixar de perguntar. "Visto
que você está aparentemente em 'dívida'."
“Paguei todos com um ano de antecedência”, revelou meu pai, o que me
surpreendeu. Ele parecia estar fazendo muito isso hoje.
“Somente para seus serviços familiares, certo?”
“Você, Eloise e Antionette estão cobertos pelos serviços de mordomo. Zavier
normalmente assiste Antionette e é por isso que você não o vê com frequência.”
“Você está pagando caro para que Antionette seja protegida?” Não consegui
controlar meu aborrecimento, o que deixou meu pai rindo antes de levantar o olhar dos
papéis para encontrar meus olhos calculistas.
“Sem ela, você acredita que teríamos chegado tão longe neste jogo?” ele apenas teve
que me contra-atacar com desconhecido. Eu sabia que Antionette era a grande vilã da
nossa família, mas sempre soube que havia um propósito nisso.
Mesmo que eu não me importasse em descobrir o quão profundamente enraizado é esse
propósito.
"Não", eu finalmente respondi.
“Às vezes, os seres mais vilões têm os desafios mais difíceis de enfrentar a portas
fechadas”, resumiu o pai enquanto voltava a olhar os papéis em sua mesa. “Assim
como alguns dos seres mais cínicos são ignorados, apesar de sua imensa força e
talentos.”
“Eles acreditam que não temos chance de lutar”, presumi.
“Eles não acreditam, filho”, declarou o pai. “Eles se convenceram de todo o coração
de que o seu Den é apenas um grupo inútil de filhos da puta psicóticos que têm mais
chances de serem jogados em uma instituição mental do que reivindicar com sucesso a
mulher que todos vocês adoram.”
Mordi meu lábio inferior com força, precisando sentir a pontada de dor e aproveitar
o gosto escorrendo de sangue para evitar encontrar cada indivíduo envolvido e destruir
toda a sua herança.
Antes de torturá-los, é claro.
"Bem, é melhor eu mudar essa narrativa, você não acha?"
 “Eu concordo”, ele respondeu e pegou um arquivo vermelho específico. Ele
deslizou-o do seu lado para o meu, e eu dei um único passo e o peguei para revelar o
que estava escondido dentro dele.
Ele me poupou três minutos inteiros de silêncio, os segundos passando enquanto eu
revisava rapidamente os três relatórios específicos que revelavam quem estávamos
enfrentando.
"Porco. Esgoto. Víbora." Eu reduzi a três grupos simbolizados, meus lábios
mergulhando no sobrenome. "Víbora?"
Levantei meu olhar para encontrar seus olhos divertidos.
“Se você deixar isso escapar para Antionette, tenho certeza que seu Den se livraria
deles antes que o baile de máscaras terminasse.”
“Fodidamente delicioso.” Eu ri. “Víboras versus sucuris. Quem possivelmente
venceria? O sarcasmo escorria da minha voz no segundo tempo. A ideia de obrigar
Antionette a fazer o meu trabalho sujo era excitante demais para deixar passar.
“Se ela descobrir que você a enganou secretamente para fazer seu trabalho sujo, ela
vai cortar suas bolas quando você não estiver olhando.”
“Agora, agora, pai”, comecei enquanto fechava o arquivo e sorria brilhantemente.
“Minha querida 'meia-irmã' pode odiar minhas entranhas psicóticas, mas ela nunca
cometeria um crime tão hediondo. Ela deseja secretamente conhecer suas sobrinhas e
sobrinhos um dia.”
“É verdade, embora ela nunca admitisse isso”, confessou meu pai com um suspiro.
Não pude deixar de observá-lo enquanto as linhas de preocupação surgiam
brevemente em seu rosto.
“Você odeia que tenhamos que fazer isso, não é?” Minha voz mal chegou à
superfície, mas minhas palavras foram ouvidas em alto e bom som enquanto meu pai
olhava para o teto.
“Eu não queria carregar tantos segredos. Pelo bem da minha iniciação mais jovem,
enquanto machuquei o filho do meio, que teve que carregar o peso das ações de um
impostor por vários anos. Tudo em nome de capturar um vigarista criminoso que
combina com a criança que ela treinou para ser apenas um estuprador inútil.”
Seus olhos escureceram então, e se as luzes estivessem realmente apagadas, as
sombras mostrariam o quão mortal esse homem poderia ser se deixasse aquele lado
monstruoso aparecer para obter a vingança pela qual eu tinha certeza que ele estava
desesperado.
“Dói-me colocar minha posição de poder à frente de meu papel como pai amoroso?
Sim. Às vezes, isso me mantém acordado à noite e me faz querer queimar todos os
impérios que ousam testar minha família ao lado daqueles com quem mantive alianças
durante anos.” Ele fez uma pausa para sorrir, e a simples visão me causou arrepios
enquanto a atmosfera se transformava em gelo. “Mas nem sempre conseguimos o que
queremos, certo?”
“Você pode”, ousei dizer e observei seu sorriso só crescer.
“Você certamente pode”, ele concordou. “Com um pouco de ajuda e muita
paciência.”
 “Você acredita que esse baile de máscaras resolverá tudo?” Tive que pedir
esclarecimentos, apenas para ter certeza de que tinha permissão para fazer o que
ansiava realizar todos esses anos.
Para fazer aquele filho da puta pagar por machucar nossa família e tentar foder tudo quando
o mundo pensa que atingimos o nível mais baixo.
“Mais do que consertar”, ele me assegurou. "Vamos resolver as coisas de uma vez
por todas, e tudo o que temos a fazer é garantir a nossa parte no acordo, deixando
Esmeralda procurar o que ela deseja."
“E Eloise?” Eu sabia que o papel dela era tão poderoso nisso quanto o de Esme.
“Ela busca intimidade no nível físico”, reconheceu o pai e balançou a cabeça. “Deixe-
me puxar alguns pauzinhos.”
Meus olhos se arregalaram com suas palavras e ousei perguntar o que meu coração
estava implorando para ouvir uma resposta.
“Eles podem retornar à superfície?”
“Fiz os preparativos pouco antes do jantar”, revelou ele, o que me deixou sem
palavras enquanto me olhava com orgulho brilhando em seus olhos.
“Khari Ashanti Boseman deveria ter chegado ao aeroporto há uma hora. Gana fica
bastante longe de Boston, por isso encorajei o seu pai, King Boseman, a deixá-lo vir mais
cedo do que o inicialmente acordado. A cultura deles gosta de celebrar o Natal, mas a
proximidade que vocês dois compartilham, combinada com os rumores do retorno do
baile de máscaras, tornou vital para o seu Den se reunir como os outros.
Eu não sabia se ria ou chorava, porra.
“Tenho certeza que não demorará muito para Baek Hyun e Venom chegarem.
Aparentemente, há mais opções de voos na Coreia e na Rússia, que são bastante
tendenciosas se você me perguntar, mas se entrarmos na política racial, esta conversa
nunca terminaria”.
Essa foi a verdadeira verdade.
"Obrigado pai." Minhas palavras de agradecimento foram puramente genuínas
quando olhei em seus olhos sábios. “Isso é ajuda mais que suficiente. Deixe o resto
comigo.”
“Tenho certeza que você ficará bem.” Ele não teve dúvidas em seu encorajamento.
“Vá em frente. Tenho certeza de que algo nos corredores irá mantê-lo entretido.”
Este homem adora prenunciar, não é?
"Obrigado pai."
Eu me virei e fui até a porta, parando assim que minha mão envolveu a maçaneta.
Antecipando que ele diria mais uma coisa.
"Envie minhas saudações ao Rei François e Chloe."
Meu sorriso era muito provocador.
"Vou deixar Chloe saber que você sente muita falta dela e que o Rei François pode
chupar um pau."
“Eu não—”
“Tchau, pai.”
 Saí pela porta e corri pelo corredor antes que o homem tentasse me matar com uma
bala de sua arma.
“Você gosta de provocar o pobre homem.”
Eu ri e olhei para ver James já esperando por mim contra a parede.
"Admite. Você gosta de vê-lo ficar todo apaixonado por seu amor eterno por minha
mãe, embora ele esteja atualmente casado com Elena.”
“Esse casamento é apenas por obrigação”, lembrou-me James.
“Acho que isso é melhor do que simpatia, pois tenho certeza de que ela se espalha
pelas terras enquanto joga a carta de vítima porque é doente mental.”
James suspirou.
“Não somos todos?” ele murmurou. “No entanto, somos chamados de loucos e
dizem que não merecemos coisas boas enquanto ela pode comprar os melhores
alimentos e roupas para manter seu status de esposa rica.”
“Como está Eloise?” Decidi investigar minha própria sanidade mental.
“Acordada em seu carro novo, sentada em sua garagem particular enquanto xinga
seu nome por arruinar sua calcinha caríssima.”
Fiz beicinho porque não conseguia me lembrar se os havia rasgado ou empurrado
para o lado, o que me levou a rasgá-los de qualquer maneira.
“Faça um pedido para cada cor desse estilo com sutiãs combinando”, instruí.
“Mande entregar na casa dela.”
“Vou trabalhar nisso imediatamente. Devo permitir que seus companheiros se
encontrem na sua casa ou na de Eloise?
Na verdade, eu tive que pensar sobre isso. A lembrança de que meu pai havia
conseguido voos para todos os meus três colegas de casa para Boston foi surpreendente
porque era impossível - ou extremamente caro - entrar aqui durante as férias.
Os voos eram reservados com bastante antecedência e, mesmo com esses privilégios,
você ainda tinha que mexer alguns pauzinhos quando vinha para fora da América.
Eu senti que a energia de Yuu era muito mais forte quando eu o instruí a levar Eloise
para minha casa, mas eu nem tinha percebido o fato de que ele poderia estar por perto.
Só o fato de estarmos sozinhos na América já foi um grande aumento em nossa capacidade de
nos projetarmos em uma forma física que não se parecesse com uma aberração de seis olhos e
cinco tentáculos.
"Deixe que eles decidam por si mesmos", encorajei. "Eles são bons em surpreendê-la.
Tenho certeza que ela adoraria ficar atordoada apenas para perceber que eles estão
realmente com ela. Uma bela surpresa de Natal."
“Vou deixar assim então”, ele me assegurou e fez uma reverência. “Se precisar dos
meus serviços, não hesite em perguntar.”
"Vou manter isso em mente como sempre, James."
Ele se curvou e se misturou às sombras até desaparecer.
"Como ele faz aquilo?" Pensei mais comigo mesmo antes de caminhar
silenciosamente pelos corredores.
Só quando ouvi a voz de Esme é que parei e deslizei para as sombras para ouvir a
conversa que ela estava tendo com Antionette.
 “Mamãe bateu em você?” Esme questionou em um tom 'prosaico'.
"Com licença?" Tudo que eu tive que fazer foi olhar para os dois de frente um para o
outro - o rosto de Antionette ficando vermelho de óbvio constrangimento.
“Você sempre fica engraçado quando mamãe bate em você. Suas pernas estão mais
afastadas e seu pé esquerdo está sempre em um ângulo ligeiramente diferente, como se
a nádega esquerda estivesse mais dolorida do que a direita. Não achei que você pudesse
ser mais terno por um lado, mas, novamente, o que eu sei? Ela encolheu os ombros
como se não fosse grande coisa observar tudo isso. “Os homens não são muito bons em
preliminares difíceis.”
Isso me fez sorrir, sabendo muito bem que não fazia parte daquela equipe.
Eloise pode garantir por mim.
“Puta puta,” Antionette rosnou. “Mesmo assim, meu pai pensa que você é uma
virgem inocente.”
Meu pai certamente sabia que nenhum de nós era inocente neste mundo de
monstros, mas eu tinha a forte sensação de que Antionette sabia disso.
“Tenho certeza de que, entre nossos pais, papai conhece nossas atividades em geral.
Independentemente disso, ele carrega respeito por mim porque eu carrego isso para
mim. Você, por outro lado, claramente não se ama o suficiente para escolher quem vai
te atacar.”
Ai.
Esmeralda ainda era a mais selvagem de todos nós nesta família.
"Como você ousa," Antionette retrucou e tentou dar um tapa em Esme, mas ela se
moveu tão graciosamente, evitando o ataque como se não fosse nada.
“Eu evitaria me dar um tapa. Você sabe como meu pai fica bravo quando eu choro.
Não havia dúvida sobre isso. Meu pai não suportava quando Esme chorava.
Bem, acho que o mesmo vale para mim, mas odeio quando as mulheres choram em geral.
Deixar uma mulher em perigo me fez sentir como um homem lamentável que não
conseguiu cumprir seu dever de aliviar o fardo de uma mulher neste mundo.
Isso não se aplicava a qualquer um, mas certamente eu não seria capaz de ficar
parada e permitir que Eloise ou Esme derramassem uma lágrima sem impor
consequências a quem ousasse machucá-las de maneira tão emocional.
“Você não ousaria chorar”, Antionette retrucou.
"Oh sério?" Esme jogou para trás e, minha palavra, minha irmã poderia ganhar um
Oscar de Melhor Atriz Principal com a forma como seus olhos se encheram de imensa
tristeza.
Antionette certamente estremeceu quando seus olhos se arregalaram de medo real,
deixando Esme sorrindo de volta antes que ela voltasse ao normal com seu olhar
inocente.
"Eu peço desculpa mas não concordo."
“Vadia de duas caras.”
“Não. Não sou hipócrita como você”, ela expressou. “Se você está realmente
orgulhoso da mulher que se tornou, é melhor parar de agir como uma vítima das
circunstâncias e comparecer a este aparente baile. No final das contas, você é quem mais
contribuiu para a dívida da ‘família’. Se a notícia da execução hipotecária for divulgada
e acabarmos perdendo tudo, isso vai cair sobre seus ombros.”
Antionette não era necessariamente uma hipócrita, mas uma mulher fazendo seu
trabalho por uma aliança que ela tinha chegado longe demais para estragar.
Esse baile de máscaras pode ter sido inesperado, mas eu pessoalmente não achei que
Antionette deixaria nosso nome em ruínas por causa da reputação que ela carregava
com orgulho.
“No momento em que isso acontecer, sua reputação ficará ainda mais prejudicada, e
acredite em mim, nenhuma quantidade de boceta latejante vai levar um homem para
sua cama novamente. Você sabe como é aqui em Boston. A reputação é importante.”
“Eu não vou participar,” Antionette retrucou, mas eu já percebi a mentira.
“Então azar.” Esme encolheu os ombros. “Não sei por que você está me contando
isso, como se eu pudesse ser convidado. Além disso, se estivesse, não estaria presente
em nome da família.”
Esme virou-se para Antionette, inclinando-se para frente até que a proximidade
entre eles quase não estivesse presente.
A tensão era palpável, a atmosfera mudando o suficiente para fazer uma parte de
mim sair do lugar.
"Eu simplesmente compareceria para irritar você."
“Seu maldito—”
Minha arma estava em meu poder, o cano agora pressionado contra a têmpora de
Antionette.
Sinceramente, foi uma surpresa para mim, mas, novamente, quando o psicopata
Claude foi acionado, não me importei em pensar sobre minhas ações no momento.
Deixe isso para pensar depois do sexo.
“Chame minha irmã de vagabunda, vadia ou vadia de novo e eu vou estourar seus
miolos com a desculpa de que meu dedo escorregou”, prometi.
Posso não ter chegado muito tarde na conversa, mas sabia muito bem que
Antionette teria dito algo para menosprezar Esme.
Essa normalmente é a única maneira de ser uma irmã vadia, certo?
“Você é uma impostora ainda maior do que ela”, Antionette retrucou para mim, e
meus olhos brilharam de alegria quando vi o lampejo de rebelião em seus orbes azuis.
Isso é muito divertido.
Meu pensamento provocou uma risada. O som profundo estava repleto de uma
sensação de perigo próximo, especialmente quando eu carregava uma arma em minhas
mãos.
"Por que? Porque minhas pílulas da felicidade acabaram em sua fraca tentativa de
subjugar o meu lado verdadeiro que deseja explodir seus miolos? Eu ofereci.
“Você não ousaria.” A voz de Antionette era apenas um sussurro.
“Você subestima o quão parecido eu sou com seu pai”, avisei, o que era
tecnicamente verdade. Felizmente eu estava de bom humor hoje, então não sentiria
necessidade de fazer algo estúpido. “Mas o que será mais torturante é ver você falhar
miseravelmente no baile de máscaras.”
 Abaixei minha arma, mas permaneci logo atrás de Esme, conhecendo bem a
intensidade da minha aura superprotetora.
“Isso provaria à comunidade o quão inútil você é.” Eu só podia ter esperança.
“Você não estará lá!” ela retrucou.
Uma mentira óbvia, pois ela não teria muita escolha, especialmente se eu contasse a ela sobre
o envolvimento dos Vipers.
“Fui escolhido como Observador”, anunciei. Meu pai fez questão de discutir isso
antes de prosseguirmos para nossa discussão sobre os outros Dens tentando roubar
nossa Eloise.
"O que?" Esme perguntou em estado de choque enquanto Antionette parecia ter
visto um fantasma.
Eu simplesmente fiquei lá com uma expressão de zombaria antes de baixar o olhar
para que meus olhos roxos pudessem penetrar nos olhos esmeraldas brilhantes de
Esme.
Ela realmente era uma mulher tão bonita, e o reconhecimento mental me fez sorrir
levemente enquanto meus olhos se suavizavam.
“A realeza é convidada por padrão”, revelei porque realmente não era segredo. Não
foi culpa de Esme não saber os detalhes de tal evento, então eu ficaria feliz em
compartilhar meu conhecimento. “Pai não deseja participar. Como sou o mais velho, só
faz sentido eu comparecer no lugar dele.”
Isso foi um pouco mentiroso porque o rei Francisco, meu “pai”, não se importa se eu
participei ou não.
Contanto que eu me aproximasse do objetivo final de capacitar meu Den, isso era
tudo que importava.
Já que o poder força muitos a se curvarem à sua misericórdia.
“Tire esse sorriso doentio do rosto. Você acha que é melhor do que nós porque se
torna um Observador e faz apostas tolas sobre quem saldará suas dívidas. Bastardo
doente.
Eu não poderia me importar menos com nada disso. Minha atenção estava
exclusivamente em Eloise. Eu já estava confiante de que o Covil de monstros de Esme
não teria escolha senão se revelar antes do grande evento.
“Chame-me como quiser, Antionette,” eu disse com seriedade, e eu sabia que meus
olhos tinham escurecido para um roxo profundo. “Você pode não levar esse baile de
máscaras a sério, mas por que não o esclareço com um conselho?”
Aproximei-me dela com facilidade, cada passo forçando Antionette para trás até que
ela fosse pressionada contra a parede oposta.
Seu medo era tão óbvio, seu corpo tremendo com a minha presença avassaladora.
Uma verdadeira vilã.
“Se você não quiser participar, que assim seja, mas esteja avisado, se você não
estiver presente quando o baile de máscaras começar, você se tornará um criminoso
procurado e os resultados o levarão aos poços sujos de uma cela. em uma masmorra
muito nojenta ou você será assassinado.”
Minhas palavras foram recebidas com um silêncio tenso.
 “Com o valor que sua família deve, você será apresentado a toda a comunidade e
deixado nu após horas de tortura para que alguém zombasse de você com palavras ou
jogasse tomates podres em seu corpo nu. Por mais que a nossa comunidade pretenda
mudar os seus costumes renascentistas, algumas punições são deixadas em vigor para
nos lembrar das tradições que defendemos. O baile de máscaras é um deles. Você será
então morto com a boa e velha rota de decapitação antes de todos. Esse é o conjunto de
consequências que você terá se decidir ser um covarde e fugir desta oportunidade pela
qual deveria ser grato.”
“G-grato?” Antionette gaguejou.
Eu ri e me afastei, antes de me virar completamente para poder admirar Esme.
“Ninguém tinha intenção de lhe contar as consequências de não comparecer. Como
eu sei? Eles falaram sobre você ter sido convidado e começaram a rir em pura zombaria
porque, com seu histórico de acessos de raiva e outros comportamentos mimados
exibidos aos olhos do público, ficou bastante claro que você simplesmente pensaria
nisso como uma piada. Assim, a maioria dos Observadores ficou imensamente
entusiasmada por participar nas etapas desumanizantes que levariam à sua execução
caso decidisse não comparecer.”
Foi isso que tornou o baile de máscaras um evento tão assustador. Isso o encurralou
até que você não tivesse mais saída, e foi isso que trouxe os verdadeiros monstros para
fora.
As pessoas farão qualquer coisa para sobreviver.
Antionette não disse uma palavra e foi bom ela não ter dito, porque eu já estava
entediado com a conversa.
Eu tinha feito mais do que suficiente para apaziguar essa interação.
"Saindo?"
“Depois que eu falar com o pai,” Esme respondeu calmamente.
“Eloise vem?” Eu sabia que ela iria à festa com Esme se simplesmente mandasse
uma mensagem para ela.
"Sim. Você não está convidado.
“Agora, agora,” eu cantarolei de alegria. “Não seja mau.”
“É uma noite de garotas.”
A noite das garotas que me levaria a foder minha mulher em um canto daquela vasta pista de
dança...
Eu já conseguia imaginar isso agora, o que rapidamente parei de fazer antes de me
perder em uma distração tão imaginativa.
“Ficarei feliz em me vestir como uma garota se isso significar que posso ir junto.”
“Ugh, não,” Esme gemeu consternada. "Eu não quero ver você flertando com uma
peruca estúpida na cabeça."
"Admite. Parecíamos idênticos quando eu usava aquela peruca, e ver você flertando
com seu melhor amigo fez você perceber o potencial romance que estava surgindo ali.
“Deus, não,” Esme gemeu. “Você é o bissexual. Eu não sou."
 Ela sabia que eu me curvava para os dois lados e nem tinha vergonha disso. Muitos
ainda temiam ficar “presos no armário”, mas monstros como eu não tinham tempo para
o tumulto emocional de negar quem você era.
Ou quem você amava.
Eloise era o meu mundo, mas havia outro no espectro romântico que fazia meu
coração disparar.
“Pelo menos você sabe do que gosta”, provoquei e pisquei. “Eu simplesmente tenho
mais opções.”
"Eca. Vá embora,” Esme bufou e me empurrou de brincadeira. “Vá incomodar outra
pessoa.”
"Devo. Ainda não menosprezei Lucas. Que visita seria essa sem lembrá-lo de quem é
o herdeiro mais poderoso de nossas famílias? Eu planejei com orgulho, embora
duvidasse que iria persegui-lo.
Sinceramente, eu queria investigar outras coisas.
“Você não tem esperança”, concluiu Esme. “Você simplesmente gosta de fazer todo
mundo sofrer quando está por perto.”
“Exatamente”, respondi. “Exceto minha querida irmãzinha.”
“Graças a Deus seus irmãos não estão aqui”, observou Esme, e ela estava certa. Se
eles estivessem aqui, provavelmente seriam idiotas protetores maiores do que eu.
"Estou indo ver o pai."
“Ele está de mau humor”, avisei, o que era parcialmente verdade. “Não demore
muito.”
“Legal,” Esme respondeu enquanto seus olhos examinavam ao redor para confirmar
a partida de Antionette. Ela não se incomodou em esperar que terminássemos nossa
conversa.
Ela simplesmente desapareceu nas sombras como uma boa jogadora do lado negro.
“Caramba. Ela se move rápido quando quer.
“Boa viagem”, murmurei, mas estava curioso para saber por que ela tinha ido
embora tão rapidamente. “Papai está muito bravo. Acho que ele estava realmente se
segurando na sala de jantar.”
“O acordo fracassou ou algo assim?” Esme perguntou.
"Talvez." Eu não me incomodei em imaginar as possibilidades porque não tinha
ideia do quanto meu pai compartilharia para beneficiar as opções de Esme quando se
tratasse da máscara do pecado.
Isso deve ter aparecido no meu rosto porque Esme perguntou: "O que está te
incomodando?"
Ela estendeu a mão para segurar minha mão como se eu fosse desaparecer assim
como Antionette havia feito.
Nas sombras como um gato silencioso esperando pela próxima presa.
“Este baile de máscaras vai ser diferente este ano.” Essa parecia ser a coisa mais
inteligente para falar, em vez de expressar a verdade sobre minha preocupação.
"Por que é que?"
 “Não há mulheres suficientes”, admiti, o que na verdade era uma preocupação com
a notícia do retorno do baile de máscaras.
Às vezes eu me perguntava se essa era a razão pela qual tudo havia parado, para
começar, especialmente porque o objetivo era resgatar as Donzelas que se tornariam o
centro de qualquer Den que fosse digno o suficiente para reivindicá-las antes que a
serenata terminasse.
“Acho que eles não terão escolha a não ser a participação de alguns homens”,
confessei.
“O que significa que você vai se juntar?”
“Não posso”, admiti e só conseguia imaginar meus irmãos sendo realmente forçados
a participar de circunstâncias tão tranquilas.
As chances eram improváveis, a menos que estivéssemos realmente nos esforçando
para sermos convincentes, mas eu secretamente esperava que não fosse por esse
caminho.
“Fui escolhido como Observador em nome do meu pai. Eles não vão mudar isso.”
"Significando... ah, merda." Ela olhou para mim com horror. “Um de seus irmãos…”
“Não posso deixar nenhum deles participar”, rejeitei a ideia e balancei a cabeça. “Se
alguém se juntar, todos os três seguirão em frente. A alegria dos trigêmeos.”
“Por que eles participariam? Vocês não estão endividados, estão? ela fez a pergunta
principal.
“Nossa família principal não é.” Estávamos perfeitamente bem, mas, “No entanto,
nossos parentes, nem tanto. Não tínhamos ideia dos problemas médicos dos meus
primos. Eles também são trigêmeos, então você pode imaginar a conta pesada que eles
arrecadaram. Acho que nossos parentes queriam liquidar a dívida por conta própria,
mas o hospital ficou impaciente e deve ter ouvido falar do baile de máscaras que se
aproximava. Essa tradição é importante por causa da presença especial da realeza. Eles
têm bolsos pesados, Esme. Mais profundo do que nossos pais juntos.”
“Merda...” Esme amaldiçoou. “Eles são tão ricos?”
“Ao contabilizar cinco famílias reais, cada uma com riqueza geracional, sim.”
"Droga. Você falou com o pai sobre isso?
Acompanhei a narrativa da verdade misturada com a fábula.
“Ele está ciente. Ele não tem uma solução agora. De qualquer forma, o convite será o
mais difícil de conseguir, mas tenho certeza de que eles ficarão de olho em nossos
movimentos até o dia de Natal.”
“Então, basicamente, em menos de 30 horas”, concluí.
"Essencialmente."
Apertei ainda mais a mão dela porque me perguntei o que realmente aconteceria nos
próximos dias.
As notícias se espalhariam pela manhã, o que nos levaria a um Natal de incertezas.
Uma parte de mim sabia que ficaríamos bem porque tínhamos muitas pessoas ao
nosso lado nos ajudando antes mesmo de as coisas começarem, mas nossas ações a
partir desta noite iriam nos ajudar ou nos destruir.
 E eu não poderia permitir que nada nos quebrasse. Seguimos esse caminho e sacrificamos
muito para fazer isso agora.
“Nós vamos descobrir isso,” Esme me assegurou antes de sorrir com confiança.
“Sempre fazemos.”
"Verdadeiro." Ela estava certa. Sempre conseguimos descobrir as coisas no final.
Apertei a mão dela, sabendo que era hora de ela ir embora. “Vá em frente. Vou praticar
tiro.
“Ugh,” ela disse, e eu revirei os olhos. “Não atire em nenhum móvel tentando matar
Lucas por acidente.”
“Ele atirou em mim da última vez”, apontei. “Como dizem, olho por olho.”
“Ele está prestes a ficar sem teto. Tenha piedade dele”, brincou Esme.
"Você não tem esperança em sua irmã mais velha?" Eu engasguei de horror.
“Não há maldita esperança.” Ela balançou a cabeça para dar mais ênfase. "Vejo você
em alguns."
“Significa que posso ir para a festa!” Eu me alegrei.
“Só se você não manchar os tapetes com sangue. Aparentemente não podemos
pagar pelos serviços de limpeza”, ela me lembrou, o que foi honestamente muito
hilário.
Limpar os tapetes parecia uma tarefa semanal - pelo menos na minha casa.
“Ai,” eu me encolhi. “A vida pobre não seria para você.”
“Eu concordo,” ela admitiu e apertou minha mão uma última vez antes de escapar.
Com um aceno, ela desapareceu pelo corredor, deixando-me sozinho por sólidos
cinquenta e oito segundos antes que o toque frio de um barril contra minha têmpora
esquerda me fizesse gemer.
"Agora Agora. Não se ofenda por eu ter feito uma performance digna de um Oscar
que merece vários aplausos de pé”, eu choraminguei antes de olhar de lado para a
mulher com seus orbes mortais que não eram mais azuis.
Eles agora eram orbes de esmeralda com fendas douradas que imitavam os olhos de uma cobra
venenosa.
"Se você não fosse realmente importante, você estaria crivado de balas agora", ela
rosnou para mim enquanto seus olhos se estreitavam ainda mais. "Aperte meus botões
assim de novo e você se arrependerá."
“Tudo bem, tudo bem”, implorei para que ela tirasse a arma da minha cabeça.
Assim que soube que estava a salvo da morte imediata, acrescentei: “Se eu esquecer,
você terá que me dar outra chance”.
O olhar que ela me deu me fez rir nervosamente antes de me inclinar contra a
parede – minhas mãos se movendo para descansar atrás da minha cabeça.
“Agora, por que minha querida Antionette voltou?” Cantarolei de alegria assim que
minha personalidade clicou.
Eu estava atrás dela antes que ela pudesse piscar enquanto sussurrava: “Você sentiu
falta do seu querido meio-irmão? Hum?"
“Você fica louco sempre que tem vontade, hein?” ela murmurou mais para si mesma
antes de me afastar. “Não tenho tempo para seus jogos.”
 “Boo,” eu choraminguei e sorri cinicamente enquanto estava agora na cara dela.
“Por que você está me perturbando, querida irmã? Seria uma pena se Lucas nos
encontrasse aqui, realmente nos dando bem. Isso estragaria o plano, você não acha?
“Lucas já saiu para arrecadar fundos”, revelou ela, que foi bastante generosa da
parte dela.
“Se você vai tentar me subornar para ajudá-lo, não farei isso”, expressei o óbvio
antes de acrescentar: “A menos que você tenha encontrado uma maneira de acabar com
todo esse fiasco e completar esta aliança pendente de uma vez por todas. para todos."
"Por mais que eu adorasse acabar com a nossa miséria para não precisar lidar com
sua bunda maluca tantas vezes quanto tenho feito, o baile de máscaras é a nossa melhor
chance de garantir que Esmeralda complete a iniciação", ela enfatizou como se eu
tivesse esquecido.
“Nós sacrificamos muito para chegar a este ponto,” eu admiti e a observei
cuidadosamente enquanto seus olhos pareciam escurecer – sua vibração anterior
aparentemente nublada como se uma tempestade estivesse prestes a se formar dentro
daquelas esferas esmeraldas.
Minha mão se moveu antes de agarrá-la, o toque suave de seu cabelo que não era
mais loiro, mas de um laranja vibrante como o de Esmeralda. Isso realmente me
lembrou que ela era uma verdadeira Bellerose, e meu escrutínio só poderia referir-se
aos momentos em que ambos agiam neste palco invisível.
"Ele não fez nada contra você, certo?" Minha voz era baixa, mas mortal, enquanto eu
tentava esconder o quão irritado estava com a ideia de Antionette ser aproveitada - de
novo.
"Não", ela finalmente respondeu depois de um minuto. Ela precisou de alguns
segundos extras para corrigir sua respiração - me deixando pensando se ela percebeu que
prendeu a respiração ao se lembrar do passado . uma prostituta nas ruas de Boston tem seus
benefícios: como ser considerada um lixo pelo seu estuprador.”
Minha carranca era profunda enquanto permitia que minhas emoções vazassem
através dos meus olhos. Ela percebeu isso, uma sugestão da minha empatia com uma
quantidade generosa de raiva fervente.
As pessoas nunca entenderam por que os vilões nasceram, mas eu sabia que se não
tivéssemos iniciado a aliança quando todos descobrimos o mundo dos monstros,
Antionette seria uma verdadeira vilã que garantiria que qualquer homem que ousasse
tirar vantagem de uma mulher morreria pelo golpe. da bala dela.
“Você é muito mais modesta do que parece,” murmurei enquanto minha mão
deslizava do topo de sua cabeça até sua bochecha – meu polegar se movendo
rapidamente para enxugar a lágrima que eu duvidava que ela se permitisse notar.
Afastei minha mão e coloquei-as nos bolsos, tentando não entrar em um frenesi
assassino depois de testemunhar um vislumbre da dor de Antionette.
A agonia que ela enterra o tempo todo para fazer a sua parte em prol da nossa revolta.
“É uma pena que apenas meus monstros testemunhem isso enquanto o resto do
mundo cospe bobagens completas,” ela comentou com um sorriso que não alcançou
seus olhos. “Hoje fui insultado pelo filho de um cara rico que queria me foder, já que há
um boato de que minha boceta pode engolir paus. Bastante fascinante se você me
perguntar, embora eu ache que os homens teriam células cerebrais suficientes para
entender a anatomia geral do corpo feminino e saber que isso é totalmente impossível”,
ela resumiu balançando a cabeça.
“Ele realmente não acreditava nisso”, comentei, mas tive a forte sensação de que ela
estava realmente dizendo a verdade.
“Infelizmente, muitos homens que chegam aos trinta anos têm o cérebro de um
aluno do quinto ano”, comentou ela com um sorriso que enfatizava sua decepção.
“Nesse ritmo, vou me livrar da espécie masculina e criar um harém só de mulheres.”
“Você provavelmente conseguiria”, raciocinei genuinamente. “Mas com o quão
possessivos seus monstros são, destaco que isso se concretizará.”
“Uma garota pode sonhar”, ela bufou. “Você não é bissexual?”
“Depende do meu humor,” engasguei com uma piscadela enquanto lhe dava algum
espaço. “Os Vipers estão fazendo um movimento.”
Isso imediatamente despertou seu interesse enquanto ela fazia uma careta com a
notícia.
“Quem eles estão almejando?”
“Eloise”, fui direto ao ponto. “Devo presumir que vocês querem lidar com esses
imitadores ou preciso informar a Venom quem é nossa presa para que possamos
eliminá-los antes do baile de máscaras?”
Antionette revirou os olhos.
“Onde está a diversão nisso?” ela se atreveu a murmurar enquanto sorria. “Não
posso simplesmente matar o inimigo sem me divertir.”
“Como torturar, sequestrar, assassinar toda a sua linhagem familiar e ameaçar fazer
muito pior antes de levá-los para as masmorras e prendê-los em preparação para anos
de serviço”, resumi. “Obviamente isso é mais divertido, mas não tenho tolerância para
poupar ninguém que se atreva a pensar que pode machucar o que é meu.”
“Certo, certo”, ela me dispensou como se eu não fosse ninguém. “Homens e sua
atitude de 'ela é minha, ninguém toca nela'. É como se vocês exibissem isso de propósito
para provar que são um macho Alfa no relacionamento ou algo assim.”
Ela balançou a cabeça mais uma vez, mas cruzou os braços sobre o peito e me olhou
nos olhos.
“Nós cuidaremos desses Vipers. Já avisamos que as Anacondas não brincam bem,
mas acho que elas não têm medo da nossa mordida. Vamos lembrá-los de não brincar
com nossas alianças, dando-lhes algumas consequências brutais.”
“Você não vai sequestrar a Donzela deles e matá-la, certo?” ousei perguntar.
“Certamente não,” ela disse muito docemente. “Em vez disso, vou seduzi-la para
que se apaixone por mim e parta os corações daqueles homens, um por um, até que eles
implorem por minha misericórdia. Então vou forçá-los a jurar lealdade a nós enquanto
juram sua máxima lealdade à nossa causa de controlar o Subterrâneo e as coisas ficarão
bem.”
Fiquei surpreso o suficiente com a explicação dela e olhei fixamente para ela. Ela deu
um tapinha no meu ombro e se virou.
 “Você sempre dá um curto-circuito quando me vê agindo como uma vadia esperta
quando está acostumado a ver a idiota da Antionette que fode qualquer coisa que se
mexe”, ela resumiu. "Deixe esse baile de máscaras se apressar para que Esme recupere
suas memórias e possamos finalmente terminar essa besteira de iniciação."
“Você nunca mencionou qual era o seu,” eu calmamente apontei.
Cada Donzela tinha que passar por um processo de iniciação, e eu tinha certeza de
que Antionette não era diferente. Esme teve que perder suas memórias e vivenciar o
amor de seus monstros nas profundezas de seus sonhos. Eloise teve que lidar com o
fato de testemunhar nossa presença, mas suportar a falta de presença física. Eu só pude
refletir sobre qual foi o sacrifício de Antionette.
“Se você realmente deixar de ser a paixão de Eloise, vou jogar uma moeda e dizer o
que acontece se a moeda cair em coroa.”
“Isso ainda me deixa em maior desvantagem”, argumentei, mas a mulher já estava
se afastando de mim.
“Eu posso ser vocal o suficiente para que todos saibam que não somos apenas uma
garota e uma paixão,” gritei enquanto ela se afastava no corredor. “Apenas espere e
veja!”
Ela simplesmente levantou o braço até a metade - um único aceno de mão
confirmando que ainda estávamos em condições relativamente boas antes de ela
desaparecer completamente na escuridão.
Com um suspiro, puxei a gravata, sentindo como se estivesse apertada demais para
o meu bem-estar. Eu sabia que isso não era verdade, mas a mera existência dele em
volta do meu colarinho me fazia suar enquanto minha mão tremia.
“Eu me sinto tão sobrecarregado?” Murmurei para mim mesmo enquanto comecei a
andar rapidamente na direção oposta do corredor. Não demorei muito para chegar ao
quarto temporário onde eu gostava de ficar quando bebia muitos martinis na
companhia de Esme e Eloise.
Eu dei a impressão de que sempre escolhi o quarto mais próximo de Esme como o
irmão superprotetor que eu era, mas era uma das muitas estratégias para garantir que
Lucas e Elena a deixassem em paz.
Ela estava ainda mais segura com Antionette por perto, mesmo que desempenhasse
o papel de desprezar sua irmã mais nova.
Que ilusão tivemos que nos forçar a continuar retratando para o mundo. Em alguns
momentos foi repugnante sermos pessoas que não éramos, mas mesmo assim foi tudo
essencial para o final comum que todos ansiamos.
Para terminar essas iniciações e se tornar o próximo conjunto de Dens a ascender ao status
de Família Mãe.
Trancando a porta, já comecei a andar enquanto mexia na gravata. Eu poderia ter
tirado aquela maldita coisa e mesmo assim minhas mãos tremiam tanto que não
consegui.
Minha respiração saiu rapidamente, gotas de suor começando a escorrer pelos lados
do meu rosto. Eu me sentia úmido e com frio, minha mente me encorajava a ir até a
lareira e acendê-la.
 Consegui agarrar o único fósforo e acendê-lo com um movimento de chicote do meu
pulso – aquele botão vermelho deslizando pela superfície áspera e acendendo em
chamas.
Jogando-o na pilha de madeira, observei as chamas explodirem violentamente, a
distração temporária me ajudando a permanecer imóvel enquanto lutava para respirar e
olhava para os tons laranja dourados das chamas dançantes.
“Porra,” eu respirei, não acostumada a ter um ataque de pânico tão forte. A
ansiedade me dominava fazendo todo o meu corpo tremer de incerteza enquanto eu
lutava para ficar de pé.
Fechar os olhos só fez a tontura aumentar, mas tropecei no canto da lareira para
salvar minha vida, meu foco foi forçado a permanecer na tentativa de inspirar e expirar.
“Cláudio.”
Eu não esperava ouvir a profundidade rouca da voz de Khari. O som sempre me
lembrou de caramelo fluido que combinava perfeitamente com chocolate ao leite
derretido.
Eloise adorava chamá-lo de Besta do Chocolate Quente, e meu Deus, isso era meio
verdade, porque ele era gostoso pra caralho, tinha uma pele de ébano impecável que
fazia aqueles impressionantes olhos dourados se destacarem como a porra de um
polegar dolorido, e era uma maldita fera. .
Principalmente na cama.
Ele deve ter percebido minha angústia, que eu tentei não exalar de minha angústia
pelo bem do outro.
Eu odiava preocupar os outros, sabendo que eles tinham seus próprios problemas
com os quais lidavam com muita frequência, mas esses ataques de pânico me
paralisavam com muita frequência, o que significava que eu estava me
sobrecarregando, o que nunca era uma coisa boa.
“Claude”, ele me chamou novamente, o som não mais vindo das profundezas da
minha cabeça, mas próximo, como se ele estivesse na mesma sala que eu.
“Estou bem,” eu descartei, sabendo muito bem que não estava nem um pouco bem
porque ouvir Khari em carne e osso significava que eu estava tendo alucinações. “Foda-
se… todas… as vezes para ter um maldito ataque… de pânico…”
O mundo estava girando, a sala estava quente demais para minha maldita sanidade.
Eu ia desmaiar. Eu sabia disso porque a sensação de dormência inundou meu corpo, da
cabeça aos pés, antes que pontos pretos reais começassem a ocupar minha visão.
Braços enganchados em volta de mim, meu peso nada além de uma fachada
enquanto eu estava pressionado contra a parede mais próxima. Eu mal conseguia
manter minha cabeça erguida, e foi certamente por isso que quem estava me
manipulando passou a mão em volta do meu pescoço, forçando minha cabeça para
cima enquanto seu corpo enorme pressionava contra o meu.
“Respire, Cláudio.”
Pisquei algumas vezes, o mundo ainda girando por isso não consegui distinguir
quem me segurava. Tentei falar, mas um gemido deixou meus lábios entreabertos
enquanto meus olhos reviravam – minha mente simplesmente não aguentava mais
girar.
Não senti o chão quando meus joelhos cederam. Em vez disso, braços me abraçaram
antes que parecesse que eu estava sendo levantado do chão.
Eu só precisava de um momento. Alguns minutos para que o peso da sufocação
movesse a cabeça capturadora para fora do meu corpo, para que eu pudesse pensar
direito e raciocinar comigo mesmo que poderia lidar com o que estava por vir.
“Cláudio. Respire por mim. Lá estava a voz de Khari novamente, seu retorno na
minha cabeça apenas provando que eu estava alucinando com aquele filho da puta
sexy.
Eu não o via há meses e imaginei que isso estava me afetando, embora Eloise me
mantivesse alimentada e satisfeita no departamento sexual.
Apesar de sua ausência, sua voz rouca sempre conseguia me levar a fazer o que ele
desejava, então meu corpo imediatamente se concentrou na respiração, minha
consciência vacilou por um momento, o que apenas desencadeou uma memória que
prefiro esquecer.
“Este é um mundo cruel, Claude.”
Olhei para o carrossel. Todas as crianças que riam alegremente estavam agora crivadas de
balas. O sangue derramou sem esforço no brinquedo que ainda girava lentamente, provando que
cada criança e seus pais acompanhantes não passavam de uma demonstração de arte sem vida
para este homem.
“Bellerose gosta de proteger você da verdade, mas por trás de gargalhadas e demonstrações de
felicidade vêm cenários como esses.”
Não consegui desviar os olhos e mãos pousaram em meus ombros antes que a voz suave do rei
Francisco entrasse em meus ouvidos.
“É por isso que lutamos, filho. É por isso que temos que manter o poder a todo custo. As
mesmas pessoas que o encorajaram a fazer esse passeio com seu melhor amigo queriam crivá-lo
com balas. Quer matá-lo sabendo que você terá uma alta probabilidade de sobrevivência.”
Lágrimas brotaram dos meus olhos, o horror de tudo isso só se afundou a ponto de eu morder
o lábio inferior o mais forte que pude.
“Você acha que eles vão parar apenas em Khari? Não. Eles passarão para a próxima pessoa
que se mostrar como seu companheiro de Den. Então o próximo. Até que você seja um líder
Denless conectado a uma Donzela que ficará angustiada por perder todos os seus amigos
imaginários. Ela ficaria louca, a agonia a consumiria até que ela não passasse de uma boneca para
aqueles mesmos homens sequestrarem e jogarem na instituição mental perfeita. Então eles vão
torturá-la, roubar todas as suas capacidades de Donzela porque desprezam o quão forte ela já é
para uma criança. Essa imaginação dela poderia capacitar todos vocês, mas sem proteção, este é o
caminho que eles desejam que vocês sigam.”
Ele apertou meus ombros até doerem, mas eu não conseguia recuar de dor. Eu já estava em
agonia e temia não ser capaz de juntar os pedaços de mim mesmo.
"É isso que você quer?" ele questionou. “Estar sozinho neste mundo cruel e sem coração? Ou
você quer poder, filho? Poder para impedir que alguém prejudique o que está dentro do seu
domínio.”
 “Eu quero protegê-los,” eu sussurrei com uma voz trêmula enquanto as lágrimas escorriam
pelo meu rosto corado. "Eles são meus. Ninguém pode machucá-los além de mim.
“Exatamente,” ele acalmou concordando. “Só você deve causar dor àqueles marcados apenas
para você. Ninguém mais tem esse direito. Para compreender esse poder, porém, é preciso haver
um pouco de sacrifício.”
Eu entendi.
“Dê-me o que eu preciso,” eu exigi, e ele riu em aprovação.
“Não diga que não avisei sobre as consequências que a insanidade traz, meu filho.”
Meus olhos se abriram; a vontade de sentar só foi interrompida pela mão pesada em
meu peito me forçando a permanecer no lugar.
“Respire, Cláudio.”
Eu nem tinha percebido que estava prendendo a respiração, e o reconhecimento me
forçou a respirar fundo antes que meus membros ficassem fracos demais para o meu
próprio bem.
Relaxando contra o corpo quente e cinzelado que me segurava, tudo o que tive que
fazer foi olhar para cima e ver o homem que não via há malditos meses.
"Porra. Eu entrei em pânico com você? Gemi e tentei pegar a gravata que ainda
estava em meu pescoço, mas ele me impediu.
O toque não era nem um pouco frio, embora minha mente preguiçosa estivesse
lutando para juntar as peças.
“Eu não convoquei você.”
"Eu sei que você não fez isso, estúpido." Ele bufou e revirou os olhos, sua mão
forçando a minha a descer sobre meu estômago antes de ele arrastar a sua até meu peito
até que sua mão envolvesse levemente a parte frontal da minha garganta. “Você fica
burro pra caralho quando sai desses ataques de pânico.”
“Um espertinho como eu tem um QI de 180, então eu realmente não posso acreditar
na sua bunda imaginária agora,” eu combati com aborrecimento e tentei me levantar,
mas ele me impediu mais uma vez. "Eca. Diga aos seus tentáculos do Kraken para me
deixarem ir.”
"Você me vê um pouco molhado?" ele argumentou, o que me deu um momento para
semicerrar os olhos enquanto olhava de volta para ele.
“Ok, você não está suando, então isso significa que sua cauda de escorpião está me
mantendo em cativeiro.”
“Nenhuma das minhas características de monstro está mantendo você em cativeiro,
idiota delirante.”
“Meu QI—”
“Você fala tanto,” ele grunhiu e me calou com seus lábios que pressionaram
rudemente contra os meus.
Grunhi em resposta, mas meu corpo não me deixou revoltar. Meus membros
pareciam gelatina quando esse homem divino de doçura esculpida me beijou.
Eu estaria mentindo se não admitisse que senti muita falta de sua intimidade. Uma
coisa era simplesmente sentir a presença dele e dos outros, mas desfrutar do toque físico
deles aumentava tudo muito rapidamente.
 “Por que você se sente sobrecarregado quando estou aqui, estúpido?” ele grunhiu
contra meus lábios, o que eu não tinha o suficiente, então eu os reivindiquei mais uma
vez em um beijo sensual que o deixou grunhindo. “Porra, Cláudio. Não posso ficar com
tesão agora.
“Porque você vai desaparecer,” murmurei sem fôlego. Beijar só iria me levar a outro
ataque de pânico.
“Lucas bateu na sua cabeça com o cabo da arma ou algo assim?” ele questionou
genuinamente, pois parecia preocupado com minha sanidade.
Eu apenas ri, o que fez Khari balançar a cabeça.
“Eu preciso te foder até perder os sentidos antes que você pense direito”, ele
reclamou.
“Não tenho nenhuma oposição a isso”, observei e finalmente consegui me sentar
sem que ele me segurasse. "Estou bem. Você pode ir ver como está Eloise ou algo assim.
“Ela está perfeitamente bem,” ele disse e sua mão se moveu para envolver minha
cintura e me puxar direto para seu colo. “Você é quem está delirando ou deixou de
tomar alguns comprimidos.”
“Eu não estraguei minha rotina de pílulas,” reclamei, mas mordi meu lábio quando
senti a dureza de seu pau. “Isso parece muito real, no entanto. Quando foi a última vez
que você visitou meus sonhos assim?
“Você não está sonhando, Claude.” Khari soltou um longo suspiro. "Eu preciso
chupar a porra do seu pau para você entender?"
“Talvez”, eu estava sendo genuinamente honesto. “Ou talvez me prenda na cama,
me beije até perder os sentidos e me lembre que já se passaram cerca de dez meses,
vinte e cinco dias, quinze horas, dez minutos e cinco segundos desde que você me
fodeu até perder os sentidos logo antes de sua viagem de avião para a África. realmente
partiu meu coração porque você estava tão longe que isso fodeu com minha ansiedade e
toda aquela merda de saúde mental.
“Saúde mental não é uma merda”, ele corrigiu, o que me fez rir.
"Ver. Isso prova que você é uma maldita ilusão reconfortante...” Meu corpo foi
levantado nem um segundo depois, antes de eu cair na superfície de seda da cama.
Meus pulsos e tornozelos estavam envoltos em tentáculos, deixando-me olhando
com admiração para os quatro restantes, que eram menores em comparação, mas ainda
podiam ser usados para muitas coisas.
Fui forçado a observar a aparência de Khari, meus olhos observando seu belo rosto
enquanto seus olhos dourados praticamente brilhavam de fúria.
Eu sabia que ele não estava bravo comigo - não, ele estava com tesão pra caramba,
combinado com uma pitada de raiva com a ideia de que minha mente semi-delirante estava
discutindo a verdade sobre ele não estar fisicamente presente.
Seu cabelo preto, que normalmente era trançado, estava completamente solto e caía
tão rente sobre os ombros que só aumentava sua atratividade.
Eu não tinha dito a ele que realmente adorava quando ele mantinha o cabelo sem
tranças, porque ele fazia isso o tempo todo e a visão parecia um privilégio que só nosso
Den teve a chance de testemunhar.
 Exatamente como eu gosto.
Seu corpo esculpido não estava aquém da perfeição, e seu tanquinho combinava
com aqueles peitorais perfeitos, o que só me lembrou como eu sempre quis ganhar
músculos como ele, mas meu corpo simplesmente não conseguia lidar com a atividade
vigorosa combinada com a quantidade. de comida que você tinha que comer.
Observei cada linha de músculo, minha língua movendo-se ao longo de meu lábio
inferior enquanto lutava para manter sua superfície seca e úmida.
Ou me distraia na esperança de não mergulhar direto no sabor desta refeição deliciosa.
Suas tatuagens eram algumas das minhas favoritas porque traziam representações
tribais da tribo de onde ele veio. Eles normalmente eram pretos, não importando se ele
estava parcial ou totalmente na forma de monstro, mas atualmente brilhavam com um
ouro maravilhoso, o que só acontecia quando ele estava fisicamente presente.
Pisquei algumas vezes, minha mente repetindo a última parte sobre o brilho
dourado de suas tatuagens tribais.
Como se precisasse marinar na minha cabeça antes de finalmente fazer sentido.
“Porra...” eu sussurrei e encontrei seus olhos enquanto minhas bochechas coravam
imediatamente. "Você está... aqui... aqui."
“Sim”, ele respondeu. “Estou aqui com seu maluco que não consegue respirar
durante um ataque de pânico para salvar sua maldita vida.”
“Bem... sim,” eu admiti com um sorriso desleixado. “É por isso que eu tenho você.”
“Pare de confiar em mim”, ele gemeu.
"Admite. Você adora quando preciso de sua ajuda generosa.
“Eu não”, ele grunhiu. “Colocar-se em perigo de ser acidentalmente morto por
Lucas não é divertido para mim.”
“Certo, certo,” eu o ignorei enquanto o admirava novamente.
“Pare com isso,” ele grunhiu.
"Parar o que?" Atrevi-me a perguntar, embora minha atenção estivesse focada em
cada um de seus tentáculos, que eram muito mais massivos do que eu lembrava. “Seus
tentáculos cresceram? Quantas vezes você transou com Eloise por semana para ficar tão
fortalecido?
O pobre homem ia enlouquecer com meu comentário.
"Eu vou deixar você ir e você vai se lembrar de respirar", ele disse, mas eu sorri em
desafio.
"Ou você pode me manter preso para que eu possa admirar o quão duro seu pau
está naquelas calças cinza?" Eu ofereci.
"Não."
"Não o quê?" Dancei em torno do que ele obviamente estava tentando fazer.
“Não estamos fodendo agora.”
“Eu nunca disse isso”, raciocinei.
“Você está insinuando isso com seus olhos!”
"Meu? Insinuando relações sexuais no meio da véspera de Natal, depois de ter um
ataque de pânico frenético que me deixou indefeso por pelo menos cinco minutos para
que eu pudesse ser salvo pelo meu Cavaleiro do Chocolate Quente brilhando...
 “Foda-se,” ele amaldiçoou e estávamos nos beijando apaixonadamente em dois
segundos. Eu gemi em sua boca, e sua língua imediatamente entrou na minha e roubou
todo o controle enquanto sua virilha pressionava firmemente contra a minha.
Era uma coisa boa que seus tenaculos estivessem me impedindo de passar minhas
mãos por cima dele, ou o homem ficaria apenas de cueca em sete curtos segundos.
“Controle essa sua imaginação,” ele gemeu em minha boca, o que me fez rir e
interromper o beijo antes de puxar seu lábio inferior bem e devagar.
"Então me solte para que possamos ficar nus e foder rápido e forte."
Ele parecia querer discutir, mas desistiu da ideia quando seus tentáculos me
soltaram e ficamos uma bagunça de membros e roupas jogadas.
Tê-lo puxando a gravata e desabotoando minha camisa com rapidez me deixou tão
duro que meu pau estava implorando para ser livre quando ele alcançou a fivela da
minha calça.
“Porra, senti sua falta,” eu grunhi contra seus lábios que tomaram os meus no
momento seguinte, me sufocando com um beijo tão implacável que senti como se eles
fossem queimar com o calor intenso que compartilhamos.
“Como se não pudéssemos foder normalmente,” ele gemeu entre beijos antes de
finalmente tirar minha calça, deixando minha boxer de propósito.
“Provocar,” eu rosnei e observei como seus lábios se curvaram em aprovação
enquanto ele se afastava apenas para que eu pudesse ver seus ombros largos
combinando com seu peito esculpido.
"Se eu quisesse provocar você, eu te chuparia enquanto mantinha você espalhada
com meus tentáculos para que você fosse forçado a me ver deixar chupões por toda essa
sua carne branca e pêssego."
Mordi meu lábio enquanto meu pau se contorcia com as possibilidades, deixando-o
rir antes de deslizar para baixo sua boxer o suficiente para libertar seu pau enorme que
estava pingando pré-gozo.
“Acho que faremos isso outro dia,” ele insistiu enquanto seus olhos escureceram
ainda mais com luxúria. Aquele comprimento venoso dele ganhou vida como se mal
pudesse esperar para me foder profundamente na bunda, mas eu sabia que ele queria
me excitar.
"A menos que você queira que isso seja doloroso, venha aqui e me chupe", ele
encorajou, deixando-me com um sorriso malicioso enquanto me sentei rapidamente e
fiquei de joelhos diante dele em segundos.
Agarrando seu pau com facilidade, fui direto colocar sua vara grossa em minha boca
quente, seu gemido agradável e alto enquanto o sentia relaxar imensamente.
“Eu esqueci o quão quente sua boca fica quando você está com tesão,” ele
praticamente ronronou e depois sibilou quando comecei a subir e descer seu pau com
pressa. “Calma, Claude,” ele rosnou em advertência, o que só me disse que ele não
queria liberar tão rapidamente.
Meu Deus, se eu tivesse paciência, teria prolongado isso da melhor maneira
possível, mas não transávamos assim há dez meses, e ele sabia o vício que havia se
tornado ao longo dos anos.
 Ele fez parte do equilíbrio que eu precisava em minha vida. Eu precisava da ternura
da feminilidade de Eloise que fortaleceu meu lado masculino e da brutalidade da
ordem que Kai entregou com sua supremacia masculina.
O equilíbrio foi vital para que eu pudesse desfrutar dos dois mundos para não me
perder no passado que lutou para me consumir.
“Esse é um bom ritmo,” ele encorajou enquanto seu corpo realmente relaxava e
começava a aproveitar o passeio que minha boca estava dando em seu comprimento,
que era tão duro e pronto para o que estava por vir.
Eu queria levá-lo para casa, no esquecimento, como se fosse recompensá-lo por ter
vindo direto para mim - como se ele soubesse que eu precisava dele neste momento
nobre.
“Porra,” ele sibilou e deixou a cabeça cair para trás, seus dedos já deslizando pelo
meu cabelo que eu não tinha mais certeza se era laranja. “Eu amo como você se deixa
levar e me mostra esses seus lados”, elogiou ele.
Só ele e Den eram dignos de ver todos os meus tons. Digno de testemunhar minhas
vulnerabilidades, bem como a parte submissa de mim que não ousei mostrar ao resto
do mundo.
Esta foi minha chance de baixar a guarda sabendo que estava em boas mãos. Eu
sabia que ele apreciava o fato de ser tão importante para mim que não permiti que
paredes fossem formadas entre nós para proteger meu orgulho.
"Porra, apertado assim," Kai sibilou, seus quadris empurrando para frente enquanto
ele agarrava ainda mais meus fios para que eu acalmasse minha cabeça e suportasse o
impulso profundo de seu pênis nas profundezas da minha boca. “Sim. Assim. Maldito
inferno. Essa sua boca vai acabar comigo.
Ele estava em seu próprio mundo, fantasiando sobre todas as coisas que queria fazer
comigo – o que faríamos com Eloise entre nós. Tantas malditas possibilidades estavam
florescendo em minha mente, e aposto que o resto do Den podia sentir o quão excitados
estávamos.
Eu esperava que Yuu e Venom não estivessem presos em longas brigas, ou eles
carregariam tesão pelo resto do caminho até Boston porque a intensidade pulsante de
nossa luxúria transbordante os afetaria profundamente.
“Você está pronto para ser abençoado, Claude?” Kai rosnou enquanto martelava
minha boca a ponto de sua cabeça bater no fundo da minha garganta.
Permaneci completamente relaxado, sabendo muito bem que ele estava prestes a
perder o controle. Seus tenáculos já me seguravam – um em volta do meu pescoço
enquanto os outros três envolviam minha cintura e coxas.
Estremeci com os pequeninos que se juntaram propositalmente para provocar minha
virilha, me deixando grunhindo enquanto eu suportava a foda violenta de Kai.
"É isso... merda, merda, merda!" ele praguejou e começou a grunhir
descontroladamente até que seu corpo ficou rígido e ele deu um impulso final que
acertou em cheio - suas injeções de esperma quente desceram direto pela minha
garganta em jatos.
 Ele estava sendo generoso ao não me inundar com seu esperma com seus tentáculos
para brincar, o que só significava que este era o começo de sua euforia intensificada,
porque isso não seria considerado “acabado” até que esses lençóis vermelhos e sedosos
estivessem molhados com um monte de esperma grosso daqueles tenáculos dele.
Ele puxou apenas o suficiente para que pedaços de sua liberação se acumulassem
em minha boca antes de sair.
Recuperando o fôlego, ele recostou-se para observar a maneira como eu lhe mostrei
o que estava se acumulando em minha boca, a visão o fez sorrir sedutoramente
enquanto seus tentáculos me soltavam e dançavam ao redor de seu corpo enorme.
“Engole, Sexy,” ele encorajou, e eu segui todos os seus comandos, engolindo o que
sobrou em uma câmera lenta que deixou seus olhos encapuzados com um novo broto
de fome.
“Agora você conseguiu,” ele sussurrou enquanto seus olhos começaram a mudar
para um roxo misterioso. Os tons dourados tornaram-se nada além de anéis finos ao
redor de suas íris dilatadas enquanto manchas de azul e rosa dançavam ao longo do
tom roxo assustador. “Você só precisa ser muito bom no que faz.”
Fiquei ali esperando, sabendo o que viria a seguir.
“É melhor você estar pronto para mim, Claude,” Kai ronronou enquanto estalava o
pescoço e começava a agarrar sua boxer como se ela fosse apenas um obstáculo para
suas pernas. “Vou gostar de compensar esses últimos dez meses.”
Mal posso esperar.
CAPÍTULO 4
Se é um show que eles querem, vamos dar um a eles
 KHARI ASHANTI BOSEMAN
"O mundo só vê o que você se permite compartilhar. Proteja sua paz valorizando o que é precioso
em silêncio. Você dormirá melhor."
- Khari Ashanti Boseman
ee, o quanto sua bunda ama meu pau? Eu ofeguei pesadamente enquanto
“S bombeava na bunda de Claude em um frenesi selvagem. “Me apertando que não
se cansa. Não estou sendo generoso o suficiente, estou?
A coisa mais próxima de uma resposta foi um gemido abafado, já que um dos meus
tentáculos de Kraken estava aproveitando a umidade oca de sua boca enquanto dois
deles provocavam seus mamilos.
Passaram-se tempo e atividades suficientes para nos deixar encharcados de suor,
gotas de água escorrendo por nossos corpos esculpidos enquanto eu mantinha Claude
preso embaixo de mim.
Ele parecia tão gostoso com as costas arqueadas e muitas mordidas de amor
marcando a superfície exposta, enquanto os restos das minhas unhas escorrendo pelas
suas costas olhavam com raiva para mim em um vermelho intenso.
Cicatrizes de batalha à beira da euforia sexual eram apenas uma honra no mundo
dos monstros, e vê-las só me fez querer colocar mais em sua carne.
Atualmente agarrei seus quadris, minhas unhas cravando em sua carne enquanto
forçava seus quadris a se curvarem ainda mais nos lençóis sedosos para que eu pudesse
fodê-lo forte e profundamente.
Seus mamilos estavam extremamente sensíveis por causa de todas as provocações
que meus tentáculos haviam feito; sua copiosa quantidade de limo apenas endureceu
ainda mais aqueles botões enquanto eles beliscavam, sugavam e esfregavam contra eles
para aumentar ainda mais o prazer que eu tinha certeza de que ele estava desfrutando
no âmago de seu ser.
Meu último tentáculo principal estava em torno de seu pênis, envolvendo seu corpo
em torno de seu generoso comprimento venoso e bombeando-o no mesmo ritmo de
minhas investidas rápidas.
Iríamos atingir nosso pico. Eu podia senti-lo se aproximando cada vez mais à
medida que nossos gemidos ficavam mais altos e a conexão entre nós aumentava ainda
mais.
Essa sensação de luxúria entrelaçada de dois ângulos foi o que sempre almejei
alcançar quando fodi Claude.
Ao nos submergirmos nessa sensação prazerosa que criou entre nós uma conexão
emocional que ronronava tão fortemente, acabamos nos sentindo como um movimento
sólido.
Foi difícil pra caralho conseguir, e ainda assim foi apenas um desafio para mim
vencer cada vez que tivemos um verdadeiro momento para foder um ao outro.
Eu duvidava que Claude soubesse o quanto eu sentia falta dele e da companhia dos
outros. Nós sempre moramos longe um do outro por um mês a seis meses no máximo,
mas dez meses realmente foram demais para mim, especialmente com a forma como as
coisas estavam progredindo com Eloise.
 Ela claramente não percebeu que estava ficando mais forte em suas habilidades de
Donzela a cada dia, e apesar de termos que estar fisicamente longe dela, os momentos
divertidos que compartilhamos em nossas formas sombrias estavam claramente
aumentando nossos laços para um novo nível.
Eus obscurecidos eram a melhor maneira pela qual eu poderia descrever nossa
existência na vida de Eloise. Comparado a Claude, que era o líder do nosso Den e podia
ser físico com Eloise, nós três restantes só poderíamos estar perto de Eloise de forma
“imaginária”.
Para fazer isso, tivemos que manipular as sombras de acordo com a atmosfera
vibrante para criar uma ilusão que só ela captaria.
Como ela era realmente nossa Donzela, nossas visões se tornaram fáceis de captar,
mas a intimidade que compartilhamos, fosse um beijo ou sexo brincalhão na cama,
mesa, balcão ou até mesmo no chão, só restava. nós meio satisfeitos.
Era a sensação de gozar rápido demais quando você se esforçava o suficiente para
criar o clima para poder desfrutar da liberação do prazer que percorre você por minutos
em vez de segundos.
A coisa toda era frustrante como o inferno, especialmente porque os monstros
sexuais prosperavam nos intensos picos de intimidade para ficarem mais fortes.
Talvez tenha sido por isso que Claude e eu começamos a ter intimidade um com o
outro. Eu não conseguia lembrar quanto tempo realmente havia passado, já que se
passaram os anos em que Eloise era jovem demais para ter tais fantasias sexuais com
ela.
Nossa conexão despertou ali para nos manter afastados até que Eloise atingisse a
idade adequada de consentimento, mas mesmo quando começamos a nos apaixonar
ainda mais por nosso Psycho Kitten, essa necessidade de apaziguar um ao outro ficou
mais forte com o passar das semanas, a ponto de não conseguirmos. Não aguentamos
não foder um ao outro por muito tempo.
Era por isso que eu estava com tanto tesão e precisava tirar toda a frustração
reprimida por não ter feito sexo com Claude durante todo esse tempo.
Agora meu Claude foi vítima da minha brutalidade bestial. A necessidade
animalesca de gozar anulou meu lado mais calmo, que sempre tentava permanecer no
controle.
Eu estava funcionando no piloto automático, precisando atingir o objetivo final do
êxtase enquanto o prazer continuava a crescer e a evoluir até o ponto de combustão.
"Você vai esperar gozarmos juntos, certo, Claude?" Eu grunhi, movendo meus
quadris ainda mais rápido enquanto sentia aquele aumento final de prazer. Não
demoraria muito mais, e eu sabia que ele estava a poucos centímetros de seu próprio
clímax.
Eu tive que fazê-lo sofrer um pouco – a necessidade de testemunhá-lo se contorcer
debaixo de mim era tão avassaladora que eu não ousaria deixar passar.
O tentáculo em sua boca saltou, o que o encorajou a ofegar por ar enquanto os sucos
do meu tentáculo excitado escorriam pelos lados de sua boca.
 “Eu sei que você está perto, porra,” eu gemi quando afundei profundamente e
pressionei a parte de trás de seu corpo contra meu peito.
Inclinar-me para trás me fez sentar de joelhos enquanto ele não tinha escolha a não
ser estar no meu colo. Meus tentáculos assumiram o controle para deslizá-lo para cima e
para baixo em meu pau enquanto eu encontrava seus impulsos com estocadas que só
me afundaram ainda mais em seu ânus.
“Khari,” Claude ofegou em advertência, mas eu sabia que ele não ousaria me
decepcionar. Ele não gostaria de enfrentar a conquista de uma fera como eu.
“Você não vai gozar sem mim, Claude,” eu grunhi em seu ouvido antes de puxar o
lóbulo inferior de sua orelha.
Ele gemeu e murmurou em francês: “Si, proche”.
Tão perto.
"Você vai esperar, Claude", eu rosnei agora enquanto minha mão agarrava a frente
de sua garganta e eu propositalmente me acalmei para garantir que as paredes de sua
bunda fossem lembradas do que as estava fazendo tremer de fome. rosnou em minha
língua enraizada, Twi.
“Espere ou você pagará por isso.”
Virei sua cabeça o suficiente para beijá-lo brutalmente, aproveitando como ele
ordenhava meu pau, mesmo que não estivéssemos nos movendo. Ele estava
desesperado para gozar, e eu também, mas precisava ter esse momento de controle
sobre ele.
Para lembrá-lo de que eu era apenas uma fera gentil por causa do amor que sentia por ele, por
Eloise e pelo resto de nosso coeso Den.
Sem eles, eu não seria diferente de uma fera selvagem – pronta para matar qualquer
um que fosse rotulado como minha presa. Não existiria compartilhamento.
Única competição que merecia morrer pelas minhas garras.
Eu não conseguia ficar parado por mais tempo, meus tenaculos já assumindo a
liderança enquanto levantavam Claude como se ele não pesasse 180 libras.
Eu estava transando com ele forte e rápido em segundos, e seus gemidos estavam se
perdendo na minha boca enquanto eu o beijava mais uma vez. Meu clímax estava
próximo, tão perto, que eu só precisaria de mais algumas estocadas profundas para me
levar ao limite.
Eu sabia que Claude podia sentir tudo, antecipando a onda de prazer que se
espalharia por nós como fogos de artifício acesos no pico mais alto do céu noturno.
“K-Khari.” A voz de Claude estava tensa e, porra, isso me excitou o suficiente para
dar três estocadas finais antes de me afundar em sua bunda, assim como meu tentáculo
serpenteava em torno de seu pênis e apertava apenas o suficiente para nos enviar para a
euforia.
"PORRA!" Exclamei e congelei quando o prazer me capturou.
“AH!” Claude engasgou no mesmo momento. Nós dois ficamos em silêncio, pois
tudo o que podíamos fazer era nos concentrar no passeio de felicidade que atingiu todo
o nosso ser.
 Quando nossos picos começaram a diminuir, desabamos no lençol, meus tentáculos
recuando para as profundezas das sombras agora que eu estava mais do que satisfeito,
o que deixou minha outra característica de monstro entrar em ação.
Minha cauda de escorpião envolveu possessivamente a cintura de Claude.
Percebi como ele ficou tenso com a súbita forma de intimidade, o que me levou a
abraçá-lo por trás e sussurrar: “Relaxe, Claude. Você sabe que está seguro comigo.
Isso pareceu trazê-lo de volta à realidade, o suficiente para que seus músculos tensos
relaxassem quase que instantaneamente.
Essas memórias assustadoras ainda mantinham uma coleira em volta do pescoço de Claude -
um dos traumas dos quais ele não ousava falar.
Eu senti que ele teria que, eventualmente, finalmente enfrentar seus próprios
demônios que lutavam para roubar o alívio prazeroso e o empoderamento que o sexo
deveria nos proporcionar, mas eu senti que não seria comigo.
Eu não tive compaixão suficiente para confortá-lo da maneira que ele precisava para
que suas feridas persistentes pudessem finalmente sarar, mas eu sabia que nossa
Donzela poderia.
Eloise pode curar todos nós se ela realmente desejar.
Ficamos parados por um longo tempo, a ponto de me perguntar se Claude havia
adormecido. Eu também estava me afastando, a exaustão de fazer amor afetando meu
corpo junto com a extensa viagem de volta a Boston.
Um zumbido me acordou antes que eu pudesse cair no sono, e o número específico
de movimentos de zumbido confirmou que era o telefone de Claude.
Movi-me bem devagar para não acordá-lo, percebendo que ele estava realmente
dormindo. Eu sabia que ele não iria embora por muito tempo, um hábito dele, a menos
que estivesse abraçado com Eloise, que era quando ele dormia por eras.
Parando um momento para esticar meus membros doloridos, consegui encontrar a
calça vermelha de Claude e recuperei o telefone graças à minha cauda de escorpião.
Foi uma das conveniências únicas do nosso tipo de monstro duplo. Ser metade de
uma característica de monstro e compartilhar com outra que fosse oposta à primeira
característica elementar.
O meu é o reflexo da água e o oásis seco do deserto.
O telefone estava flutuando diante do meu rosto antes que eu pudesse começar a
dobrar as calças de Claude e deitá-las na beira da cama, e notei as mensagens de texto
de Eloise.
“Eles vão festejar,” falei mais para mim mesmo antes de olhar para a cama para ver
a expressão adormecida de Claude. Meu Deus, ele parecia tão inocente quando estava
dormindo - lembrando-me de nossa juventude antes de sermos todos pressionados a
tomar medidas para abraçar nossos postos designados de insanidade.
Muitos pensavam que ser louco era provavelmente um estado de espírito que não
tinha nenhum nível de responsabilidade, mas ser considerado psicopata em nosso
mundo era muito diferente de um homem maluco comum.
 Um toque suave entrou na atmosfera, o som confirmando imediatamente que era
meu telefone que estava tocando. Sem muita demora, consegui encontrar meu telefone
e atendê-lo antes que o interlocutor desligasse.
“Príncipe Khari falando.”
“Peço desculpas pela interrupção.” Eu sorri ao ouvir o som familiar da voz de
Cobra. O som de fundo de copos tilintando e torneiras abertas me deu um forte
pressentimento de que ele estava no trabalho.
“Ei, Cobra. Muito tempo,” comecei, minha voz um pouco rouca depois de todos
aqueles gemidos e gemidos. “Agora devo perguntar como você sabe que estou aqui ou
seria uma perda de tempo, impedindo que você me diga o verdadeiro motivo pelo qual
está me ligando e não para Claude?”
“James me disse que Claude estava ocupado”, confessou Cobra, o que me fez revirar
os olhos. Aquele mordomo sabia muito bem que estávamos transando e eu tinha
certeza de que Cobra também tinha um bom palpite do que estávamos fazendo.
“Falando sério, sugiro que vocês venham ao Den Rougé esta noite”, ele encorajou.
Isso significava que ou havia chá ou que alguém que precisava ser eliminado estava
falando mal daquele bar elegante e popular.
Todos nós sabíamos que era o clube que só os Elites iam para festas e fofocas, mas o
mais importante, a merda dos negócios acontecia lá, então ou você foi lá para assinar
contratos ou saiu lá com alguns cadáveres na parte de trás de sua van discreta .
A partir de agora, eu não sabia o que faríamos esta noite.
"'Gente' como em todo o meu Den?" Eu decidi perguntar.
“Isso seria inteligente”, ele confessou com um tom experiente que me disse que o
homem sabia de alguma merda mais profunda e nos contaria se não estivéssemos no
telefone.
"Claude estará lá de qualquer maneira, já que Eloise vai lá com Esme", eu disse.
"Bom. Vou ficar de olho neles. Acho que precisaremos ficar de olho, visto que todo
mundo está falando sobre a máscara do pecado.”
"Bom ou mal?" Não gostei do tom de sua voz. Isso significava que ele estava
escondendo algo.
“Cinco donzelas já estão mortas.”
Meus lábios mergulharam quando meu rabo começou a recolher o resto de nossas
roupas que estavam espalhadas no chão. Dei uma rápida olhada para ver que meus
tentáculos menores estavam de volta e ajudando a endireitar e dobrar as roupas como
se fossem de grife.
Bem, eles eram trajes de marca, mas quem se importa quando você está com fome de pau?
“Quão próximo no meio?” Queria saber quão curtos eram os intervalos entre os
assassinatos.
“Trinta a quarenta e cinco minutos”, confessou Cobra. “Esta noite está estourando,
então o clube não quer fechar. As pessoas já estão fazendo grandes transações e lances,
especialmente com as notícias se espalhando sobre quantas famílias reais estão
envolvidas este ano.”
“Eles vão querer vingança”, presumi.
 Eu estava me referindo à máfia, às gangues e aos motoclubes que certamente
antecipavam a oportunidade de matar mulheres de famílias com imensas dívidas.
Com o baile de máscaras, muitas dessas mulheres eram a única chance da família de
se livrar das dívidas, mas se estivessem mortas, bem...
A família estava fodida.
“Seu palpite é tão bom quanto o meu”, ele admitiu.
“Você acha que eles vão atacar Eloise”, fui direto ao ponto.
“Eu não acho”, respondeu Cobra, o que era uma forte indicação de que ele tinha
ouvido os planos de alguém para o nosso amor. “Claude pode se encontrar com Esme e
Eloise antes de chegarem aqui?”
"Claro." O próprio homem resmungou e olhei por cima do ombro para ver que ele
estava acordado e esfregando os olhos que ainda estavam fechados.
Me distraí com todas as marcas de amor que deixei em seu corpo, a visão já fazia
meu pau se contorcer, o que tive que domar imediatamente porque tínhamos
problemas maiores.
“Vou presumir que você não vai se distrair, correto?” Cobra falou um pouco mais
alto, o que só significava que provavelmente ele havia repetido duas vezes.
“Estaremos lá, Cobra”, Claude assegurou-lhe. “Apenas nos dê alguns minutos.”
Esqueci o quão aguçada era a audição de Claude. Fazia sentido por causa de sua
característica monstruosa, mas não pude deixar de reconhecer isso.
“Sua audição ainda está aguçada como sempre”, murmurei antes de me dirigir a
Cobra. “Nos veremos em breve. Obrigado pelo aviso.
“Sempre”, respondeu Cobra antes de nos despedirmos.
Claude ainda estava com os olhos fechados enquanto estava sentado de pernas
cruzadas na cama.
“É claro que minha audição é aguçada”, ele finalmente respondeu à minha
declaração anterior enquanto um bocejo lhe escapava. “Você acha que as gárgulas estão
apenas empoleiradas em plataformas de pedra para exibição? Eles são literalmente
centros de informação, ouvindo todas as fofocas sangrentas sobre as quais todos gostam
de falar antes de entrar em um prédio ou casa.”
O comentário me fez sorrir enquanto esticava meus braços até que eles se cruzassem
atrás da minha cabeça.
“E as estátuas de leões?” Perguntei enquanto me aproximava da cama. Ele esperou
até que eu chegasse ao fim antes de abrir os olhos pela metade. Seu tom vívido de roxo
agora era eletrizantemente brilhante.
“Eles são colocados diante de casas e edifícios para perseguir aqueles que desejam
desafiar os alicerces”, revelou ele, começando a me admirar de maneira bastante óbvia.
Ele até lambeu o lábio inferior, como se a última hora de foda não tivesse feito nada
para aplacar seu apetite.
“Com fome de novo?” Atrevi-me a perguntar enquanto me inclinava o suficiente
para entrar em seu espaço pessoal.
 “Hmph,” Claude me rejeitou como se não quisesse admitir a verdade. Não precisei
procurar muito; meus olhos baixaram para ver que seu pau já estava de pé como se eu
merecesse uma ovação de pé por minha performance.
Eu não pude deixar de estender a mão e agarrar seu queixo, forçando-o a olhar nos
meus olhos antes de fechar a distância e beijá-lo longa e forte.
Chegou ao ponto que nenhum de nós queria se afastar, mas o dever nos chamava e
não podíamos deixar Eloise ou Esme cair no caminho do perigo.
“Esse seu lado psicótico sempre se esconde quando estou por perto”, não pude
evitar a voz, o que fez Claude encolher os ombros levemente enquanto olhava nos meus
olhos. Eu não tinha certeza se eles ainda eram dourados, pelo que eu sabia, poderiam
ser pretos, mas sem um espelho, isso permaneceria um mistério.
“Você é avassalador”, admitiu Claude, sua voz mal chegando à superfície. “Você
sabe que não gosto de ser submisso com esse lado.”
“Eu sei, chefe,” provoquei e o sufoquei com mais um beijo antes de soltá-lo. “Eu
também sei que você gosta de banhos quentes, então vamos fazer isso antes de você ir
para a festa a noite toda?”
“Você vem comigo,” ele expressou o óbvio.
“Eu estou,” eu concordei. “Mas você sabe que não vou dançar.”
O brilho escuro em meus olhos combinado com a queda em minha voz fez Claude
sorrir o suficiente para me dar uma ideia desse lado maluco.
“Encontre cada pessoa que se atreveu a pensar que poderia mexer conosco”, ele
instruiu em voz baixa.
"E?" Atrevi-me a perguntar, adorando a mudança em sua aura que escureceu com o
poder.
“Faça com que seus piores pesadelos se tornem realidade”, Claude instruiu
enquanto encontrava meu olhar com um olhar de pura autoridade. “Então, faça-os
sangrar. Aproveite o som de seus gritos e, quando eles não tiverem mais nada com que
contribuir, limpe-os da face da terra.”
O chefe falou.
"Sim, senhor", concordei humildemente. "Mais alguma coisa?"
“Quero que nos revelemos a Eloise lentamente”, ele disse com um pouco de
precisão.
Era como se ele já estivesse planejando em sua mente como transportaríamos nossa
Rainha para o nosso mundo e confirmaríamos a verdade última de nossa existência no
centro das atenções físicas.
“Comande e garantirei que seja feito com perfeição”, assegurei a ele.
“Se você puder fazer isso primeiro, faça-o. Ela fica extremamente confortável com
você. Entrarei em contato com Yuu e Venom.”
“Eles já estão aqui?” Perguntei para saber se os voos deles haviam pousado em
Boston.
“Eles estão aqui”, admitiu Claude. “Eles vieram juntos.”
 "Oh?" Arqueei uma sobrancelha ao notar o torpor nos olhos de Claude. Isso
significava que ele estava verificando nossos dois monstros aliados, e não demorou
muito para que um sorriso de aprovação se formasse naqueles lábios inchados.
“Acho que a viagem de avião foi divertida.”
“Eles estavam no mesmo avião?”
“No mesmo avião, sentados um ao lado do outro, desfrutando da generosa
privacidade que as comodidades de primeira classe oferecem.”
“Não me diga que eles foderam no maldito ar,” eu gemi.
O relacionamento de Yuu e Venom era tão forte quanto o de Claude e o meu,
embora eu não conseguisse entender Yuu, que era quieto, mas sinistro, combinado com
alguém tão mentalmente instável quanto Venom.
De alguma forma funcionou porque essa química também era perigosa.
Coloque-os em uma missão e eu orarei pelos finais rápidos de nossos inimigos. A tortura que
esses dois causariam poderia fazer alguém orar por misericórdia para seu inimigo mais odiado.
"Não posso culpá-los depois do que fizemos", reconheceu Claude. "Porra. Vou
precisar de uma bebida."
“Uísque com gelo antes ou depois do banho?” Eu ofereci.
“Depois”, ele resmungou enquanto sua mão passava por seus fios curtos – e a cor
literalmente mudou de azul para laranja. “Vou precisar disso para me acalmar.”
“Depois que eu te foder contra o vidro fumegante do chuveiro”, resumi. "Entendi."
Ele me lançou um olhar de “é melhor não”, mas eu simplesmente assobiei e me
virei. “Te encontro lá, Príncipe Sexy.”
“Que fera selvagem,” ele resmungou, mas eu podia sentir sua excitação oculta, o que
me fez rir sombriamente enquanto eu já começava a imaginar o que faria com ele sob o
fluxo de água escaldante.
Uma foda rápida e fortalecedora para despertar a verdadeira fera que está faminta por uma
boa caçada.
CAPÍTULO 5
Protegendo um futuro desconhecido
 ELOÍSE GENEVIEVE
“A vida é como jogar uma moeda. Você está destinado a vencer ou a perder. Então faça uma
pequena oração e lute para sobreviver porque perder é uma merda e ninguém tem tempo para
isso.”

-Eloise Genevieve
FELIZ ANIVERSÁRIO, CADELA!” Eu gritei de alegria com minha melhor
“H amiga pelo que parecia estar do outro lado da sala.
Jurei que não estava tão longe de onde Esmeralda e Claude estavam,
observando meu bumbum dançarino se mover pela pista de dança sem esforço, mas
imaginei que o álcool fazia as coisas parecerem mais distantes ou algo assim.
Eu também poderia estar bêbado, mas não aceitaria isso ainda.
Den Rogué estava aparecendo esta noite, as elites tentando conseguir negócios antes
da greve da meia-noite. Eu tinha certeza de que ele estava muito ocupado com o
anúncio do baile de máscaras que se aproximava, mas não queria perder tempo
pensando nisso agora.
Esta noite foi tudo para viver.
Eu esperava que isso significasse me divertir com Claude, porque ele estava muito
gostoso esta noite. Poderia ter sido o álcool ou talvez o lindo terno roxo que ele usava.
Sua jaqueta estava no carro, já que todos sabíamos que qualquer coisa com bar e
pista de dança seria quente pra caralho.
Ele estava atualmente encarando qualquer homem que ousasse se aproximar de sua
irmã mais nova, o que era engraçado pra caralho, porque nenhum desses filhos da puta
cheios de testosterona carregava energia de pau grande.
Se uma simples carranca pudesse afastá-los, eu tinha uma forte sensação de que eles
não iriam satisfazer minha melhor amiga no quarto de qualquer maneira.
Como melhor amigo solidário, só fazia sentido alertar meu homem carrancudo para continuar
a proteger minha garota favorita no mundo de homens inúteis.
Nenhum homem se preocupou em se aproximar de mim e me perguntei se era por
causa da vibração no ar. Tive uma forte sensação de que um dos meus monstros estava
por perto, embora não conseguisse dizer se era Yuu ou Kai.
Eles sempre combinavam muito bem quando eu estava em público, como se não
quisessem me distrair ou contribuir para comentários generosos sobre o quão psicótico
eu era em eventos públicos.
Eu tinha certeza de que aqueles que estavam nos cantos do clube de elite estavam
esperando que algum tipo de momento de lucidez aparecesse em minha direção. A
dose de drama e fofoca os apaziguaria até que o drama do baile de máscaras certamente
viesse à tona.
Eu não cairia na gaiola do entretenimento deles tão facilmente, especialmente
quando estava nesse estado de não dar a mínima.
 A música começou a mudar, mudando para uma melodia lenta que faria qualquer
um querer se perder no ritmo sensual. Isso me lembrou uma serenata, suave, mas alta o
suficiente para atrair você para seu cativeiro.
Meu nariz pegou uma colônia provocante, me encorajando a me virar para ver a
abordagem protegida de Claude. Era como se sua mera presença ordenasse que todos
em seu caminho se movessem para os lados quase inconscientemente, enquanto seus
olhos estavam exclusivamente em mim.
Eu não conseguia tirar os olhos dele, meu estômago revirando como um acrobata
medalhista de ouro enquanto minhas bochechas estavam ainda mais vermelhas, o que
poderia ter sido o álcool fermentando em meu sistema.
Sinceramente, parecia que éramos dois adolescentes no baile de formatura que ainda
não haviam confessado seus sentimentos um pelo outro, nos encontrando bem no
centro da pista de dança.
Aposto que certamente foi divertido para alguém como Esme, que estava
testemunhando nosso confronto, mas sabia muito bem que já éramos íntimos o
suficiente para sermos considerados amantes, apesar de estarmos agindo como
estudantes tímidos do ensino médio.
"Sentiu minha falta?" Claude perguntou com um sorriso acolhedor, a visão fazendo
seus olhos deslumbrantes brilharem na pista de dança mal iluminada e com suas luzes
piscando.
“Um pouco,” ousei admitir, meus braços agora em volta de seu pescoço enquanto
ele facilmente me puxava contra ele. Fiquei tentada a beijá-lo aqui e agora, pois a súbita
tensão sexual entre nós me lembrou de nossa aventura no jardim mais cedo. “Você me
deve lingerie!”
“Eu?” Ele tentou fingir inocência, mas se inclinou para sussurrar em meu ouvido:
“Você já deveria ter uma coleção inteira de cores em sua casa”.
"Realmente?" Eu tinha certeza de que parecia muito animado.
"Sim", ele me assegurou enquanto seus olhos agora estavam fixos nos meus antes de
descerem para meus lábios. A tentação de me beijar era clara como o dia, mas ele tentou
permanecer resistente.
A mudança repentina no ar foi percebida por nós dois – e nossos olhos
imediatamente encontraram o culpado, um homem coreano alto que apareceu com dois
guardas ao seu lado.
Ele parecia incrível, sua presença facilmente comandando a sala para olhar para ele
enquanto ele emitia vibrações reais. Ele tinha que estar no extremo superior do espectro
hierárquico porque seu traje por si só gritava rei tradicional pronto para dominar o
mundo.
Eu ainda não sabia o suficiente sobre o baile de máscaras, mas só podia presumir
que ele estava aqui em Boston para este evento repentino que certamente convidaria
muitos membros ricos da realeza de todos os lugares.
“Ele é um monstro”, Claude sussurrou para mim como se eu não soubesse quem era
esse homem. Eu tinha certeza de que havia espiões entre nós, muitos querendo saber
quem conhecíamos e de quem não tínhamos a menor ideia, e foi por isso que tive que
entrar no jogo.
"Realmente?" Eu respondi. "Como na cama ou?"
“Ele tem que fazer parte da Yakuza ou de algum tipo de gangue coreana”, admitiu
Claude, mas sua voz estava mais baixa do que nunca em comparação com a música que
ainda ecoava no bar.
"Bem, ele está se aproximando de Esme ali." Eu disse o óbvio porque o homem
estava falando sério, indo direto para Esmeralda, que parecia tão cativada pela entrada
do homem quanto todos os outros.
Ele permaneceu em silêncio, o que me deixou imaginando se ele havia funcionado
mal ou algo assim, mas seus olhos observavam o recém-chegado como se ele não
pudesse determinar se valia a pena interferir no confronto de Esme com esse recém-
chegado ou não.
“Cláudio?”
Seus olhos encontraram os meus, e nós dois ficamos olhando por um longo
momento antes que eu sentisse que entendia por que ele estava em silêncio.
Ele não quer revelar nossa relação com ele.
“Acho que a conversa deles acabou”, Claude finalmente disse enquanto sua mão
deslizava na minha. Ele me puxou junto, e nós dois voltamos facilmente para o lado de
Esme antes que ela pudesse sair de seu próprio torpor.
Se Apaixonado tivesse um mascote, Esme era agora a atriz principal de um papel tão
grandioso.
“Esme?” Claude chamou sua irmã mais nova, e ela permaneceu completamente
perdida em seus pensamentos enquanto olhava para o caminho que seu novo
conhecido coreano acabara de seguir.
Claude recorreu a acenar com a mão na frente do rosto dela, mas isso mal a tirou do
controle.
“Ela não funcionou bem”, cantei feliz, sabendo que essa era minha deixa para tentar
entreter aqueles que estavam claramente observando para obter informações pessoais.
“É amor à primeira vista!”
“Que tal não?” Claude gemeu. "Cadela! Afaste-se de... OOF!” O cotovelo de Esme
moveu-se rapidamente, atingindo Claude no estômago que o fez se curvar, gemendo
com o movimento repentino.
Eu tive que lutar para não rir dele.
"Ver. Você mereceu isso”, concluí como se fosse realmente um fato. "Eu te disse. Só
as meninas conseguem chamar seus amigos de vadia. Quando os caras fazem isso, é um
insulto que merece uma gritaria. Já que você é irmão dela, uma cotovelada na barriga
será suficiente.
Olhei para Esme, apenas para testemunhar seus olhos esmeralda se arregalarem em
choque antes de ela agarrar meus ombros e me sacudir para salvar sua vida.
"Porra! Eloísa! Por favor, diga-me que aquele homem coreano de bondade era real.”
Eu sorri maldosamente e fui recompensado com bobagens, já que Esme não
conseguia nem imaginar uma estrutura de frase adequada. Eu estava rindo demais,
adorando como, apesar de sua perda de memórias, ela estava tendo a mesma reação a
um dos homens que ela conhecia desde os dez anos de idade.
Ter que agir como se não soubesse de nada é a parte mais difícil de tudo isso.
“Na verdade, não funcione mal, caramba,” eu provoquei e dei um leve tapinha em
suas bochechas. "Sim! Aquele filho da puta bonito era real. Agora, quem é ele? Você
conhece ele?"
Você se lembra desse homem que está loucamente apaixonado por você, junto com os quatro
homens restantes que estão igualmente desesperados por você?
“Não”, ela confessou. “Nós apenas trocamos olhares quando ele entrou e bem, ele
estava na minha frente antes que eu percebesse.”
Olhei para Claude, nós dois trocamos um rápido olhar antes de continuar
desempenhando meu papel.
“Você não o impediu?!” Acabei dizendo isso ao mesmo tempo que Esme. Eu sabia a
verdadeira razão pela qual Claude não o impediu, mas sua falta de interferência apenas
provou que ele não sentiu a mesma necessidade de impedir o homem alto e poderoso
de se aproximar de sua irmã mais nova.
Claude na verdade não estava prestando atenção em nós, seus olhos examinando o
ambiente, o que só me disse que poderia estar sentindo algo - ou alguém - próximo que
não tinha as melhores intenções para nós.
“Se você quer minha opinião honesta, ele parecia capaz de lidar com você”, Claude
finalmente respondeu, o que nos deixou olhando para ele em estado de choque.
“Você está tentando dizer que um homem que parece fazer parte da Yakuza ou de
qualquer organização estrangeira associada à máfia pode lidar com a NOSSA Esme?
Tipo, você está se ouvindo ou o álcool está finalmente afetando você? Eu me estressei.
Ele bufou em resposta, mas sua expressão era alta e clara.
“Estou falando sério. Ele pode lidar com Esméralda.
“Essa é a sua maneira de me dar permissão para caçá-lo e montar em seu pônei?”
Esme perguntou surpresa.
Nós gememos com a excitação dela antes de Claude balançar a cabeça.
“Não quero saber os detalhes da sua vida sexual.”
"Diz o cara que queria olhar para minha boceta para que ela se domesticasse", Esme
retrucou, o que foi engraçado pra caralho e me fez rir.
“Que tipo de conversa sobre incesto estamos tendo agora?”
“Não”, eles gemeram. “Não gostamos um do outro assim.”
“Eu sei,” cantarolei de alegria porque eu realmente sabia que eles não ficariam
juntos nesse sentido - nunca. “Isso não significa que não vou parar de provocar vocês
agora que são oficialmente irmãos.”
Ela explicou a conversa que teve com seu pai quando eu a peguei com Claude sobre
eles serem irmãos oficiais agora, graças à bagunça do baile de máscaras.
Como se eu não soubesse a verdade.
“Certo,” Esme comentou. “Temos que comemorar isso também.”
“Verdade”, concordou Claude. “Depois de bebermos mais, comermos e dançarmos
um pouco, veremos se Esme ainda se lembra daquele cara.”
 “Talon,” Esme corrigiu.
Olhamos para ela em estado de choque, não porque não soubéssemos quem ele era,
mas porque a maneira como ela disse era como se ela realmente soubesse quem esse
homem realmente era.
Que ela sabia que Talon Jeong-Ho era na verdade um dos monstros em sua toca.
Nosso choque a deixou nervosa enquanto ela olhava entre nós.
"O que?" ela questionou. "Você sabe quem ele é?"
Claude se inclinou propositalmente para que sua voz chegasse apenas aos nossos
ouvidos.
“Ele é um príncipe coreano visitando a América por um tempo. Ele realmente não
parece, mas sua família é dona de vários negócios - incluindo cosméticos e outras
empresas de marcas sofisticadas. Se ele está aqui, tem que ser para empresas.”
"Intrigante", respondeu Esme. “Bem, ele se foi agora. Acho que não vou montar no
pônei dele.”
“O fato de você estar desapontada quando ele deveria estar lhe dando vibrações de
'estranho-perigo' me preocupa,” observei, mas passei um braço por cima do ombro dela
antes de fazer o mesmo com Claude. “Mas quem se importa! Vamos beber mais um
pouco e comer uns petiscos quentinhos. O clube só fecha às 3 da manhã e eu quero estar
tão bêbado que não vou lembrar do meu maldito nome no final!
“O que significa que serei eu quem levará você para casa”, concluiu Claude, mas
não pareceu incomodado com a ideia. Se ele me levasse para casa, isso significaria que
transaríamos o resto da noite, e eu não ia dizer não a isso.
"Sim!" Eu aplaudi e me inclinei para perto dele para sussurrar: "E você pode ficar
aqui."
"Eu sei que é isso que você quer", Claude respondeu, e nós dois compartilhamos um
olhar íntimo que gritava 'vamos foder agora', mas sabíamos que não poderíamos
abandonar Esme depois daquela interação que ela acabara de ter com Talon.
Temos que ver onde isso vai dar e esperar que algo floresça esta noite a nosso favor.
Meus monstros podem não estar aqui fisicamente, mas se eu pudesse ajudar a
preparar Esmeralda para que ela pudesse se unir aos dela, isso me traria a mesma
felicidade.
Porque é isso que os melhores amigos fazem.
"Cadela! É hora de festejar,” gritei para Esme, que parecia estar em um momento de
atordoamento. Aposto que ela estava sentindo algum tipo de sentimento nostálgico, e
eu esperava que ela estivesse, para que ela não deixasse de lado quaisquer emoções que
estivessem surgindo ao ver Talon.
“Você está certo,” Esme aplaudiu. “Vamos festejar muito!”
Sorri e olhei para Claude, percebendo que ele estava olhando para outro lugar.
Seguindo seu olhar, notei um par de olhos vermelhos que desapareceram nas sombras
da multidão, deixando-me franzir a testa levemente enquanto meus olhos se
estreitavam.
Acho que as coisas vão ficar interessantes esta noite.
CAPÍTULO 6
Matança à meia-noite cercada por meus monstros: parte um
 ELOÍSE GENEVIEVE
“Às vezes é preciso agir como um tolo para atrair suas presas exatamente para onde querem.”

-Eloise Genevieve
vou tomar um pouco de ar”, sussurrei no ouvido de Claude enquanto me
"EU forçava a me afastar dele.
Você nunca sabe o quão tedioso foi separar-se de um homem por quem você está
loucamente apaixonada até que seus sentidos de Donzela formigam e você precise sair
antes que o clube de elite onde você está se divertindo fique envolto em sombras e
monstros famintos. .
Não fui muito longe antes que o braço de Claude envolvesse minha cintura, me
forçando a voltar para ele antes que ele me beijasse com avidez.
“Acabei de chegar aqui,” ele grunhiu contra meus lábios, e eu sorri enquanto abria
ainda mais meus olhos para ver os tons escuros de possessividade nos dele.
“Eu sei, malvado Claude, mas sua Donzela precisa de ar, a menos que você queira
que eu perfume a escuridão através deste clube tão rápido que nos tornamos o assunto
do dia de Natal enquanto Oficiais de Elite vêm correndo para prender nós, recém-
criados criminosos, pela morte de centenas de inocentes. humanos”, resumi, esperando
que ele entendesse que eu realmente precisava me separar dele.
Eu poderia dizer pela maneira como ele sorriu que ele arriscaria totalmente que eu
matasse um monte de gente e me tornasse um criminoso. Na verdade, ele encorajava
isso para que pudéssemos nos tornar vilões e fugir.
Acho que isso é mais emocionante do que Boston nos ofereceu ao longo dos anos.
"Nem todo mundo é inocente aqui", ele apontou o óbvio enquanto seus lábios
percorriam minha bochecha até beijar a lateral do meu pescoço.
Ele sabia como me fazer derreter em seus braços. Minhas pernas literalmente
pareciam gelatina enquanto ele continuava a beliscar e chupar minha carne suada.
“Claude,” eu gemi baixinho, sabendo que ninguém mais iria realmente nos ouvir
por causa da música estrondosa. “Gostaria de entrar no ano novo como uma mulher
livre e não em fuga.”
“Humm.” Ele obviamente não se importou. Ele viveria no limite se isso significasse
que ele estaria comigo o tempo todo.
"Veja. Um cara está dando em cima de Esme.”
Isso o tirou de mim e olhou para a multidão à nossa frente - me dando a grande
chance de escapar no meio da multidão e seguir por um corredor que levava ao bar.
Eu manobrei facilmente para entrar no corredor “Somente para funcionários”. Meus
olhos imediatamente pousaram no homem alto e pálido com cabelos verdes doentios.
As pontas tinham toques de azul, enquanto havia pequenos fios brancos de enfeites.
Seu traje era casual de negócios, o que me deu imediatamente vibrações de
bartender, mas eu sabia quem era.
 “Olha o que você fez!” ele choramingou e ergueu os olhos para que eu visse aquelas
esferas brancas e puras. Demorou um segundo até que suas pupilas retornassem,
revelando olhos negros que eu sabia que poderiam mudar para qualquer cor que ele
precisasse, dependendo da ocasião. “Você deixou um psicopata loucamente apaixonado
à solta.”
“Se ele quisesse me encontrar, ele poderia”, eu disse com um sorriso acolhedor
enquanto me aproximava. "Mas você não deixaria ele me encontrar tão facilmente, não
é, Cobra?"
Cobra. Um dos quatro mordomos que atendiam os Belleroses, Françoises e
Genevieves.
“Ouvir você dizer meu nome verdadeiro é estranho pra caralho,” ele comentou
enquanto se inclinava para longe da parede para ficar em pé no momento em que o
alcancei.
Com uma leve inclinação de cabeça, ele sorriu em minha direção.
“Boa noite, Princesa Genevieve.”
"Eca." Revirei os olhos. “Todos e suas formalidades. Você é pior do que toda a minha
família.”
Ele riu.
“Presumo que você tenha ouvido a notícia?”
“Além da minha melhor amiga ter sido convidada para participar do baile de
máscaras e do recém-anunciado irmão dela, quem é meu namorado dependendo do dia
da semana, ser obrigado a ser Observador? Estou ciente."
Ele me lançou um olhar provocador antes de responder. "Não. Há mais nisso”,
confessou. “O que significa que você provavelmente deveria entrar em contato com sua
mãe ou seu pai.”
Franzi a testa com a notícia, mas se Cobra estava me encorajando a entrar em
contato com qualquer um deles, isso significava que pelo menos ainda estavam vivos.
“Farei isso enquanto tomo um pouco de ar”, assegurei a ele.
“Com medo de cobrir todo este lugar com escuridão?”
“Ah, confie em mim. Não tenho medo”, retruquei. “Estou absolutamente com medo
de me tornar a donzela incontrolável que está disfarçada tentando ajudar sua melhor
amiga a encontrar um companheiro com os membros de seu Den, do qual ela não tem
ideia porque não consegue se lembrar de nada disso.”
Ele me deu um sorriso simpático, seu olhar suavizando quando ele estendeu a mão
para apertar suavemente meu ombro.
“A resiliência sua e de Antionette é honrosa.” Sua voz mal atingiu o ar. “Quando
Esmeralda terminar a iniciação, ela ficará grata a vocês dois.”
“Bem, isso se ela e Antionette conseguirem sobreviver ao baile de máscaras.”
“Você não tem dúvidas de que Esme passará no baile de máscaras,” ele expressou o
óbvio. “Quanto a Antionette, sabemos o quão perigosa ela pode ser.”
“Sim. Perigosa na cama, como todo mundo gosta de zombar dela”, reclamei e
balancei a cabeça. “Essa parece ser a conversa habitual por aqui, especialmente esta
noite com a notícia de que ela também participará em nome do Bellerose.”
 “Seu desdém por tudo isso está transbordando em sua aura”, ele apontou com um
sorriso malicioso. “Você quer deixar sua frustração sair agora enquanto eu mantenho
este salão seguro?”
Na verdade, pensei sobre isso.
“Só se você me deixar pagar os honorários do terapeuta”, raciocinei.
Isso o fez rir muito enquanto balançava a cabeça.
“Jeanne vive me dizendo que eu deveria me tornar uma terapeuta. Eu não apenas
pegaria o chá, mas certamente ajudaria algumas pessoas a manterem suas mentes
afastadas de toda a loucura que acontece nos cantos escuros de Boston.”
“Eu não acho que alguém possa manter suas mentes fora da sarjeta quando tantos
estão desesperados por poder,” eu expressei o óbvio enquanto suspirava e me virava
para encostar minhas costas na parede do corredor.
Ele seguiu meu movimento, e nós dois ficamos em silêncio por um longo momento
antes de eu soltar a respiração que estava prendendo.
“Estou me sentindo um pouco sobrecarregado.”
“Porque estamos nos aproximando do nosso objetivo final?” ele sugeriu enquanto
olhava para mim.
"Sim. Mais perto do grande prêmio. Para finalizar a aliança e os laços com nossos
monstros. Eu sei que você e os outros mordomos estão cientes de nossos motivos há
anos e garantem que aqueles que descobrirem não tentem fazer uma surpresa em
nenhum de nossos Dens, mas talvez não seja isso que eu temo.
“Você teme não encontrar fisicamente seus monstros a tempo de serem
reivindicados”, ele acertou o prego com precisão.
“Eu preciso de todas as quatro marcas de reivindicação, Cobra,” eu o lembrei como
se ele não estivesse ciente de como o processo Maiden e Den funcionava.
Minha mão alcançou o centro do meu peito, a marca brilhante roxa brilhando
levemente ganhando vida enquanto minha energia corria para tornar visíveis os
contornos da marca rosa.
Já fazia um tempo desde que eu reconheci a marca incompleta.
Cobra assobiou enquanto admirava a marca que continuava a brilhar em um roxo
cintilante.
“Sabendo que Claude nunca deixaria nenhum dos outros monstros reivindicar você
primeiro, vou presumir que foi ele quem começou isso.”
Revirei os olhos, mas ele estava certo.
"Sim. Claro, ele fez. Parecia que estava reclamando, mas realmente estava grato por
ele ter iniciado quando o fez.
Naquele momento, minhas emoções estavam fora de controle e os pensamentos
sombrios dos reinos das trevas dos quais nós, Donzelas, costumávamos extrair poder,
estavam a centímetros de roubar minha sanidade inteiramente se ele não tivesse me
tranquilizado da única maneira que sabia.
“Também vou presumir que você precisava mais do que ele”, reconheceu Cobra
enquanto me olhava com atenção.
 Parei de responder imediatamente enquanto olhava para nossos pés – meu dedo
ainda pairando sobre a marca.
“Eu estava quase suicida.” Admitir que ainda era difícil, mesmo depois de dois
anos. “O estresse em casa com meus pais que não entendem a profundidade da missão
que estávamos enfrentando e as empregadas domésticas e vários trabalhadores que
entravam e saíam de casa… Aí os meios de comunicação me transformaram em uma
espécie de vadia maluca com 99 problemas invisíveis com os quais o resto do mundo
não conseguia se identificar e Esme finalmente me contou os detalhes envolvendo Luke.
Não sei. Eu me senti um maldito fracasso. Minha melhor amiga foi secretamente uma
vítima porque não tinha ideia do que realmente estava acontecendo em sua vida
quando ela era literalmente o centro de nosso foco, e minha mãe ficava constantemente
desapontada por causa de todos os artigos. Papai tentou me apoiar à sua maneira, mas
não foi suficiente, e Claude estava se recuperando de um episódio que me deixou com a
sensação...
“Sozinho,” Cobra terminou e balançou a cabeça como se realmente entendesse o que
eu estava passando. “Eu sempre dizia que das três Donzelas, seu teste de iniciação
parecia o mais desafiador.”
Eu ri disso.
“Não tenho certeza sobre isso”, raciocinei.
“Pense nisso”, sugeriu Cobra. “Uma donzela não se lembra do que ela já foi. Ela
ignora a verdade e é protegida por aqueles que a amam profundamente, sem que ela
perceba. Sem querer diminuir as lutas pelas quais ela passou desde os dez anos, mas
quando ela finalmente recuperar suas memórias, ela provavelmente será a mais forte de
vocês três, com toda aquela energia armazenada por sua crescente intimidade com seus
monstros em seus sonhos. ”
Ele fez uma pausa para levantar a cabeça e olhar para a luz acima de nós.
“Depois há Antionette, que tem que fazer o papel de vilã. É difícil à sua maneira,
mas, realisticamente, ela interpreta alguém que todos sabemos que ela realmente não é.
É um papel que ela pode ativar e desativar quando precisar. Ela ignora todo o ódio e
fofocas associadas a quem ela retrata e a quem ela é, o que provavelmente a ajuda a
realmente separar as duas versões de si mesma. Tenho certeza de que seus monstros
estão cientes e estão lá para ajudá-la a fazer o trabalho sujo, então, apesar do peso que
tal posição pode trazer, tenho certeza de que seu ninho de monstros a apoia o suficiente
para ajudá-la a sobreviver.”
Ele olhou para mim mais uma vez e eu encontrei seu olhar com curiosidade.
“Então há o que você lida. Uma Donzela com visão para ver os monstros aos quais
está ligada, para sentir o prazer que eles proporcionam e sua presença, mas o resto do
mundo não pode testemunhar o que você faz. Eles não veem os quatro homens que
marcaram uma identidade tão forte em sua vida e bem-estar, e você não consegue evitar
se perder nas conversas ou nos momentos íntimos que você compartilha com seus
monstros todas as vezes porque, como Donzela, seu o dever é satisfazer a fome deles,
assim como eles satisfazem a sede de poder do seu corpo. Você equilibra sua toca
perfeitamente e ainda assim é forçado a ser considerado algo que não é, porque
ninguém pode ver o que você faz. Além disso, poucos sabem a verdade sobre o que
você está passando, então de onde você consegue apoio quando precisa fisicamente de
alguém presente para confortá-lo? Além de Claude, não há muitas opções, não é?”
“Não há,” admiti com um sorriso triste. “Não quer dizer que Claude não tenha ido
além para garantir que minhas necessidades sejam atendidas e que estou ocupado e
distraído, mas há dias em que preciso de espaço, então não sou basicamente o centro de
toda a sua existência. Qualquer pessoa sã se cansaria de ser minha babá, mesmo que
Claude me ame profundamente.”
Suspirei e descansei minha cabeça contra a parede.
"Talvez você esteja certo. Minha tarefa de iniciação é a mais difícil, mas sei que está
prestes a chegar ao fim. Esta máscara de pecado mudará tudo.” Fechando os olhos,
respirei fundo e soltei o ar. “Outra coisa que me preocupa ainda mais é que meu pai
tem muitos inimigos. Muitos deles adorariam receber o retorno da melhor maneira que
sabem.”
“Matando você”, ele reconheceu. “Pena que você é difícil de matar.”
“Quando meus monstros estão por perto, sim.”
“Só Claude os assusta”, reconheceu Cobra com um sorriso malicioso. “No entanto,
você pode se cuidar muito bem.”
“Com uma venda nos olhos e nas profundezas de um reino de sombras conjurado”,
eu disse, referindo-me a uma das capacidades únicas que as Donzelas poderiam ativar
quando ameaçadas.
Foi uma das razões pelas quais abandonei Claude para tomar um pouco de ar.
Ele não me fez sentir ameaçada - nem um pouco - mas o medo intenso ou a luxúria
intensa poderiam fazer com que uma Donzela projetasse a escuridão que se infiltrava
pela sala e poderia trazer as pessoas para os reinos de um vazio sem sonhos.
O que poderia potencialmente levar à sua morte se meus monstros estivessem com fome o
suficiente.
Era por isso que uma Donzela tinha que manter os seus homens satisfeitos com a
sua energia. Quer fosse físico, emocional ou da forma mais forte – sexual – diminuía a
chance de assassinatos em massa por monstros famintos desesperados para se
alimentar.
“Você tem que usar uma venda, hein?” Cobra parecia intrigado.
“Isso aguça meus outros sentidos”, admiti com um sorriso. “Claude acha que está
quente. Khari sempre tira sarro de mim por parecer aquele Demolidor clássico, mas na
versão feminina. Venom simplesmente gosta de fazer coisas pecaminosas comigo
quando estou usando.”
“E Yuu?” ele perguntou.
“Ele é uma mistura dos três”, resumi.
“Fofo,” ele comentou com um sorriso largo. “Você vai ficar bem, Eloise.”
Olhei para ele por um longo momento antes de assentir lentamente.
“Obrigado, Cobra.”
“A qualquer hora, princesa.”
 "Eca. Não comece isso de novo,” reclamei e escutei sua risada suave antes que ele
enfiasse as mãos nos bolsos.
“Vá ligar para seus pais e tomar um pouco de ar”, ele encorajou. “Além disso, um
passarinho me disse que uma bela carona foi roubada do estacionamento esta noite.”
Oh?
Tudo que eu tive que fazer foi olhar lentamente para ele para ver a diversão
dançante em seus olhos que estavam mudando para brancos.
“Eles não conseguiram ver nada nas câmeras, então o ladrão fugiu com uma garota
muito bonita. Camaro clássico de 2000, decorado com belos designs exteriores.
Provavelmente ronrona como um dragão aos 84 anos, mas você sabe que qualquer carro
que ainda exista antes do ano 2025 é impossível de obter hoje em dia.”
“Não seria mais fácil localizar então?” Eu notei.
“Seria”, ele concordou. “A menos que um certo príncipe tatuado com cabelo roxo
reproduza aquele seu presente único.”
Yun Jung?
“Por que essa pessoa usaria especificamente esse presente para conseguir esse
carro?” Eu perguntei desconfiado.
“Quem sabe,” Cobra praticamente cantou as palavras enquanto se afastava da
parede e começava a andar na direção oposta de onde eu estava. “Mas ouvi dizer que
ele está perdidamente apaixonado pela namorada, que é colecionadora de carros.”
Ele parou no final do corredor, virando a cabeça para olhar em minha direção.
“Talvez ele queira replicá-lo para que sua garota possa aproveitar ao máximo um
carro tão raro, mantendo o verdadeiro na segurança de sua garagem.” Ele desviou o
olhar e encolheu os ombros. "Quem sabe."
Senti a diversão na última parte, provando que ele me abençoou com muito mais
informações do que eu poderia pedir.
“Minhas férias acabaram, então vou voltar ao trabalho”, anunciou ele. “Boa sorte
com tudo, Eloise. Espero vê-lo novamente antes do ano novo.”
Com isso, ele se foi, deixando-me com um plano de jogo em potencial sobre como
seria esta noite.
É melhor ligar para meus pais.
CAPÍTULO 7
Matança à meia-noite cercada por meus monstros: parte dois
 ELOÍSE GENEVIEVE
“Reter a verdade não faz nenhum favor a ninguém. Ou você dá à pessoa a chance de enfrentar o
inevitável ou vê o mundo dela desmoronar devido à sua desonestidade.”

-Eloise Genevieve
o… estou participando do baile de máscaras e você não me informou antes
"S porque?” Meu tom era monótono e talvez eu parecesse um pouco bravo, mas no
fundo, eu esperava que isso acontecesse.
Mas gostaria de ser informado pessoalmente e não ouvir isso enquanto vou tomar ar.
“Eu ia te avisar quando você voltasse para jantar, mas você nunca mais voltou,”
mamãe choramingou como se realmente não fosse culpa dela pela falta de informação.
“Algo aconteceu com Claude,” eu disse. “No entanto, eu não queria ouvir sobre o
pai estragar uma aposta no cassino e nos jogar em um buraco enorme de dívidas de um
estranho que gosta de zombar dos Genevieves, que têm uma filha com problemas
mentais que é a herdeira de seu império e será forçado a participar do baile de
máscaras.”
Essa parte doeu porque foi inesperada.
Para estranhos que nada sabiam sobre mim, rir e menosprezar minha chance de
sobrevivência por causa de sua percepção de quem eu era e do que era capaz era
honestamente um insulto.
“Oh, querido, Eloise. Desculpe. Você sabe que nada disso foi nossa intenção. Você
deveria conversar com seu pai. Ele deve se sentir culpado por tudo isso.”
“Eu farei isso,” eu expressei. "Vou desligar."
“Eloise, espere.”
Parei de desligar, dando a ela a chance de dizer o que quisesse.
“Durante o jantar, um de meus queridos amigos me recomendou um médico
realmente bom. Ele está um pouco longe, visto que está fora de Boston, em Vermont,
mas é um dos melhores da América e está disposto a nos dar uma vaga no ano novo
para algum tratamento.
Meu silêncio por si só já estava claramente deixando-a mais nervosa, então ela
continuou divagando como se o que ela estava falando não tivesse realmente ferido
meus sentimentos.
“Eu sei que as pílulas e medicamentos prescritos recentemente causam pesadelos ou
têm uma série de efeitos colaterais que são paralisantes por natureza, mas meu amigo
me garantiu que esse homem usa substâncias naturais e elas funcionam para eliminar
alucinações e delírios e aliviar a mente. para um estado de calma. Obviamente preciso
pedir a James que faça uma pesquisa extra sobre o assunto e discuta o assunto com seu
pai, mas acho que seria um bom teste...
"Nenhuma mãe." Eu a interrompi com minha decisão. “Se eu quisesse eliminar
alucinações e delírios e acalmar minha mente frenética, poderia fumar um baseado com
Claude e Esme e encerrar o dia.”
 "Absurdo. Você não é um drogado,” ela choramingou e eu realmente tive que
revirar os olhos.
“Ah, então, porque estou tomando medicamentos novos, provavelmente não
testados em instalações de algum médico conhecido e com boa reputação em Vermont,
isso significa que não sou um drogado dependente de alguma merda de mistura, mas se
eu fumar maconha, eu Sou um drogado, o que fará com que você fique mal diante de
seus colegas ricos, que, aliás, provavelmente não gostariam de falar com você agora que
sabem que somos pobres e fomos forçados a participar do baile de máscaras.”
“I-Isso não é verdade,” ela choramingou.
"Oh sério? Ligue de volta para eles. Desafio você a ligar para todos que
compareceram à sua festa de negócios hoje à noite e ver se eles atendem o telefone.
Parece que todo mundo sabe disso agora, então vamos ver suas verdadeiras cores. Se
eles são realmente amigos ou apenas estão na sua vida porque nossa família é rica e tem
uma reputação boa o suficiente para que qualquer um lutasse para ser nossos melhores
amigos.”
“E-Eloise.”
“Vou desligar primeiro.” Não esperei que ela respondesse antes de realmente
desligar o telefone. “Puta que pariu. Estou cercado por idiotas falsos que têm a coragem
de entrar em nossa casa e convencer minha mãe de que seu único filho precisa da porra
da terapia de um médico em Vermont. Se eu realmente quisesse terapia, meu traseiro
poderia ter reservado uma passagem para Dubai ou para a Holanda e pedir ao médico
rico para me ligar e me livrar de todos os meus problemas imaginários.
Realmente parece absurdo, e foi por isso que ri como um maldito lunático.
“Dias como esses eu realmente odeio ser uma Donzela...” Murmurei enquanto
suspirava e abaixava a cabeça.
A decepção que me pesava estava fazendo com que esta noite se transformasse em
uma véspera de Natal não tão divertida. Eu tinha certeza que Esme tinha encontrado
Talon em algum momento e eu estava mantendo meus dedos cruzados, eles decidiram
ficar e estavam curtindo um monte de posições quentes na cama com os rabos de Talon
- isso tinha nomes.
Ela devia estar aproveitando a noite comparada a mim, escondendo-se em um beco
escuro enquanto Claude provavelmente estava me dando espaço para que eu acalmasse
meus hormônios de Donzela e não enlouquecesse.
Foi bastante frustrante ir além para proteger tantas pessoas e ainda assim ser
considerado incapaz de cuidar de si mesmo. Foi realmente um insulto, porque eu estava
fazendo algo que a maioria não tinha ideia de que era de vital importância em nosso
mundo de Dens e monstros.
As pessoas que realmente tiveram um vislumbre do nosso mundo me elogiariam
pelo meu comprometimento, mas quando esse dia chegaria?
Minha visão começou a ficar embaçada e pisquei os olhos na esperança de conter as
lágrimas que ameaçavam cair.
Está bem. Estou quase na linha de chegada.
"Você nunca foi do tipo que chora."
 Uma mão gentilmente agarrou meu queixo, levantando minha cabeça para que eu
não tivesse escolha a não ser olhar nos olhos do homem mais velho que estava diante de
mim.
Meus olhos se arregalaram quando percebi quem era.
“Quando você chora, significa que você está no seu limite e adoraria uma mão
amiga.”
“Papai?” Pisquei algumas vezes para garantir que ele não era uma ilusão repentina
que criei por causa da miséria.
Foi completamente inesperado vê-lo aqui. Meus olhos se arregalaram para ver seus
cabelos loiros desgrenhados que estavam para o lado esquerdo, enquanto seus olhos
azuis que combinavam com os meus carregavam imenso orgulho.
Ele usava um terno branco, e sua gravata e sapatos sociais eram lilases combinando.
Com uma bengala de ouro com um dragão rugindo para segurar, ele definitivamente se
vestia como um homem que não estava enfrentando uma falência iminente.
Um simples olhar lateral provou que os guardas estavam no final do beco e uma G-
wagon roxa escura estava esperando por ele com o motorista de terno branco esperando
pacientemente ao lado da porta traseira do passageiro.
"Por que... por que você está aqui?" Eu realmente não entendi por que ele veio até
mim para me encontrar.
“Bem, você não estava no jantar,” ele admitiu. "Eu gostaria de discutir algo em
particular com você antes de você sair à noite, mas James me informou que você
provavelmente ficaria fora a maior parte da noite."
Ele sorriu enquanto enxugava uma lágrima que escapou do meu olho esquerdo.
“Achei que seria melhor contar essa notícia pessoalmente, então procurei encontrá-
la onde presumi que você, Esmeralda e Claude estariam aproveitando a noite. Den
Rogué parecia o lugar mais apropriado para começar”, confessou. “Porém, sua mãe me
ligou quando chegamos aqui explicando que você já tinha ouvido a notícia.”
Ele não escondeu sua decepção quando uma expressão triste tomou conta de seu
rosto.
“Não é participar do baile de máscaras que me deixa chateado, padre”, confessei e
tentei sorrir, mas sabia que isso não transpareceria em meus olhos.
"Eu sei querida." Seus olhos mostraram que ele sabia muito mais do que estava
aludindo, deixando-me pensando o quanto ele sabia sobre a situação em que eu estava.
“Eu queria vir pessoalmente e lembrá-lo de que estou aqui para ajudá-lo. Que você tem
meu apoio. Mesmo em coisas das quais posso não estar ciente.
Ele tem que saber de alguma coisa...
"Eu tenho uma pergunta, papai." Eu só precisava saber: “Você perdeu a aposta de
propósito?”
Certifiquei-me de que a questão proposta fosse simplesmente entre nós, sabendo
que este era um lugar onde as pessoas gostavam de receber qualquer tipo de fofoca e
vendê-las por muito dinheiro para seu próprio benefício.
"Meu? Perder de propósito? ele engasgou de horror. "Eu nunca. Foi simplesmente
uma bagunça. Muitas bebidas com gelo.
 E ele certamente está mentindo.
Ele estendeu a mão para apertar meu ombro antes de dar quatro tapinhas nele.
“Espero que minha doce Eloise se saia melhor do que eu. Você parece sempre sair de
situações complicadas.
Ele se afastou e se virou com a intenção de sair.
“Se precisar de alguma coisa, não hesite em me ligar. Posso não ter tantos bens e
conexões disponíveis com o anúncio da participação de nossa família no baile de
máscaras, mas tenho fundos de emergência disponíveis para situações repentinas como
essas que não caem a nosso favor.”
“Papai,” eu sussurrei. "Obrigado."
“Agora pare de se preocupar aqui e volte para dentro para aproveitar a noite. Tenho
certeza de que Claude está procurando por você”, ele encorajou e acrescentou
calmamente: “Tenho certeza de que vi um daqueles seus carros esportivos chiques por
perto. Você não me contou que um daqueles seus homens estava na cidade.
Eu fiz uma careta com suas palavras, assim como ele olhou por cima do ombro para
me dar um olhar que gritava “Eu sei de uma coisa que você não sabe”.
“Percebi porque o homem tinha longos cabelos roxos. Você sabe que a cor é um tom
tedioso para se manter vibrante. Acho que ele está tentando surpreender você.
Ele desviou o olhar.
“Compartilhe com ele e com os outros meus conhecidos.”
Antes que eu pudesse comentar, ele estava andando pelo beco. Seus guarda-costas
se curvaram em reconhecimento antes de se moverem rapidamente para o carro.
O motorista começou a abrir a porta para papai e, com uma última reverência
unificada dos três funcionários, eles entraram no carro e foram embora.
“Ele sabe...” Eu me atrevi a dizer as palavras em voz alta, completamente chocada
que meu pai potencialmente sabia sobre o mundo monstro de Dens and Maidens.
Ele realmente perdeu a aposta sabendo que sou uma Donzela e preciso me relacionar com
meus monstros designados para completar minha iniciação e revelar sua verdadeira existência?
Eu estava chorando em segundos com a possibilidade e como esse pedido interno de
apoio foi atendido tão prontamente.
Respirei algumas vezes, fechando os olhos e me recompondo, sabendo que Claude
destruiria este lugar se me visse derramar uma maldita lágrima.
Diabos. Ele convocaria Yuu, Kai e Venom e eles o destruiriam juntos para fazer merda e rir.
Fazer nossa Rainha Psicopata chorar? Como ousam você e este estabelecimento ainda existirem?
Foi engraçado pensar nisso, o suficiente para me fazer rir quando um sorriso doce se
formou em meus lábios vermelhos.
“Você vai ficar bem, Eloise”, disse a mim mesmo. "Estamos quase lá."
Respirei fundo mais uma vez e soltei lentamente enquanto fechava os olhos. Passou
uma brisa fria que trazia cheiro de uísque.
E hortelã…
“Se sua intenção era tentar não ser notado, você falhou quando jogou aquele pedaço
de bala de menta na boca.”
 Minhas palavras acenderam outra onda de gelo que entrou no beco, causando
arrepios em meus braços, mas não me assustando nem um pouco.
Eu esperava algo assim e fiquei até surpreso por ter demorado tanto para iniciar
algo contra mim quando a notícia da minha participação no baile de máscaras estava se
espalhando tão rápido quanto a de Esmeralda.
Quando ninguém respondeu, tudo que pude fazer foi balançar a cabeça.
“Você não tem coragem de me confrontar, mas você tem a audácia de comer hortelã
como se estivéssemos realmente conversando,” eu choraminguei. “Cresça algumas
bolas na próxima vez que quiser pular em alguém.”
Eu me virei, a centímetros da porta, quando todo o meu corpo sentiu como se ondas
de choque estivessem passando por ela - a dor paralisante conseguindo arrancar um
grito de mim antes que eu estivesse ofegante contra a parede - para o drama, é claro.
"Merda. Boss me avisou que o tasing não iria nocautear você, mas nunca pensei que
seria verdade”, sibilou um homem. "Sem problemas. Nada que outra rodada de força
chocante não possa resolver.”
A alegria em sua voz era bastante insultuosa, assim como toda essa situação que
tinha sido claramente planejada para desafiar a mim, Eloise Genevieve.
Outra rodada de força chocante passou por mim nos segundos seguintes, mas em
vez de desabar devido à pressão paralisante, endireitei lentamente minha postura até
ficar de pé perfeitamente, mesmo enquanto os raios de energia continuavam a pulsar
através de mim.
“WW-O que em nome de Deus?” O medo que já emanava da voz desse homem me
encorajou a olhar para trás e ver seu corpo trêmulo.
Ele usava todo preto, uma máscara de esqui simples sobre a cabeça para proteger
sua aparente identidade, embora tons verdes escuros aparecessem nos buracos dos
olhos do traje de malha.
Seus olhos estavam negros e arregalados de horror, como se ele realmente não
conseguisse entender o que estava acontecendo diante dele. Aposto que ele pensou que
isso era algum tipo de filme de terror, mas se ele estava assustado agora, eu só poderia
imaginar o que ele sentiria quando suportasse o que eu havia planejado para ele.
Já é hora de brincar com minhas capacidades do Maiden. Não quero ficar muito enferrujado
para o baile de máscaras.
“Você realmente é estúpido tentando me matar sozinho,” eu disse no momento em
que o taser pareceu entrar em curto-circuito.
O homem gritou e jogou o aparelho no chão – o item amarelo começou a se chocar
até que vapores de fumaça se ergueram de suas extremidades elétricas até que tudo
explodiu em chamas.
“Agora você realmente tinha confiança suficiente para me enfrentar sozinho?” Eu
ponderei docemente enquanto me virava propositalmente para encará-lo enquanto o
céu acima começava a ficar nublado.
“E-I... não se mexa,” ele gaguejou enquanto puxava uma arma e apontava
diretamente para o meu peito. “No momento em que eu puxar o gatilho, você estará
morto. Meu reforço deve chegar a qualquer momento.”
 “Certo...” Eu parei quando olhei para cima e vi o beco ficando cada vez mais escuro
a cada segundo. “Acho que teria sido mais inteligente esperar por eles em vez de agir
sozinho.”
"Cale-se!" Ele tentou parecer todo assustador e motivado enquanto se aproximava
de mim lentamente - sua arma passando de apontada para meu peito até minha testa.
“Meu chefe está ansioso para se livrar de você. Seu pai o desonrou e roubou sua
fortuna! Finalmente, ele vai se vingar.”
“Não pense que você vai conseguir isso me matando,” eu expressei o óbvio. “Mas ei.
Escolha o seu veneno.
Ele tentou me empurrar contra a parede alguns passos atrás de mim, mas consegui
manter minha postura, o que o surpreendeu pela forma como seus olhos se
arregalaram.
"Para a parede, boceta!"
"Agora Agora. Seja respeitoso”, retruquei. “Você está lidando com bens preciosos
que não serão tão preciosos se não forem manuseados com cuidado. Você precisa de
mim vivo para ser útil, então se você acha que me matar vai te levar a algum lugar, não
é. Eu apontei os fatos.
“Você não vai falar assim quando meus meninos chegarem aqui,” ele rosnou
enquanto se aproximava de mim para sorrir com orgulho. “Eles são muito bons em
silenciar nossas presas bem rápido.”
A luxúria brilhando em seus olhos combinada com a maneira como ele lambeu os
lábios me fez estremecer.
"Foi mal cara. Sou levado por um conjunto de monstros que você realmente não
gostaria de conhecer.” Eu não queria destruir seus sonhos sexuais, mas não seria uma
vítima das circunstâncias.
“Você está agindo como se não tivesse um cano pressionado contra sua testa.”
“E você age como se não conhecesse a reputação que tenho”, retruquei enquanto
sorria docemente. “Você ficou escondido nas sombras por um tempo, muito antes de
meu querido papai chegar aqui para falar comigo, e foi por isso que ele não pôde ser
muito aberto em nossa discussão”, revelei.
A surpresa começou a se infiltrar em sua expressão, o que só fez meu sorriso se
espalhar ainda mais enquanto eu arqueava uma sobrancelha e deixava minha voz
mudar de doce para provocadora.
“Você realmente achou que o Rei do Jogo não sentiria sua presença? Os homens aqui
são sempre tão tolos e arrogantes em sua necessidade desesperada de serem durões que
se esquecem de quem realmente manda nessas ruas.”
Balancei a cabeça levemente, a arma tornando bastante complicado fazer um
movimento completo.
Eu mal conseguia ver seu rosto agora, pois a escuridão realmente se instalou no beco
estreito, deixando o pobre homem nervoso como o inferno enquanto ele rapidamente
olhava ao redor.
“Meus meninos—”
 "Está morto." Cheguei ao ponto. “Meu pai levou seus corpos na traseira de seu G-
wagon. Essa é a única razão pela qual ele trouxe um carro tão grande no meio da noite
na véspera de Natal. Se ele realmente quisesse se exibir, ele tem muitas antiguidades
clássicas que poderia ter trazido até aqui para exibir.
“Você está mentindo,” ele retrucou.
“Porque gosto de perder meu tempo?” Eu questionei com desgosto. “Desculpe, mas
prefiro montar no pau do meu namorado coreano. Ele aparentemente está por perto
com um carro roubado que eu adoraria fazer um test drive em vez de estar aqui com
gente como você, um canalha.
Ele sibilou e me empurrou para trás com força suficiente para me jogar contra a
parede. O cano de sua arma agora pressionado contra minha têmpora esquerda, e seus
olhos se encheram de raiva enquanto ele rosnava: “Agora ouça aqui, sua vadia de
merda! Não faça suas acrobacias malucas comigo com essa sua besteira imaginária! ele
sibilou. “Você acha que vou cair na sua armadilha? Eu sei como as coisas acontecem
quando as pessoas confrontam você. Fica tudo escuro e você fala sobre seus namorados
invisíveis que ninguém pode ver ou ouvir. Você é um caso mental ambulante e ainda
assim ninguém quer admitir porque você tem seios decentes e uma buceta, tenho
certeza que muitos adorariam foder porque nenhuma consequência ocorreria quando a
polícia soubesse que é a garota que vê as coisas e fode seus devaneios.”
Ele desligou a segurança da arma e meus olhos fixaram-se nos dele enquanto ele se
atrevia a sorrir para mim como se tivesse ganhado algum tipo de aposta.
“Então você vai ser uma boa menina e ficar quieta aqui,” ele começou enquanto sua
outra mão pressionava firmemente contra meu peito, o toque puxando meus olhos para
sua palma aberta enquanto percebia a queimação que seu toque acendeu. "E você vai
me deixar me divertir um pouco antes de levá-lo ao meu chefe e nós gostamos de fazer
seu querido papai sofrer pela dor que ele nos causou."
“Ou”, comecei enquanto forçava meu corpo a relaxar, “você pode ter um vislumbre
do meu mundo”.
"O que?" ele questionou, mas seus olhos começaram a se arregalar como pires
quando ele percebeu que o beco e tudo ao seu redor estava envolto em escuridão.
Incluindo me a mim.
"Que porra é essa?" ele praguejou e começou a entrar em pânico. Ele rapidamente se
aproximou, tentando me segurar, mas sua mão não segurava nada além do ar enquanto
eu me misturava perfeitamente nas sombras. Seus olhos se arregalaram ainda mais
porque eu sabia que ele ainda podia ver meus olhos.
Os orbes azuis normalmente penetrantes agora eram certamente de um roxo impressionante.
“Quando você ouve sobre o desaparecimento de homens maus e a descoberta de
seus corpos sem alma no final de becos escuros e sujos, você já se perguntou o que
aconteceu com eles?” Pensei comigo mesmo enquanto me movia livremente ao redor do
homem trêmulo.
Parecia que ele ia fazer xixi nas calças a qualquer momento. A visão foi divertida
quando ele estava tentando tomar as rédeas da situação e tentando me tocar sem minha
permissão.
 Que idiota total.
“Homens arrogantes com armas à disposição, pensando que podem tirar vantagem
de uma mulher que lhes contou muitas vezes”, ronronei sedutoramente enquanto
estendia a mão para passar um dedo pelos meus cachos loiros. “O estupro é punível
hoje em dia, mas não pela lei, é claro.”
Movi-me sem esforço atrás dele, minhas mãos roçando levemente sua bochecha. Ele
se encolheu e engasgou quando apontou a arma para trás e puxou o gatilho, mas a bala
não atingiu o alvo.
Pelo menos ainda não.
“Os homens nunca mudariam as leis antigas que os beneficiam tão bem. Não ter
consequências mesmo que você aja de forma bárbara em público enquanto traumatiza
uma mulher apenas para satisfazer seus desejos é simplesmente depreciativo.” Balancei
a cabeça, mesmo sabendo que ele não seria capaz de testemunhar. “Quando nós,
mulheres, vemos um homem sexy e gostoso que marca todas as caixas de seleção do
homem dos nossos sonhos, você não nos vê encurralando-os em um beco com uma
arma e ameaçando sequestrar e chantagear seus familiares por causa de alguma
vingança, não. alguém conhece. Então, ter a coragem de ir contra a vontade deles e
montar seu pau como se eles lhe dessem permissão certamente quebraria seu orgulho e
auto-estima. Pelo menos, no meu ponto de vista.”
"Pare de falar, porra!" o homem rosnou e começou a atirar em várias direções. Ele
continuou até disparar todas as balas, deixando a pobre arma metálica clicar repetidas
vezes, sem mais munição para fazer o que seu mestre estava tão desesperado para
conseguir.
“Por que os homens sempre fazem isso?” Eu ponderei. “Vocês ficam em pânico, o
suor escorrendo pelo rosto quando percebem que uma mulher sozinha os prendeu no
vazio da escuridão e, em vez de tentar conversar sobre as coisas, vocês sempre atiram
na merda. Você literalmente não sabe onde está e o que está filmando e ainda assim faz
isso sem sentido, sem pensar duas vezes. Talvez seja pela maneira como vocês
trabalham com toda a narrativa da visão de túnel. Eu nunca vou descobrir isso. Terei
que perguntar a Claude ou algo assim.
“Aquele idiota maníaco não pode fazer nada comigo!” ele se atreveu a declarar
como se alguém lhe tivesse perguntado.
“E o que meu querido Claude fez com você?” Sussurrei em seu ouvido direito, o que
o deixou assustado o suficiente para pular e cair no chão em três passos.
"Onde você está?!"
“Responda à pergunta”, encorajei calmamente. "O que meu Claude fez com você?"
"Nada! Ele é uma aberração como o resto daqueles filhos da puta com quem anda!
Tenta agir assim porque seu pai é um rei, mas ele é um filho bastardo. Além disso, ele é
gay e não sai do armário. É por isso que vocês dois fingem estar perdidamente
apaixonados um pelo outro. Você é lésbica e está apaixonada por aquela vadia da
Esmeralda!
"Droga." Tive que adicionar um apito porque fiquei sem palavras. “Essa é a merda
que está circulando nos canais de fofoca da Boston Press? Fale sobre dramático.
 Eu podia ver o arrependimento em seus olhos, como se ele tivesse acabado de
perceber que me alimentou com muita informação para o meu próprio bem.
“Em primeiro lugar, Claude não é um filho bastardo. Ele é o filho legítimo de
Bellerose e Chloe François. Pelo menos antes de ela se casar com o rei Francisco,
obviamente”, eu disse como se isso fosse algo que todo mundo conhecesse.
“Certamente você não saberia disso porque eles queriam mantê-lo entre indivíduos
importantes que são dignos de conhecer seus negócios, e é por isso que todos vocês
acham que Claude e Esme estavam namorando em algum momento, o que é outro
boato de merda porque eles são irmãos legítimos. . Não quer dizer que eu não apoiaria
o incesto, mas vamos reservar isso para os romances quentes de fantasia sobre dragões
que todo mundo adora assistir todos os domingos.
Levei um segundo para respirar e suspirei.
“Mal sabe o público que Chloe está com o Rei François e o Rei Bellerose. Surpresa! A
Rainha sabe como atrair seus homens, tanto que mesmo sendo 'divorciada' ou o que
quer que vocês joguem nos tablóides não consegue mantê-los um do outro,” eu
praticamente cantei e bati palmas. “O que leva você a zombar de Claude por ser gay.
Acho isso hilário, já que boa parte dos homens para quem você trabalha ainda está
relaxando no armário. Na verdade, você gostou de um boquete delicioso antes de vir
para cá, certo?
Ele ficou completamente imóvel, seus olhos se arregalaram tanto que me perguntei
se eles iriam estourar como balões tensos.
“HH-Ho—”
“Como posso saber disso?” Terminei a frase para ele. "Fácil. Eu sei tudo sobre você,
Alastark Bon Joque. Você tem 27 anos ontem, nasceu e foi criado em Nova York, mas
decidiu se aventurar em Boston porque sentiu que haveria mais oportunidades aqui do
que a competição acirrada em Nova York que estava lembrando o quão desqualificado
você é em muitos aspectos das habilidades gerais de emprego.
Ele seguiu meus olhos que certamente brilhavam enquanto eu continuava a me
misturar perfeitamente com as sombras.
“Vir para cá não foi diferente, o que fez com que você ficasse desesperado para
conseguir um emprego. Então o que você fez? Ah sim. Você localizou a gerente de
contratação de um clube de elite e a estuprou.” O choque em seus olhos foi tão
impagável quanto o sentimento de culpa que se seguiu. “Você originalmente não queria
estuprá-la. As coisas simplesmente saíram do controle, certo? Ela era gostosa, te
deixando com tesão quando você a perseguia por dias e dias. Depois de adquirir fotos,
você a chantageou para lhe dar um emprego e ela lhe ofereceu um dos cargos mais altos
que alguém poderia conseguir sem verificação de antecedentes.
Parei de andar para poder me concentrar nele, decidindo que este era um bom
momento para revelar por que eu sabia de tudo isso.
“Isso levou você a conhecer um homem chamado Roger. Ele é um dos
frequentadores regulares do clube de elite. Ele gostou do seu impulso e decidiu incluí-lo
em seu bando de criminosos discretos. Foi uma bênção disfarçada para você, mas você
mal sabia que a posição que você roubou de outra pessoa faria com que o mundo dele
despencasse a ponto de ele buscar vingança.
“R-Vingança?” O homem claramente não entendia o que estava acontecendo ali.
“Quem quer que seja provavelmente não era ninguém! Eles poderiam conseguir uma
posição em outro lugar.”
“Ah,” comecei e me permiti aparecer, o que o assustou enquanto ele gritava e corria
de volta ao me ver. Comparado com antes, meu cabelo tinha o dobro do comprimento
enquanto os cachos abundantes caíam maravilhosamente pelas minhas costas.
Meu vestido agora era um espartilho branco que mudou para um vestido longo em
camadas com excesso de material. Eu provavelmente parecia uma princesa fada neste
mundo de trevas – um anjo pronto para roubá-lo deste lugar profano.
Pena que estou prestes a iniciar seu pior pesadelo.
"Você tem razão. Mark John Dupont não era ninguém. Ninguém o conhecia além de
amigos íntimos e conhecidos porque ele gostava de ser reservado. Apesar disso, ele
gostava de seu trabalho. Era um lugar onde ele tinha muitos contatos e conseguiu obter
segurança financeira pela primeira vez em anos. Finalmente ficar sem dívidas foi um
milagre para ele, até que sua doce filha adoeceu e acabou no hospital por um longo
período, lutando pela vida. As contas se acumulavam, mas como Mark era um ótimo
funcionário, o gerente, aquele que você estuprou, dobrou seu salário para que ele
pudesse não apenas pagar as contas médicas da filha mais rápido, mas ainda ter o
suficiente para ajudar sua esposa deficiente. No entanto, tudo isso foi interrompido
graças a um homem ganancioso que estava cansado de se candidatar a empregos para
os quais não se qualificava.”
“O que você está tentando fazer? A culpa me faz tropeçar? Deixe-me sair deste
lugar!
“A culpa te faz viajar? Eu não faria tal coisa”, assegurei-lhe. “Estou simplesmente
informando o que levou aos seus últimos momentos de liberdade.”
Ele realmente riu. “Vadia psicótica. Quem está perdendo a liberdade é... AH!” Seu
corpo voou no ar e ele foi forçado a ficar pendurado diante de mim, de cabeça para
baixo.
“Antes de tentar perguntar o que o está impedindo, aconselho que não o faça”,
resumi com uma expressão de hesitação. “Não é bonito.”
Sua mudez apenas me encorajou a continuar.
“Como eu estava dizendo, você roubou a posição do bom e velho Mark. Você quer
adivinhar o que aconteceu? Quando ele abriu a boca para dizer alguma coisa, eu já
estava respondendo. “Ele lutou para conseguir um emprego, assim como você. Ele foi a
todos os lugares sob o sol para tentar conseguir emprego. Os dias foram passando, as
contas estavam se acumulando e ele não conseguia encontrar alguém para ajudar sua
esposa deficiente enquanto procurava emprego, o que inevitavelmente foi o motivo
pelo qual ela caiu da escada, bateu com a linda cabeça e sangrou até a morte. morte
deprimente.”
Ele realmente não esperava por isso, sua surpresa era tão evidente quanto o pecado
que cometeu ao roubar o que não era seu, para começar.
 “Agora Mark tinha que encontrar o dinheiro para os custos do funeral enquanto
estava de luto por sua esposa, a quem ele amava profundamente, apesar de sua
deficiência, e seu filho ainda precisava de assistência financeira. Ele se esforçou muito,
até voltou para o clube Elite e implorou para ser um zelador que limpa a merda maluca
que mancha o chão sabe-se lá de onde todas as noites, mas não havia espaço nem para
isso, então lá estava ele, em seu joelhos implorando por algum tipo de misericórdia,
mas então ele recebeu um telefonema.”
Fiz uma pausa para enfatizar o que estava prestes a ser revelado, um sorriso triste se
formando em meus lábios enquanto meus olhos se suavizaram com a notícia que eu já
sabia que havia partido o coração de Mark.
“Sua linda filha teve um aneurisma estourado no cérebro e, como não havia mais
fundos para retirar para tratamento, seu cérebro se acumulou com sangue e ela morreu
em um destino semelhante ao de sua mãe”, revelei. "Bem desse jeito. Sua família se foi.
O amor de sua vida estava morto, e a criança que ele esperava se curaria e voltaria a ser
uma garota normal e pelo menos traria algum tipo de felicidade depois que a morte de
sua esposa tivesse desaparecido. Ele estava sozinho. Todo aquele trabalho duro e
esforço para ser financeiramente livre e apoiar aqueles que ele amava foram por água
abaixo por causa da pessoa que roubou sua posição naquele dia fatídico.”
Meus olhos encontraram os dele.
“O dia em que você roubou a posição dele.”
“Bem, a vida é uma merda. Ele só tem que ser um homem e aguentar!” ele rosnou de
volta, o que me fez estalar a língua com a besteira que ele estava falando.
“Oh, então ele deveria engolir isso e ser um homem. No entanto, você não poderia
fazer o mesmo quando a vida não lhe entregaria em uma bandeja de prata um emprego
bem remunerado para o qual você não estava qualificado.
"Não importa!" o homem retrucou. “Está no passado.”
“Você está certo,” eu concordei. “Isso foi no passado e é isso que atualmente
determina o presente porque o bom e velho Mark decidiu que não queria um futuro.
Nenhum onde tudo o que ele amava se foi deste mundo cruel que não se importa com
os pequenos. Não posso culpá-lo, realmente. Ele se sentiu traído. Descartado por todos
que uma vez disseram que o protegiam e desejavam o melhor para sua família. É uma
pena porque, no final das contas, ninguém realmente se importou quando ele mais
precisava, e tudo se resumiu ao culpado por roubar sua posição dele. O homem que ele
jurou descobrir e destruir.
“E-Ele não pode fazer nada!”
“Ah, mas ele pode. Por que outro motivo eu estaria aqui, desperdiçando minha
energia com gente como você?
"O que você quer dizer?! Eu vim para sequestrar você!
“Sim, sim, você fez isso”, concordei. “Mas você acredita que foi apenas uma
coincidência que veio à tona no mesmo momento em que meu pai estava por perto e
queria me animar? Todo mundo só soube da minha participação no baile de máscaras
há uma hora, e seu clube de elite fica bem longe daqui. Você foi informado disso há
muito tempo, que você poderia agir contra meu pai vindo até Den Rogué e me
sequestrando para poder chantageá-lo e conseguir muito dinheiro. Por que você precisa
do dinheiro com tanta urgência?
“Porque Boss perdeu todo o dinheiro para o seu pai!”
“Você está parcialmente correto”, concordei. “No entanto, seu chefe, Roger,
informou que você foi demitido?”
"O que?"
“Ah. Ele não fez isso. Veja, Roger e muitos dos clientes de elite odeiam drama. Eles
realmente odeiam confusão, e você estragou tudo inesperadamente ao colocar um
alfinete em suas cabeças. Veja, meu pai não ganhou de propósito. Na verdade, foi
acidental. Como eu sei? Ele me contou há algumas semanas que um bom samaritano
lhe contou o layout do jogo que eles estavam jogando e até mesmo qual conjunto de
cartas seria retirado primeiro. Meu pai não é nenhum trapaceiro, mas se lhe oferecerem
informações valiosas a um custo, ele as aceitará de braços abertos”, revelei. “Ganhe a
aposta da noite com a ajuda deste homem misterioso e ele receberá nossos serviços.
Tenho certeza de que você pode adivinhar quem era o homem misterioso.”
“Mark não é capaz disso!”
"Você tem razão. Ele não era de antemão, mas cara. A morte realmente afeta as
pessoas. Especialmente a morte de duas pessoas. Ele não tinha nada pelo que viver,
então por que não fazer todo o esforço para se livrar da pessoa que estragou tudo?” Eu
ofereci e sorri. “Você destruiu o mundo dele, então agora era hora de ele destruir o
seu.”
"Você não é sério."
“Mas eu estou”, assegurei a ele. “Mark, tão motivado por vingança, procurou ajuda
nos lugares mais sombrios de Boston. Ele atravessou as profundezas do metrô até sentir
o cheiro de um Den que ficaria feliz em ocupar seu lugar por um bom preço.
Obviamente, ele não tinha dinheiro, mas tinha uma coisa que ninguém recusaria.”
Eu sorri com a lembrança, o homem desesperado com olhos vazios que não fez o
que teria que sacrificar para conseguir a vingança que sua esposa e filha mereciam.
"Sangue. Muito sangue”, revelei docemente. “Então, em troca de sangue, ele pediu
que você fosse morto. Não de uma forma comum, no entanto. Ele queria que você fosse
despojado de tudo. O trabalho que você roubou dele. O dinheiro que você acumulou na
conta bancária. Suas conexões e alianças com as gangues e equipes de elite que Roger
apresentou a você. E por último, sua liberdade.”
“M-Minha liberdade?”
“Sim, sim,” eu ignorei. “Isso está nas letras miúdas, mas nem é preciso dizer que
aceitamos a oferta dele.”
“Nós...” Ele parou enquanto olhava para mim.
Eu não pude deixar de rir enquanto cruzava os braços sob os seios.
“Você já ouviu falar dos rumores do Den of Psychos, eu presumo.” Seus olhos se
arregalaram ainda mais enquanto os meus escureciam tremendamente. “Um grupo de
gênios psicóticos, aqueles considerados incapazes de tomar decisões adequadas e agir
como um bando de idiotas maníacos, mas dê-lhes uma tarefa e você finalmente estará
livre, por um grande preço que selará o acordo. ”
 Minha voz tinha um tom estranho enquanto eu caminhava até o homem enforcado
até que meu rosto estivesse a centímetros do dele. Parecia que eu tinha estendido a mão
para agarrar a metade superior de sua cabeça, mas meus braços ainda estavam
cruzados, o que o fez perceber que os longos dedos negros de gelo viscoso certamente
não eram meus.
Ele gritou e tentou se livrar do aperto gelado, mas não se mexeu.
“Mas para finalizar o acordo, tivemos que torná-lo um pouco divertido. Tal pai tal
Filha. Eu gosto de apostar”, cantarolei. “Se você fizesse o que Mark projetou,
atenderíamos ao seu pedido: mataríamos todos os associados a Roger, mataríamos o
próprio Roger e destruiríamos o clube de elite tão rápido que eles nem saberiam o que
os atingiu.”
"E... e... se ele estivesse errado?"
“Ele se tornaria nosso fantoche humano por toda a eternidade.” Eu disse isso como
se não fosse grande coisa, mas meu sorriso acendeu o verdadeiro medo nos olhos do
homem. “Mas ele estava certo! É uma pena que ele esteja morto. Eu teria dado a ele
todo o dinheiro do mundo, mas como dizem. Dinheiro não garante felicidade.”
“Morto...” Ele disse a palavra como se fosse proibida.
“Ele deu um tiro na cabeça diante dos túmulos de sua esposa e filha. Fiz isso a uma
distância suficiente para que ele sangrasse exatamente da mesma forma que eles. Ele se
certificou de que seu túmulo estivesse protegido ao lado deles e solicitou que nenhum
funeral fosse feito em seu nome, visto que ele estava cercado por falsos que não se
importavam menos com sua existência, assim como o resto do mundo que não se
importava com aqueles que ele adorei”, resumi. “Mas, novamente, ele estava certo
sobre você. Nos disse que você tentaria me estuprar e ele estava certo.
“E-eu não fiz! Eu não te fodi! ele argumentou enquanto a mão que o segurava
apenas apertava.
“Você não precisa foder alguém para agredi-lo sexualmente, meu querido animal de
estimação,” ronronei e descruzei propositalmente meus braços para poder colocar
minha mão esquerda em meu peito - forçando-o a olhar para onde ele uma vez colocou
seu braço. mão.
Abaixei minha mão lentamente e observei a marca meio rosa que começou a sangrar
na superfície da minha carne, o roxo brilhando vividamente assim que senti o
movimento atrás de mim.
O homem enforcado começou a ficar pálido enquanto sua boca se abria de horror.
Tentáculos, caudas e vários traços de monstros escorriam para fora na escuridão com
apenas meros toques de roxo delineando suas superfícies para que não se misturassem
completamente com a escuridão que nos envolvia.
Eu nem sequer me encolhi com a mão gelada que envolveu meu pescoço por trás,
nem com as asas enormes que se estenderam possessivamente por trás e me
envolveram, de modo que apenas minha cabeça ficou visível.
“Você realmente irritou meus namorados”, eu disse. “Eles odeiam quando alguém
ousa tentar ver o que é considerado seu para reivindicar. Na verdade, você já
ultrapassou os limites ao me tocar e até pressionar um cano contra minha testa e
têmpora, que são ofensas separadas, para sua informação.
Eu podia sentir o cheiro de seu medo, o que me deixou ainda mais tonto quando
ousei me inclinar para frente, o que foi um pouco doloroso, considerando a força com
que essas asas de gárgula me mantinham cativa.
“Só porque ninguém pode vê-los na vida real, isso não significa que eles não
existam. No mundo da superfície, eles têm responsabilidades a cumprir, mas aqui, no
reino dos monstros e das sombras, é aqui que residem as suas verdadeiras formas.
Réplicas sombrias de seus verdadeiros seres, enjauladas na carne de suas contrapartes
humanas. Aqui, neste mundo que posso acender e manipular, eles podem sair e brincar,
e bem... digamos apenas que eles vão se divertir com alguém que perdeu a liberdade.”
“O-o que? Eu não perdi minha liberdade!” ele se atreveu a discutir. “Você pode
simplesmente me matar! Foi para isso que você foi pago, não foi?
"Matar você?" Eu engasguei de surpresa antes que meu sorriso cínico se alargasse
enquanto eu inclinava minha cabeça para o lado e avançava para poder sussurrar em
seu ouvido. “Mark não concordou que você fosse morto por nós, meu querido animal
de estimação.”
O rosnado estrondoso de um rosnado fez o homem tremer, mas eu estava rindo
pouco antes de um barulho alto de “clique” ecoar pela sala.
Eu me afastei com o maior sorriso que pude reunir, meus dentes brancos certamente
brilhando dentro dos meus lábios vermelhos enquanto meus olhos roxos brilhavam
com imenso poder.
“O-o que é isso?!” ele engasgou e tentou olhar para baixo para ver o que agora
estava enrolado em seu pescoço.
“Bem, isso é fácil de responder. É uma coleira, bobo. Você é meu último animal de
estimação a ser adicionado à minha coleção.”
Ele olhou para mim horrorizado enquanto tentava descobrir o que exatamente eu
quis dizer com minhas palavras.
“Eu... eu não entendo. Pare com esses malditos jogos. Mark contratou você para me
matar por roubar a porra do emprego dele! Então me mate! Eu não sou ninguém de
qualquer maneira. Você não pode me usar como resgate.
“Quem disse que preciso de resgate?” Eu ri. “Você não entende como este mundo
funciona. Não é diferente do baile de máscaras, mas, infelizmente, quando a Serenata
da Loucura começa, ninguém realmente entende seu propósito até que seja tarde
demais para sair de sua sinfonia cativante.”
"Eu não entendo!" ele gritou.
“Não tenha medo. Você vai,” eu assegurei a ele. “Você ouviu os rumores sobre
nossa existência, mas nunca quis acreditar neles. Você ouviu que o baile de máscaras
era apenas uma ilusão. Seu verdadeiro propósito é alimentar os licitantes reais com o
sangue que seus monstros desejam. Aqueles sem Donzelas participam deste baile de
máscaras para concorrer a um que satisfaça as necessidades sexuais de seu monstro, e
aqueles que não conseguem adquirir uma Donzela recebem o sangue daqueles que não
conseguem sobreviver aos desafios apresentados através do baile de máscaras. Alguns
simplesmente dançam a serenata da noite e se unem a cada um de seus monstros até
que algo chocante seja feito diante deles que desencadeie seu verdadeiro propósito e
desperte o que eles já foram, mas outros passam pela parte mais desafiadora do baile de
máscaras, onde são sequestrados. neste mundo e deve realizar atos muito mais sinistros
do que se pode imaginar”, expliquei e ri.
Inclinei-me para trás para poder desfrutar da sensação frígida dos músculos antes
que uma longa mão deslizasse entre minhas pernas, apaziguando a dor ardente que
estava crescendo dentro da minha boceta com esse confronto emocionante.
“Então, há algo muito mais sombrio do que isso, mas, infelizmente. Esse é um lugar
onde apenas os vilões podem participar e, infelizmente, você não é mau o suficiente
para mergulhar nessa parte das sombras”, concluí. “É por isso que estamos lhe fazendo
um grande favor.”
“Um favor?”
“Por que sim,” eu praticamente gemi e mordi meu lábio inferior quando o dedo
longo e provocador deslizou em minha boceta, me deixando suspirar de alívio quando
um sorriso doce se formou em meus lábios entreabertos. “Em vez de sacrificar você aos
monstros que irão torturá-lo pelo resto da eternidade, nós fizemos de você nosso
demônio de estimação. Alguns chamam vocês de animais de estimação de monstros
porque vocês são realmente monstros na superfície, com o quão maus e arrogantes
vocês são. A maioria de vocês são normalmente estupradores que não têm respeito
pelas mulheres, então que melhor maneira de torturá-los do que torná-los vítimas de
seu próprio remédio?”
"O que?" o homem engasgou, seguido por um grito quando tentáculos começaram a
rasgar suas roupas antes que caudas e gavinhas de sombras agarrassem seus pulsos e
tornozelos para mantê-lo afastado e imóvel no ar.
Eu gemi com o aumento do ritmo do dedo que deslizava para dentro e para fora da
minha boceta molhada. As asas apenas pressionaram ainda mais contra mim para
esconder o resto do meu corpo enquanto minhas roupas pareciam se desintegrar, o que
me deixou nu e vulnerável ao meu líder gárgula.
Eu só conseguia pensar onde Claude estava se escondendo na superfície para deixar
seu lado monstro aproveitar esse privilégio para me apontar com aqueles dedos
pecaminosos com garras, mas não conseguia pensar nisso agora, pois estava no alto de
um ato pecaminoso de vingança. pois conseguimos mais uma vítima para se juntar ao
nosso covil de monstros.
Para se juntar à nossa coleção de animais de estimação, acorrentados nas profundezas das
nossas masmorras onde gemem e choram pelo fim de tamanha cascata de prazer.
“Você vai experimentar como é tirar vantagem de alguém,” ronronei e gemi ainda
mais alto. “Mais rápido, Claude,” eu encorajei, sentindo o poder dentro de mim
começar a ter espasmos e crescer com meu orgasmo crescente.
Seu rosnado desumano foi seguido por um aumento no ritmo daqueles dedos
bombeadores - convidando um segundo para deslizar, espalhando-me ainda mais com
a espessura de cada dedo. Na verdade, eles estavam em sua forma menor, o que apenas
me lembrou o quão grandes e aterrorizantes os outros certamente pareciam se um
vislumbre de luz caísse sobre seus seres sombrios e mostrasse suas verdadeiras formas.
"Solte-me! Seus filhos da puta doentes! Você não pode fazer merda nenhuma
comigo. Eu... vou ligar para o Roger! Ele vai me salvar disso.
“Roger está morto, querido”, eu o lembrei. “Assim como toda a sua tripulação de
criminosos. Você está incluído na lista, então mesmo que o libertássemos, a polícia iria
prendê-lo. Posso entender seu desespero para que a justiça seja feita, mas esse seria o
caminho mais fácil, e você perdeu essa chance no momento em que caminhou pelo beco
com a intenção de começar uma briga comigo.
Minhas pernas se pressionaram ainda mais, os movimentos de Claude ficando mais
rápidos e profundos, o que significava que eu não teria muito mais tempo nesta terra de
sombras. No momento em que eu gozasse, voltaria à superfície, e meus doces e
psicóticos monstros começariam a preparar esse filho da puta para o que ele iria
suportar pelo resto de sua existência.
“Temos que cumprir nossa parte no trato, e isso está fazendo de você uma escrava
sexual monstruosa. Cada vez que você gozar, seu sêmen será reservado e vendido a
monstros que precisam dele para sobreviver no Subterrâneo. Seus clímaxes capacitarão
ainda mais nossas masmorras para serem mais fortes, e ter você como animal de
estimação torna nosso Covil mais poderoso, o que melhora nossa classificação para nos
tornarmos o que mais desejamos”, eu praticamente ofeguei quando meu corpo começou
a formigar. “Eu sei que você... ouviu falar da Mãe Família, não ouviu? Como você acha
que eles chegam ao poder? Hum? Apenas matando e derramando sangue?”
O pobre homem ficou petrificado, o que foi muito engraçado.
“Deixe isso lembrá-lo de que você fez merda, Alastark. Que suas consequências por
estuprar aquela garota no beco foram o que levou a esses acontecimentos infelizes que o
colocaram em um beco escuro que o recompensará com nada além de prazer sem fim.
No começo você será um pouco agressivo e lutará contra a vontade de gozar, mas
nossos corpos são animalescos e não podem negar o prazer. Você será fodido de novo e
de novo até que você nem consiga lembrar seu nome e estará implorando por seu pau
monstruoso, tentáculos, chifres e todas as outras coisas prazerosas que podem ser
enfiadas em sua boca e bunda e enroladas nisso seu pequeno pau.”
Eu estava tão perto de gozar que meus dentes afundaram no fundo do meu lábio
quando minhas costas começaram a arquear.
“Então deixe-me ser o primeiro a convidá-lo para nossa humilde casa. Nosso Den of
Psychos está repleto de muitas pessoas como você. Não se preocupe. Você vai... Foda-
se... Mais fundo, querido — encorajei Claude, sabendo que ele poderia me foder ainda
mais fundo do que era. “Faça-me gozar, meu monstro gostoso. Foda-se sua donzela até
o esquecimento!
Ele rosnou alto, o lugar de escuridão tremendo como um terremoto foi aceso por seu
clamor, e eu engasguei quando ele dobrou de velocidade e me fodeu profundamente
demais para ser possível no mundo da superfície.
Mas estes eram os reinos sombrios onde ser fodido até o estômago era facilmente viável.
 "Você vai... caber... bem em... casa aqui", eu disse entre calças, sabendo que estava
prestes a gozar. “Certifiquem-se... de que ele receba tratamento especial... meus
amores.”
Seus monstruosos gritos de aprovação foram acompanhados pelo monstro Claude
afundando os dedos fundo o suficiente para me deixar gritando - meu orgasmo me
atingindo assim que minha energia explodiu pelo mundo.
Trazendo-me de volta ao presente.
Meus olhos se abriram naquele momento, meu corpo encostado na parede enquanto
eu lutava para recuperar o fôlego. As minhas pernas estavam trémulas, as minhas coxas
pressionadas juntas, mesmo quando senti o fluxo de esperma da minha rata trémula.
Olhei para o meu peito mais uma vez, notando o brilho cintilante da minha
tatuagem de rosa antes de desaparecer até desaparecer completamente, deixando-me
franzir a testa antes de inspirar profundamente e soltar a nuvem de ar gelado.
"Em breve... todos eles serão meus", prometi com um sorriso antes de me endireitar
e estender a mão entre as pernas para reunir minha excitação em meus dedos. Revelei
os dedos brilhantes cobertos de sucos cremosos e lambi-os até limpá-los, sorrindo com o
sabor.
“Hora de se preparar para o baile de máscaras”, ronronei. “Mas ainda temos mais
um problema para resolver.”
Vou para a floresta.
CAPÍTULO 8
Capuzes de carros, armas e jogos
 ELOÍSE GENEVIEVE
viva rápido, ame muito e leve qualquer um que ameace sua paz aos vales da morte.
“D -Eloise Genevieve
“UAU!!!” Eu gritei. “Você viu o quão rápido eu fui?! Como você pode fazer
uma réplica tão boa?! Temos que ir de novo! Deixe-me nos levar para o mundo das
sombras e podemos dar outro passeio enquanto somos perseguidos por monstros
aleatórios e-mhmm.”
Lábios esmagados contra os meus, meu corpo foi forçado a dar um passo para trás, o
que me jogou contra o capô do magnífico passeio que meu monstro coreano da realeza
conseguiu roubar.
“Isso será mais problemático para você do que para mim, Jagiya.”
Olhei para aqueles olhos diabólicos de sedução que claramente me admiravam de
volta. Não importava se esse homem não estivesse fisicamente na minha frente. Seja
real ou ilusão, Yun Jung era gostoso e divino e ninguém poderia me dizer o contrário.”
“Por que sinto que você está fantasiando comigo?” ele se atreveu a questionar o que
me fez rir.
“Se eu disser que sim, você vai me prender no capô deste carro e me foder com seu
pau monstruoso?” Ofereci-me na esperança de que ele realizasse a fantasia repentina.
“E não diga que a realeza coreana não tem juncos enormes porque dizem que seu pau é
tão grande quanto o de Talon e vocês dois se encontram para comparar como se fosse
algum tipo de competição.”
“Agora, quem está espalhando merdas estúpidas como essa nas ruas sombrias de
Boston?” ele ponderou mais consigo mesmo antes de balançar a cabeça. “Você sabe que
eu adoraria te foder, Eloise, mas sua mãe não queria você em casa por causa dos perigos
que giram em torno das notícias sobre o baile de máscaras.”
Eu gemi e inclinei minhas mãos para trás, descansando-as contra o capô metálico.
“Você me espalhando e fazendo um movimento de águia careca não tem nada a ver
com eu ir para casa para apaziguar minha mãe, que de repente pensa que preciso de um
toque de recolher porque todo mundo sabe que agora estou participando do baile de
máscaras,” eu choraminguei. “Esme, Claude, Antionette. Muitas pessoas estão no
negócio da máfia ou das drogas e descobriram que foram convidadas para o baile de
máscaras graças a uma grande dívida em seu nome de família. Por que eu tenho que me
proteger como se todo mundo só quisesse pagar pelo meu papai?
Eu bufei e deslizei para o capô antes de cruzar uma perna sobre a outra.
"Claro. Papai endivida os outros ao vencê-los na arte do jogo, que é uma boa forma
de arte que traz muito lucro de um jeito meio ruim, mas ei ?! Se esses idiotas tivessem
um problema, eles poderiam ter dito não ao jogo! Meu pai não os forçou a serem
bastardos arrogantes e o desafiou na esperança de reivindicar toda a sua fortuna.
Literalmente a ganância que selou o acordo e agora eles estão chateados porque ele
sempre vence!” Eu divaguei. “Até a fatídica noite anterior ao envio dos convites para
esta mascarada de pecado que meu pai perdeu propositalmente para que eu fosse
enviado para dançar graciosamente na pista de dança e fosse reivindicado por...”
 Fiz uma pausa e tentei apontar para seu peito, observando-o passar, o que me fez
gemer.
“SEUS MUITOS FODADOS INVISÍVEIS!” Eu declarei alto e bom som, sabendo que
ninguém iria nos ouvir de qualquer maneira, porque tínhamos estacionado a réplica
ilegal em um penhasco para testemunhar o nascer do sol.
Ou foda-se, que era o que eu meio que esperava.
“Não ficaremos invisíveis por muito tempo”, ele me lembrou enquanto estendia a
mão para agarrar minha mão pontiaguda. Eu podia sentir seu toque, mas não era
quente como quando Claude me tocou.
“Por que vocês podem me tocar, mas não o contrário?”, lamentei. “Eu juro que o
destino é rude.”
Yuu sorriu e começou a mover minha mão até seu rosto, sua língua escorrendo para
envolver meu dedo, o que me fez corar em segundos.
“E-E... você precisa domar essa sua língua,” argumentei como se fosse algo a ser
reconhecido. "A menos que esteja passando por aqui", usei minha mão livre para
apontar para o meu vale, e talvez fosse uma coisa boa minhas pernas estarem cruzadas,
ou então ele certamente teria cometido o mesmo ato se sentisse o cheiro da minha
excitação .
“Vai”, ele me assegurou. “Quando Venom chegar aqui.”
“Agora, por que Venom viria aqui?” Eu decidi perguntar. “E como você sabe que ele
está vindo?”
“Estamos próximos um do outro”, ele admitiu. “Então é mais fácil estarmos no
mesmo lugar sem a presença de Claude.”
“Perto um do outro?” Eu ainda não estava entendendo. “Você está na Coréia.
Venom está na Rússia.”
“Estamos em um vôo juntos.”
Agora isso era novidade.
"Porque?"
“Precisamos fazer alguma coisa”, ele confessou com um sorriso que me disse que
não iria fofocar.
"Não! Isso não é justo! Você tem que contar à sua Donzela Pecadora,” eu
choraminguei e dei um tapa em seu peito. “Eu sou sua mulher! Eu mereço saber tudo.
“Se eu te contasse tudo, bem...” Seu sorriso só se alargou antes de ele se inclinar para
sussurrar: “Então eu teria que deixar você saber que Claude e Khari são uma coisa.”
Afastei-me para lhe dar um olhar vazio antes de revirar os olhos dramaticamente.
“Você achou que eu não sabia disso?” Fiquei chocado com o fato de ele pensar que
eu não via os sinais. Eu sabia que Claude era bissexual e poderia namorar homens e
mulheres. Contanto que fosse em nossa toca, eu não me importava se ele fodesse cada
um deles.
Bem, contanto que eu possa assistir e participar.
“Não, eu sabia,” ele confessou e exibiu um largo sorriso. “Só queria ver sua reação.
Isso é tudo."
 “Tease,” reclamei e cruzei os braços sobre o peito. “Nenhuma boceta para seu pau
monstruoso, rabo, tentáculo ou qualquer outra coisa em que você possa se
transformar.”
“Você está com tesão pelo meu pau,” ele rosnou enquanto se inclinava para frente e
pressionava as mãos contra o capô do carro próximo aos meus quadris. "Eu posso puxar
você para o mundo das sombras tão rápido que você não saberia até que eu estivesse
batendo em você com meu pau enorme e você gritasse meu nome."
Bem, merda…
"Eca. Vá embora”, concluí na esperança de que ele fosse embora para que eu
pudesse me masturbar e resolver meus problemas lá embaixo.
"Por que?" ele se atreveu a fazer isso, e como ele passou a língua ao longo do meu
pescoço até parecer que estava envolvendo-o completamente. “Quer se foder com esses
seus dedos.”
Tentei não demonstrar que ele tinha me pego em flagrante, e não consegui nem
gritar quando ele me beijou um segundo depois, enquanto conseguia descruzar minhas
pernas e abri-las o suficiente para que ele ficasse bem no meio. Antes que eu pudesse
tentar me mexer contra sua virilha, senti seu pau enorme que já estava livre e
claramente precisando da minha boceta latejante.
Sua língua mergulhou em minha boca, entrelaçando-se na minha enquanto
gemíamos e nossos quadris se moviam na esperança de pularmos as preliminares e
irmos direto para a foda.
“Yuu,” eu gemi seu nome impacientemente, fazendo-o grunhir enquanto respirava e
mordiscava minha nuca.
“Donzela Impaciente,” ele murmurou, mas congelou segundos depois, o que me fez
interromper o beijo, apenas para ver que ele havia sumido completamente.
“Que porra-”
O som de tiros me fez estremecer, quando deslizei do capô para o chão, na
esperança de não acertar as balas perdidas que atingiram as janelas do carro.
“Continue atirando até que ela morra”, alguém gritou de maneira autoritária.
“Peguei o maluco se masturbando no capô do carro. Podemos dizer que ela foi comida
por um urso!”
Os homens riram e mais tiros foram disparados, deixando-me preso no chão. Eu só
consegui ficar de bruços, tentando ver quem diabos estava atirando em mim.
Merda. Não posso acender o mundo das sombras novamente.
Eu não estava fazendo muito sexo como a Donzela comum - claramente, porque
parece que sempre sou interrompida - o que significava que não poderia ativar o
mundo das sombras com tanta frequência. Se eu tivesse algum tipo de espelho, poderia
tentar; os espelhos são uma das portas de entrada para o mundo das sombras, por isso
os contos de fadas gostam de retratar espelhos que conversavam ou se tornaram portais
para outras terras.
Mesmo se Yuu estivesse aqui, ele conseguiria acionar os retrovisores traseiros para
sugar esses filhos da puta e trazê-los para o nosso mundo.
Onde seriam brutalmente torturados da melhor maneira que os monstros sabiam.
 Infelizmente, ele não estava aqui e eu era um alvo fácil.
"Um pouco mais!" o homem aplaudiu. “Acenda essa porra de carro, você-AH!”
Seu grito pareceu ser um choque para todos, o suficiente para que um de seus
homens o chamasse.
"Chefe? Chefe?! Ei? Você é ótimo! outro grito seguido por uma rajada de balas
quando esses homens perceberam que não estavam mais sozinhos. Eu não sabia o que
estava acontecendo, mas meu carro falso foi destruído, então eu não seria capaz de sair
daqui, a menos que quisesse levar um tiro.
Grunhidos e gritos ecoaram das profundezas da floresta, até que a última rodada de
balas parou de forma assustadora, deixando um manto de silêncio antes que eu sentisse
o cheiro de fumaça.
Fumaça de charuto... que eu reconheço.
"Veneno?"
Quase gritei com os olhos vermelhos repentinos que olharam para mim debaixo do
carro - o homem de preto com longos cabelos ruivos agora deitado no chão como se eu
estivesse escondido comigo durante o ataque o tempo todo.
“Noite Crazy Kitten,” ele cumprimentou tão casualmente como se eu não estivesse
no meio de um tiroteio. "Sentiu minha falta?"
"Sim!" Exclamei primeiro antes de suspirar de alívio. "Porra. Tudo que eu queria era
sexo e recebi tiros enquanto os homens zombavam de mim por me masturbar no capô
de um carro.”
Sua expressão sem emoção foi seguida por uma carranca profunda.
“Devo trazê-los para as profundezas do reino das sombras e torturá-los por toda a
eternidade?”
“Venom,” eu gemi. “Eles estão mortos.”
A maneira como ele sorriu faria uma mulher sã correr para a colina.
“Você sabia que leva cinco minutos para a alma chegar ao céu para julgamento?” ele
jogou e os lábios se curvaram para cima em um sorriso cínico.
“Não me diga o que você está insinuando,” comentei e aquele sorriso só ficou maior.
“Por você, querido, eu farei qualquer coisa.”
"Tudo bem", eu bufei e acrescentei baixinho: "Só se você me foder depois."
Seu sorriso não poderia ser mais inestimável quando ele estendeu a mão.
“Peça e você receberá, Gatinho Maluco.”
"Às vezes me pergunto se você e o homem de Esme são parecidos." Murmurei mais
para mim mesmo enquanto colocava minha mão na dele. Com um simples piscar de
olhos, eu estava de pé e o carro destruído deixou de existir.
“Droga”, olhei para o espaço vazio. “Até o carro sumiu...” Não terminei porque
percebi que Venom também havia sumido, junto com os corpos dos pistoleiros,
“Você deve estar brincando comigo,” eu choraminguei e olhei em volta. "Agora,
parece que eu tive alucinações com a porra toda."
De repente, ouvi galhos quebrando, minha cabeça se desviou do som para ver um
carro preto se aproximando. Eu me preparei para o que poderia acontecer a seguir, mas
o veículo parou e um homem aleatório saiu.
 “Uber?”
Pisquei algumas vezes.
"O que?" Eu não conseguia acreditar nisso.
“O homem chamado Venom ordenou que o Uber devolvesse a senhorita Genevieve
à residência de Genevieve”, ele anunciou antes de olhar para o telefone e apertar os
olhos para ter certeza de que leu o resto da nota com atenção. “Para que ele e Jung
possam te levar ao esquecimento em todos os seus carros colecionáveis.”
O pobre homem estava vermelho como uma beterraba quando terminou. Ele
nervosamente olhou para mim e tentou sorrir.
“Deve ser bom ser mimado.”
“Você está me dizendo,” eu sussurrei, mas sorri. “Sim. Eu sou a senhorita
Genevieve.
“Por favor, entre no carro. Vou te levar de volta para casa.”
“Obrigado”, respondi. “Leve-me lá em quinze minutos ou menos e eu lhe darei uma
gorjeta de cinco mil dólares.”
“S-Sim, senhora!”
Meu sorriso não poderia ser maior enquanto me preparava para uma noite de
felicidade.
De jeito nenhum vou sentir falta disso.
CAPÍTULO 9
Vestidos, máscaras e o confronto físico
 ELOÍSE GENEVIEVE
“Ver aqueles ao seu redor se levantarem contra as probabilidades colocadas na esperança de seu
fracasso é apenas uma dose de vitória. As verdadeiras amizades desejam a ascensão de todos.
Qualquer coisa menos do que isso não merece um compromisso genuíno.”

-Eloise Genevieve
ITCHHHHH! EU SEI POR ESSE CASACO FINO DE BONDADE LUXUOSA
“B QUE VOCÊ FOI CHICOTEADO, LAMBIDO E FODIDO...” Exclamei no
momento em que abri a porta enorme para ver meu querido melhor amigo
parecendo alimentado e arrebatado.
Não alimentado com comida, é claro.
“Você gosta de contar para toda a sua família sobre minha vida sexual?” Esme se
perguntou, embora ela exibisse o maior sorriso em seu lindo rosto. "Deixe-me entrar,
vadia!"
Eu a amo tanto.
Minha risada ecoou pela minha mansão enquanto eu gesticulava para ela entrar.
“Onde está Cláudio?” ela perguntou quando eu fechei a porta e segui pelo corredor
sabendo que Esme me seguiria com facilidade. Apesar de suas memórias perdidas, ela
conhecia minha casa por dentro e por fora. Afinal, éramos melhores amigos. Se você
não conhecesse os meandros da minha mansão, não seria digno de um título tão
grandioso.
“Seu novo irmão foi convocado para a preparação do baile de máscaras,” anunciei
de forma bastante dramática enquanto caminhávamos pelos corredores. Esmeralda não
veria o que eu estava testemunhando com minha visão – as entidades sombrias
agarradas às paredes e famintas pela energia da Donzela.
Eu sabia que deveria ter chamado um psiquiatra para cuidar do lugar depois do fiasco da
noite passada na floresta.
Minhas mãos se moviam por conta própria, manipulando a energia ao nosso redor
para que esses monstros gananciosos não tentassem manchar a energia da minha
melhor amiga. Uma vez que ela recuperasse suas memórias, ela seria capaz de ver e
fazer isso sozinha sem minha interferência, mas isso seria depois que o baile de
máscaras terminasse e terminasse.
Pelo menos ela não me julgou como se eu fosse realmente louco pelas coisas que fiz.
Tornou muito fácil ser amigo dela porque eu poderia realmente ser eu mesmo e nada
mais.
“Ele está realmente gostando da mudança oficial de status de irmão, hein?” Esme
jogou fora, seguindo meu exemplo quando comecei a pular na diagonal.
Meus pais podem ter sido um pouco ignorantes sobre o reino dos monstros - ou pelo
menos minha mãe parecia ignorante, embora meu pai claramente soubesse algo sobre
Donzelas e Monstros - mas eu sabia que esta mansão já havia hospedado um Den e sua
Donzela Reivindicada e ela tinha sido poderosa o suficiente para faça com que a própria
casa carregue muitas armadilhas para afastar o mal.
Tanto o mal físico quanto a escuridão contaminada.
Foi um pouco complicado quando recebemos convidados, e foi por isso que eles só
foram autorizados a entrar no refeitório e no toalete dos hóspedes. Qualquer outra
perambulação geralmente levava à morte, a menos que James estivesse por perto.
Ele não precisava estar aqui quando Esme estava aqui porque ela tinha
conhecimento suficiente para seguir meu exemplo sem fazer perguntas estúpidas como
“Esse lugar é mal-assombrado?”
“Claude é a definição de um daqueles irmãos que estão quase apaixonados por
você”, expliquei. “Só que ele percebe que a combinação seria uma bagunça pra caralho.
.”
“Eu não sou 'mais louca'”, Esme choramingou. “Eu não mato pessoas só porque elas
odeiam minha gravata.”
"Ele realmente fez isso?" Fiz uma pausa na minha maratona de pulos só para olhar
para ela. Eu tinha ouvido falar disso de Kai, mas não achei que fosse legítimo.
"Sim." Esme suspirou com a lembrança. “Ele literalmente olhou nos olhos do pobre
homem, sacou uma arma e o matou ali mesmo. Nem um pingo de pena. E então ele
voltou a jantar enquanto James e Jeanne limpavam os cérebros explodidos. Foi muito
épico, honestamente.”
“Posso imaginar”, gritei e bati palmas. "Aposto que seu querido papai estava
orgulhoso."
“Papai estava sorrindo como um idiota a noite toda. Meus irmãos e minha mãe, por
outro lado, ficaram absolutamente horrorizados. Acho que mamãe até desmaiou. Foi
hilário pra caralho. Esme riu.
"O que você fez?" Atrevi-me a perguntar, então observei o modo como ela sorriu
como uma completa idiota que planejou algo totalmente diabólico.
“Perguntei se alguém poderia passar o purê de batata.” Ela estava prestes a perder
completamente o controle, e eu sabia que certamente iria rir pra caramba. “Apenas
empurrei a carne do cérebro para o lado.”
Sim. Nós perdemos isso.
"Você é nojento!" Eu gritei. “Havia realmente merda cerebral lá?”
“Havia,” ela gemeu. “Jeanne não me deixou comê-lo, obviamente, mas foi isso que
fez minha mãe desmaiar. No final, pude aproveitar o resto da noite com papai e Claude.
Uma memória para recordar.”
"Impagável!" Eu gritei. “Ninguém pode me dizer que fazer parte de uma família
mafiosa não tem seus pontos altos.”
Assim como tinha uma tonelada de pontos baixos.
“Essa é a porra da verdade,” ela concordou enquanto nós dois compartilhamos
gargalhadas. Ainda estávamos rindo quando chegamos ao restaurante de três andares
que era um dos melhores de Boston. Era inteiramente feito de vidro, o que o tornava
um dos pontos turísticos mais populares, visto que muitos estavam na era das “mídias
sociais”.
 Eu não poderia culpá-los. A vista em si era excelente, tornando a experiência mais
inestimável do que muitos queriam aludir publicamente. A lista de espera certamente
durava um ano – talvez dois. Fazia um bom tempo que não fazia check-in - mas é claro,
tive acesso sempre que quis.
Um dos muitos benefícios de ser Genevieve, como alguns apontaram irritantemente.
Esta noite foi uma noite maravilhosa, a lua cheia brilhando no céu noturno brilhante
de estrelas cintilantes. Não estava muito frio, e foi por isso que acabamos tomando o
caminho mais longo pelo labirinto que parecia ainda mais hipnotizante esta noite.
Às vezes eu sentia que o jardim sabia quando Esmeralda estava por perto porque as
flores e os arbustos pareciam ir além para parecerem ainda mais deslumbrantes para
ela. Poderia ter sido minha imaginação, mas com a forma como este lugar respondia às
essências das pessoas, eu duvidava muito disso.
Não demorou muito para chegar ao terceiro andar quando chegamos ao restaurante.
A palavra foi reservada exclusivamente para nós. Sentamos em uma mesa na varanda
aquecida e fizemos nossos pedidos. Sabíamos que nossa comida seria preparada por um
chef premiado. Relaxamos para apreciar a bela paisagem.
Às vezes, um momento de silêncio e uma visão de tranquilidade ajudam a criar o
clima para um bom jantar com seu melhor amigo.
“Então você recebeu seu convite.” Resolvi trazer à tona o inevitável, curioso para ver
a reação dela ao baile de máscaras que se aproximava e sua participação nele.
"Como você sabe?" ela me lançou um olhar estranho, o que era esperado.
"Oh. James não te contou? Perguntei enquanto passava as mãos pelos meus cabelos
loiros encaracolados.
“Isso é um não automático”, ela respondeu, e cara, isso já me deixou ainda mais
animado.
“Espere”, encorajei e bati palmas três vezes, convocando uma empregada ao meu
lado em menos de cinco segundos.
“Boa noite, Eloise. O que posso fazer para você?"
“Você se importa de trazer James aqui com a entrega? Esme nunca viu isso,” eu
solicitei, sabendo que Esme ficaria ainda mais surpresa com os produtos que eu tinha
para ela.
"Certamente." A empregada fez uma reverência e estava a caminho
"Entrega?" Esme questionou.
“Uma entrega especial,” eu cantarolei. Eu senti como se estivesse sendo o advogado
do diabo aqui, mas foi tudo em nome de colocar minha melhor amiga com seus homens
destinados.
“Por que uma entrega para mim viria até você?” Esme perguntou. “Eu estava na
minha casa.”
“Bem, talvez porque esse remetente misterioso saiba que você tem um drama com
sua mãe e seus irmãos de merda”, sugeri, o que era honestamente verdade. Talon e os
outros Demônios sabiam tudo sobre Esme.
Ela simplesmente estava fora do circuito por razões óbvias.
 "Sabe, se não fosse por essa recente mudança de acontecimentos, eu não pensaria
que minha mãe me odiava tanto quanto ela", admitiu Esme quando nosso garçom
chegou com taças de vinho branco e tinto.
Já era hora de termos um pouco de álcool em nosso sistema. Gostei de ter as duas
opções disponíveis porque, realisticamente, você nunca sabia o que estaria com
vontade. Se a conversa fosse alegre, às vezes você só queria um pouco de doçura em seu
sistema e, outras vezes, precisava de algo ousado que o levasse às terras da bêbada
Nárnia muito mais rápido.
"Você teve um confronto quando chegou lá?" Eu perguntei com grande interesse. Eu
realmente queria que ela sentisse que eu estava focado apenas nela e nada mais. “Você
não parecia muito feliz quando saiu daquele carro. Quero dizer, você estava sorrindo
quando se despediu do alto mordomo, mas não sei. Na minha opinião, não chegou aos
seus olhos.
“Não nos confrontamos”, ela me garantiu enquanto pegava a taça de vinho tinto.
“Eu me escondi naquele lugar atrás da estante do escritório do meu pai.”
"Certo. O lugar onde costumávamos nos esconder para ler e estudar", eu a lembrei
casualmente. Dar a ela essa informação não desencadearia suas memórias. "Mas por que
você se escondeu?"
“Pareceu um instinto fazer isso”, admitiu Esme. “Além disso, um grupo de
assassinos foi designado para me resgatar do clube. Eu os aceitei, mas Talon acabou se
envolvendo, e bem... — Ela fez uma pausa como se quisesse pensar em outra maneira
de dizer isso, mas ser franco era sempre o melhor quando partilhávamos uma conversa.
“Eles estão mortos.”
“Azar.” Isso é o que acontece quando você mexe com a filha de uma máfia que está tentando
cuidar da própria vida. Você pensaria que esses filhos da puta já teriam recebido o
memorando. “Você acha que sua mãe os enviou?”
“Ela entrou invadindo o escritório do meu pai, perguntando onde eu estava. Ela
normalmente faz isso quando estou com problemas por algo que não fiz, mas
Antionette disse a ela que eu fiz, mas agora sou adulta. Achei que ela tivesse desistido
desse comportamento, mas acho que não tenho prestado atenção.”
Tive que olhar para ela por um momento enquanto observava o que ela acabara de
dizer.
“Faz muito tempo que você não se concentra em sua família além de seu pai e
Claude. Você percebe isso, certo?
“Se você quer minha opinião honesta, eu realmente não percebi. Com certeza, somos
forçados a jantar juntos, mas você sabe quando você faz algo com tanta frequência de
maneira repetitiva que você simplesmente…”
“Zona fora”, comentei. “Sim. Eu entendo, e não culpo você por empurrar isso para o
fundo da sua mente sempre que pode.
“Essa é a questão. Eu sinto que talvez isso seja um problema? Ou estou esquecendo
certas coisas? Quero dizer, eu não estou vivendo o estilo de vida da Cinderela, mas se
sua mãe estivesse agindo como a madrasta malvada e seus irmãos fossem como as
meio-irmãs malvadas do conto de fadas, você se lembraria dessa merda, não é?
 “Talvez,” eu respondi honestamente, me colocando no lugar de Esme. “Se fosse eu,
preferiria esquecer.”
"Por que?" ela perguntou.
“Você sabe o que sempre atrapalha os inimigos? Quando você finge que eles não
existem. Cada vez que você segue com sua vida, colhendo os frutos de seus
investimentos pessoais e negócios e ainda mantendo um relacionamento sólido com seu
pai e seu meio-irmão, você está esfregando na cara deles que tudo o que eles tentaram
fazer com você ao longo dos anos falhou claramente”, expliquei.
Minhas palavras eram verdadeiras, mas eu também conhecia a causa raiz de sua
preocupação. O trauma oculto que ela suportou nas mãos do culpado de sua agonia,
que andava por aí agindo como se fosse um herói quando não passava de um vilão
covarde.
“Pense nisso como uma bênção não lembrar o que pode ser traumatizante por
natureza. Não vou negar que também tenho algumas lacunas na memória, mas isso
provavelmente se deve à medicação que tenho que tomar de vez em quando. Minha
memória de longo prazo é uma droga, mas sou perspicaz com minha memória de curto
prazo. Apenas certas coisas, como todas as festas do pijama que costumávamos
desfrutar, são fáceis de lembrar.”
“Eu me lembro disso”, ela me assegurou. “Só não me lembro como meus irmãos e
minha mãe reagiram.”
“Você não precisa,” raciocinei com um sorriso malicioso. “Eles eram idiotas.”
"Obrigado pela lembrança." Ela riu e brindamos nossas taças de vinho.
“Como foi esse confronto?” Decidi perguntar enquanto bebia um pouco do meu
vinho.
“Bem, além de mamãe querer o divórcio e aparentemente ter uma queda pelo rei
Francisco?”
Eu literalmente engasguei e precisei limpar a garganta enquanto olhava para ela
com os olhos arregalados.
“C-Crush?! No padrasto de Claude? DROGA! Que tipo de chá fumegante é esse?!
Vadia, comece do começo, porque essa merda não está somando nada.”
É claro que eu conhecia os detalhes, mas era melhor seguir em frente, já que
precisava que Esme começasse a juntar as peças do que ela sabia a respeito de sua
família. Isso a aproximaria da descoberta de seu passado, o que se alinharia com o baile
de máscaras.
Ela explicou tudo em detalhes, deixando-me ainda mais dramático.
“Oh, sinto cheiro de drama. Ela tem inveja da mãe de Claude.”
“Acho que ela está mais do que com inveja”, confessou Esme. “Ela estava chateada,
Eloise. Como fumegar. Mas então ela quer o divórcio. Sinceramente, não faz sentido
para mim, mas você sabe no que estive pensando?
"O que?" Eu perguntei e me inclinei para frente para não perder uma única palavra
do que ela disse.
 “Quando eu estava me escondendo no toalete do clube, essas três garotas entraram e
ficaram fofocando por um longo tempo, mas mencionaram que havia rumores de que
ela estava me traindo.”
“Mas não com o rei Francisco”, observei. “Ele não está bem há algum tempo. Claude
mencionou isso há alguns meses, mas disse que a terapia estava indo muito bem.”
“Sim, mas ela deve estar tendo um caso com alguém que ainda não conhecemos.
Mas por que ela ficaria brava se se divorciasse do pai e ele quisesse voltar para Chloe?
“Seu pai ainda ama a mãe de Claude,” eu admiti. “Eu sei que você mencionou que
ele admitiu que ainda a ama, mas tipo, você pode ver isso nas reuniões de família
quando eles se olham. por cinco malditos segundos, diz olá para você, tira fotos com
você e Claude e sai como uma maldita praga, mas tenho certeza que você notou que
eles sempre se cumprimentam. Aposto que sua mãe odeia testemunhar isso.
“Definitivamente,” Esme concordou. “Você acha que ela vai tentar acusá-lo de trair
Chloe para fazer fofoca?”
“Aposto que ela tentaria esconder quem quer que tivesse um caso. Sem mencionar
adicionar essa mascarada à equação com o fato óbvio de que sua irmã está sendo jogada
nessa loucura quando todos nesta cidade sabem que ela só é boa em foder qualquer
coisa que se mova, e aposto que ela está desesperada para tirar a atenção dela. ”
“Fora dela,” Esme repetiu.
“Bem, tal mãe, tal filha”, reconheci. “Só você pegou todos os genes do seu pai
porque Deus disse, essa vadia precisa ajudar seu querido papai a não perder a cabeça
com essa mulher.”
“Ela tentou culpá-lo por usar sua saúde mental contra ela”, revelou Esme, o que me
fez querer gemer com a lista de desculpas daquela mulher. Eu odiava quando as
pessoas tentavam usar a saúde mental a seu favor.
Estar doente mental na maioria das vezes não é uma escolha. As coisas acontecem, o
trauma atinge você quando você menos espera e você tem que curar sozinho essas
feridas persistentes - a menos que esteja cercado de apoio e opção de terapia.
Independentemente disso, não havia necessidade de desculpar outra pessoa por tratá-lo de
uma determinada maneira por causa de sua saúde mental, a menos que isso fosse justificado de
todo o coração.
“Então ela está tentando agir como uma vítima”, resumi. “Se seu pai tivesse
problemas com alguém que tem problemas de saúde mental, ele não apenas teria se
divorciado dela depois daquele ataque estranho que a deixou em coma por alguns
meses. , mas ele certamente não permitiria que você fosse o melhor amigo de uma
aberração como eu.
“Você não é uma aberração,” Esme bufou. Eu adorava como ela ficava chateada
sempre que eu tentava me menosprezar por causa de minhas tendências malucas.
“Você realmente não é uma aberração.” Eu tive que me forçar a não reagir às
palavras faladas no canto da sala, e meus olhos se voltaram para reconhecer Kai parado
ali, com seu jeito quente e sem camisa. Meu coração ficou tonto ao vê-lo, o calor
escaldante que percorreu meu corpo me fez querer encerrar a conversa e subir naquele
homem como se ele fosse uma árvore que merecesse ser adorada.
 Tão tentador.
“Eu sou aquela vadia que fala com homens sensuais invisíveis que me incomodam
quando estou com companhia de propósito porque eles acham que é engraçado”,
comentei, o que era parcialmente verdade porque meus homens realmente não se
importavam de falar no meu ouvido fora quando eu estava com outra pessoa além de
Esme.
Eu senti a presença dele mais cedo, ao afastar aquela ameaça de sombras escuras no
corredor, mas também pensei que poderia ter sido apenas meu desaparecimento depois
de passar algum tempo com Yuu e Venom.
“Quem está incomodando você agora?” Esme perguntou.
Kai arqueou uma sobrancelha em minha direção, seus braços musculosos cruzados
como se ele mal pudesse esperar pelo que eu tinha a dizer, o que me fez sorrir
maliciosamente de volta.
“Felizmente, é a fera do chocolate quente com tentáculos de ventosas como caudas”,
declarei encantado.
Porra, sinto falta daquelas ventosas.
“Claro, ele não está nessa forma específica, porque ele sabe o quão perturbador isso
é.” Com essas palavras, o homem só teve que me provocar – aqueles mesmos tentáculos
começando a se estender por trás dele e tornarem visivelmente aparente que sua nova
missão era para me deixar com tesão pra caramba. “Ele está no canto.”
Esme seguiu meu olhar, e eu tinha certeza que ela não seria capaz de ver Kai, mas
ela nunca hesitou em reconhecê-los.
“Olá, fera do chocolate quente.”
"Ei, melhor amigo do fofinho," Kai respondeu, sabendo que Esme não iria ouvi-lo,
mas que eu interpretaria suas palavras. Foi a expressão única em seu rosto que
realmente me fez rir.
“Ele diz 'Ei, melhor amigo do fofinho'. Não pergunte por que ele me chama de 'fofa'.
Estou longe de ser fofo.
Ele claramente só queria um pouco de boceta e, francamente, eu não me importei porque
aquelas ventosas estão seriamente chamando meus mamilos para uma boa seção de sucção.
"Você é fofo quando está apaixonado," Esme brincou e piscou, o que realmente fez
minhas bochechas ficarem quentes enquanto eu revirava os olhos.
"Eca. Não vá lá. Olhei de volta para Kai, apenas para perceber que ele havia sumido
mais uma vez. Tive que me impedir de fazer beicinho de decepção, mas pelo menos
esperava que ele voltasse logo.
Talvez eu possa convencê-lo a me dar uma rapidinha para minha própria sanidade?
"Ir aonde?" Esme ponderou. “Ah! A terra de 'quando você e meu meio-irmão, agora
irmão de verdade, serão oficiais?'
“Você está mudando de assunto,” eu apontei.
“Diz a garota que está desviando porque não acha que meu meio-irmão a vê como
mais do que apenas uma aventura.”
Ela é tão observadora.
 Tomando um gole do meu vinho e revirando os olhos, comentei: “Claude é a
definição de perfeição e, francamente, ele lida com seus próprios problemas em nosso
mundo fodido. Ele não precisa de uma namorada com mais problemas médicos do que
aquela farmácia ali perto que imprime recibos maiores do que uma fita métrica comum.
“Ele realmente se preocupa com você, Eloise.” Sua voz era terna e seu sorriso apenas
enfatizava quanta confiança ela tinha de que isso era verdade.
“Eu sei, Esme, e é por isso que quero que ele encontre alguém melhor. Mais estável
mentalmente, sabe? Eu ofereci, mas sabia no fundo que ele nunca faria tal coisa. Todos
os lados de Claude me amavam - o lado normal, o lado louco e psicótico, e até mesmo
aquele líder pecaminoso de um lado monstro.
Cada reflexo dele me adorava em um nível tão grande que às vezes eu sentia que era
bom demais para ser verdade. Ser amada por um homem de um calibre tão forte que
mal podia esperar para me unir ao resto de seu Den para que eu pudesse finalmente me
sentir completa.
Sinta-se inteiro novamente.
"Eloise..." Esme parou. Não importa a verdade, eu tinha que continuar meu papel
para o resto de Esme e seu Covil de Demônios.
“Há uma diferença entre o que vejo com meus próprios olhos quando estou
acordado e o que você vê quando está dormindo no reino dos sonhos, Esme. Eu não
invejo você, confie em mim. Minha visão “estranha” me ajudou de uma maneira única,
mesmo que isso me faça parecer um tanto cínico para o resto do mundo. O que ambos
temos em comum é o fato de que nossos monstros são capazes de nos trazer prazer e às
vezes nos ajudar a escapar do verdadeiro mal que se espalha no escuro. Tenho certeza
de que eventualmente descobriremos o porquê, e talvez os monstros que estamos vendo
carreguem um aspecto real para si mesmos.”
Um aspecto real que tem uma forma física que podemos sentir, tocar, beijar e fazer amor sem
nos sentirmos irreais.
“Mas até que eu consiga descobrir tudo isso, quero que o homem por quem estou
apaixonada não se contenha em meu nome”, afirmei enquanto olhava em seus olhos.
“Se o destino quiser que eu e Claude fiquemos juntos, não vou lutar contra isso, mas
desejo que ele faça a escolha e não seja contido simplesmente por pena.”
“Você sabe que ele não tem pena de você, Eloise.”
“Talvez,” eu sussurrei, uma brisa suave passando e levantando meus cabelos
graciosamente. Era como se a própria natureza quisesse me confortar. “Meus monstros
dizem o mesmo e me repreendem por sempre pensar tão negativamente quando fico
parado por muito tempo, mas não posso deixar de ser realista. Este mundo trabalha
horas extras para destruir nossos sonhos dia e noite. Por que se preparar para o
fracasso?”
"Você já pensou que poderia ser..." Esme começou, mas parou.
"Assustado?" Terminei antes de rir. “Vadia, estou com muito medo. Eu
simplesmente sou péssimo em mostrar minhas emoções além de rir e gritar como um
psicopata. Você acha que não tenho medo do fato de minha melhor amiga estar prestes
a se aventurar em uma floresta proibida para participar de um baile de máscaras
proibido em nome de seu irmão?
Na verdade, fiquei assustado com isso porque, em comparação comigo, quem
poderia me defender se eu escorregasse para o reino das sombras, meu querido melhor
amigo não poderia.
Porque ela desconhecia completamente que o mundo existia fora dos seus sonhos.
“Eu nem pensei nisso”, confessou Esme. “Desculpe, Eloise.”
"Porque você está se desculpando?" Eu não queria que ela fizesse isso de jeito
nenhum. “Não tenho medo de dizer que estou com medo do que acontecerá com você e
Claude, e sei que tenho medo de amar Claude por causa de minhas próprias
inseguranças. Enfrentarei esses obstáculos para parar de permitir que eles sejam um
obstáculo em minha vida? Totalmente! Mas preciso me concentrar em um de cada vez
e, a partir de agora, meu foco está no meu melhor amigo.”
“Eu realmente preciso perguntar ao Todo-Poderoso lá em cima como tive a sorte de
ter uma vadia como você como melhor amiga”, resumiu ela.
Isso me fez rir enquanto uma sensação de gratidão percorria meu corpo.
“Honestamente, acho que Deus e as outras divindades do Universo decidiram ficar
bêbados e pensaram: ‘Droga! Devíamos fazer uma vadia durona que fosse bonita pra
caralho e então criar para ela uma melhor amiga que não só não consegue se manter
durona no lugar, mas garante que eles vão se envolver em um monte de merdas
malucas quando estiverem juntos! . “Ah, e ambos terão um monte de monstros sensuais
tentando transar com eles. Seja durante o sono ou na vida real, cabe à nossa garota
decidir o destino!
“Meu Deus,” ela gemeu e se encolheu de horror. “Nossas vidas parecem um
romance dramático de monstros ou algo assim.”
"Isso é verdade!" Eu gritei. “Porra, seríamos algumas vadias duronas se
estivéssemos em um livro.”
“Ninguém iria ler essa merda,” Esme descartou, mas eu senti que era uma ideia
incrível.
“Por que diabos não? Vamos lá. Você seria o personagem principal do primeiro
livro, e o mundo seguiria suas lindas aventuras enquanto você enfrentava esse desafio
misterioso em algum castelo de gueto com bastardos gananciosos. E então o seu
Príncipe Encantado apareceria em suas vestes tradicionais e reivindicaria você na pista
de dança! Eu não pude deixar de imaginar isso, o que era perigoso porque eu adoraria
simplesmente acender o mundo das sombras e transformar o que eu estava imaginando
em realidade.
“Isso parece chato.” Esme suspirou. “E por que você está trazendo Talon para isso?”
“Eu disse que o homem do manto tradicional era um príncipe coreano sexy que está
absolutamente apaixonado por você? Não,” eu cantei e gostei do jeito que ela gemeu e
balançou a cabeça.
“Bem, isso seria o fim de tudo.”
“Hum, o que? Porra, não. Isso não é um romance”, zombei consternado. “Onde está
a porra do drama?!”
 “Eu não sei”, respondeu Esme. “Jogue um ex ou algo assim.”
“Garota, essa merda é chata. Vamos colocar outros quatro caras no ringue!”
“Quatro?” ela engasgou e começou a ficar boquiaberta com as possibilidades. "O que
você está tentando fazer? Faça de mim um maldito harém?
“Ah, não?” Isso era essencialmente o que eu estava fazendo na vida real. "Vadia, se você
acha que estou me esforçando para imaginar você como o personagem principal do seu
maldito livro e não jogando você em um relacionamento poliamoroso, então você
esqueceu quem diabos eu sou", prometi e comecei a bater no mesa com expectativa.
“Nós chamaríamos seu livro de... Covil de Monstros.”
“Que criativo,” ela comentou, já parecendo que não ousaria discutir com minha
imaginação enquanto se recostava na cadeira para beber mais vinho. Sinceramente,
pareceu-me uma boa ideia, e foi por isso que não pude deixar de explicar o que estava
imaginando para esta grande história.
"Seria perfeito. No momento em que você começa sua jornada para o baile de
máscaras, a merda vai acontecer! Explosão aqui! Caos aí! Tensão sexual! Como eu sei
que você já vai passar por esse baile de máscaras sem problemas, vamos acelerar essa
merda e então você viverá feliz para sempre com seus namorados!”
"E então? O que acontece depois?"
E eu bati em uma parede criativa.
“Ah, não sei.” Dei de ombros. “Vocês vão para um hotel e fazem uma orgia?”
“Acho que isso pode ser satisfatório.” Como se qualquer mulher pudesse negar uma
fantasia tão maravilhosa. “Então o que acontece com você?”
"O que?"
“Você não vai comprar um livro?”
“Por que eu compraria um?” Eu não entendi.
“Você adora manifestar merdas para todos, menos para você mesmo, sabia disso?”
Esme reconheceu, e eu não queria admitir isso, mas ela estava certa, porra.
Mentira. Mentira. Mentira.
“Não,” eu fingi.
“Mhmm,” Esme respondeu. “Quando você vai conhecer seu harém?”
“Eu não posso ter um harém! Eu tenho meus monstros! Que não são... reais,”
murmurei, notando que Kai estava de volta e relaxando no mesmo cantinho. Ele tinha
um sorriso bobo no rosto que me fez querer ir até lá e limpar aqueles lábios perfeitos
dele, mas resisti para minha própria sanidade.
“Mas isto é um livro”, ela me lembrou. "Seu livro. Então, e se no seu livro eles forem
reais? Ou eles têm um corpo humano real em algum lugar e vêm para Boston para uma
viagem de negócios ou alguma merda e voilà! Vocês se conhecem.
“Mas eles são loucos”, reconheci o óbvio.
"Seu ponto?" Esme respondeu, parecendo que eu estava agindo como um idiota.
“Isso não seria emocionante”, tentei raciocinar. Claro, pareceria muito divertido na
minha perspectiva se eu lesse isso, mas eu era a minoria de 1% que gostava desse tipo
de coisa. “E Claude não encorajaria isso.”
“Seria totalmente emocionante”, rebateu Esme. “Covil de… Psicopatas?”
 "Huh?" Eu tive que fazer uma pausa porque ela acertou em cheio com o nosso nome
Den. A admissão fez Kai dar um olhar impressionante enquanto assobiava baixinho –
acendendo uma brisa gelada que passou por nós.
“Covil dos Psicopatas!” Esme aplaudiu. "Você é louco? Bem, eles também, e vocês
podem ser um harém durão que prova ao mundo que podem ter perdido alguns
parafusos e ver coisas que o resto do mundo não pode ver, mas podem administrar seu
império durão e forçar qualquer um que ousa desafiar seu julgamento e se curvar! Tipo,
curvem-se, vadias!
Ela agora era quem investia em sua história que girava em torno de mim, o que era
honestamente meio fofo.
“Quanto a Claude, ele compartilharia você totalmente! Ah, certo, você precisa de
drama ou algo assim. Ele ficará com ciúmes e inveja dos seus monstros que estiveram
com você... espiritualmente e ficará todo bravo e impaciente porque ele quer mais
tempo com você e essas merdas, e então ele e seus monstros brigarão!
"O que eu faço?" Eu tinha que saber.
“Vadia, você não precisa levantar um maldito dedo,” ela argumentou com um
sorriso sinistro. “Você senta e vê eles lutarem por você. E a recompensa poderia ser... eu
não sei... comer sua boceta e ter você só para eles por umas 48 horas.
Eu gritei alto demais, notando o leve sorriso se formando no canto dos lábios de Kai
antes que ele fosse embora novamente - provavelmente fugindo antes de eu explicar tudo o
que poderia acontecer dentro dessas 48 horas.
"Isso é brilhante! Deveríamos nos tornar autores! Seu livro configuraria o mundo
inteiro e me apresentaria como seu melhor amigo durão e então eu teria minha grande
estreia. Mas precisamos de um terceiro livro”, encorajei.
"Por que?"
“Você não pode ter uma série sem um terceiro livro. É como... a lei do livro”,
argumentei. Eu não tinha certeza porque, honestamente, eu não era um autor, mas
todos os livros que li no gênero de ficção normalmente tinham três livros, então tinha
que haver algum tipo de padrão ou fórmula que você tinha que seguir para ter sucesso.
o reino da narrativa.
"Oh..." Esme parecia imersa em pensamentos antes de algo passar diante de seus
olhos e ela sorrir ainda maior do que eu. “Acha que podemos fazer com que Jeanne
fique com James?”
"Feito! É um plano! Escreveremos o rascunho amanhã!”
"Você sabe o que?" Esme de repente falou como se tivesse acabado de descobrir algo
de vital importância. “E se Chloe for poliamorosa, mas meu pai não, porque ele é um
idiota possessivo e só mais tarde percebeu que poderia ter aberto uma exceção, mas ele
já tinha filhos com minha mãe, então não poderia simplesmente abandonar a família
por seus próprios desejos e portanto, ele viveu todos esses anos em um casamento
arrependido?”
Nós dois ficamos sentados em silêncio pensando sobre isso.
“Merda...” eu sussurrei. “Isso é pesado pra caralho. Você acha que isso é legítimo?
 “Bem... ele mencionou que não era de compartilhar. Isso significa que a escolha de
compartilhar Chloe com o rei François foi uma opção, certo?”
“Sempre achei intrigante que o nome do seu pai seja Francis e o nome do pai de
Claude seja François”, reconheci. “Espere… espere um momento.”
"O que?"
“Devido à sua mudança de nome, isso não faz de você uma realeza como Claude?”
Eu senti que era seguro trazer isso à tona.
"Uh…"
"Sim."
A resposta veio de James, que agora estava diante das portas de vidro. Ele estava
vestindo um terno completamente preto, sua altura de 1,80m só me lembrava de quão
altos meus homens normalmente eram em meus sonhos.
Ele estava ao lado de um carrinho repleto de peças de vestuário especiais, desde
casacos elegantes até vestidos de marcas sofisticadas. Havia também caixas cheias de
várias máscaras que simplesmente gritavam mascarada.
"James, há quanto tempo você está parado aí?" Eu perguntei.
“Já faz algum tempo, senhorita Eloise.” James nem mesmo escondeu sua óbvia
diversão ao acrescentar: "Eu ficaria feliz em ler um livro sobre como fiquei com a Srta.
Stone."
Nós dois coramos antes de Esme apontar em minha direção.
"VER! Eu disse que deveríamos ter tentado conectá-los no último Dia dos
Namorados!
“Uh, ok. Você ganha. Mas isso não significa que devemos desistir! Sempre há o
próximo mês de fevereiro!” Eu ofereci.
"Feito," Esme concordou com esperança em seus olhos antes de olhar para James.
“Não conte a Jeanne!”
Ele simplesmente sorriu e balançou a cabeça.
“Não informarei a Srta. Stone sobre tais planos tortuosos”, declarou ele como
medida adicional.
Nós sorrimos antes de Esme fazer a pergunta principal. "James? O que é isso?
"Sim", ele começou e fez uma reverência antes de se aproximar da mesa e oferecer
especificamente a Esme um envelope preto fosco. “Esta é uma entrega especial para a
senhorita François.”
“De quem é?” Esme perguntou. Eu ainda estava preso ao título de Miss François,
mas deixei de pensar nisso por muito tempo, pois tudo isso era simplesmente
temporário.
Tudo por causa do baile de máscaras.
“Acredito que o selo mostrará isso, senhorita François.”
Observei Esme enquanto ela balançava a cabeça e virava o envelope para admirar o
selo do envelope requintado. Ela logo o abriu, seus olhos examinando as palavras
cursivas antes de ler para nós.
“Devido ao imenso interesse pela candidata Esméralda François, foi selecionado um
guarda-roupa especial para você escolher. Sinta-se à vontade para usar o que quiser e
guardar os itens restantes. Seu mordomo receberá privilégios especiais e transporte
para entregar seu traje especial no castelo sem nenhum custo adicional. Estamos
entusiasmados em ver Miss François na pista de dança. Da… Família Mãe?”
Excelente. Excelente. Eles estão agindo.
“Quem é a Família Mãe?” Eu perguntei, precisando brincar agindo de forma
ingênua.
“A Família Mãe é uma das famílias reais de maior posição no mundo”, anunciou
James. “Não sei o suficiente sobre eles para serem benéficos, mas eles supervisionam
muitos eventos semelhantes ao baile de máscaras e são os financiadores de qualquer
coisa acima dos orçamentos das outras famílias reais.”
“Então eles são basicamente o grande banco que concede empréstimos aos bancos
menores para que eles possam fazer o que acharem divertido”, resumiu Esme.
“E eles sabem quem você é”, falei com seriedade enquanto meus olhos permaneciam
no envelope. Isso foi realmente brilhante. “Parece que você será o alvo principal, melhor
amigo.”
“Quando não sou alvo de alguma coisa?” Esme choramingou antes de sair da
cadeira e verificar o vasto arranjo de roupas penduradas no cabide dourado.
Um grande sorriso começou a surgir em seus lábios vermelhos quando ela parou em
uma roupa extremamente enfeitada que estava dentro de uma capa de couro creme.
“Por que tenho a forte sensação de que você está sorrindo porque sabe quem
garantiu a entrega especial?” Eu perguntei enquanto a observava fechar o bad boy antes
que ela voltasse para a nossa mesa a tempo de os garçons prepararem nossas refeições
pedidas.
"Acho que os Demônios estão por trás das escolhas do guarda-roupa," Esme
anunciou e olhou para James com olhos apreciativos. "James? Você se importa de levar
isso para Jeanne? Eu gostaria que ela tivesse tudo protegido em um só lugar para
quando Você foi convocado aleatoriamente para o evento.”
“Claro, senhorita François. Farei isso imediatamente.”
Com uma reverência, ele prosseguiu com a tarefa e esperamos que os garçons
terminassem de preparar as generosas entradas de comida antes de recuperarmos nossa
privacidade.
“Demônios como em Talon,” resumi. “Deusa, ele deve estar loucamente apaixonado
por você se quiser envolver a Família Mãe.”
Às vezes me pergunto se ele compete com Joaquin no quanto pode amar Esme. Aposto que
essa distância provavelmente está matando eles pelo quão carinhosos eles eram com Esme quando
crianças.
“Talvez,” Esme começou, mas baixou a voz. “Quer ouvir um segredinho?”
“Diga-se, vadia,” eu exigi suavemente.
“Não tenho certeza sobre os outros Demônios, mas conheci não um, mas dois dos
meus monstros.”
Meus olhos se arregalaram porque eu não tinha ideia de que ela havia conhecido um
segundo Demônio.
Aposto que foi Dagger. Aquela cobra sorrateira de monstro.
 "Monstros como aqueles homens pecaminosamente deliciosos que foderam você até
o esquecimento em seus sonhos desde os dezesseis anos?" Eu perguntei o que a fez
revirar os olhos.
“Eu não tenho sonhos sexuais todos os dias”, ela choramingou. “Quero dizer, eles
são apenas aqueles de que me lembro facilmente. Fizemos outras coisas.”
"Como o que?" Ousei perguntar enquanto inclinava minha cabeça para o lado em
puro julgamento. "Jogar sinuca?"
"Talvez?" Ela parecia não se lembrar exatamente, e foi por isso que decidi seguir em
frente.
“Voltando ao ponto,” eu insisti. “Você está dizendo que Talon é um dos monstros
dos seus sonhos?”
Ela assentiu lentamente.
"Por que você não me diz por que se sente assim?" Eu sugeri isso na esperança de
que isso a ajudasse a filtrar seus pensamentos sem sentir dor de cabeça. “Enquanto
comemos.”
“Boa ideia,” Esme concordou, e começamos a comer enquanto ela explicava a
essência das coisas.
Estávamos na sobremesa quando decidi comentar o que pensei sobre tudo o que ela
havia explicado.
“Se eles realmente são seus monstros, este baile de máscaras é perfeito para você”,
enfatizei. “Acho que se você aceitar esse desafio, você não apenas verá as verdadeiras
cores de sua família, mas também poderá levá-lo a outros monstros dos seus sonhos.”
“Você não está assustado com nada disso?”
"Na verdade. Quer dizer, já aceitamos isso como parte de nossas vidas há muito
tempo, certo?”
"Certo."
“Eu nunca vou te julgar dessa maneira, Esme, e eu te apoio totalmente nisso. Não sei
como serão os outros monstros em termos de personalidade, mas Talon claramente
demonstrou não apenas afeto, mas também proteção por você. Se você pode se
beneficiar disso, por que não? Além disso, parece que a noite que vocês passaram juntos
foi muito boa.
“Parecia… irreal,” sua voz era tão baixa e vulnerável. "Como se estivéssemos
namorando há anos. É tão fácil conversar com ele... e é um pouco assustador porque se
eu puder facilmente ter essa conexão com ele... talvez eu busque isso com os outros
monstros."
“Você gostaria de namorar todos eles?” Eu ponderei.
“Não tenho certeza, mas não seria contra.”
“Então não se preocupe com isso”, eu a tranquilizei. “Apenas deixe seus instintos
guiá-lo e deixe o destino seguir seu curso.”
Tivemos um momento para terminar nosso sorvete antes de eu começar uma
conversa diferente.
“Você vai usar o vestido de Talon para o baile de máscaras?”
“Sim”, respondeu Esme. “Esse será um deles.”
 "Hum?" Eloise parou para terminar sua última bola de sorvete de baunilha. “Você
vai usar outro?”
“Estou trazendo todos eles.”
"Todos eles? Havia pelo menos cinco vestidos.”
“Humm.” Ela sorriu. “Para um baile de máscaras deste calibre, certamente haverá
pausas. Não vou lá simplesmente para impressionar. Estou lá para eliminar todos os
meus concorrentes para poder estar no topo. Isso significa estabelecer padrões
elevados.”
“Estou começando a lembrar por que ninguém queria competir com você quando se
tratava de qualquer coisa um contra um,” resumi e estremeci, o que a fez explodir em
gargalhadas.
“Você competiria comigo!”
“Sim, porque você teria piedade da minha bunda e não me mataria em qualquer
atividade que estivéssemos fazendo. Qualquer outra pessoa... um homem morto
andando”, resumi.
"Isso é treta."
“Você quebrou as pernas daquele valentão que estava espalhando rumores pela
escola de que ele tinha me fodido no banheiro e gostava de me chamar de vagabunda
maluca”, lembrei, embora duvide que ela se lembre.
"Bem, você."
“Tínhamos doze anos!” exclamei.
“Ainda não entendi o sentido.”
“Foi uma competição de caratê para iniciantes!”
“E eu sou faixa preta tripla.” Esme sorriu inocentemente. "Se o anel estiver muito
quente, você sai antes que fique crocante."
"É melhor eu enviar um bilhete para Talon e dizer que você é uma vadia
superprotetora quando se apegar." O homem já sabia o quão possessiva sua Donzela
poderia ser. Ela só tinha que reconhecer isso – mesmo que claramente não quisesse.
“Ah! Ele adoraria isso. Esme deu uma risadinha. "Cara. Me sinto menos estressado."
“Então eu cumpri meu dever como melhor amiga”, afirmei com orgulho. “Quer
voltar para o meu quarto e beber? Não sei se podemos esperar o Papai Noel chegar, mas
deixei biscoitos de maconha e bebida para ele.
“Você faz isso todos os anos”, lembrou Esme. “E acabamos comendo os biscoitos de
maconha antes da chegada do Papai Noel.”
“Opa.” Bem, não é como se eu fosse reclamar disso. “Ele deveria ter descido pela
chaminé mais rápido então.”
“Você é demais,” Esme elogiou com um sorriso amoroso que me deixou intrigado.
"O quê? "Por que você está me dando aquele olhar de sorriso sentimental?"
"Eu só espero que você saiba o quanto eu me importo com você."
“Estou bem ciente, Esméralda.” Eu realmente estava ciente do quanto ela se
importava comigo. “Agora, vamos passar o Natal como se fosse uma despedida de
solteira enlouquecida, comendo biscoitos de maconha, bebendo vodca, comendo um
monte de junk food e provavelmente vomitando pelo menos uma vez. Depois disso,
vamos dormir, então você está pronto para arrasar na pista de dança. Estás dentro?"
“Entrada e pronta”, ela jurou.
Levantei minha taça de vinho tinto, que foi a segunda da noite.
“Vamos fazer um brinde em homenagem à minha melhor amiga, Esméralda, que
embarcará em uma jornada magnífica e voltará com um grupo de monstros sensuais
que a amarão e serão possessivamente irritantes.”
“E estamos falando sobre isso porque?” Esme se perguntou.
“Porque eu disse,” eu bufei. "Agora brinque seu copo, vadia!"
Ela balançou a cabeça e ainda assim seu sorriso desleixado estava largo em seu rosto
delicado.
“Felicidades ao Covil dos Monstros!” exclamei.
"Saúde", Esme respondeu com um tilintar de seu copo. “Com a sequência de Den of
Psychos.”
“Ninguém está lendo essa merda!”
Ah, meu Deus. Duvido que alguém queira ler sobre a verdadeira loucura do nosso mundo.
"Sim, sim, sim", Esme riu. “Vamos ver até onde chegamos com esse manuscrito.”
“Manu-o quê?”
“Oh, meu Deus. Você nem sabe o que é isso”, ela olhou para mim como se eu
estivesse desesperado.
“Eu pareço um escritor?” Eu choraminguei e gesticulei para mim mesmo. “Se eu
realmente escrevesse livros, eles seriam cheios de cenas de sexo.”
“Eu li isso,” ela jurou como se fosse um desafio que ela aceitaria humildemente.
“Não. Isso apenas daria aos seus monstros muitas ideias no reino do sexo
monstruoso e, bem, você ficaria ofegante e acordado todas as noites por pelo menos um
ano.
"Tentador." Esmé piscou. “Vamos cozinhar?”
Apenas a ideia era excitante – meus olhos se voltaram rapidamente para o canto
para ver Kai piscar antes de ir embora novamente. Eu mal podia esperar para vê-lo, o
que eu esperava que fosse antes desse baile de máscaras, mas por enquanto, eu
aproveitaria para estar perto da minha melhor amiga, pois não demoraria muito até que
ela estivesse de volta aos lados do seus monstros.
E, com sorte, eu estaria fisicamente unido aos meus.
“Agora você está falando a minha língua, mademoiselle”, declarei com orgulho.
"Para a cozinha!"
O que quer que nos aguarde, enfrentarei com coragem para reivindicar meu Den of Psychos.
CAPÍTULO 10
O Teste da Floresta Proibida
 ELOÍSE GENEVIEVE
“As alianças são grandiosas quando você está no meio do poço de um monstro, sem nada além de
um vislumbre de esperança.”

-Eloise Genevieve
top me acariciando como se eu precisasse ser mimado por seus carinhos,” eu
“S choraminguei com os lábios fazendo beicinho enquanto olhava para o homem
enorme que ria profundamente de propósito.
“Minha Gatinha Fofa está mal-humorada esta bela noite,” Kai cantarolou e moveu o
dedo a tempo para que eu não o mordesse.
"Vá embora."
“Não,” ele respondeu com um sorriso sexy e se inclinou para sussurrar em meu
ouvido. “Seja uma boa menina e sobreviva a esta floresta para que eu possa te foder no
baile de máscaras com essas ventosas que você adora.”
Todo o meu rosto ficou vermelho em segundos, mas antes que eu pudesse tentar dar
uma joelhada nas bolas dele, seu corpo desapareceu com a mesma rapidez.
"Covarde!" Eu sibilei alto demais, enfeitando alguns olhares em minha direção que
foram rejeitados com a mesma rapidez - aqueles ao meu redor claramente aceitando
minhas tendências à loucura e nem um pouco entretidos com meu jeito de falar
sozinho.
Fiquei esperando por James perto dos portões da Floresta Proibida. Pelo que parece,
muitos grupos já haviam chegado e entrado no lugar misterioso, o que me deixou
pensando se Esmeralda ou mesmo sua irmã mais velha, Antionette, haviam chegado e
entrado na atmosfera desafiadora.
Eu sabia que deveria ter tentado vir mais cedo, mas, novamente, eu não queria que
Esme se sentisse como se eu não achasse que ela conseguiria cuidar das coisas sozinha.
Ela estava despertando suas habilidades de Donzela lentamente e precisava de seu covil
para ajudá-la com isso.
Eu não.
Mordendo o lábio, endireitei as costas e cruzei os braços sobre o peito, na esperança
de que meu lote fosse o próximo a partir. Eu queria acabar logo com isso – meu
verdadeiro propósito ao entrar nesse baile de máscaras era garantir que Esme chegasse
ao fim.
Tenho certeza de que alguém poderia pensar que tenho algum tipo de obsessão ou
que não me importo o suficiente com a autoestima para focar em mim mesmo nesta
farsa, mas ninguém realmente entendeu a verdadeira dinâmica da nossa aliança em
formação.
Não. Eles não queriam entender porque uma aliança do nosso calibre introduziria outra
Família-Mãe nas fileiras.
 Essa era a verdadeira razão pela qual tínhamos que ter cuidado com tudo o que
fazíamos, pois não podíamos deixar que aqueles que eram ciumentos, invejosos e
malvados soubessem de nossos motivos.
Do nosso verdadeiro propósito ao entrar neste baile de máscaras.
“Olha quem é?”
Fiz beicinho enquanto lentamente olhava para a minha esquerda para
surpreendentemente ver Luke acompanhado por três garotas que estavam todas
aglomeradas ao redor dele como se ele fosse uma estrela do rock prestes a levá-las para
seu ônibus de turnê para, obviamente, foder.
“Se não for a prostituta maluca de Boston!” uma garota ruiva declarou como se fosse
algum tipo de título de orgulho pelo qual eu fosse reconhecida. “Você acabou de sentir
falta daquele seu melhor amigo. Aquele a quem você se apega porque ninguém mais
será amigo de um lunático!
Os outros riram para enfatizar ainda mais a “piada”, mas meu olhar monótono
estava em Luke enquanto ele me encarava com um sorriso arrogante.
“Não esperava que sua família participasse”, declarou Luke. “Os Genevieve se
orgulham de seu dinheiro e de suas constantes apostas.'
“Acho que essa seqüência teve um fim dramático!” outro apontou e eles riram como
se fosse a merda mais engraçada do mundo.
“Imagine ser tão arrogante em relação ao jogo, apenas para perder pouco antes do
baile de máscaras ser anunciado. Aposto que o pai dela fez isso de propósito! uma
terceira garota zombou.
"Certo! Aposto que sim”, declarou a garota ruiva docemente. “Ele deve estar
cansado demais de lidar com uma lunática como sua única filha e herdeira de seu
império. É apenas uma vergonha se você pensar sobre isso.
“Vocês três Bitchsketeers terminaram?” Eu questionei com um olhar de tédio. “Meus
namorados imaginários são mais divertidos, então se você não tem mais nada a dizer
que vá me abalar, não perca meu tempo.”
Eles ficaram chocados com a minha resposta, o que fez Kai rir no meu ouvido. Eu
não tinha percebido que ele estava de volta, sua companhia silenciosa apenas me
fortaleceu ainda mais quando ele pressionou sua parte frontal esculpida contra minhas
costas enquanto seu queixo descansava casualmente no topo da minha cabeça.
“Eles com certeza estão fazendo horas extras para tentar irritar você”, ele cantarolou.
“Pena que não está funcionando.”
“Certo”, respondi a ele, o que deixou os outros me observando com olhares de
desgosto. “Aposto que eles não conseguirão atravessar a Floresta Proibida com essa
atitude pegajosa deles. Red é obviamente a líder, então ela provavelmente morrerá por
último por causa do drama, mas os outros dois? Caso contrário, em cinco minutos.
Kai me abraçou por trás e, embora parecesse muito mais real do que antes, não
prestei muita atenção nisso, além do carinho reconfortante concedido.
“E quanto a Luke?”
“Ah, Lucas? Ele está licitando. Esme não perdeu tempo falando sobre ele, então
duvido que ela se importe. Sua própria existência realmente não importa para ela.”
 Meu comentário pareceu atingir um nervo forte o suficiente para fazer Lucas puxar
os braços para longe das garotas, fazendo-as gritar de surpresa antes que ele estivesse
na minha cara, elevando-se sobre mim como se mal pudesse esperar para me ver
perder.
“Você acha que por ser o melhor amigo dela ou algo assim, você está a salvo de
morrer no baile de máscaras.” Sua voz mal estava lá, e ainda assim carregava um nível
de peso que fez arrepios subirem pela minha pele.
“Você, entre todas as pessoas, deveria saber do que alguém como eu é capaz”,
respondi, sem intimidade com sua proximidade. “Admita que você odeia perder
batalhas que você sabe que não pode vencer, mas acho que neste caso, você não tem
escolha a não ser tentar esconder esse seu segredo.”
Seus olhos escureceram ainda mais, a intensidade de nossos olhares
verdadeiramente palpável enquanto eu me certificava de manter minha posição. Eu não
deixaria que ele tentasse me impedir de nossa missão - de minha tarefa juramentada de
ajudar Esme a despertar para que ela pudesse recuperar suas memórias de que esse idiota se
aproveitou de sua derrota - e aposto que no fundo ele sabia disso.
“Eu posso destruir você”, ele ferveu, as palavras carregando uma quantidade
diferente de poder que deixou a atmosfera em uma névoa tensa enquanto o céu
simplesmente escurecia como se uma tempestade estivesse prestes a se formar.
Foi bastante hilário pensar que ele pensou que eu poderia ficar assustada com
alguém como ele. Ele era apenas um filho da puta fraco que merecia uma coleira no
pescoço.
Permanentemente.
“Continue respirando na minha mulher e eu me certificarei de que você pare de
respirar completamente.” Pisquei surpresa, esquecendo completamente que Kai estava
por perto. Não é como se eles fossem ouvi-lo, mas Luke olhou para cima como se
pudesse realmente ver minha Besta de Chocolate Quente.
“Q-Quando ele apareceu?” a ruiva rosnou.
"Porra. Não sei?"
“Ele estava lá em um piscar de olhos.”
“Será que esse é realmente um daqueles namorados de quem ela sempre fala?”
“De jeito nenhum. Ele parece um príncipe africano.”
“Eu juro que já o vi antes. Não há uma foto dele e de Claude em algum lugar?”
“Merda, sério?”
Tive que desviar os comentários deles porque não estava entendendo bem o que
estava acontecendo aqui. Ninguém mais deveria estar vendo Khari e ainda assim
parecia que muitos estavam olhando em nossa direção.
“E quem diabos é você?” Luke acabou perguntando, e eu me acalmei
completamente quando um braço envolveu possessivamente minha cintura no
momento em que a risada de Kai zumbia provocadoramente pelo ar.
“Khari Ashanti Boseman”, declarou ele em alto e bom som. “Príncipe Boseman de
Gana. Sinta-se à vontade para me procurar naquele aplicativo do qual seu pessoal gosta,
dependendo para esclarecimentos.
 “Você quer dizer Google?” uma das garotas afirmou ao que a ruiva sibilou e lhe deu
uma cotovelada.
"Cale-se!"
“Príncipe Boseman,” Luke sussurrou. “E qual é a sua associação com a princesa
Eloise?”
Houve uma onda de silêncio, que me fez captar as risadas de perto e de longe, que
estavam desesperadas para se transformarem em gargalhadas.
Para mais uma vez zombar de mim por outra acusação de psicose.
Preparando-me para falar, respirei fundo e soltei o ar — reunindo minhas emoções
para que elas não se espalhassem por todo o meu rosto e me fizessem parecer tão
vulnerável quanto eu me sentia — apenas para uma mão agarrar meu queixo e mover
minha cabeça. de volta até que eu estava olhando para um par de olhos dourados.
Meu coração literalmente parou, o mundo ao nosso redor parecendo nada além de
uma pintura imóvel enquanto eu observava a aparência real de Khari. Era como se eu
estivesse olhando para a réplica de seu corpo alto e musculoso, mas o que era mais
hipnotizante era sua atratividade que me sugou e me fez formigar com imensa luxúria -
aqueles olhos perfurando os meus antes de seus lábios descerem até eles não tiveram
escolha a não ser pressionar firmemente contra os meus.
A quantidade de suspiros chocados que surgiram com o único beijo confirmou que
isso não era simplesmente um sonho ou miragem.
Isso é real? Khari... um dos meus monstros... está fisicamente aqui?
Ele teve que pagar uma fortuna para fazer uma poção ou feitiço por um momento
tão grandioso como este, e eu não pude deixar de mergulhar no movimento de seus
lábios quentes.
Tão tenro, tão doce, o sabor do chocolate permanecia em sua boca divinamente quente.
Foi preciso de tudo para quebrar o beijo, mas eu literalmente ronronei em
aprovação, o que o fez sorrir sedutoramente de volta. Seus olhos gritavam fome, e tenho
certeza que se não houvesse ninguém por perto, eu realmente acenderia a fera e
desfrutaria de ser arrebatada por este homem que não hesitaria em me devorar até que
eu estivesse em êxtase.
“A princesa Eloise é minha mulher,” ele disse alto e claro enquanto desviava os
olhos apenas para encarar o rosto chocado de Luke. “Decidimos manter isso em
segredo por alguns anos devido a todos os rumores que giram em torno da saúde
mental do meu amor. É uma pena, na verdade, mas não somos do tipo que gosta de
fofocas.
Eu não conseguia acreditar que isso estava acontecendo, mas certamente estava.
Não é uma maldita ilusão.
“Decidi ir para Boston após o anúncio do baile de máscaras. Como realeza, mesmo
da África Ocidental, parece certo vir e apoiar as suas tradições intrigantes. As
circunstâncias são bastante sombrias e desumanas, se você me perguntar, mas,
infelizmente. Às vezes, as coisas não podem ser evitadas quando se trata de testar o
desejo de sobreviver.”
 “E-Então você é real,” a ruiva engasgou de horror com suas amigas parecendo
igualmente pasmas.
"Real? Claro,” Kai riu e começou a me soltar apenas para segurar minha mão. “E
tarde, na verdade. Eloísa? Você não vai entrar na floresta para poder terminar em
tempo hábil?”
Pisquei algumas vezes como se agora me lembrasse da tarefa que tinha em mãos.
"Porque sim! Eu estava apenas esperando o locutor nos convidar”, confessei e olhei
para ele. Uma parte de mim estava implorando para saber se isso realmente não era
algum tipo de ilusão para brincar com as cordas do meu coração, e ele tinha que ver
porque sorriu e se inclinou para me beijar mais uma vez.
“Bem, fofa. Apresse-se, pois desejo ir para a cama com você no momento em que
esse baile de máscaras terminar, para que possamos desfrutar da criação de herdeiros
juntos.
A quantidade de suspiro que surgiu com suas palavras amorosas me deixou não
apenas corando, mas boquiaberta com o que ele acabou de instigar.
Ele… quer filhos comigo?
Com um sorriso malicioso e uma piscadela, ele me incentivou a seguir em frente.
Dei uma olhada em Luke, vendo a frustração nas rugas em seu rosto antes de olhar para
o grupo de garotas que pareciam igualmente insultadas pela demonstração de
compromisso que foram forçadas a testemunhar.
“V-vamos meninas! Precisamos entrar naquela floresta. N-não temos tempo para
vadias malucas!” Ruiva declarou e começou a retirar rapidamente algum tipo de papel
enrolado.
"Acordado! Temos outras coisas em que nos concentrar.”
"De fato!"
Eles começaram a rir, embora não houvesse nada de engraçado em suas declarações,
mas eu já estava indo em direção ao portão assustador, notando as trepadeiras grossas
combinando com a atmosfera misteriosa que o cercava.
Alcancei James com a mesma rapidez e não hesitei em caminhar até ele.
“James,” eu sibilei rapidamente antes de mudar para o francês. “était-ce réel?”
Isso foi real?
Seu sorriso caloroso apenas confirmou minha pergunta, e eu olhei para trás como se
fosse ver minha Fera do Chocolate Quente com o terno dourado-creme.
“Seja paciente, princesa,” James encorajou, sua voz baixa o suficiente para
permanecer entre nós. “Está quase chegando a hora de aproveitar a recompensa que sua
paciência lhe rendeu.”
Lutei contra as lágrimas e a vertigem da esperança que zumbia através de mim,
meus lábios se curvando em um amplo sorriso enquanto colocava um dedo no lábio
inferior.
Passo a passo... até que meus monstros finalmente sejam meus.
"Porra! Porra! Porra!" Amaldiçoei a cada passo da corrida, questionando por que diabos
eu achava que correr de salto alto era uma boa ideia ao participar de um desafio que me
obrigava a correr por uma porra de uma floresta escura.
Uma floresta cheia de monstros intrometidos.
“GÁRGRA!”
Parei dramaticamente, meus olhos ficaram enormes quando olhei para cima e vi um
monstro gigante caindo no chão de longe. O impacto sacudiu o chão abaixo de mim,
deixando-me boquiaberto de horror antes de cerrar os dentes.
"Merda. Esme vai estar em apuros.
Eu estive orando esse tempo todo, esperando que ela não se envolvesse nessa
confusão de caos, mas esse desafio não era para caminharmos no parque. Foi criado
para tirar os mais fracos da competição antes mesmo de chegarmos à pista de dança.
Eu tenho que ter certeza de que nós dois conseguiremos.
Eu não conseguia decidir se este era o momento certo para cobrir esta parte da
floresta com escuridão e ver o que estava realmente escondido lá dentro, mas passos
correndo chamaram minha atenção e foi por isso que me escondi no arbusto mais
próximo e fiquei completamente imóvel.
"Por favor! Não me mate! Por favor por favor por favor!"
“Pensar que finalmente me livraria de você, Angelica Lambert. Você e aquela sua
boca ousada serão finalmente silenciados para sempre.”
A mulher em questão tinha cabelos brancos, e a energia ao seu redor gritava Sinful
Maiden.
Ela é como eu. Ela sabe o poder que carrega.
“Você não deveria matar outros competidores!” Angélica rosnou enquanto recuava
contra uma árvore, seus olhos correndo ao redor como se procurasse uma saída. Senti a
mudança no ar, a queda na temperatura que nos envolvia em antecipação à morte.
O cheiro de medo era o mais aparente, e muito dele vinha de Angélica, que sabia
que seu fim estava próximo.
“Você está parcialmente correto”, a mulher em questão saiu usando uma máscara
escura. Era de um roxo misterioso, ameixa com um toque de tons cinza, mas o par de
olhos negros era tão escuro que você pensaria que a mulher estava possuída pelo
próprio demônio. “Só que as coisas estão muito diferentes este ano. Não podemos ter
tantas Sinful Maidens participando. Isso apenas estraga o equilíbrio e homens com
bolsos grandes simplesmente não gostam disso”, revelou ela.
“Isso não deveria ter nada a ver comigo!” Angélica argumentou.
“Mas acontece. Pelo menos nesta parte do desafio do baile de máscaras”, revelou
ela. “Vendo que você é capaz de me ver, confirma que sua visão de Donzela não é
apenas aberta, mas extremamente forte. O que significa que você verá facilmente os
verdadeiros perigos que persistem na pista do baile de máscaras e não podemos
permitir que você testemunhe a verdadeira loucura que aguarda nossos competidores”,
ela cantou alegremente enquanto seu sorriso revelava uma série de dentes pretos e
quebrados.
Os olhos de Angélica se arregalaram enormemente, seu corpo tremendo como uma
folha em poucos segundos.
“É por isso que muitos caçadores foram contratados para acabar com todos vocês.
Não posso ser muito direto porque há alguns competidores que já apostaram muito
dinheiro pela sua sobrevivência. Como aquela garota de cabelo laranja por quem todo
mundo está com os olhos arregalados”, ela parecia extremamente chateada ao dizer a
última parte, enfatizando o quanto ela claramente odiava a popularidade de Esmeralda
neste baile de máscaras que ainda não havia começado de verdade. "Mas você. Ah.
Você não é ninguém, não é? — ela cantou docemente.
“TT-Isso não é verdade! Tenho família e amigos.”
“Ah. Como todo mundo que existe neste mundo, mas não é isso que estou
procurando, é?” ela ofereceu e sua voz caiu para o nível mais baixo de todos os tempos.
“Sua iniciação forçou você a se tornar uma Donzela, não foi?”
Ela não se atreveu a se mover, seus olhos cravados na mulher enquanto ela se
aproximava lentamente – passo a passo como uma cobra rastejante.
"Sim Sim. Uma doninha de homem. Magro. Diferente. Inseguro. Situado com
monstros tão poderosos e grandiosos, mas você era apenas um garotinho que esperava
que sua união não passasse de um erro. Um menino não pode ser uma donzela
pecadora. Nenhum na categoria de um coelho branco. De jeito nenhum, não como. O
que poderia ser mais desafiador do que ser um homem conectado a três monstros reais?
Ah sim!"
Ela fez uma pausa em seus movimentos como se a resposta lhe ocorresse.
“Transforme-o em ela e force-a a comparecer ao baile de máscaras na lua cheia.
Deixe-a dançar na pista de dança, sabendo que seus monstros nunca reconheceriam
quem ela realmente é, até a dança final, onde sua história praticamente terminará, pois
nenhum príncipe fará uma oferta por ela. Como o final triste de um conto de fadas
assustador, seu fim será sentido por aquelas criaturas pecadoras e, com tristeza, seu
Den desaparecerá, assim como você.”
Ela riu e bateu palmas muito lentamente, seu sorriso malicioso apenas a fazendo
parecer absolutamente assustadora.
“Então eu decidi te fazer um favor. Para se livrar da sua existência agora, para que
você nem precise comparecer ao baile de máscaras. Você deveria me agradecer por
desperdiçar meu tempo e esforço. Originalmente, eu iria atrás daquela Rainha Psíquica
que gosta de se agarrar à cabeça laranja, mas ouvi dizer que é difícil lutar contra ela nos
reinos sombrios e estou tentando enfrentar uma presa fácil nesta linda noite de lua
cheia.
“V-você realmente não me mataria!” Angélica retrucou. “Posso não conhecer meus
monstros, mas senti seu poder. Eles vão se revoltar. Executar. Encontre a pessoa que
ousou roubar sua donzela deles! Posso ser um menino no fundo, mas meu corpo é de
uma mulher que pode satisfazê-los da mesma forma que qualquer outra Donzela pode!
“Então me diga, o que acontece quando eles reivindicam você?” ela se atreveu a
perguntar enquanto estava a poucos passos da trêmula Angélica. “O feitiço... se desfaz,
não é?”
Ela não conseguiu revidar, seus dentes afundando no lábio inferior com brutalidade
suficiente para acender gotas de sangue.
“A verdade dói, não é?” ela cantou feliz. “É por isso que estou lhe fazendo um favor.
Fechar o capítulo antes que você ouse abri-lo e ser rejeitado pelo seu Covil de
Criminosos que será discutido pela sua existência.”
Ela balançou a cabeça e começou a levantar os braços como se estivesse pronta para
terminar o ato que havia proposto para Angélica aceitar.
“Muita testosterona em seu sistema para ser uma verdadeira Donzela. Muita
feminilidade em sua aparência para ser um assassino de coração frio como os homens
com quem você se relaciona. Destinado a morrer, sua cabeça apenas cortada na pista de
dança, e nenhum príncipe brilhante viria salvá-lo de seu fim próximo. Aceite seu
destino e seja a próxima refeição das minhas cobras, pois sou muito merecedor de
cavalgar nesse seu coração pulsante! Envolvendo você, espremendo o ar de seus
preciosos pulmões e vendo você morrer nas mãos do meu cruel cativeiro. Uma forma
mais nobre de morrer do que simplesmente ser decapitado, certo?”
Ela não pode estar falando sério!
Eu não sabia se deveria interferir, mas um olhar nos olhos de Angélica provou que
ela não conseguiria sair dessa. Esta bruxa manipuladora usou suas palavras para
colocá-la em sua armadilha, e ela estava prestes a morrer sem chance de lutar.
Não no meu turno.
“Sem ressentimentos, minha querida”, ela cantou estranhamente. “Deixe a
verdadeira serenata implorar—”
Bati a pedra contra a parte de trás de sua cabeça, observando a mulher desabar com
um grito antes de correr direto para Angélica.
"CORRER!" Eu insisti quando cheguei onde ela estava e me virei e estendi minhas
mãos.
“Perca-se nos hinos da minha escuridão. Seja encontrado pela fome dos teus
inimigos. Eu te convido para a loucura. Convido você para minha serenata de
cativeiro.”
"NÃO!" a mulher gritou e tentou me contrariar, suas mãos se esticando e acendendo
milhares de cobras para aparecerem a seus pés, mas isso foi tudo que ela conseguiu
fazer enquanto seus olhos ficavam cheios de atordoamento até parecer uma estátua no
meio da floresta.
Só que isso não impediu que o bando de cobras negras acertasse seu alvo... também conhecido
como eu.
“Ah, porra!” Amaldiçoei e me virei para fugir, apenas para ver que Angélica ainda
estava fodendo aqui. “POR QUE você não está correndo?!” Eu gritei e a agarrei.
 Em segundos, estávamos correndo juntos, minha mão segurando seu braço para que
ela não parasse de chocar.
“P-Por que você está me ajudando?!” ela perguntou devastada.
“Porque eu posso fazer isso?!” Eu agarrei. “Corra mais rápido!”
Ela parecia seguir as instruções agora que sua vida realmente dependia disso,
porque ela estava correndo a ponto de ser mais rápida do que eu. Tive que soltá-la para
que ela pudesse seguir em frente, o que a fez perceber que estava correndo muito
rápido quando olhou para mim.
"Apenas vá!" Eu encorajei. “Siga em frente! Você chegará às escadas do castelo!”
"E você?!"
“Eu sou a diversão, obviamente!” Eu rebati, pois sabia que haveria apenas mais
alguns passos de corrida antes de mudar de direção para afastá-los de Angélica. "Eu
vou ficar bem! Vejo você no baile de máscaras.
“Mas eu sou um menino!” ela retrucou como se eu não estivesse ouvindo.
“E você poderia ser uma maldita ovelha, pelo que me importa,” eu retruquei. “Não
deixe que as pessoas diminuam o seu valor apenas por causa do seu gênero. Quem se
importa se você é homem ou mulher! O que importa é que você merece amar e ser
amado! Você tem o poder de viver! Então faça isso!
Eu derrapei até parar, observando seus olhos se arregalarem enquanto ela ainda
conseguia manter o ritmo de corrida. Tenho certeza de que estava ficando cada vez
menor aos olhos dela, mas esse era o momento que ela precisava testemunhar para ter
coragem de sobreviver ao baile de máscaras.
Assim como eu ia fazer.
“Seja feroz e sobreviva, e você não dará ao Destino outra escolha a não ser trazer o
seu direito sobre seus monstros!” Eu declarei com orgulho. “Eles vão encontrar você de
qualquer maneira, então não desista!”
Com essas palavras, corri para a esquerda, bem a tempo de evitar a onda de cobras
negras sibilando na expectativa de afundar suas presas em minha carne.
Corri o melhor que pude, percebendo rapidamente que se não descobrisse uma
maneira de me livrar dessas cobras, estaria condenado.
“Devo invocar meus monstros? Posso piorar as coisas. Venom pode ser minha
melhor aposta, mas e se essas cobras tiverem o triplo do tamanho no reino das sombras?
Porra, porra, porra— AH!” Eu gritei quando meu pé bateu em um galho grosso o
suficiente para me fazer voar no ar.
Com um piscar de olhos, bati em uma árvore, o impacto me fez cair no chão com um
grunhido.
“Porra...” Eu gemi e tentei me levantar rápido, mas a excursão da corrida combinada
com o uso de algumas das minhas habilidades inaugurais me fez sentir enjoado.
Vamos estômago. Não é hora de agir como se fossemos cagar nas calças.
"SILVO!"
“Puta que pariu,” amaldiçoei e rapidamente me virei, então fiquei sentado e me
arrastando para trás até que minhas costas estivessem pressionadas contra a árvore.
Levantando uma mão, preparei-me para entrar no mundo das sombras, minha
respiração rígida enquanto minha visão começava a ficar embaçada.
Merda... esse vai ser o meu fim.
Por um segundo, temi o pior – minha mente voltou-se imediatamente para meus
quatro homens e como estávamos a poucos passos de alcançar o que ansiamos nos
últimos dez anos. Eu tinha acabado de ter um vislumbre, um toque de quão bom é ter
seu homem apoiando você diante do mundo que deseja derrubá-la de alguma forma,
então como seria o nosso amor se uma vez eu fosse oficialmente seu pecador? Donzela?
Como seria dar as mãos em público e forçar o mundo a testemunhar a nossa dedicação? Para
ver o carinho que tínhamos um pelo outro e quão poderoso ele era além deste reino.
Um grito sibilante apenas me encorajou ainda mais a manter meus olhos fechados,
minha mente apenas percebeu que eu os havia fechado para não testemunhar minha
própria morte, mas os gritos continuaram, até o ponto em que era como se eles
estivessem com dor. .
Foi o suficiente para me encorajar a abrir os olhos, e como eles dobraram de
tamanho antes de eu apertar os olhos para confirmar se eu estava completamente
delirando.
“Isso é uma cobra vermelha… cortando as cabeças dessas cobras pretas… com a
porra de uma adaga?!” Eu estava literalmente boquiaberto enquanto piscava
repetidamente na esperança de que essa ilusão acabasse para que eu pudesse enfrentar
a morte e seguir em frente.
Mas não. Continuou.
A cobra vermelha era literalmente grande e forte o suficiente para usar a parte
superior do corpo para balançar a adaga de prata em suas mãos, repetidas vezes
enquanto derrubava todas as cobras que ousavam desafiá-la.
Eu corri do chão, olhando para a cena antes que a cobra vermelha parasse e olhasse
em minha direção.
Olhos vermelhos fixaram-se nos meus e havia algo neles que era familiar demais.
Eles me lembraram de alguém, e foi a arma prateada dentro de sua boca mortal que
identificou exatamente quem era.
“Adaga,” eu sussurrei com admiração, assim que ele piscou os olhos três vezes e
voltou a matar cobras.
Eu sabia que essa era a minha deixa para fugir, o que humildemente aceitei na
esperança de ter a chance de agradecer ao psicopata que fazia parte do Covil de
Monstros de Esmeralda.
O assobio era apenas um eco, o som provando que eu estava me afastando ainda
mais da ameaça que quase me livrou da minha existência.
Quando me senti seguro, parei para recuperar o fôlego, percebendo o quão exausto
estava. Tive que correr por alguns minutos, embora parecesse uma eternidade, mas
finalmente recuperar o fôlego e reconhecer que havia sobrevivido foi um alívio.
Eu realmente tinha me desviado do curso, mas sabia que ainda tinha tempo.
Tínhamos que estar no castelo antes das seis, então com certeza eu ainda tinha uma
hora para tentar redirecionar e levar minha bunda para o castelo.
 “Isso foi quase perto...”
“HISSEAAHH!”
Meu corpo estava imóvel enquanto minha cabeça lentamente olhava para trás para
ver a boca aberta de uma enorme cobra negra - a visão me paralisou o suficiente para
que eu soubesse em segundos que seria engolido pelo estômago dessa cobra.
“Eu falhei”, gritei e forcei meus olhos a se abrirem para testemunhar meu fim.
Aceitar que tentei sobreviver por causa dos meus monstros, do meu melhor amigo, das
minhas alianças e, no fundo, de mim mesmo.
"SILVO!" A cobra congelou a poucos centímetros do meu rosto; um segundo antes
de toda a cabeça que estava pronta para me devorar deslizar do pescoço e cair no chão.
Dei três passos para trás antes de cair no chão, meu queixo aberto enquanto eu piscava
algumas vezes para confirmar.
O resto do corpo da cobra caiu no chão, deixando as duas partes se contorcendo
enquanto sangue vermelho escuro escorria de suas extremidades e se acumulava
embaixo. Procurei a cobra vermelha e, por um segundo, a vi antes que seu corpo fosse
engolfado em preto e revelasse um homem sem fôlego, de pele pálida, enquanto seu
cabelo era ruivo.
Lá estavam aqueles olhos vermelhos, me encontrando com facilidade, manchas
brancas deixando seus lábios entreabertos enquanto ele me observava da cabeça aos
pés. Ele olhou brevemente para a cobra que acabou de matar, antes de sorrir e voltar
seu olhar para mim.
Esta seria provavelmente a minha única oportunidade de partilhar a minha
gratidão, mas eu ainda estava em choque, por isso falar parecia uma missão no meu
estado de medo. O melhor que pude fazer foi verbalizar minhas intenções, esperando
que ele entendesse àquela distância.
"Obrigado."
Tudo o que ele fez foi assentir lentamente, ainda sem fôlego, mesmo quando
desviou o olhar e permitiu que as sombras envolvessem seu corpo nu antes que eu
pudesse vê-lo.
Só assim, ele se foi, me deixando lutando para me levantar antes que eu forçasse
minha mente a se acalmar.
Eu preciso ir. Tenho que chegar ao castelo.
Essa era minha intenção enquanto lutava para dar o primeiro passo, mas meus olhos
se depararam com um brilho dourado. "Hum?"
Levei um segundo para ver a adaga dourada no chão ao lado da cabeça da cobra.
Reuni o máximo de coragem que pude antes de dar passos instáveis até recuperar a
lâmina que reconheci.
“Este é de Esmeralda”, sussurrei para mim mesmo. Isso só confirmou que foi
Dagger quem salvou minha bunda – duas vezes – o que também significava que ele
estava com ela para pegar essa preciosa herança.
Espere. Ele estava apenas com ela e correu para me ajudar? Ele não teria percebido isso,
certo?
 Para ser sincero, eu não tinha certeza porque os Demônios não eram apenas fortes,
mas também supersensíveis ao ambiente. Dagger poderia ter percebido que eu estava
em perigo e por causa da minha estreita associação com Esme, decidiu me ajudar.
Ele não era obrigado a fazer isso, especialmente quando nossa aliança não estava
finalizada, mas ele fez isso em nome de Esme porque minha morte teria um impacto
negativo em seu Coelhinho Pecador.
Com outro agradecimento silencioso, saí rapidamente da cena, andando sem rumo
por um momento enquanto pedia ao meu coração para desacelerar de suas batidas
rápidas. Isso realmente foi por pouco, e se meus monstros descobrissem que eu tinha
feito um movimento tão tolo, eles não ficariam muito felizes.
Erguendo a lâmina enquanto continuava andando, admirei a arma dourada,
lembrando o quão importante ela era para Esmeralda porque Chloe a havia dado a ela
para proteção.
“É melhor eu encontrar essa vadia. Não posso acreditar que ela deixou cair merdas
importantes no chão como se isso não estivesse protegendo ela...” Falei como se
quisesse praticar o que diria quando conhecesse Esmeralda, assim que entrei em um
raio de luar.
“Eloise?!” A voz de Esme chegou aos meus ouvidos, me deixando sem escolha a não
ser olhar por cima da adaga e reconhecer o fato de que eu estava andando
distraidamente até onde ela estava nesta vasta floresta.
"CADELA!" Eu gritei, felizmente ela estava viva depois daquele fiasco.
Eu a abordei sem pensar duas vezes - o que felizmente não a deixou sendo
esfaqueada pela própria adaga.
“Graças aos malditos deuses das trevas! Eu estava contando aos meus malditos
monstros como odeio valsar em florestas assustadoras e assombradas como essas.
Minha bunda não vai morrer como naqueles filmes de terror!”
Menti porque não queria que ela percebesse o quanto eu estava assustado depois
daquela situação. Ela devia estar com medo do que quer que estivesse vivenciando, e eu
não queria que as coisas se concentrassem em mim quando ela era a prioridade.
Ela me abraçou de volta enquanto eu dava tapinhas em suas costas com a mão livre.
Foi uma boa decisão porque eu percebi imediatamente, ela estava tremendo como se
estivéssemos no meio de uma nevasca.
“Merda, Esme. Você está tremendo como uma maldita folha. Por que você está com
tanto frio? Juro que a temperatura ainda não está congelante.” Ela devia estar muito
assustada, o que me irritou profundamente porque ninguém conseguiu assustar meu
Ride-Or-Die.
Eu me afastei enquanto Esme ria nervosamente.
“Eu sou um pouco medrosa”, ela admitiu com um sorriso tímido.
“Sim, porque você deixou cair sua maldita adaga,” observei como se fosse bom
senso e levantei a adaga para exibi-la entre nós. “Lembre-se, Chloé não deu isso a você
apenas para protegê-la de idiotas. Ela deu a você porque quando você era pequeno,
você tinha medo do escuro, então seu pai lhe deu um peso de papel com espada de
ouro e você costumava levá-lo para todos os lugares até que você tinha literalmente
dezesseis anos e pegou esse bad boy.
Ela olhou para mim sem noção, como se realmente não conseguisse se lembrar do
que eu estava dizendo - o que poderia ser o caso . Eu não queria que ela se sentisse mal,
então suspirei.
"Precisamos descobrir por que você não consegue se lembrar de nada. Talvez
alguém tenha colocado um feitiço vodu em você! O que me lembra!" Eu declarei em voz
alta. "Essas três vadias foram tão rudes! Eu juro que se James e Winston não estivessem
me segurando, eu iria acabar com eles!"
"Você os conheceu?" Eu questionei.
"Sim. Na entrada daquele portão de videiras assustador ou algo assim.” Revirei os
olhos com a lembrança. “Aqueles viados tinham algum tipo de lista com eles e ficavam
olhando para mim e rindo como se eu fosse uma nova forma de entretenimento. Eles
até tiveram a audácia de dizer 'uma vadia maluca como eu não vale seu tempo e
atenção'. Tipo, eu perguntei? Se eu não tivesse confiança em mim mesmo, teria jurado
que eles estavam zombando da minha linda bunda,” eu fervi enquanto gesticulava para
baixo do meu corpo.
Então algo clicou.
"Espere. Como você os conhece?"
“Eles apenas tentaram me matar”, observou Esme.
"O que?!" Não sei que raiva cega tomou conta de mim, mas em um segundo eu tinha
uma arma convocada em minhas mãos e estava pronto para entrar em guerra com
aqueles três Cunteteers. “Onde estão aquelas vadias? Eu vou matá-los e sair dali!”
Mais como se eu conseguisse que um dos meus amantes de monstros me socorresse se fosse
necessário.
“Espere um minuto,” Esme enfatizou enquanto levantava as mãos. “POR QUE você
está aqui, Eloise?!”
"O que?" Eu olhei para ela inocentemente, sem entender por que ela estava me
perguntando isso quando eu estava prestes a enlouquecer por ela.
“O baile de máscaras! Você só pode estar aqui por convite!”
"Bem... você?" Eu sabia disso, obviamente.
“Por que você foi convidado?!” Esme estressou. “Você não está em dívida!”
“Ah!” Finalmente entendi por que ela estava tão surpresa.
Eu obviamente não contei a ela!
"Certo. Sobre isso. Veja, meu querido pai tem um certo problema com jogos de azar,
mas ele normalmente mantém isso em segredo por causa de toda a tradição, mas acho
que ele pensou que não haveria baile de máscaras este ano, então ele gastou muito
dinheiro que o tem em dívida. O problema é que a propriedade e outras coisas estão em
nome da minha mãe, então, tecnicamente falando, apenas meu pai está em risco”,
revelei. “Como gosto dele como pai e sei que meu melhor amigo está passando por essa
merda, decidi por que não participar?”
“Eloise. Você poderia morrer!"
“Eu notei”, respondi. “Eu vi o monstro grande e as cobras venenosas.”
 “Como você sobreviveu?” Esme perguntou.
“O grande monstro não me viu”, dei de ombros. “Quanto às cobras negras, elas iam
me atacar, mas uma cobra vermelha apareceu do nada com uma adaga de prata na boca
e estava cortando as cobras como se fosse um maldito campo de batalha.”
A surpresa em seu rosto me encorajou a justificar o que realmente suportei.
“Eu sei que parece loucura, mas, garota. Se você visse como essa cobra estava
lutando como uma maldita assassina, você ficaria abalado! Absolutamente abalado. Era
como se eu estivesse de volta aos tempos medievais, mas esses cavaleiros de armadura
brilhante eram cobras com pele escamosa. Se eu pensasse que tinha visto alguma merda
maluca, isso estava no topo da lista.”
Foi realmente uma intervenção inesperada que realmente me salvou lá atrás.
"Então, depois de todo aquele fiasco, eu vim por esse caminho, e as mesmas
malditas cobras tentaram me atacar de novo, mas não. Aquela cobra vermelha estava de
volta com ISSO!" Eu levantei a lâmina dourada. “Como diabos ele pegou sua lâmina e a
carregou até aquele monte de cobras negras será para sempre um mistério, mas estou
vivo graças a isso.”
Ofereci sua lâmina de volta, observando enquanto ela lentamente a segurava e
admirava sua beleza única.
"Eu também não sei para onde a cobra vermelha foi, mas ela chegou bem
abruptamente. Como se sentisse que eu estava em apuros novamente e vim salvar o dia.
Ou a noite. Porra, pareço louco, mas acho que tudo pode acontecer em uma floresta
como esta, certo?” Resumi, esperando não revelar muito.
Seu silêncio persistente me deixou preocupado, o suficiente para que eu olhasse
para ela com um olhar estranho enquanto sussurrava. “Esmé? Você está bem? Você não
machucou a cabeça nem nada, certo?
“Não”, ela respondeu. “Estou bem.”
“Então vamos andando! Temos um baile de máscaras para assistir! Eu aplaudi.
Eu podia ver a determinação inundando seus olhos.
“Vamos provar a todas aquelas vadias que somos uma ameaça da qual devemos ter
medo.”
Eles não terão escolha a não ser testemunhar o quão perigosa Esme será, pois ela está prestes
a ser a menina dos olhos deles, e eu? Serei seu cavaleiro de armadura brilhante que matará todos
os filhos da puta que tentarem impedi-la.
CAPÍTULO 11
Apresentando a superfície da máscara
 ELOÍSE GENEVIEVE
tudo é diversão e jogos até que o sangue seja derramado. Então, torna-se um jogo de
“E sobrevivência.”
-Eloise Genevieve
"Conseguimos!" Esme gritou e me abraçou tão forte quanto pôde.
Nossos corpos eram uma porra de suor, arranhões, sujeira e qualquer sujeira que
coletamos ao passar por aquela floresta horrível. O bom é que estávamos vivos e
chegamos na hora.
Um passo mais perto!
"Eu te amo, porra!" Eu gritei de volta enquanto a abraçava com todas as minhas
forças. "Porra, temos que ir, ou então não teremos tempo suficiente para nos
prepararmos! Você sabe que meu cabelo fica todo crespo quando estou nervoso.”
“Não fique nervoso!” Esme insistiu. "Nós podemos fazer isso."
Na verdade, eu acreditei nela. Já havíamos sobrevivido muito e estávamos
avançando lentamente para o baile de máscaras que levaria a uma noite de grande
loucura. O final do jogo valeria todo o caos, mas precisávamos chegar lá.
Nós nos afastamos assim que pegamos James e Jean esperando por nós no topo da
escada.
É melhor eu ir para que Esme possa se preparar.
Nós nos afastamos e pegamos Jeanne e James esperando por nós no topo da escada.
“Vejo você na pista de dança, melhor amiga”, prometi sem uma única dúvida em
minha mente.
"Eu estarei lá." Foi uma promessa.”
Com um último olhar em sua direção, seguimos caminhos separados e fomos
sugados pelo redemoinho da noite. As coisas aconteceram extremamente rápido – os
check-ins, liberação, avaliações físicas e mentais. Eu não gostava muito da parte mental,
mas resisti para garantir meu lugar.
Este era o horário nobre e tudo o que eu fizesse ou dissesse seria julgado sem
questionamentos. Posso não concordar com tudo o que está acontecendo aqui, mas pelo
bem do meu Den e de nossas alianças persistentes, eu suportaria isso.
Mesmo que parte disso fosse desencadeante.
O lugar já estava extremamente lotado; Pretendentes usando diversas máscaras que
variavam do dourado ao prateado, até as mais glamorosas, exibiam riqueza com todos
os cristais Swarovski que desenhavam artisticamente a máscara que ficava em seus
rostos.
Realmente ajudou a diferenciar entre os plebeus e as verdadeiras elites que estavam
prontas para oferecer qualquer quantia para reivindicar o que desejavam.
Aqueles que não eram dignos de salvação pereceriam nos próximos desafios. Tenho
certeza que eliminariam muitos neste baile de máscaras. Seria um efeito dominó,
levando à execução de suas famílias e gerações.
A sua herança neste mundo está prestes a ser exterminada para sempre.
Eu trabalhei para terminar de enrolar meu cabelo enquanto James se certificava de
que meu traje estava livre de rugas quando Claude entrou no quarto.
 “Devo perguntar por que você está aqui e não nas cabines do Observer?” Comecei
quando terminei de enrolar a minha última mecha loira. Eu originalmente olhei no
espelho para ver o homem em questão se aproximando de mim enquanto notei James se
curvando e saindo da sala para nos dar um pouco de privacidade.
“Eu queria dar uma espiada antes de sermos forçados a mergulhar neste momento
de caos,” ele confessou, parecendo um pouco nervoso quando me alcançou e
imediatamente me abraçou como se eu tivesse escorregado de seus dedos e ele só agora
me encontrou em um mar de pessoas.
“Cláudio?” Senti sua ansiedade, o leve tremor em seu corpo só me preocupou ainda
mais. "O que está errado? Você está à beira de um ataque de pânico?
Ele balançou a cabeça em meu ombro enquanto simplesmente se concentrava em
respirar. Seus olhos estavam fechados, então eu não conseguia virar a cabeça e tentar
ver o que estava acontecendo com ele com um vislumbre daquelas esferas de propósito.
“Só me dê um momento”, ele implorou baixinho enquanto continuava a me abraçar.
Isso me deixou ali à sua disposição, esperando que ele realmente estivesse bem e eu
estivesse afastando os sinais de um possível ataque de pânico.
“Desculpe”, ele se desculpou.
“Não se desculpe”, retruquei. "Você não fez nada errado."
Ele acenou com a cabeça em meu ombro antes de me soltar, inspirando mais
profundamente e expirando lentamente enquanto parecia empacotar todas as
ansiedades que o estavam frustrando e guardá-las para que ele não lidasse com isso até
que tudo isso acabasse.
“Odeio estar em lugares lotados”, ele murmurou. “Me faz querer mudar de um lado
para o outro.”
“Eu sei”, lembrei a ele, estendendo a mão para segurar sua mão e apertá-la com
força. “Estou apenas me preparando. Quer ficar aqui até que eu tenha que descer as
escadas dramaticamente?
Ele assentiu e apertou minha mão de volta, deixando-me sorrir antes de dar os
passos necessários para pousar diante dele. Sem hesitar, inclinei-me e beijei-o longa e
forte.
Ele estava ansioso por várias coisas; o número de licitantes, monstros escondidos
entre nós e, finalmente, a tensão que percorria este lugar. Foi como se finalmente
percebesse que isso era muito real e, em poucas horas, tínhamos conseguido o que
esperávamos há anos.
Finalmente, reúna-se com todos os outros e mostre nossa aliança ao resto do mundo dos
monstros.
“Quer ajuda com seu cabelo?” ele decidiu perguntar assim que James entrou na sala.
“Claro,” eu ronronei e o beijei novamente enquanto ele relaxava ainda mais para
passar os braços em volta da minha cintura e me puxar contra ele. Claramente, arrumar
meu cabelo era a menor de suas preocupações, seu foco simplesmente no gosto da
minha boca enquanto nos beijávamos profundamente.
Eu queria confortá-lo da melhor maneira que pudesse, especialmente como sua
Donzela. Ele merecia ser amado e sentir-se seguro na minha presença, e era meu dever
garantir essa segurança reconfortante. Estávamos em uma sessão de beijos intensa, com
estalos de lábios e grunhidos baixos, quando James pigarreou.
“Minhas desculpas pela interrupção, Princesa Eloise e Príncipe Claude, mas a
caminhada programada de Eloise para descer as escadas e entrar no meio da multidão é
daqui a quinze minutos.”
Nós trocamos mais um beijo firme antes de eu quebrá-lo e me inclinar para olhar
para James, que parecia tão profissional como sempre.
"Tudo bem. Eu vou me preparar. Claude ficará comigo até então”, enfatizei, o que
foi recebido com um aceno de compreensão.
“Isso não é um problema, Princesa Eloise. Vou garantir que tudo esteja...
A sala começou a tremer, a força foi suficiente para interromper James quando nós
três olhamos ao redor. Claude e James acabaram olhando em minha direção, mas eu
rapidamente levantei as mãos.
"Oh não. Isso não sou eu sendo problemático,” eu confirmei antes de estremecer
com o pulso intenso de poder ficando cada vez maior.
“Eloise?” Claude me chamou, e por um bom motivo, porque eu claramente estava
ali parado como uma estátua congelada por mais de quinze segundos. Eu estava
tentando decifrar a energia e de onde ela vinha, porque era familiar demais para ser
confortável.
“James,” eu finalmente comecei antes que meus olhos se desviassem para pousar no
mordomo curvado.
"Sim, princesa."
“Esmeralda. Verifique como ela está com os outros,” eu encorajei.
"Sim, princesa." Ele se foi antes que percebêssemos, me deixando com Claude, que
franziu a testa e olhou para mim.
“Você acha que é Esmeralda quem está fazendo isso?”
“Tenho certeza absoluta”, confessei, conhecendo esse fluxo de energia em qualquer
lugar. “Ela pode estar se conectando com um de seus monstros.”
“Talon?”
"Não. Eu não acho. Talon carrega uma vibração de calma antes da tempestade. Ele
não acenderia tal poder antes de um baile de máscaras — admiti. “Não diga Dagger,
porque não é ele. Ele é louco como nós.”
“Joaquin,” Claude acertou em cheio, e eu precisei de um momento para realmente
pensar sobre isso.
“Ele pode não ser do tipo que faz algo potencialmente perigoso como isso, mas,
novamente, ele é o líder do Den deles e tem uma das conexões mais fortes com Esme.”
“Você acha que eles vão ter problemas?”
“Se o fizessem, seria muito difícil provar que ela é a culpada de tamanha loucura.
Ela não é a única Donzela Pecadora aqui e depois do caos na floresta, alguns ainda
podem estar em modo de sobrevivência.”
“É verdade”, confessou Claude enquanto me soltava e caminhava até a penteadeira.
“Você não tem muito tempo antes de descer aquelas escadas”, ele lembrou. “Vamos
prepará-lo.”
 “Você realmente vai me ajudar,” eu honestamente concordei apenas para acalmá-lo,
mas não achei que ele fosse fazer isso de verdade.
“Que namorado eu seria se deixasse você sair por aí sem estar no nível máximo de
perfeição absoluta?” ele engasgou de horror antes de acrescentar: "Embora você esteja
sempre perfeitamente quente aos meus olhos."
“Suave,” eu bufei e revirei os olhos, mas com um sorriso, caminhei até a penteadeira
e sentei-me para ele começar a trabalhar sua mágica. “Devo perguntar onde estão os
outros?”
“Eles estão cuidando das coisas”, admitiu Claude, o que me fez franzir a testa para
meu reflexo enquanto ele olhava para mim para ver minha expressão. “O conhecimento
de que Esme foi atacada na floresta os faz explorar o baile de máscaras em busca de
armadilhas em potencial.”
“Armadilhas como em?”
“Eles podem querer puxá-la para o mundo sombrio e se livrar dela lá”, confessou
Claude com uma carranca no rosto. “Eu não ficaria surpreso se eles tentassem, mas
apesar do quão poderosa Esme é, ela não está equipada para sobreviver nesses reinos.”
“Ela se tornou uma vítima da fome deles de se alimentar de sua energia inaugural,”
eu resmunguei. “Ela não sabe como invocar seus monstros naquele reino. Ela ficaria
presa e vulnerável.”
“Exatamente”, Claude concordou enquanto continuava enrolando meu cabelo. “As
donzelas pecadoras só prosperam nesses reinos se você tiver adquirido o prazer da
energia dos encontros sexuais. Esme pode se perder em seus sonhos regularmente, mas
se ela não conseguir invocar seus monstros quando precisar, essa energia simplesmente
se acumulará dentro dela até que não haja outro lugar para ir.”
“E isso poderia matá-la,” eu suspirei. "Porra. Ela não pode ser puxada para a loucura
sombria. É ainda mais difícil para as Sinful Maidens se encontrarem nesse mundo.”
“A única maneira de uma Donzela Pecadora sair mais rápido do mundo sombrio é
com a ajuda de seu próprio covil. Laços fortes tornariam mais fácil identificar
exatamente onde você está, mas ainda é uma tarefa difícil e demorada, o que significa
que a donzela tem que se sustentar dos monstros e ilusões que a consomem até que ela
seja encontrada por seus homens.
“Basicamente, estar preso em uma teia e precisar desacelerar o avanço da aranha
antes que a ajuda chegue para salvá-lo de ser a presa final.” Fazia sentido, mas eu não
desejaria tais circunstâncias ao meu pior inimigo agora.
A floresta já tinha sido uma atividade extenuante, quer você soubesse que era uma
Donzela Pecadora ou não. Ser puxado para um mundo que poderia ser manipulado
para qualquer coisa era igualmente perigoso porque você não saberia que estava nele
até que fosse tarde demais.
“Nós ficaremos bem”, eu finalmente declarei. “Não chegamos tão longe para falhar
agora.”
Claude concordou com um aceno de cabeça, os dois ficaram em silêncio por um
longo momento enquanto ele continuava a me ajudar a arrumar o cabelo. Continuei
olhando para o meu reflexo, me fortalecendo mentalmente para ser uma vadia durona.
Nós podemos fazer isso. Temos que. Pelo bem da nossa aliança... e da Vingança de Esmeralda.
CAPÍTULO 12
Lance de fúria nas mãos de um estuprador
 ELOÍSE GENEVIEVE
“ Quando você é digno de um desvio, eles farão tudo ao seu alcance para reivindicá-lo como
deles... e somente deles.”

-Eloise Genevieve
bem-vindo à Máscara do Pecado! Uma tradição que muitos pensavam que
"C terminaria no ano passado foi revivida graças ao apoio financeiro da conhecida
Organização Mãe Família!”
Meu foco estava no locutor, meus lábios se curvaram em um sorriso depois de
testemunhar Esmeralda matá-lo descendo aqueles degraus em uma entrada tão
grandiosa.
Eu não poderia me importar menos em me destacar, e foi por isso que usei algo que
não se destacaria como as várias cores vastas que todos os outros estavam usando nesta
bela noite de sobrevivência.
Um vestido preto enfeitado com tantos strass coloridos que provavelmente alguém me veria
mesmo que todas as luzes estivessem apagadas.
Eu realmente pensei que não seria algo que se destacasse, mas acho que fui a única
ousada a usar um vestido preto como se estivesse participando de um funeral da
realeza com altos padrões de beleza.
Ops.
Com Esmeralda sendo a última a fazer sua grande entrada, deixou os licitantes
famintos para reivindicá-la, o que seria muito bom ou realmente horrível, dependendo
de quem fosse o licitante final. Não me concentrei muito em mim mesmo, sabendo que
ninguém estava fazendo lances por mim.
Como Claude era um Observador, presumi que ele supervisionaria a loucura que
estava prestes a acontecer nesta grande pista de dança. Quanto aos outros, duvido que
estivessem presentes.
Mesmo que Khari estivesse realmente presente antes de eu entrar na Floresta Proibida.
Eu queria continuar pensando que era algum tipo de sonho, mas não podia negar
que isso aconteceu quando tantos testemunharam com seus próprios olhos. Se eu
tivesse meu telefone, poderia ter verificado nos tablóides de fofoca se havia fotos
tiradas, mas não tive essa chance agora, o que talvez fosse uma coisa boa, porque não
podia mais me distrair.
Eu tenho que me concentrar.
“A Família Mãe Real tem ajudado a se livrar das dívidas de seu povo há muitas
décadas! Tenho certeza de que para alguns esta oportunidade seria considerada uma
maldição, mas para os indivíduos afortunados, poderosos e sábios, este convite é uma
bênção disfarçada, pois, com persistência, inteligência, resistência e uma dose de sorte,
qualquer um pode ter um novo começo, livrando-se de cada centavo da dívida de seu
nome e, em troca, receber abundância!”
 Se eu pudesse vomitar e não estragar meu vestido, certamente faria com que isso
fosse digno de arrepio.
“Desde o retorno desta tradição, a Mãe Família não apenas ajudou no crowdfunding
para as melhorias e redecoração deste pecaminoso castelo de entretenimento, mas
ofereceu muito generosamente a quantia de dinheiro que será ganha pelo último
indivíduo que subir ao baile. andar no final desta grande noite! ele revelou, o que
pareceu chamar a atenção de todos.
Com três palmas, um enorme placar apareceu acima do palco – o display projetando
cada competidor na tela digital.
Apesar de ser uma competição óbvia, o número de rótulos ELIMINADOS em nomes
individuais era grande, aquele XC vermelho colocado em sua foto em miniatura apenas
enfatizando que eles não estavam mais entre nós.
O que pode ter significado que eles morreram e não foram simplesmente desqualificados.
Percebi que o nome de Antionette ainda estava no quadro e já podia ouvir os
pequenos sussurros de choque na multidão em relação à sua sobrevivência. Eu sabia
que ela não seria fácil de matar, mesmo com vários indivíduos caçando a nós, Donzelas,
nas profundezas da Floresta Proibida.
Quer tenha sido realmente permitido ou não, claramente não foi uma preocupação
para aqueles que organizaram este grande desafio.
“Não só o grande prêmio será oferecido ao último competidor sobrevivente na pista
de dança no final da noite, mas o segundo lote do prêmio em dinheiro de igual valor
será dividido entre os 50 melhores licitantes cujo competidor alcançar os três primeiros
!”
Muitos ficaram boquiabertos com a notícia e eu não os culpei.
“Temos uma última novidade a revelar sobre o baile de máscaras, mas aqui está a
tabela de classificação atual antes do nosso anúncio. Lembre-se de que licitar é um
privilégio e o número de vezes que você pode alterar seu lance depende de vários
fatores. Todos terão uma chance de votar por padrão, mas mais podem ser dadas com
base no status, hierarquia e doações!”
Meus olhos examinaram o quadro, imediatamente observando os 10 melhores
competidores escolhidos antes de nossa entrada no baile de máscaras ser exibida na tela
ao lado dos 10 melhores licitantes com suas primeiras escolhas.
Antionette e Esmeralda conseguiram entrar na categoria Concorrente – Antionette
ficou surpreendentemente entre os três primeiros enquanto Esmeralda ficou em 10º
lugar. Pessoalmente, senti que ela deveria estar em uma posição mais elevada, mas,
novamente, muitos não prestaram atenção em Esme com todo o drama que Antionette
causou para tornar a família Bellerose um tema de interesse nas colunas de fofocas.
Na categoria Top Bidder, pelo menos seis propostas foram para a Esmeralda, que foi
excelente. O que fez as pessoas falarem foi o valor do lance. Meus olhos permaneceram
na oferta máxima do próprio Rei dos Demônios do Pecado.
PRÍNCIPE JOAQUIN DUMAIRE LAURENT
Concorrente: ESMÉRALDA FRANÇOIS
Valor do lance: 10 MILHÕES DE DÓLARES (EUA).
 “Dez milhões de dólares?” alguém sibilou em puro choque.
"Porra. Essa é uma oferta de introdução.”
“Para uma mulher da qual nunca ouvimos falar?”
“Você pode não ter ouvido falar dela, mas olhe o placar. O lance mais baixo é
literalmente a porra de um milhão de dólares.”
Mais pessoas começaram a sussurrar sobre a licitação, todos os olhos voltados para
Esmeralda, embora seu foco ainda estivesse no tabuleiro. Eu só podia imaginar como
ela estava se sentindo, mas quando segui seu olhar persistente, pude ver exatamente
por que ela parecia estar temendo alguma coisa.
LUCAS ANDRÉ BELLEROSE
Concorrente: ESMÉRALDA FRANÇOIS
Valor do lance: 6 MILHÕES DE DÓLARES (EUA).
Que porra é essa?! Aquele filho da puta astuto se atreveu a fazer uma oferta pela Esmeralda?
Foi uma loucura porque Antionette era quem representava os Belleroses. O lance
por ela fez com que parecesse que ele tinha algum tipo de fetiche por ela, em vez de
estar preocupado com a posição de sua família e a sobrevivência geral.
Claramente, eu não era o único a questionar os motivos de Lucas porque os
comentários que chegavam eram muito piores.
"Droga. Até Lucas Bellerose fez uma oferta por ela em vez de sua irmã, que
representa a família deles.
“Fale sobre selvagem. Ele não tem vergonha?
“E se ele estiver loucamente apaixonado por ela?”
“Eles não são irmãos?”
“E se eles forem meio-irmãos?”
“Seja lá o que forem, certamente há uma favorita na família se ele estiver realmente
colocando todas as cartas nela, em vez de em sua própria irmã, Antionette.”
“Talvez ele esteja se vingando. Ouvi dizer que eles se odeiam.
“Quem não gostaria quando você tem uma irmã vagabunda que dorme com
qualquer coisa que se mova?”
“Ouvi recentemente que aqueles com quem ela tem dormido acabam em eventos
malucos e infelizes.”
“De jeito nenhum.”
“Bem, a pessoa com quem ela dormiu claramente fez uma oferta por ela. Ela está
entre os três primeiros, mas a filha de François é claramente azarão. Estou dando um
lance por ela.
"Mesmo."
“Caramba. Imagine se o grande prêmio em dinheiro fosse dividido em cinquenta
partes e nem precisássemos dançar. É dourado.”
“Este ano vai ser selvagem, já que eles aumentaram as apostas assim.”
A conversa só crescia em volume, obviamente por um bom motivo - a atenção dada
a Lucas e Antionette e qualquer drama familiar que eles carregassem a tal ponto que
Lucas evitaria salvar Antionette e fazer um lance por Esmeralda.
 Eu sabia que isso era um movimento manipulador. Ele queria lembrar Esmeralda de
sua presença, o que era honestamente repugnante e me fez querer dar uma surra nele.
Ele deve ter pensado que seria o maior, mas talvez o próprio Rei dos Demônios
soubesse que isso poderia acontecer.
Eles sabiam que os verdadeiros segredos ocultos de Lucas combinavam com nossos motivos
ocultos para entrar no baile de máscaras, para começar.
Voltando ao quadro, examinei a lista de licitantes, só agora percebendo que Claude
estava lá.
Joaquim - 10 MILHÕES DE DÓLARES
Lucas – 6 MILHÕES DE DÓLARES
Talon – 5 MILHÕES DE DÓLARES
Adaga – 5 MILHÕES DE DÓLARES
Croix – 2,5 MILHÕES DE DÓLARES
Credo – 2,5 MILHÕES DE DÓLARES
Claude – 1 MILHÃO DE DÓLARES”
Merda. Claude realmente fez um lance por mim.
Sinceramente, eu não esperava isso nem um pouco, a visão de seu nome e o fato de
ele ter feito uma oferta para me proteger fez meu coração palpitar.
Foi incrível como sempre coloquei todos em primeiro lugar antes de mim, e foi por
isso que situações repentinas como essa, onde alguém que eu amava pensava no meu
bem-estar, me emocionaram. Foi mais um lembrete de que eu era amado, mesmo que
eles não pudessem estar fisicamente presentes para demonstrar esse amor.
“Para tornar as coisas emocionantes, o concorrente escolhido pelo maior lance terá
agora o privilégio de conceder imunidade a dois indivíduos!” o locutor anunciou
surpreendentemente o que chamou a atenção de todos. “A imunidade durará apenas na
primeira rodada de danças.”
Esme se virou para o público mais uma vez enquanto o próprio locutor se
aproximava dela até colocar o microfone bem na cara dela.
“Quem você deve escolher para a primeira rodada de imunidade?”
Minha melhor amiga nem demorou quando sua boca se abriu imediatamente e a
decisão foi tomada.
"Senhorita Genevieve e Senhorita Bellerose."
Fiquei boquiaberto para ela, mas rapidamente me recompus, pois muitos fizeram
suspiros de surpresa e comentários sobre o fato de Esmeralda ter escolhido a mim e a
Antionette. O locutor apontou dramaticamente para mim e depois para Antionette, que
estava na linha de frente da multidão.
"Parabéns! As concorrentes Eloise Genevieve e Antionette Bellerose podem subir ao
palco para receber suas pulseiras de imunidade!”
A música começou enquanto caminhávamos para o palco. O vestido de Antionette
chamou minha atenção porque ela usava um vestido extravagante de um vermelho
vivo. Seu choque foi claro como o dia, e ela pareceu sussurrar algo para Esmeralda
quando chegou ao lado direito.
 Eu não conseguia ouvir o que eles estavam dizendo, mas quando cheguei ao lado
esquerdo de Esme, notei o sorriso de Antionette, o que me fez sentir como se ela
estivesse escondendo informações ou provocando Esme. Decidindo aproveitar o
momento, inclinei-me e fiz a pergunta iminente que tenho certeza de que todos estavam
interessados.
Mas em francês, para manter isso entre nós.
“Pourquoi Lucas vous at-il choisi?” Perguntei
Por que Lucas escolheu você?
“Je n'ai aucune putain d'idée”, ela admitiu.
Eu não tenho ideia, porra...
Pulseiras de ouro com símbolos de rosa ombre que alternavam entre o vermelho e o
laranja foram colocadas em nossos pulsos.
“Para ativá-lo, por favor, pressione o botão rosa agora”, encorajou o conselheiro que
estava diante de nós.
Quando o fizemos, nós três estremecemos com a pontada de dor que perfurou nossa
carne. Foi como se tivéssemos enfiado uma agulha na pele, semelhante a um alfinete
num quadro de cortiça.
Observamos enquanto a pulseira em questão brilhava levemente - o espesso líquido
vermelho escuro que pululava através das marcas gravadas era certamente o nosso
sangue fluindo como se fossem túneis esperando para serem preenchidos pela fonte de
vida que flui.
“Essas pulseiras icônicas oferecerão imunidade em ambos os espectros da Sinful
Manor. Observe que este item não é apenas para decoração, mas será de fundamental
importância durante todo o evento desta noite. Certifique-se de que ele permaneça em
seu pulso durante o seu desempenho durante toda a noite, pois podemos oferecer mais
oportunidades de imunidade se você tiver uma classificação elevada ou for o favorito
do licitante com lance mais alto. Após este evento, se você sobreviver ao que está por
vir, fique à vontade para manter o artefato, pois ele trará benefícios adicionais para
nossa sociedade.”
Nossa sociedade de monstros ocultos e o poder que mantemos longe do resto do mundo, que
faria qualquer coisa para ser nossa espécie.
"É hora da primeira dança. Observadores e licitantes reais! Por favor, dirijam-se aos
assentos designados em todo o salão de baile!"
A multidão reuniu-se em seus assentos mais acima nas plataformas. Era como se
este salão de baile tivesse se tornado um estádio onde todos os olhos estavam voltados
para o campo e aguardando o início de um grande show.
Ficamos onde estávamos, observando tudo o que estava acontecendo enquanto
trabalhadores com roupas pretas e máscaras chegavam correndo para mover cadeiras e
outros adereços. Homens de smoking entraram para instruir onde certos homens
deveriam ficar na pista de dança.
Em três minutos, todos estavam situados.
"Transição suave!" o locutor declarou. "Para a primeira rodada, todos os dançarinos
devem participar! Licitantes! Esta é sua chance de fazer sua primeira rodada de lances.
Lembre-se que todos têm um lance garantido. Se você usá-lo agora ou na rodada final,
depende de você! O topo o licitante poderá escolher com quem dançar primeiro! — ele
explicou. — Lembrem-se de que muitos de vocês estão em tocas. Usem isso a seu favor.
E lembrem-se também de que, depois de participarem da dança, vocês terão a opção de
reivindicar a mulher escolhida. Todos vocês sabem o que etapas precisam ser
executadas para fazer isso, então tenha isso em mente!”
Eu já tinha metade do direito sobre mim, então não seria difícil completá-lo, mas não
achei que tais atividades aconteceriam na pista de dança antes de todos.
“Observadores Participantes e Pretendentes. Se você participar de um baile, só
poderá fazê-lo uma vez. Se você reivindicar um competidor e sua dívida tiver sido
saldada, ele não precisará continuar dançando durante a noite, a menos que você deseje
que todo o seu covil seja propriedade do competidor. Lembre-se que isso também
custará dinheiro e o indivíduo escolhido deverá sobreviver o resto da noite. Por favor,
tenha isso em mente, pois nenhuma desculpa será aceita se as coisas derem errado!
Vocês terão trinta minutos entre cada etapa de dança para descansar, trocar de roupa se
necessário ou procurar atendimento médico”, elaborou. “Lembre-se também de que o
intervalo de tempo também pode ser usado para reivindicar o concorrente escolhido.
Aproveite isso se puder."
“Como eles reivindicam um concorrente?” alguém perguntou.
“Provavelmente beijando-os ou algo assim”, outro murmurou.
“Vocês não sabem de nada?” um competidor mais velho rosnou. “Ser reivindicado é
ser fodido pelo Observador ou pelo lance mais alto que dança com você.”
“O-o que?!” algumas das garotas engasgaram de horror. A notícia não foi uma
surpresa para mim, mas, novamente, eu estava ciente de como as coisas funcionavam.
Foi uma droga – não me interpretem mal – mas as tradições de ser reivindicado por
monstros eram todas sensuais.
Esses seres precisavam da troca energética que era maior no auge da euforia, e que
só era garantida com o sexo. Quer você amasse uma pessoa ou não, o corpo não
conseguia parar de gozar se fosse fodido.
“Pense nisso como um jogo de acasalamento. Você dança para atrair os homens que
irão observar e avaliar o seu valor. Quanto maiores os lances, mais fodível você é. Se
uma pessoa reivindica você e faz parte de um covil, o resto do covil também tem que
reivindicá-lo”, explicou outra concorrente e realmente sorriu como se isso não fosse
uma tradição doentia. “Sua dívida foi saldada e você basicamente foi vendida a um
grupo de homens que lhe oferecerá uma chance de vida às custas de ser sua escrava
sexual.”
“Eu não me inscrevi para isso”, sibilou uma mulher. “O convite não dizia nada
sobre isso! Não vou perder minha virgindade por causa dessa besteira.”
"Então saia?" outra mulher respondeu encolhendo os ombros enquanto sacudia seus
cabelos ruivos e sorria diabolicamente. “Duvido que você tenha que se preocupar com
alguém fazendo um lance por você. A partir de agora, todos os olhos estão voltados
para a Srta. Orange ali.
 Muitos olharam para a nossa plataforma, tornando óbvio que essa garota estava
obviamente se referindo a nós. O locutor estava conversando com um homem que eu
sabia que estava cuidando do evento de máscaras, King Roger.
“Então você está literalmente dizendo que participar dessa dança vai acabar com a
gente tendo que dançar com homens que nos escolhem ou com quem acabamos
aleatoriamente e eles têm a opção de nos foder?! Não estou tão desesperado por
dinheiro!” uma mulher de cabelos verdes rosnou.
"Então você pode morrer?" a fêmea lutou, o que mais uma vez chamou nossa
atenção. “Você está aqui porque sua família tem muitas dívidas. Você acha que eles se
importam se você não quer ser uma vagabunda ou não? Você foi convidado com o
entendimento de que ao participar deste baile de máscaras, você precisará fazer o que
for necessário para saldar a sua dívida ou a da sua família. Você achou que dançaríamos
apenas como lindas bailarinas e que esses ricos iriam bater palmas e jogar dinheiro em
nós? Você é tão estúpido?
Ninguém poderia responder a ela, e caramba. A vibração toda estava ficando
bastante sombria, pois algumas garotas já começavam a chorar enquanto o cheiro de
medo se espalhava pelo ar. As reações faziam sentido, porque muitos não estavam em
situações como Esme e eu.
Sabíamos que os homens por quem estávamos prestes a ser reivindicados tinham
uma conexão profundamente enraizada, mesmo que Esme não conseguisse se lembrar
de seus homens e das memórias que eles compartilhavam. Todos os outros
provavelmente não conheciam ninguém neste lugar. Eles estavam prestes a ser fodidos
por um estranho, e se fossem virgens, isso só pioraria as coisas, pois eu tinha certeza de
que a maioria desses homens não sabia como levar as coisas devagar para alguém que
nunca fodeu antes.
Com um evento como este, ficou claro para o licitante – o homem em questão – que
o prazer era de extrema importância. Não as mulheres. Não importava se a mulher seria
a única a capacitá-los. Eles queriam o prazer e o poder que os fortaleceriam.
Nada mais…
“Enquanto temos a chance, por que não deixo tudo de lado para vocês, tolos
crédulos”, declarou ela e foi direto ao assunto. “Esta é a Máscara do Pecado. Aqueles
que apoiam este evento oferecem-nos uma segunda oportunidade na vida, dando-nos a
oportunidade de usar o nosso corpo, mente e capacidades mentais para competir e
tentar saldar a nossa dívida nos palcos de dança. Se você for adorado por muitos, você
liquidará sua dívida mais rapidamente e garantirá que você e toda a sua maldita
linhagem familiar não sejam exterminados por causa da dívida acumulada. Se um
homem quiser reivindicar você, cada pausa é uma chance de fazê-lo. Ser reivindicado
por um homem ou por um covil não significa que você está fora do campo. Você ainda
precisa trabalhar para liquidar sua dívida, mas se você satisfazer o homem, ele oferecerá
um lance maior para o seu pote, o que poderá saldar sua dívida mais rapidamente.
Assim que sua dívida for saldada, você poderá ir embora, mas qualquer dinheiro
adicional ganho será seu, e tenho certeza de que todos vocês perceberão que esses seres
mascarados têm dinheiro para gastar.
 Ela apontou para o placar.
“Olhe para os 10 primeiros. Literalmente seis deles deram lances por uma garota, e
isso é o que, 20 milhões de dólares? Se você usar seu corpo e se divertir, tenho certeza
que eles não hesitarão em lhe dar o dinheiro que você precisa para sair dessa bagunça”,
declarou ela. “Então aguente firme. Prefiro ser fodido por algum estranho rico do que
ser assassinado porque meu pai tem um problema estúpido com jogos de azar. Além
disso, se você for reivindicada por um covil rico, você se tornará a mulher preciosa
deles, e os homens nos covis são conhecidos por não trapacear.
“BB-Mas as tocas não são... feitas de monstros?” uma mulher afirmou
corajosamente, e a mulher ao lado dela assentiu rapidamente enquanto sibilava:
“Alguns deles nem são humanos! Você viu a loucura que aconteceu na floresta. Aquelas
criaturas enormes que mataram tantas meninas e quase nos mataram. Eles são como
alienígenas cruéis. Não vou ser escrava sexual de um maldito monstro.”
“Bem, a escolha é sua, vadia”, declarou a mulher ruiva. “Adoro comer boa comida e
viajar pelo mundo. Se meu corpo vai ser um templo para algum pau monstro, tudo
bem. Pelo menos estarei vivo, livre de dívidas e rico.”
“Como você sabe de tudo isso?” uma mulher de óculos questionou. “Você está
agindo como se isso não fosse grande coisa! Alguns de nós somos virgens! Algumas de
nós temos namorados e maridos! Isso é trapaça.”
“Oh, por favor,” ela bufou e olhou para a mulher. “A maioria de vocês tem mais de
vinte e cinco anos. Se não estiver, você deveria agradecer aos seus familiares por
estragarem seu futuro, porque eles pensaram que essa tradição não estava mais
acontecendo. Você está descontando suas frustrações e medos em mim como se eu
tivesse cobrado a porra da dívida que o levou a este lugar!
“Ela se virou para apontar para o rosto da garota de óculos.
“Minha irmã alcançou o top 2 do baile de máscaras no ano passado e deixe-me
dizer, ela está morando em Dubai com seu adorável covil de monstros como uma
multibilionária com toneladas de casas ao redor do mundo. primeiro bebê com sua toca.
Eles a mimam como uma rainha e ela nem precisa levantar um dedo. Ela tem uma babá
24 horas que cuida da criança enquanto ela toma margaritas na praia enquanto é
abanada e atendida por suas criadas! Ela está vivendo sua melhor vida.
“Se isso for verdade, por que diabos você está aqui?” outra mulher rosnou.
A garota riu e sorriu triunfante. “Cobrei dívidas de propósito.”
De propósito?!
Meu choque foi compartilhado por todos, pois alguns ficaram boquiabertos com a
revelação que ela acabou de anunciar, como se fosse algo tão comum de se fazer.
“Você cobrou dívidas propositalmente para participar deste baile de máscaras.”
"Claro." Ela nem parecia envergonhada. “Se eu for mimada por homens pecadores
que me estimam, me alimentam, cuidam de mim e me protegem neste mundo fodido
onde as mulheres são consideradas lixo, independentemente do nosso status, por que
eu não faria nada que eu quisesse? poderia participar de uma oportunidade tão grande?
Você literalmente tem que ser tolo para simplesmente entrar nisso pensando que nossas
dívidas seriam saldadas e é isso. Talvez para vocês, muitas vadias, isso seja um alerta
sobre como nosso mundo é ganancioso e nojento. a camada de vida que a mídia e o
resto do mundo gostam de projetar para nós, mas a realidade é exatamente esta.
Vivemos entre monstros. Alguns são gananciosos, outros são vilões e alguns estão em
algum lugar no meio, mas no final Hoje em dia, esses homens com bolsos ricos
precisam de uma mulher para sobreviver, e é por isso que essa tradição está aqui.”
“Você nem sabe quem está reivindicando você!” outro argumentou. “Eles poderiam
apenas querer você como escrava sexual e bater em você! Você está fazendo parecer que
metade de nós não será estuprada e transformada em escravas!”
“Mais uma vez, não estou vendo o problema”, declarou a mulher docemente. "E
você não pode chamar isso de estupro."
“Eles estão nos forçando a reivindicar NOSSOS corpos!” uma mulher com cabelos
prateados rosnou.
"Eles forçaram você a assinar na linha pontilhada daquele convite?" ela retrucou, e
isso calou a boca da outra mulher. — Exatamente. Você se inscreveu nisso com uma
mentalidade cega, pensando que essa era sua chance de se livrar das dívidas. Todos
vocês sabem como nossa sociedade funciona aqui, certo? Ela gesticulou ao nosso redor.
“O dinheiro fala! Não apenas no coração de Boston ou da América. Em todos os
lugares! Neste vasto mundo, o dinheiro fala. As besteiras ouvem. Vocês assinaram na
linha pontilhada em troca de liberdade, estabilidade e ganho financeiro. Sem essa
chance, você acha que alguém se importaria com a gente? Ela apontou para nossas
roupas.
“As próprias roupas que todos usamos são algumas das melhores de Boston,
cortesia daqueles que nos deram ofertas ou viram nosso potencial. Você acha que
alguém vai olhar para você quando você estiver em farrapos?! Eu sei que cada um de
vocês viu um morador de rua na rua e sabe o que acontece com ele? Eles morrem de
fome! Eles são estuprados e abusados por idiotas bêbados que não conseguem nem
pagar por uma refeição. Eles abusam delas de graça e, eventualmente, essas mulheres
sem-teto são traficadas, desaparecem, engravidam e morrem de complicações, ou são
assassinadas, e adivinhe? Ela permitiu que sua voz diminuísse ainda mais enquanto
sussurrava: “Ninguém dá a mínima. Não a polícia. Não o governo. Não os outros
pobres filhos da puta que mal conseguem sobreviver no dia seguinte ou os podres de
ricos que vivem em seus condomínios fechados e agem alheios ao que acontece em
nossa sociedade sombria.”
Percebi o nervosismo de Esme e não pude deixar de agarrar sua mão e apertá-la
suavemente. Muitos podem não querer ouvir a verdade, mas esta mulher estava
falando fatos diretos.
Boston era uma cidade linda como muitas outras em nosso vasto mundo, mas não
importa onde você vá neste planeta, há coisas ruins escondidas nas sombras que
ninguém deseja ver. Avisos como “não entre no beco à noite” ou “não corra sozinho
depois de um horário determinado” não foram feitos apenas por diversão. Foi graças a
experiências ruins que acontecem repetidamente e, na maioria das vezes, não importa
em que país, estado, cidade ou vilarejo você mora.
Assim como existe o bem no mundo... também existe o mal. Nada pode mudar isso.
 “Se o destino significa que serei uma escrava sexual, que assim seja, mas tenho
confiança e fé em meu corpo, beleza, talentos e linhagem familiar de que serei
reivindicada por um homem ou covil maravilhoso e viverei uma vida inteira. vida
magnífica comparada a vocês.”
“E se engravidarmos?” uma garota murmurou baixinho. Ela parecia extremamente
tímida e até se escondeu atrás de duas mulheres loiras que olharam para ela por cima
dos ombros.
“Eles não têm permissão para nos engravidar”, outra tentou dizer, mas sua voz
denunciava seu óbvio nervosismo.
Todos pareciam olhar para a mulher ruiva em busca de algum tipo de sabedoria, e
ela suspirou dramaticamente.
"Sim. Você pode engravidar porque duh. Sexo. Sêmen. Útero. Viola. Criança."
"Mas sou casada."
"Irrelevante", ela rebateu. "Se fosse importante, seu homem teria trabalhado horas
extras para garantir que vocês não estivessem endividados, para evitar tal destino."
“Foi um casamento arranjado... e eu só tenho dezoito anos,” ela murmurou
enquanto sua expressão abatida tornava a admissão de natureza bastante pesada. “Eu
não tive escolha.”
"Bem, então isso é perfeito, não é?" ela sugeriu de volta e estendeu a mão para a
garota para levantar seu queixo. “Aqui está sua oportunidade. Uma lousa em branco.
Você pode dançar com um homem que olha para você como se você fosse a porra do
mundo. Que vai cuidar de você com coisas luxuosas e te foder com toda a intenção de
fazer você gozar e não te deixar pendurado como metade dos homens de Boston. Todos
aqueles assentos ao nosso redor não estão ocupados apenas por homens de Boston ou
mesmo da América. Estrangeiros de todo o mundo viajam para cá apenas por esta
tradição e tratam suas mulheres como membros da realeza.”
Ela afastou a mão e levantou a cabeça.
“Então a escolha é sua. Quer transformar isso em uma situação negativa e se
preocupar com gravidez, sexo forçado e todas essas outras merdas? Multar. Preocupado
com isso. Mas estou aqui não apenas para liquidar minha minúscula dívida, mas para
encontrar um homem que me ame como uma porra de uma deusa, e se ele for um
monstro assustador no escuro com um grande pau, graças aos deuses porque isso será
melhor do que me foder com um vibrador depois de perder meu tempo na cama com
um homem que nem sabe em qual buraco sua salsicha vai.
O silêncio tomou conta da sala enquanto todos aceitavam mais uma vez que ela
havia apresentado outro bom argumento. Éramos os tomadores de decisão finais sobre
como nossas vidas seriam. Mesmo nesse baile de máscaras, tivemos a escolha de fazer
disso o melhor possível para nosso próprio benefício, ou temê-lo em sua totalidade, o
que só deixaria alguém infeliz.
A escolha é nossa.
O locutor pigarreou e todos nós olhamos para ele enquanto ele segurava um cartão
especial.
 "Agora, então! O primeiro conjunto de lances chegou e, surpreendentemente, temos
um empate para a primeira dança!
Fiquei intrigado para saber quem seria o maior licitante neste caso, especialmente se
isso significasse dançar com Esmeralda. Joaquin era claramente o líder, mas Talon era
considerado seu cavaleiro e o segundo no comando da toca.
Eu só poderia presumir que o fato de Talon estar no meio da multidão significava
que ele estava representando o resto deles.
“Os dois principais licitantes serão agora revelados!”
Todos os olhos pousaram no placar quando dois indivíduos mascarados apareceram
na tela.
Que porra é essa?
“Parece que Sir Bellerose empatou com um dos Demônios do Pecado, o Príncipe
Jeong-Ho, por incríveis 20 milhões de dólares!”
“O que aquele bastardo está fazendo?” Antionette rosnou, e eu não a culpei por
estar brava – e fodidamente assustada. Se as coisas não corressem a seu favor, isso iria
estragar nossa aliança e isso era uma proibição para mim, especialmente considerando o
quão longe já conseguimos passar por esse baile de máscaras.
Olhei para Esme e, meu Deus, o medo em seus olhos me faria ficar cínico. Ela não
merecia lidar com isso aos olhos do público, o escrutínio que essa mudança nos
acontecimentos estava trazendo só a deixaria como vítima se seus monstros acabassem
perdendo essa luta.
Não podemos deixar isso acontecer.
“Não fique assim,” Antionette sibilou, e eu sei que ela estava tentando lembrar
Esmeralda que ela era mais forte do que isso. Que ela não deveria ser vítima dessa tática
que Lucas tinha, que foi feita para intimidá-la e aos homens que queriam reivindicá-la.
"Por que ele está fazendo um lance por ela?" Eu tive que falar. "Vocês são irmãos!
Parentes de sangue! O quê? Porque Esme mudou o sobrenome, ele acha que está tudo
bem?"
“Por que você está com raiva de mim? Você acha que estou forçando ele a fazer isso?
Antionette revidou. “Se estivéssemos trabalhando juntos, ele não estaria fazendo uma
oferta para salvar a mim e a nossa família? Esméralda está fora de perigo, então como
diabos vou saber os motivos dele?
"Então ele quer transar com ela?" Rosnei, incapaz de ignorar a intenção óbvia que
tenho certeza que muitos perceberam, especialmente depois da conversa em grupo há
poucos minutos. “Isso deveria ser ilegal.”
“Esta é a primeira vez na história que isso acontece, então faremos uma única oferta!
A oferta garantirá a reivindicação e será adicionada ao pote total de dinheiro!” o locutor
declarou e eu prendi a respiração em nome de Esme porque temia as chances de ela
perder e se tornar bonita pelo motivo subjacente de Lucas.
"25 milhões de dólares."
Meu queixo caiu, minha cabeça imediatamente virou até que meus olhos pousaram
no bastardo arrogante que estava ali com o maior sorriso em seu rosto feio.
 “Vinte e cinco milhões?!” o locutor declarou. “Você está adicionando isso ao seu
lance atual, Sir Bellerose?!”
"Sim", ele declarou com firmeza, e seus olhos brilharam ainda mais de luxúria
enquanto ele claramente permanecia em Esmeralda. “Portanto, a grande oferta que
estou oferecendo pela Princesa Esméralda André François é de 45 milhões de dólares.”
"Surpreendente!" o locutor aplaudiu, mas o choque foi ensurdecedor em vários
níveis.
Literalmente provou que este homem provavelmente tinha o suficiente para saldar a
dívida concedida à sua família, e reteve-o para que pudesse ter a oportunidade de
desfrutar publicamente do sucesso do jogo de poder.
Uma olhada para Esmeralda e pude ver o brilho de desesperança começar a brilhar
em seus olhos. Ela cerrou os punhos, provavelmente tentando esconder os dedos
trêmulos, mas seu rosto já estava tão pálido – mais pálido que sua pele normal – pois
ela claramente temia o pior.
45 milhões era muito dinheiro. Uma quantia astronômica de dinheiro quando todos
os participantes tinham uma dívida a pagar. Quem poderia contrariar esse montante?
Seria impossível, a menos que você soubesse de antemão que a competição seria tão
acirrada nas guerras de licitações.
Lucas sabia que havia vencido essa batalha e o sorriso maroto em seu rosto era
absolutamente nojento. A imensa fome que pairava em seus olhos dilatados só provava
ainda mais que ele estava animado com o que estava por vir.
Ser capaz de estuprar “legalmente” sua irmã sem reação, quando ele vinha fazendo
isso nas sombras por tantos malditos anos.
Levei tudo para ficar parado. Para não explodir o mundo ao meu redor na escuridão
e matar este homem aqui e agora. Ele não merecia respirar, viver em nosso mundo do
qual ele tentava agir como se não fizesse parte, e se os riscos não fossem tão altos para
alcançar nosso objetivo final, eu nem teria perdi um segundo para pensar sobre isso.
O silêncio continuou, a ponto de Antionette de repente se colocar diante de
Esmeralda, como se quisesse bloquear sua expressão do resto da multidão, caso isso
realmente não fosse a nosso favor.
"Bem então? Qual é a oferta do concorrente?” ela exclamou com impaciência. “Todo
mundo está agindo como se o príncipe tivesse perdido.”
Muitos trocaram olhares, o nível de derrota em seus rostos apenas provando que a
maioria dos licitantes aqui sabiam que estavam derrotados. Meu foco, porém, estava em
Esmeralda quando notei uma expressão estranha em seu rosto.
Ela pareceu atordoada por um momento, como se estivesse tão concentrada em seus
pensamentos que precisasse se concentrar totalmente. Quando ela finalmente se
recuperou, o nível de perturbação ficou claro nas rugas de seu rosto – o suficiente para
me encorajar a me inclinar para ela.
"Você se lembrou de algo?"
Ela simplesmente assentiu enquanto as lágrimas começaram a brotar de seus olhos.
Ela lutou para mantê-los afastados, e eu me inclinei ainda mais para sussurrar: “Eu vou
te ajudar. Encontraremos uma maneira de sair disso. Apenas permaneça forte.”
 Eu quis dizer cada palavra quando passei um braço em volta de sua cintura para lhe
dar um abraço lateral de apoio. Eu não ousaria deixá-la lutar com isso. Tive a forte
sensação de que ela se lembrava de algo desencadeador, e certamente envolvia Lucas.
“75 milhões de dólares”.
Ninguém disse a porra de uma palavra enquanto a declaração em voz baixa parecia
ser ouvida por todo o salão de baile.
Os olhos de cada pessoa na sala pousaram em Talon; a expressão endurecida em seu
rosto começou a suavizar quando seus olhos marcantes estavam voltados apenas para a
mulher que ele claramente faria qualquer coisa para reivindicar.
Não importa quanto custe.
O locutor ficou tão chocado que King Roger teve que roubar o microfone dele e
perguntar o que todos estavam pensando.
“O que você acabou de oferecer?” ele questionou.
“Setenta e cinco milhões de dólares americanos”, repetiu Talon em alto e bom som
antes de sorrir.
“N-Não, não foi... é só...” Até o Rei Roger ficou sem palavras.
Eu só tive que olhar para Lucas, e que visão grandiosa ver quando a máscara de
orgulho e luxúria começou a se soltar, revelando o verdadeiro monstro que estava cheio
de fúria porque ele tinha acabado de perder para seu concorrente.
“Então qual é o atraso?” Talon questionou. "Minha oferta pela princesa Esméralda
André François é de 75 milhões de dólares americanos. O dinheiro não deve apenas
liquidar qualquer troco de dívida que seu lado da família carregava e garantir sua
primeira dança comigo, mas também significa que meu covil e eu teremos todos os
direitos legais direito de reivindicá-la, correto?
“CC-Correto!” o locutor conseguiu dizer enquanto pegava o microfone mais uma
vez. “Então esse é o seu lance total?”
“Não,” Talon respondeu e simplesmente levantou ligeiramente a cabeça para
apontar para o placar.
“Minha toca é composta por cinco dos seis indivíduos que deram lances pela
Princesa François. Essas propostas são válidas. Ou seja, a grande oferta para ela é de 100
milhões de dólares americanos.”
Agora entendi. Eles sabiam que Lucas poderia ter algum dinheiro extra para jogar
na piscina caso seu lance fosse superado, então agora eles aumentaram para uma
quantia absurda que não seria substituída por ninguém aqui.
É por isso que eles oferecem lances altos desde o início…
“YY-Sim! Você está absolutamente correto! o locutor literalmente gritou e depois
gesticulou para Esme. "Nós temos um vencedor! Com o total de 100 milhões de dólares,
a Princesa Esméralda André François foi vendida aos Demônios do Pecado!”
Eu tive que lutar para não gritar enquanto segurava o peso de Esme, percebendo
que ela estava prestes a perder a postura graças ao imenso alívio que parecia inundar a
sala.
 Todos começaram a aplaudir antes que a sala se enchesse de um alvoroço de
excitação por Talon e o resto dos Demônios terem garantido sua reivindicação sobre
Esme.
"Maravilhoso!"
"Uau. Dar um lance tão alto por uma mulher. Bastante nobre.
“Esta é a definição de investir naquilo que você sabe que vale o compromisso.”
“É uma pena que não veremos seu potencial na pista de dança.”
Muitos continuaram a conversar, mas nos concentramos em Talon, que se
aproximou da plataforma – muitos dando tapinhas em seus ombros e costas enquanto
expressavam seus parabéns.
“O vencedor deve convidar seu prêmio para a pista de dança?” o locutor encorajou.
Talon simplesmente estendeu a mão, sua atenção apenas em Esmeralda enquanto
sorria com orgulho.
“Venha dançar com um Demônio do Pecado, Gongjunim.”
Eu a deixei escapar do meu alcance para que ela pudesse se unir a Talon, os dois
parecendo um verdadeiro Príncipe e Princesa que estavam prontos para se casar e se
tornarem Rei e Rainha das terras. Lutei para não chorar, o alívio de tudo finalmente se
instalando em meu corpo.
Olhando ao redor, percebi o olhar amoroso de Claude e, embora ele não pudesse
dizer isso de longe, seus olhos me disseram que ele estava orgulhoso por eu ter me
controlado, mesmo que fosse uma tarefa muito difícil de fazer.
Eu ia voltar minha atenção para Esmeralda, mas um arrepio percorreu meu corpo.
Como se alguém estivesse olhando para mim.
Eu percebi isso por apenas um segundo, meus olhos fixos em Lucas enquanto ele me
olhava com tanto ódio que você pensaria que o filho da puta tinha uma vingança contra
mim. Ele estava escondido entre a multidão agora, a vergonha da derrota ainda
pairando sobre ele, mas o intenso olhar de raiva fez parecer que eu era o culpado de seu
descontentamento.
Com um piscar de olhos, ele se foi, deixando-me morder meu lábio inferior.
Esse filho da puta vai ser um problema. Talvez eu tenha que fazer algo sobre isso.
CAPÍTULO 13
Dance com meus psicopatas da loucura
 ELOÍSE GENEVIEVE
“Chega um ponto na sua vida em que o Universo obriga você a se colocar em primeiro lugar em
vez de último. Será inesperado, não provocado e forçará você a perceber que foi você quem deixou
de ser sua prioridade número um.”

-Eloise Genevieve
por que você parece tão nervoso?
"C Mantive minha mão firmemente na de Claude e nós dois seguimos para o
meu camarim enquanto subíamos o lance de escadas.
“Não tenho certeza”, confessei. “Desde a nossa dança, há algo no ar que está
fazendo todos os meus sentidos dispararem.”
Paramos no último degrau, sua mão escorregando da minha, apenas para que seus
braços se movessem em volta da minha cintura e me puxassem para perto dele. Seus
olhos encontraram os meus enquanto eu tentava não demonstrar exatamente o quanto
estava preocupada depois da guerra de lances que levou à nossa primeira dança.
Havia algo no olhar de Lucas que permaneceu em mim - a intensidade de seu olhar
combinava com a imensa raiva que ele carregava apenas por eu ter algum tipo de
significado oculto nisso. Eu não conseguia me lembrar de ter feito nada que pudesse
irritá-lo a ponto de me desagradar, mas, novamente, eu estava ajudando a garantir que
ele não colocaria as mãos sujas em Esmeralda.
Eu não tinha medo dele em si. Fiquei assustado com o que ele faria com Esmeralda
ou mesmo com Antionette. Ele não iria me machucar em particular, então tinha que ter
algo a ver com Esme ou Antionette.
“Ei,” Claude sussurrou, chamando minha atenção para ele enquanto sua mão
embalava meu rosto e ele começou a me beijar com ternura. Sempre foi estranho
compartilhar beijos doces com Claude. Não era como se ele não me demonstrasse muito
carinho, mas ele sabia como eu gostava de seus beijos dominadores e avassaladores.
“Fale comigo, por favor”, ele me implorou, sua voz quase imperceptível. “Algo está
incomodando você que você não pode compartilhar comigo?”
“Não é assim,” admiti, mas suspirei e fui para seus braços para que pudesse ser
abraçada. Eu precisava da força dele, o preço de tudo realmente começando a me pesar.
Eu não deveria me sentir tão esgotado quando colocamos todo o nosso esforço durante
anos neste momento final.
A linha de chegada estava à vista, o baile de máscaras já estava se concretizando,
então eu deveria estar mais animado para chegar ao fim.
Mesmo assim, eu me senti... esgotado? Fraco? Totalmente esgotado como se todas as gotas de
energia tivessem sido roubadas de mim.
Eu não deveria estar me sentindo assim. Obviamente, esse baile de máscaras estava
centrado em Esmeralda, mas eu também me beneficiaria com isso. Eu seria reivindicado
por Claude e certamente isso convidaria Khari, Yuu e Venom.
 No entanto... por que eles não estão aqui? Por que não os vi desde que o baile de máscaras
começou? Claude está aqui... isso faz sentido, mas onde estão meus outros monstros?
Claramente, eles precisam estar aqui para me reivindicar também... certo? Para fodermos e
finalizarmos cada um dos nossos vínculos.
Eu não sei se a guerra de lances me fez sentir um pouco de inveja ao ver o covil de
Esme ir além para reivindicá-la contra o meu, que estava basicamente faltando em ação.
Isso me fez sentir inválido. Ou talvez inestimável?
Na verdade, minhas emoções estavam confusas e eu simplesmente não conseguia
definir o que era; sobre por que senti esse peso de incerteza quando estávamos prestes a
ganhar a sorte grande.
Esmeralda tinha se apresentado maravilhosamente bem na pista de dança, e embora
Claude e eu tivéssemos feito uma dança rápida para nos misturarmos e depois
partirmos para nos prepararmos para a próxima tarefa, eu tinha certeza de que Esme
estava com Talon e talvez até com Joaquin, cumprindo seus laços. e tornando-o oficial
para todos verem.
Enquanto estou aqui, me esforçando até a exaustão com meia marca de títulos para mostrar
isso.
Balancei a cabeça no ombro de Claude, embora ele não tivesse dito nada enquanto
me abraçava com força. Ele provavelmente pensou que eu estava tendo um colapso
mental, e talvez eu estivesse, se você quiser chamar isso, mas eu senti como se estivesse
afundando em um buraco sem saída.
Eu poderia ser afetado negativamente pela energia da atmosfera, minhas
habilidades de Donzela me tornariam mais sensível ao ambiente. Estando com tantas
outras Donzelas, mas com maior experiência e poder do que a maioria, toda a tensão
combinada com a presença de tantos monstros escondidos em suas formas de carne
poderia realmente estar desempenhando seu papel em me fazer sentir impotente.
“Eloise?” Claude estava preocupado agora. “Por que não levamos você de volta ao
seu camarim para se deitar?”
“Estou bem”, assegurei a ele enquanto me afastava e inspirava profundamente.
Sentir o cheiro de sua colônia combinado com seu aperto firme apenas em meus quadris
me ajudou a me dar alguma validação de que em breve eu teria tudo isso.
O toque físico, o amor intenso, a liberdade de compartilhar meu amor pelos meus homens aos
olhos do público e, finalmente, ser livre para abraçar o que éramos: Donzelas Pecadoras.
“Vamos indo,” encorajei sem olhar para ele. “A próxima parte do baile de máscaras
está prestes a começar e eu obviamente preciso me trocar e parecer toda glamorosa e
bem-”
Mãos pressionadas firmemente contra meu rosto, forçando-me a olhar para cima e
encarar as mãos sem emoção de Claude. Eu não esperava a mudança, minha surpresa
refletida em seus olhos eram roxos escuros enquanto seu cabelo mudava para aquele
tom único de azul.
Eu senti como se não estivéssemos no meio de um lugar público, suas asas estariam
abertas para fazê-lo parecer ainda mais assustador, mas por enquanto, eu estava
enfrentando o psicopata Claude e ele não estava nem um pouco feliz com meu
comportamento desdenhoso. .
“O que eu fiz para fazer com que você, entre todas as pessoas, escondesse seus
sentimentos de mim?” Ele demandou.
“Você não fez nada,” murmurei, não querendo lidar com isso agora.
“Não descarte meu esforço,” ele latiu. "Especialmente quando eu sei que você está
mentindo para mim agora."
“Minha honestidade não tem importância agora, quando temos que manter o foco
no que estamos tentando alcançar aqui,” rosnei enquanto minha voz baixava para
garantir que minhas palavras fossem apenas entre nós. “Esmeralda está muito mais
perto de recuperar suas memórias e terminar sua iniciação. Estamos igualmente perto
de fazer a nossa aliança. Não podemos estragar tudo agora.”
“Não estamos estragando nada ao confrontar nossas emoções”, argumentou Claude.
"O que você não está fazendo, porra!"
“Não é importante agora!” Eu sibilei. “Pare de me provocar!”
“Como isso não é importante?”, ele retrucou. “Suas emoções são importantes para
mim.”
“E não são importantes para a missão que juramos cumprir há dez anos!” Eu rosnei.
“Eu não vou deixar nossas emoções acabarem com isso. Esmeralda está tão perto de
garantir seu Den e, em troca, isso irá lembrá-la de que Antionette não é nossa inimiga,
mas um beco escondido que confirma nossa aliança com seu Anaconda Den. Teremos
uma tripla aliança que será suficiente para nos transformar em uma Mãe Família rival, e
tudo será preparado para entrarmos no mundo dos monstros onde todos poderão
mostrar suas verdadeiras cores e não esconder suas qualidades de monstros sob seus
carne mundana!”
“Você não entende!” Ele balançou a cabeça freneticamente e colocou as mãos
firmemente em meus ombros, apertando-os com muita força. “Nada disso importa
agora!”
"Por que diabos não?" Ele estava apenas falando bobagens neste momento. “É claro
que isso importa! Esme precisa reivindicar seu Den! Antionette precisa revelar sua
verdadeira identidade. Seus Dens precisam dessa aliança. O que você não está
entendendo?!”
"Não!" Ele me sacudiu. "E você?!"
"O que?" Eu agarrei. "Quanto a mim?!"
"VOCÊ! Eloise Genevieve! E você nisso tudo?!”
“O que eu tenho a ver com alguma coisa nesta conversa?!”
“Porra, Eloise!” ele praguejou e me soltou antes de seguir em frente, mas voltou
furioso quando me virei para encará-lo diretamente. “Você sempre pensa em todos os
outros! E você?!"
“Eu não sou o centro de tudo isso,” bufei e revirei os olhos. "Eu nunca fui."
"Esse é o problema!" Ele se estressou e fez de tudo para manter a voz baixa, embora
eu tivesse certeza de que queria gritar a plenos pulmões. “Por que diabos você acha que
não é importante nisso tudo também?”
 “Não há nada que eu esteja trazendo para a mesa além desta aliança.”
“É aí que você está nos fodendo com essa sua mentalidade.”
“O que você quer dizer com 'essa sua mentalidade? Que porra de mentalidade estou
usando que está deixando você tão furioso? Fiz tudo certo para garantir que chegamos
aqui! Por que diabos você está com raiva de mim ?!
“Eu não estou bravo com você,” ele grunhiu e balançou os punhos cerrados antes de
xingar e pressionar as mãos no rosto como se não pudesse saber mais o que fazer com
elas para não tornar as coisas violentas. “Você não está me entendendo!”
“E você não está me entendendo!” Eu retruquei. “Você ter um acesso de raiva agora
não está ajudando ninguém.”
“Pare por um maldito segundo e não pense em ninguém além de você e SUA toca!”
ele latiu.
"Por que?!" Eu agarrei. "Meu maldito Den não está aqui!"
"ESTOU AQUI!"
“Bem, você não está fodendo o suficiente!” Eu rebati, sentindo minha energia fluir
por uma fração de segundo, o que enviou uma bolha de escuridão ao nosso redor,
revelando a forma monstruosa de Claude que praticamente se elevava sobre mim com
seus brilhantes olhos roxos e enormes asas de pedra.
Sua raiva era tão aparente neste mundo quanto na superfície, fazendo-o parecer
assustador – como um verdadeiro monstro pronto para devorar sua presa. Eu não
estava com medo, pois me sentia fortalecido pela minha própria energia de solteira.
Eu mantive minha posição mesmo quando seu rosto de monstro acertou meu rosto -
ou corpo com a diferença de tamanho - mas meu dedo enfiou bem no meio da ponte de
seu nariz enquanto meus olhos brilhavam de raiva.
“Tenho QUATRO homens na minha vida. QUATRO! No entanto, só consigo ver
um. Você é o único que eu consigo foder, tocar e sentir fisicamente ao meu redor
regularmente, e adivinhe?! NÃO É O SUFICIENTE! Já não é suficiente para mim porque
quero MAIS! Quero estar em uma sala cheia de gente e ter meus homens lutando por
mim como acabamos de testemunhar. Para que o mundo veja o quão valiosa eu sou,
não porque seja uma Donzela pecadora, mas porque sou uma mulher que é amada e
adorada por vários homens de todo o mundo que se unem apenas em meu nome!
Coloquei meu dever prometido à frente de qualquer outra coisa porque prometi ser o
melhor amigo que não decepciona aqueles que estimo, e vou me comprometer com essa
promessa até o fim!”
“Então e nós?” Eu esperava que suas palavras fossem duras, mas ainda assim elas
continham tanta vulnerabilidade enquanto vibravam em minha mente, eu não tinha
certeza de quem estava no controle dessa fera monstruosa - o bom ou o mau Claude?
“E os monstros que você jurou amar? Para compartilhar seu afeto e capacitar até
que tenhamos a oportunidade de capacitar uns aos outros e cumprir a promessa que
fizemos de ser um Den,” sua voz ficou cada vez menor, assim como o bastardo diante de
mim, até que ele ficou apenas um pouco mais alto que eu enquanto suas asas se
retraíam em suas costas.
 Foi a primeira vez que vi seu lado monstro tão próximo da minha altura, deixando-
me admirá-lo lentamente enquanto a dor provocada por minhas palavras começava a
penetrar.
“Então o seu dever de ajudar Esmeralda em seu reencontro com seu Den forçou você
a esquecer o seu? A falta da nossa presença física afastou você a ponto de não sermos
mais dignos do seu reconhecimento? Nós te amamos imensamente, Eloise, e se fosse o
nosso jeito, teríamos reivindicado você e mergulhado neste corpo delicioso que
desejamos cobrir em nossa forma de demonstrar afeto, mas nossa distância foi algo que
sacrificamos por nossa intuição , não foi? Que você disse que não havia como a
distância destruir o amor que você tem pelo seu Den... mesmo que sejamos apenas um
bando de filhos da puta psicóticos com problemas de mamãe e papai. Apesar das
muitas falhas que o mundo gosta de apontar para nós, você sempre nos amou de todo o
coração e não colocaria nada diante de nós... acho que até agora.”
“Isso é...” Segurei minha língua enquanto tentava dar um passo à frente, a fraqueza
repentina que senti me fez perceber que o mundo de sombras já estava desaparecendo.
Merda. Estou mais fraco agora porque não tivemos intimidade desde antes do baile de
máscaras?
"Isso não foi o que eu quis dizer."
“Eu sei o que você quis dizer, meu amor louco,” ele murmurou e pareceu um pouco
desapontado. “Concentre-se em cumprir sua promessa ao seu melhor amigo. Minha
irmã merece ser apoiada. Mesmo que seja às custas de se dedicar a nós.”
O mundo desapareceu ainda mais, deixando-me desesperado para pronunciar
minhas palavras antes de chegarmos à superfície.
“Cláudio, espere! Não é isso que eu...
Eu estava de volta ao topo da escada, suando frio e sem fôlego.
Enquanto está sozinho.
“Porra,” eu amaldiçoei. “Eu preciso falar com ele... e com os outros. A melhor pessoa
para entrar em contato provavelmente era Khari, porque ele conseguia se comunicar
com Claude mais facilmente do que Yuu e Venom. Eu tentei o meu melhor para invocá-
los, mas a ação me deixou enjoado - o suficiente para que eu não percebesse que estava
caindo para trás até que um par de mãos segurou meus ombros, o que me impediu de
literalmente cair da escada.
Tudo que tive que fazer foi virar a cabeça para ver a cabecinha de uma cobra; os
olhos venenosos realmente pareciam amigáveis enquanto sibilavam alegremente.
“Não se apegue, Elmo. Você já pegou Esme.
Pisquei e virei ainda mais a cabeça para ver que foi Dagger quem me pegou.
"Punhal?" Eu engasguei de surpresa e tentei corrigir minha postura, mas porra, eu
estava lutando. Ele acabou me ajudando antes de inesperadamente me pegar e me levar
até o banco mais próximo.
“O-o que você está fazendo aqui?” Eu questionei.
“Preciso ganhar algum tempo,” ele confessou com um encolher de ombros enquanto
a cobra em questão começou a se enrolar em seu pescoço como se não pudesse
simplesmente arrancar sua vida. “Você não deveria estar com seus monstros fazendo
amor e finalizando suas reivindicações?”
O lembrete fez meus ombros caírem enquanto eu suspirava.
“Acho que estraguei tudo”, gemi. “Você não deveria estar fazendo o mesmo?”
“Joaquin e Talon estão mantendo meu Coelho Pecador alimentado,” ele respondeu
enquanto olhava para mim com curiosidade. “Ainda assim, você é fraco e frágil.
Quando foi a última vez que você fodeu algum dos seus monstros?
Não quis responder, mas acabei desistindo de resistir.
“Antes do baile de máscaras. A noite anterior."
Ele assentiu e não pareceu muito crítico enquanto me olhava por um longo
momento.
“Por que você está se privando de seus monstros?”
“Não estou me privando”, lamentei.
“Realmente você é, Donzela Psíquica.”
“Agora, isso não é legal,” eu bufei de volta, mas notei sua expressão realmente triste.
"Punhal?"
“Se você continuar colocando o mundo à sua frente, é apenas uma questão de tempo
até que você fique sem combustível”, ele revelou com toda a seriedade enquanto seus
olhos escureceram ainda mais. “Então você não será nada além de uma concha esgotada
e vulnerável à verdadeira loucura escondida nas sombras.”
Ele se levantou então, virando-se como se precisasse estar em outro lugar.
“Leve Elmo e avise Esme, Talon e Joaquin que eles têm mais trinta minutos para se
prepararem,” ele ordenou. “Eu solto algumas cobras para enlouquecerem na pista de
dança. Quando o Rei Roger souber que sou bom em domar cobras, poderei completar o
que preciso com Croix e Creed.
Ele fez uma pausa e olhou para mim.
“Isso lhe dá tempo para se preparar e fazer as pazes com Claude, correto?”
Olhei para ele com uma expressão perplexa, percebendo que ele não estava
simplesmente atrasando as coisas em nome de seu Den.
Ele também estava me ajudando.
“Sim”, eu admiti. Raramente briguei com Claude, mas quando discutíamos,
tentávamos consertar o problema mais cedo ou mais tarde. Eu reagi mal, não
considerando os sentimentos dele tão bem quanto os dos outros. Eu ansiava pelo toque
e pela companhia deles, mas não reconhecia que eles certamente também desejavam a
minha.
Para me tocar, me foder, curtir a cabeça do meu corpo contra a deles e todas as coisas
maravilhosas que eles poderiam fazer com seu corpo para me agradar na realidade.
“Então vá em frente”, ele insistiu e começou a se afastar. "E lembre-se. Se você não se
colocar em primeiro lugar... você pode simplesmente se perder na loucura.”
Perder-me... para a loucura?
Ele se foi antes que eu pudesse perguntar, não me deixando escolha a não ser reunir
forças para me levantar e fazer o que prometi que faria.
Deixe-me desempenhar meu papel mais uma vez e então tratarei disso.
 "Silvo!" Elmo se aconchegou em meu pescoço, o que me fez sorrir antes de pegá-lo.
"Eu nem sei se você é homem ou mulher." Murmurei mais para mim mesmo enquanto
caminhava rapidamente para o quarto de Esme. Eu ainda me sentia uma merda, mas
aguentaria até voltar para o meu camarim.
Quando cheguei ao quarto de Esme, pude ouvir a conversa que tive a sensação de
que era graças à companhia de Elmo.
"Merda! Dagger será o próximo a dançar comigo? Esme exclamou.
“Sim”, observou Joaquin.
“Ele não chegará a tempo”, enfatizou Esme. “Não deveríamos fazer algum ritual de
reivindicação?”
“Isso também,” Talon falou. “Poderíamos apenas dizer que perdemos a noção do
tempo.”
“Isso não vai nos ajudar a escapar impunes-”
Decidi fazer minha grande entrada.
"CADELA!"
A porta se abriu e eu entrei na sala como se este fosse meu grande momento para
brilhar.
"Oh. Você tem companhia. Meu erro!" Eu ia virar à direita, mas Esme já estava me
impedindo.
“Eloísa! Por que diabos você está aqui? Por que você não mudou?
"Oh. Ninguém veio te contar ainda? Temos mais trinta minutos”, anunciei como se
não fosse grande coisa e apresentei Elmo a ela. “Esse cara e um bando de cobras
invadiram a pista de dança. Acho que foi um desafio em potencial que deu
terrivelmente errado e a equipe está tendo dificuldade em reunir todos eles. Eles estão
procurando pelo Príncipe Dagger. Aparentemente, ele é bom em domar cobras, como
um encantador de cobras, mas eles acham que ele foi fumar com os gêmeos ou algo
assim. Eles nos deram trinta minutos para garantir que nenhuma daquelas cobras
acabasse na área de estar e prejudicasse os licitantes. Vim te contar, presumindo que
você já teria terminado de se trocar. Não achei que você tivesse companhia.
“Graças a Deus,” Esme disse aliviada, então olhou para a cobra vermelha e sorriu.
“Ei, Elmo.”
"Silvo!" ele respondeu alegremente e se inclinou para esfregar seu corpo na minha
bochecha.
“Você o chama de Elmo? Você sabe que esta provavelmente não é a mesma cobra
que foi salva com a adaga dourada na floresta, certo?”
"Provavelmente não, mas é amigável", sugeriu Esme.
“Isso é verdade… espere um minuto! Você esteve chorando?" Eu engasguei de
horror com a simples visão de seus olhos lacrimejantes. Imediatamente entrei em modo
protetor, olhando para Joaquin e Talon com força ameaçadora suficiente para fazê-los
recuar.
“Qual de vocês, bastardos, a fez chorar?!”
"Não não não!" Esme rapidamente se moveu na minha direção com as mãos para
cima e acenando como uma mímica fazendo um show.
 “Eles não me fizeram chorar! Abortar missão de matar! Abortar!"
"Oh. Então por que você está chorando, vadia? É por causa do que você lembrou
antes? Você precisa conversar sobre isso? Sempre arranjarei tempo para você, mas a fera
do chocolate quente me quer de volta. Menti sobre isso porque tive que sair de lá para
confrontar Claude e pedir desculpas.
Caramba, preciso me desculpar com todos eles.
“Besta de chocolate quente dançou com você?!” Esme gritou. Eu simplesmente sorri,
odiando o fato de ter que mentir para ela e o quanto me sentia triste porque geralmente
não conseguia aproveitar o baile de máscaras como deveria. Eu estava vivendo esse
baile de máscaras através da necessidade de Esme de alcançar a linha de chegada,
deixando-me como uma espécie de ajudante enquanto negligenciava meus próprios
monstros.
Eu podia ver isso agora – o dano que realmente causei – e precisava consertar isso.
Para o bem de todos nós.
“Hora de ser reivindicado”, eu aplaudi. “Só se você estiver bem.”
"Vá montar naquele homem e diga a ele que é melhor ele te tratar bem ou vou
mandar meus demônios para bater nele!" Esme encorajou o que me fez rir.
“Sim, senhora,” eu gritei e a abracei. “Não sei do que você se lembrou, mas saiba
que estou protegendo você, e se precisar de mim para alguma coisa, eu vou apoiá-la.”
"Meu Deus, eu te amo", Esme sussurrou e me abraçou de volta enquanto Elmo
começava a deslizar no pescoço de Esme. “Obrigado por se lançar nesta loucura em
meu nome.”
Suas palavras me levariam às lágrimas se eu não saísse daqui rápido o suficiente.
Sentir a satisfação de minhas ações não me fez sentir tão mal por negligenciar meus
homens, mas eu sabia que isso não era certo. Sacrificar toda a minha atenção para ela e
não para eles.
Eu não deveria ter me perdido ajudando outra pessoa. Eu percebi isso agora.
“Cavalgue ou morra, vadia. Você está preso na minha bunda psicótica. Afastei-me
para arquear uma sobrancelha para Elmo. "Agora Agora. Nada de sufocar minha
melhor amiga. Bufando, desembaracei Elmo e sorri. "Devíamos ficar com você!"
Talon riu e olhamos para vê-lo cobrindo a boca enquanto Joaquin revirava os olhos.
“Ignore-o”, sugeriu Joaquin. “Você deveria voltar correndo, senhorita Genevieve. O
tempo está passando."
Eu senti que ele sabia o que eu precisava alcançar, o que tornou a saída ainda mais
importante porque ele estava certo. O tempo estava correndo e eu tecnicamente só tinha
30 minutos antes da próxima dança.
Se este fosse o mundo das sombras, ele se movia muito mais rápido do que o mundo
real, então, tecnicamente, trinta minutos poderiam ser dias no reino das sombras, mas
claramente, a intenção do baile de máscaras era garantir as donzelas pecadoras mais
dignas.
Então leve-nos ao verdadeiro mundo dos monstros.
"Certo." Assenti e me virei. “Tranque a porta para que ninguém mais entre aqui sem
avisar.”
 Dei uma piscadela atrevida para Esme, pendurei Elmo de volta no pescoço e fui até
a porta.
“Vejo você na pista de dança, vadia!”
No momento em que a porta se fechou, fui direto para o meu camarim. Trancando a
porta, suspirei de alívio antes de perceber que ainda tinha Elmo.
“Ah, merda. O que eu faço com Elmo? Eu engasguei de horror antes de notar o
espelho.
Caminhando até lá, olhei para minha aparência e fiz uma careta.
"Porra... estou horrível!"
Eu realmente parecia ter passado pelos shows só para chegar ao meu camarim. Eu
tinha olheiras, aquelas esferas azuis parecendo tão exaustas quanto as linhas do meu
rosto. Eu estava muito mais pálido do que jamais tinha visto, e até minha aura parecia
turva — quase nublada por uma energia podre.
"Homem. Preciso tirar uma soneca — reclamei, apenas para me encolher com a
mordida repentina em meu pescoço. “AI!” Elmo?!”
"Silvo!" Eu me impedi de sacudir a cobra por instinto, agarrando seu corpo
vermelho e abaixando-o no chão.
"É melhor você não ser venenoso ou eu juro!" Comecei, mas observei a cobra olhar
para mim antes de começar a deslizar para longe até desaparecer em uma nuvem de
fumaça escura.
"Inacreditável! Você pensaria que o filho da puta me mordeu para fazer merda e rir.
Não, melhor ainda, para me rastrear para que Daggers saiba que estou realmente
fazendo o que prometi. Eca. Ah. Isso realmente dói. E se estiver realmente
envenenado?”
Eu temia a ideia de realmente morrer, mas duvido que a cobra de Dagger me
matasse.
Decidindo me olhar no espelho, semicerrei os olhos e me aproximei, sem entender
por que estava vendo dois de mim.
Ou quatro?
"O que?" Pisquei algumas vezes, balançando a cabeça e levantando as mãos que
percebi tremiam loucamente enquanto marcas estranhas começavam a se formar em
minha carne.
"OK. O que diabos é isso? Eu ponderei, minha voz até soava rouca enquanto o
mundo parecia estar balançando para frente e para trás. As marcas pretas continuaram
a se espalhar, movendo-se pelos meus braços. Consegui me inclinar e levantar meu
vestido, vendo as mesmas marcas se espalhando rapidamente pelas minhas pernas até
os pés.
"O que está acontecendo?" Agora eu estava com medo, e aquela visão me deu
vontade de ligar para alguém – qualquer um.
Cláudio? Cláudio? Khari? Ei? Veneno? Qualquer um?
Comecei a entrar em pânico quando não consegui alcançá-los e, quando tentei
corrigir minha postura, isso só me fez sentir mais cansado.
"Porra. Eu preciso... me controlar... eu preciso...
 Ajuda. Eu preciso de ajuda. Cláudio? C-Claude?
Senti a marca no meu peito começar a queimar, a ardência mal sentida porque meu
corpo estava começando a ficar dormente.
“Eloise?” A voz de Claude surgiu de repente em minha mente, mas eu estava
começando a escapar enquanto meu corpo se inclinava para frente.
Eu esperava sentir a dor terrível do vidro quebrado porque não tinha dúvidas de
que havia batido no espelho, mas ainda assim senti como se estivesse caindo.
Caindo em um mundo em espiral cheio de escuridão.
A coisa continuou e continuou, e mesmo quando ouvi um vislumbre de Claude me
chamando de um lugar distante, eu não estava mais no mundo da superfície.
Na verdade, eu não sabia onde estava.
Quando consegui abrir os olhos, estava deitado sobre uma superfície quadriculada.
Quadrados pretos e brancos cobriam o chão abaixo de mim, enquanto eu parecia estar
em uma espécie de gaiola, feita de ouro. Eu usava um vestido vermelho vivo, curto e
com babados, enquanto a parte de cima era um espartilho que abraçava meu corpo no
lugar.
Meu cabelo loiro parecia curto, alcançando apenas meus ombros, e parecia que eu
usava uma máscara vermelha e dourada, uma fita vermelha mantendo-o no lugar,
amarrada na parte de trás da minha cabeça e caindo sobre meus fios curtos. Olhei para
minhas mãos, notando o esmalte vermelho em minhas unhas e as joias extravagantes
penduradas em meus pulsos, tornozelos e pescoço.
Eu não conseguia me levantar, então admirei o ambiente, me perguntando como
havia chegado ali.
“Você acordou do seu sono, passarinho.”
Eu olhei para o ser parado do lado de fora da jaula, sua aparência nem um pouco
familiar. Eles tinham olhos azuis e cabelos laranja, a cor brilhante daquelas tranças me
lembrava de outra pessoa e ainda assim eu não conseguia identificar o que era.
"Quem é você?" Eu perguntei, desistindo de tentar descobrir.
“Bem, eu sou Luca,” ele cantarolou de alegria enquanto suas mãos estavam atrás das
costas. “Eu salvei você de um covil perigoso.”
“Covil?”
O que é uma toca?
"Ah sim. Você provavelmente não conhece esses termos. Eu salvei você de um beco
nas ruas de Boston e trouxe você aqui para descansar. Isso é o melhor que posso fazer
para mantê-lo seguro neste mundo. Esta jaula protege você de ser alcançado pelos
monstros cínicos que estão atrás de você.”
“Monstros?” Eu engasguei de horror e desejei me levantar, mas estava tão esgotado.
“É por isso que sinto…”
"Tão fraco?" ele perguntou e assentiu. "Sim. Você drenou toda a sua energia
tentando sobreviver a esses monstros venenosos. Muitos homens malucos, possessivos,
que queriam roubar a sua liberdade”, revelou, o que me deixou ofegante de horror.
"Minha liberdade. Então você me salvou”, concluí.
 “Sim”, ele recebeu o crédito e sorriu com imenso alívio. “Quase pensei que tínhamos
perdido você. Você estava à beira da morte, mas eu te reabasteci com um pouco da
minha energia”, revelou ele enquanto começava a subir os degraus dourados antes da
jaula, a porta desaparecendo como um truque de mágica antes de reaparecer com a
mesma rapidez.
Ele não hesitou em caminhar até mim antes de se ajoelhar e pegar minha mão.
Agarrando-o, ele levantou-o e beijou-o suavemente, seus olhos azuis brilhando de
desejo enquanto ele sorria contra minha carne escaldante. Senti uma sensação estranha
ao seu toque, meu peito estava apertado enquanto meu batimento cardíaco acelerava.
Foi estranho dizer que isso parecia errado, mas acho que o problema era: como eu
saberia se estava errado?
Não consigo... lembrar de nada.
“Você tem um nome, Doce Canário,” ele cantarolou e até o nome me pareceu
estranho. Ninguém me chamou assim, mas, novamente, ele era um estranho que acabou
de me salvar da morte. Eu estava em dívida com ele, fosse qual fosse a quantia para
pagar por ter sido salva por ele, então se ele quisesse me chamar de Doce Canário, eu só
poderia obedecer.
“Parece que não me lembro”, confessei.
“Oh querido, oh querido,” Ele balançou a cabeça e segurou minha mão. “Não
podemos permitir isso. Este mundo requer nomes. Devo lhe dar um que eu goste?
“Claro”, respondi. Isso tornaria a vida mais fácil. Eu não queria ir contra as regras de
onde quer que estivesse.
“E quanto a…” ele pensou sobre isso e sorriu. “Esmeralda.”
“Esmeralda...” eu sussurrei, o nome realmente não me fazendo sentir nada. Era um
nome lindo, não me interpretem mal, mas simplesmente não ressoou em mim.
Eu tenho que obedecer.
“Tudo bem”, respondi. “Meu nome é Esmeralda.”
“Bom, bom,” ele elogiou, o que foi algo que eu gostei porque sua alegria
transparecia em seus olhos que se dilatavam. “Você deseja me retribuir, Esmeralda?”
Sua mão soltou a minha, apenas para roçar minha bochecha e mover alguns dos
meus cachos que eu estava começando a perceber que não eram mais loiros, mas
laranja. Quando me concentrei mais em seus olhos, pude ver o reflexo dos meus olhos
em troca - o tom de azul que pensei que eram meus olhos agora era verde esmeralda.
Eu esqueci como eu sou?
“Sim”, respondi finalmente, sabendo que faria qualquer coisa para fazer exatamente
isso. “Farei o que for preciso para retribuir sua gentileza, Luca.”
“Bom,” ele elogiou e se inclinou, seu sorriso fazendo seu rosto se iluminar enquanto
seus olhos começaram a se fechar. “Vamos levar as coisas com calma, Doce Canário,
enquanto eu ajudo você a recuperar sua energia. Vai ser bom, acredite, aos poucos,
passo a passo. Vou ajudar a capacitá-lo para que aqueles psicopatas nunca mais possam
colocar suas mãos podres em você novamente”, ele jurou e senti imensa gratidão por
ser protegido por este homem. “Neste mundo, nenhum Den of Madness prosperará.
Nesta jaula, você estará a salvo de todos eles. Eu protegerei você, minha Esmeralda, e
juntos provaremos ao mundo que ameaça podemos ser.”
Ele estava a centímetros do meu rosto – meus olhos começando a se fechar enquanto
eu antecipava o que aconteceria a seguir.
“Juntos, eles sentirão nossa ira”, ele ronronou com confiança, e por incrível que
pareça, apesar de ter esquecido tudo, eu acreditei nele de todo o coração.
E com essas palavras fatídicas, meu salvador...me beijou.

CONTINUA.
Encomende a próxima parte do dueto Serenade of Madness—

COVILHO DA LOUCURA

RESERVE AGORA
 Espiada do Covil dos Monstros
COVILHO DE MONSTROS
~Máscara do Pecado~
LEIA AGORA

DICA:

“Acordei com o som suave de uma serenata pacífica.

No entanto, não há nada de pacífico em ser sequestrado após ser vendido aos Demônios
do Pecado.

Isso nunca deveria ter acontecido porque fiz tudo certo. Aceitei o convite, participei do
baile de máscaras nas profundezas da floresta abandonada e dancei com quem pediu.
Quanto mais tempo resta, mais dívidas são liquidadas com o nome da família, então
dancei a noite toda.

Sobrevivi até a nota final – e deixe-me enfatizar a parte “sobrevivi” – mas estou
começando a perceber onde está o verdadeiro problema. Eu não dancei com um
pretendente... Dancei com cinco Demônios e cada um imediatamente me reivindicou.

Joaquim. Garra. Punhal. Cruz. Crença.

Agora aqui estou, sequestrada e mantida em cativeiro por homens doentes com dívidas
maiores e mais problemas do que minha família falida e sua organização sombria
juntas, mas não sou uma donzela em perigo.
 Na verdade, estou protelando.

“Há um boato de que os Demônios do Pecado são homens perigosos de status real
durante o dia e monstros cruéis no auge da noite. Quero vê-los novamente… tocar e
curtir as ilusões que me deixaram com vontade de mais.

Estou disposto a entrar no Covil dos Monstros para escapar dos verdadeiros demônios
que espreitam nas sombras do desespero.

Tudo em troca da minha liberdade.

Prólogo: A Serenata Sedutora
 ESMERALDA
Acordei com o som suave de uma serenata pacífica…
A balada era encantadora, cativando minha atenção com sua melodia sedutora, as
T notas de um piano assustador com os hinos de um violino suave ao longe.
O som deveria facilmente ter feito minha consciência desaparecer mais uma vez,
mas então houve as doces carícias ao longo do meu corpo nu, deixando arrepios
agradáveis ao longo da minha carne.
O medo começou a se instalar…
Essa harmonia não era um bom sinal. As lendas da minha juventude alertavam para
a serenata atraente. A melodia sempre começava com notas enriquecidas de admiração,
o som convidando a um estado de serenidade.
Uma fachada pecaminosa…
De uma melodia tranquila a uma sinfonia de prazer, você é mantido em cativeiro
enquanto seu corpo é tocado de todas as maneiras.
Não apenas pelas mãos, mas por outras “coisas”.
Escovas de pelo, lambidas molhadas de línguas compridas, beijos misturados com calor e frio,
e a fricção provocante de várias hastes – algumas grossas e macias, outras duras e ásperas em
todas as bordas.
Depois havia as garras, algumas longas com unhas afiadas que cravavam em sua
carne e faziam você sangrar, enquanto outras te tocavam tão suavemente que fazia você
se sentir como uma lâmpada preciosa, pronta para ser esfregada enquanto alguém
sussurrava palavras doces que invocariam seu muita alma.
Foi assim que me senti.
Seu corpo jazia pacificamente nos lençóis da sua cama enquanto sua alma estava em
algum lugar distante, em um mundo de sombras e monstros traidores. Não importa
todos os sinais de alerta, nunca lutei contra essa sensação ou tentei mantê-la sob
controle.
Embora eu carregasse o conhecimento do antídoto para escapar das garras da
serenata, permiti que isso começasse, pois os hinos líricos transformaram-se em canto.
Parecia que eu estava em um grande baile de escuridão, meu corpo deitado sobre finas
sedas vermelhas enquanto eu estava envolto em fitas de viscose de caxemira dourada.
Como uma experiência fora do corpo, meus orbes esmeralda podiam ver
vividamente minha carne branca e cremosa, meus mamilos espreitando para fora do
sutiã explícito que era a tentação perfeita para qualquer criatura pecadora nas
profundezas das sombras.
Minha calcinha não era diferente - o tecido rendado de tecido fino revelando as
dobras da minha boceta que brilhavam de umidade. Essa não foi a única coisa marcada
pela umidade; havia também o rastro de lágrimas que escorria pelo meu rosto e o
líquido persistente de saliva espessa que escorria pela minha barriga, braços, ombros e
pernas em boa forma.
Meu pescoço estava machucado com marcas de mordidas, os dentes recortados em
destaque em roxo claro, enquanto algumas partes do meu corpo estavam vermelhas
como se eu tivesse sido agarrado com muita força. Tudo isso deveria ter me assustado,
especialmente porque a música continuava a tocar e ficar mais alta, mas tudo que pude
fazer foi olhar, pois não estava com medo.
Fiquei fascinado…
O que mudou tudo isso de uma história de terror foi a expressão em meu rosto
enquanto eu recuperava o fôlego em desespero.
A imensa alegria ao parecer tão imerso na toxicidade sensual que percorria meu corpo em
ondas de choque.
Minhas emoções oscilaram entre a hipnotização e a inveja quando vi como eu estava
sexualmente sem fôlego. Fiquei com ciúmes desse sósia. Eu sabia que essa forma de
pensar deveria ter me deixado doente, mas em vez disso minha inveja cresceu com o
próximo conjunto de acontecimentos. De repente, uma criatura apareceu na ponta da
cama.
A princípio era uma entidade única, as sombras oscilando em uma dança sedutora
enquanto ocultavam a verdadeira identidade do ser que demorava a admirar minha
figura ofegante.
A visão dessa criatura encorajou um leve arrepio em meu corpo, mas eu não estava
nem um pouco com frio.
Eu estava extremamente quente como se estivesse no cio e implorando para ser fodido por
qualquer coisa que se mexesse.
Meu eu ofegante sentiu a presença da criatura, e tudo que ela teve que fazer foi
levantar a cabeça e deixar que seus olhos falassem.
Aqueles orbes esmeraldas brilhavam de desejo; o tom encantador combinava com
meu impressionante cabelo laranja que brilhava tão encantadoramente no abismo
simplesmente iluminado e apenas aumentava meu carisma.
O que mais me impressionou foi como o monstro se movia à vontade dela, seu
corpo se expandindo como uma escuridão mascarada enquanto suas sombras
rastejavam pelos lençóis vermelhos até cobrir a cama e criar uma cortina que corria
pelas laterais como se quisesse esconder o que estava por baixo. .
Minha imaginação procurou chegar à frente do jogo, imaginar o que viria a seguir
para conceder suas ações prazerosas para meu sósia desfrutar – o pensamento imediato
de tentáculos correndo pela minha mente.
Aqueles braços parecidos com polvos começaram a sair de baixo, sua carne de ônix
viscosa com qualquer líquido conjurado acumulado em suas ventosas. Seu movimento
era lento, sua pele externa preta misturando-se tão bem com as sombras que
perseguiam seus avanços antes que sua carne interna se tornasse um ouro cintilante que
brilhava como purpurina.
Ele envolveu as pernas e os braços do meu sósia e apertou como uma cobra
prendendo sua presa. Em vez de gritar de dor, um gemido perfurou o ar enquanto o
corpo da minha sósia se arqueava e tremia como se ondas de êxtase estivessem
pulsando através dela.
Minhas pernas ficaram fracas e eu me submeti ao seu apelo enquanto me dobrava de
joelhos e mordia o lábio inferior o mais forte que podia. A dor ajudou a me manter sã,
mas meu corpo continuou a tremer de desespero, a necessidade de sentir exatamente o
que meu outro eu estava sentindo ardia ferozmente.
Não percebi que a minha mão já estava entre as minhas pernas, os meus dedos
encharcados com os meus sucos quando começaram a estimular as minhas dobras antes
de mergulhar na minha rata quente e dolorida.
Meu gemido foi inevitável, o som de choramingo se perdeu nos gemidos da minha
contraparte, deixando-me ansiando exatamente pelo que ela estava experimentando.
Para ser embrulhado, sugado e deixado envolto na liberação viscosa da criatura.
Só conseguia imaginar que tipo de esperma iria libertar. Por que esse pensamento
me encorajou a bombear mais rápido? Desejei que meus dedos fossem tão grossos
quanto aqueles tentáculos enquanto minhas paredes internas se apertavam ao redor
deles sempre que podiam.
Os meus impulsos tornaram-se mais fortes, os meus sucos pingaram no chão por
baixo de mim, e ainda não parecia suficiente. Eu queria mais, muito mais, e ainda assim
estava cativo em minha própria ilusão de preliminares lascivas.
Onde estava esse monstro? Houve mais coisas assim? Eu quero um meu. Eu quero isso...
tudo isso.
Como se meus pensamentos fossem um convite, observei outra criatura entrar no
cenário. Sua aparência era intrigante, especialmente porque ele usava roupas finas que
eram uma mistura de sedas douradas e azul-petróleo, enquanto outras partes estavam
escondidas pelas próprias sombras que escorriam de seu corpo em ondas.
Ele tinha um corpo esguio e era alto, mas o que me chamou a atenção foi a cabeça de
coelho com uma orelha para cima e outra para baixo. A figura negra era
intrigantemente cativante enquanto seu corpo mantinha uma ternura.
Ele foi direto para o topo da cabeça da minha cópia, inclinando-se para ocupar seus
lábios antes de começar a percorrer sua carne, o que envolveu várias mordidelas e
mordidas prolongadas. A fascinante delicadeza me excitou ainda mais, a mistura de
escravidão e ternura, uma combinação que eu ansiava desfrutar, mas outro monstro
saiu da escuridão.
Este era assustador, seu corpo era de um vermelho vibrante e sua cabeça carregava
uma coroa de chifres. Seus dentes eram afiados como navalhas, como um verdadeiro
monstro nas profundezas do oceano, só que conseguia respirar bem neste abismo de
escuridão. Seu corpo estava tão em forma quanto o de um lutador profissional, mas
nada conseguia desviar minha atenção de seu pau enorme que certamente tinha o triplo
da circunferência normal.
O comprimento era simplesmente anormal, mas como minha boceta tremia em volta
dos meus dedos que haviam parado durante meu momento de encantamento.
Esta fera vermelha não teve paciência enquanto avançava para a cama e estava em
cima daqueles lençóis de seda em segundos. Parecia enorme enquanto esperava que os
tentáculos abrissem minhas pernas. Meu coração pulou algumas batidas quando
percebi como um tentáculo estava fazendo companhia à boceta do meu outro eu
enquanto esfregava aquelas dobras inchadas mais algumas vezes antes de se agarrar
por alguns longos segundos até que o outro eu gozasse.
 Isso me lembrou de um vibrador, pois o tentáculo escolhido gostava da forma como
o corpo do meu duplo gangster tremia, e eu tinha que admitir, era uma visão que
implorei para manter em minha mente para que pudesse me masturbar enquanto
assistia à sua repetição.
Com um barulho alto de sucção, os tentáculos começaram a se soltar e então
desapareceram nas profundezas da cama. Meus dedos começaram a se mover
novamente em um ritmo mais lento enquanto eu focava no corpo da minha cópia, que
estava cheio de círculos vermelhos das ventosas e encharcado em seus sucos claros.
A criatura coelho se afastou e de repente estava na cama, entre a cabeça da minha
cópia e o conjunto de travesseiros pressionados contra a cabeceira.
Com um movimento de braços semelhantes a gavinhas, as cordas sedosas ao redor
do corpo da minha sósia de repente se transformaram em cordas vermelhas que se
ergueram da cama e a balançaram no ar como uma donzela cativa.
Se alguma vez questionei minha sensualidade, essa visão apenas me fortaleceu com
o quão sensual eu era. Nunca teria me imaginado em uma situação de escravidão, mas
estava sendo mantido em cativeiro por aquelas cordas vermelhas que estavam
enroladas em meu corpo agora nu. Eu nem tinha percebido que o mísero pedaço de
lingerie de renda tinha sido arrancado - provavelmente de um coelhinho mordiscador -
mas as cordas cumpriram seu dever acentuando meus seios rechonchudos e
envolvendo meu abdômen em um padrão cruzado diagonal.
As minhas pernas estavam direitas e cruzadas, mas a minha rata ainda estava visível
e pingava enquanto todo o lodo começava a escorrer para a cama. O coelhinho estendeu
a mão para envolver uma mecha do meu cabelo, mas aproveitou alguns segundos de
domínio para se inclinar e inspirar profundamente.
O ruído que saiu de seus lábios negros vibrava como uma buzina com um toque
melódico. Convidou mais duas criaturas que pareciam idênticas. Eles se moviam em
um ritmo escorregadio, como cobras se preparando para atacar.
Eles estavam nus como a fera vermelha que percebi que estava se acariciando e
aproveitando a loucura obscena que acontecia aqui. Os pênis das feras duplas não eram
tão grossos quanto os da fera vermelha, mas meus olhos se arregalaram em choque
quando começaram a se estender para cima até serpentearem ao redor dos seios da
cópia até que os dois pênis voltassem ao meio, começando a se mover entre seus seios.
em um ritmo rápido.
Meus dedos se moveram novamente por conta própria enquanto meu corpo
formigava com picos de calor. Meu eu alternativo já estava gemendo como uma
tempestade, mas o som logo foi abafado quando a tenra fera parecia ter perdido a
paciência enquanto puxava o cabelo da cópia - forçando sua cabeça a se inclinar o mais
para trás possível de sua posição pendurada.
Sem demora, o pau da fera do coelho estava em sua boca. Ela apenas gemeu de
alívio enquanto seus olhos reviravam em submissão, mas eu sabia que ela queria mais
pela maneira como suas pernas lutavam contra as restrições.
Sua boceta estava claramente implorando para ser preenchida.
 Foi a oportunidade de estreia da fera vermelha para finalmente tomar a sua vez, e
foi então que asas claras em forma de libélula brotaram de suas costas e o levantaram
até que ele estivesse na altura perfeita.
Eu poderia ficar mais impressionado com este mundo assustador de ilusões?
Se eu pensasse que o membro maciço não poderia ficar maior, estava errado, pois
sua dureza era tão espessa quanto a de um extintor de incêndio. Certamente isso não
caberia no pequenino coochie da minha cópia.
Certo?
A maneira como minha excitação aumentou enquanto eu observava a histeria
emocionante se desenrolando a cada centímetro que de alguma forma conseguiu não
pulverizar a boceta da minha cópia me deixou implorando para gozar. Meus dedos
começaram a bombear rápida e profundamente dentro de mim enquanto a fera
vermelha soltava um barulho de vitória.
Então todos começaram a se mover.
No começo estava tudo errado, o ritmo das investidas por todo lado, mas a serenata
começou a tocar mais uma vez, a balada assustadoramente melódica dançando ao nosso
redor e criando o ritmo perfeito para os monstros seguirem até que estivessem
completamente em sincronia.
Eu me preocupei em gozar antes do grand finale, meu prazer começando a surgir do
meu núcleo, mas meus olhos se desviaram por um breve momento para ver de onde
vinha o som - e eles pousaram no primeiro monstro no final da cama .
Seus olhos de mistério dourado olhavam diretamente para mim.
Por que isso só me excitou? Meus joelhos se espalharam ainda mais em qualquer
superfície em que eu estivesse, enquanto meus dedos bombeavam ainda mais em
minha boceta. Recostei-me enquanto usava minha mão esquerda para me apoiar,
garantindo que aquele violinista monstruoso pudesse ver o quão molhado eu estava.
Ter sua atenção em mim e não em minha cópia de repente me encorajou a fazer um
show - para provar que eu era tão desejável - e saboroso - quanto eu apreciando o cinco
que se desenrolava ao fundo.
Pude ver a fome naqueles orbes de ouro que começaram a ser contaminados pela
escuridão, e que impulso adicional de motivação isso representou. Levantei ainda mais
meus quadris e lutei para enfrentar as estocadas rápidas dos meus dedos.
Eu estava perigosamente perto agora, e não tinha certeza do que me faria gozar
primeiro – a orgia acontecendo mais à minha esquerda ou o olhar possessivo desse
monstro que me dava toda a atenção.
Meu corpo desejava que meus dedos fossem seu pau, para serem beijados, chupados
e cobertos com seu esperma monstruoso. Ansiava que meu corpo tremesse com os
tremores secundários e que os tentadores tremores de êxtase consumissem meu corpo
repetidas vezes.
Eu queria estar aqui, neste Covil de Monstros, e o que era mais estranho em tudo
isso era meu desejo de ter esses mesmos monstros.
 Eles poderiam me agradar, me alimentar sempre que eu desejasse seus toques
lascivos e fodas impiedosas. Certamente, eles poderiam me afastar dos problemas da
superfície e das responsabilidades que eu assumi sozinho.
Afaste-me da minha família, dos deveres e das dificuldades do meu mundo sombrio e
contaminado.
Era bom demais para ser verdade, mas eu ansiava por esse futuro. De alguma
forma, esse monstro tinha que ser minha saída.
Meu golpe de salvação.
Como se eu o tivesse convocado naquele momento de calor, ele não tocava mais o
instrumento de cordas. O instrumento musical conseguiu ficar possuído e se mover por
conta própria para manter a melodia que começava a ganhar ritmo.
O monstro agora estava atrás de mim, sua mão gelada envolvendo uma parte do
meu pescoço enquanto suas unhas afiadas cravavam minha carne. Meu gemido soou
lindo demais, e eu não pude deixar de me inclinar para trás só para ver essa criatura
que estava começando a parecer mais humana a cada segundo.
O que se destacava nas sombras era a máscara dourada brilhante em seu rosto, que
me lembrava uma máscara de baile de máscaras. Combinava perfeitamente com seus
fios pretos e sedosos que eu estava começando a perceber que eram longos com toques
prateados.
A cada segundo, mais traços humanos surgiam em seu rosto mascarado, mas era
apenas seu lado esquerdo que me dava um vislumbre de sua beleza humana, enquanto
seus chifres negros apareciam e se curvavam de forma maléfica.
Ele estava sorrindo... em aprovação?
Eu não tinha certeza por que era digno de tal expressão, mas meus dedos foram
subitamente forçados para fora enquanto dedos longos e frígidos deslizavam em minha
boceta escaldante. Meu suspiro de choque foi seguido por um gemido, a satisfação
espessa que esses dedos entregaram me surpreendeu.
Meu corpo se submeteu completamente à sua preeminência. Seus dois dedos
espalharam minhas paredes como se um pau cheio estivesse me atacando sem nenhum
pingo de remorso.
Eu não conseguia acreditar que isso estava acontecendo, mas só melhorou.
Uma presença veio da minha esquerda, e senti a pressão dos lábios contra os meus
antes do simples beijo ser seguido por uma inspiração profunda. Imediatamente, senti
vibrações de monstro, mas aquela cabeça de coelho desapareceu e foi substituída por
um homem deslumbrante que não ousava esconder sua perfeição.
Eu não conseguia reconhecê-lo, as sombras se misturavam tão perfeitamente contra
sua pele que mal conseguia ver os detalhes, mas seus chifres negros estavam claramente
no topo de sua cabeça, enquanto seus fios sedosos eram uma mistura de água-marinha
e azul-petróleo.
Ele continuou a cheirar meu cheiro como se fosse um perfume de feromônio do qual
ele não se cansava. Minha atenção foi forçada para o lado oposto enquanto minha boca
era invadida por uma língua comprida que não apenas explorava, mas descia pela
minha maldita garganta.
 Meus olhos se arregalaram enquanto eu esperava que meu reflexo de vômito
aparecesse, mas isso não aconteceu enquanto eu observava a fera vermelha e seus olhos
lilases provocadores, que começaram a mudar de cor até ficarem com um tom de
ameixa marcante.
Claramente, minha abordagem submissa estava me recompensando, pois a mão da
fera vermelha se moveu para pressionar meu abdômen e, porra, sua língua estava
cutucando o interior do meu estômago.
Sim. Isso tinha que ser um sonho e não real. A física humana não funciona assim.
Minha tentativa de pensar logicamente foi chutada para debaixo do tapete pela
pressão de não um, mas dois lábios contra minha carne, o que enviou picos de excitação
através de mim. Meus olhos se desviaram da fera vermelha no momento em que ele
retraiu a língua e começou a envolvê-la em meu pescoço.
As costas da minha mão esquerda estavam nas mãos de um monstro e sendo
beijadas, enquanto meu ombro direito também estava sendo sugado.
Tudo isso estava acontecendo enquanto o líder deste provocador ninho de monstros
se preparava para minha entrada e deslizava para iniciar o movimento rítmico. Ele me
fodeu tão perfeitamente.
Meus gemidos agora ecoavam e pareciam se misturar suavemente com a música que
estava no auge do refrão. Meus olhos de repente se moveram para minha cópia e lá
estava o par de olhos esmeralda.
Só que eles olharam venenosamente para mim.
Eu deveria ter estremecido diante do olhar mortal, um que eu nunca tinha visto
antes e que agora estava nas linhas da minha própria pele. E ainda assim lá estava. A
imagem intensificada do ciúme parecia longe de ser atraente.
A situação mudou - os monstros do prazer agora me adoravam como uma deusa, e
tudo o que tinham que fazer era aproveitar o doce néctar que sairia da minha boceta
trêmula para ser meu.
Pelo menos foi isso que me veio à cabeça.
Parecia alcançável e relaxei ainda mais, permitindo que meus gemidos fossem mais
altos, mais longos e mais hipnotizantes para o ouvinte.
Meus olhos nunca deixaram meus exemplares, mesmo quando senti meu corpo no
auge do meu pico orgástico. Apenas mais algumas estocadas e eu me desfaria, e desejei
que ela testemunhasse isso.
Para perceber que eu poderia ser tão bom quanto ela... se não melhor.
“AH!” Meu grito de êxtase foi uma oitava acima da nota final do violino, e eles se
misturaram perfeitamente, a combinação como um suspiro que deixaria o público
aplaudindo por um bis.
Como se a nota final tivesse me recompensado, senti os lábios pressionando minha
carne ao mesmo tempo - um par de lábios em cada superfície da minha coxa, um beijo
no bíceps direito, outro na parte interna do braço esquerdo. mão, logo acima do meu
ponto de pulsação.
O beijo final foi no meu pescoço, na frente, logo acima do esterno.
 Os beijos unidos dos meus monstros me enviaram para outra espiral de felicidade, e
eu me senti escapando enquanto meu corpo tremia violentamente.
Só assim, meus olhos se abriram e me levantei apressadamente enquanto meus
olhos selvagens corriam por todo o quarto escuro. Meus ouvidos captaram minhas
inspirações e expirações agudas, enquanto meu corpo estava encharcado de suor.
Eu rapidamente passei minhas mãos pela minha calcinha de renda e estremeci com
o toque sensível da minha boceta trêmula. Meu orgasmo ainda tremia através de mim.
Afastando meus dedos, examinei-os sob o raio de luar que espiava meu quarto pela
janela à minha direita, e a visão foi tão hipnotizante quando minha língua deslizou ao
longo de meu lábio inferior.
“Merda,” eu bufei. De repente me senti tão fraco que não pude deixar de cair contra
os lençóis vermelhos e dourados. “Esse sonho de novo…”
Não importa quantas vezes eu experimentei isso, cada vez parecia tão real e me
deixou sexualmente satisfeito. Quem precisava se masturbar quando você tinha sonhos
sexuais todas as noites?
Com um suspiro, fui até a mesa de cabeceira e peguei o frasco de gomas para
dormir. Com um movimento da tampa, joguei as duas últimas gomas de urso com
sabor de laranja na boca e não me importei para onde a garrafa foi.
O som dele quicando no tapete era o menor dos meus problemas agora, enquanto eu
mastigava e tentava acalmar minha mente agitada. Lutei muito para entender a imagem
de cada monstro, mas eles já estavam desaparecendo assim como o resto do mundo.
Os reinos do sono estavam me convidando a retornar ao mundo do sono, mas eu
sabia que desta vez seria profundo e não me convidaria para um mundo de júbilo
sexual.
À medida que o sonho continuava a desaparecer junto com minha consciência, tudo
o que restou foi uma máscara dourada que flutuava na escuridão enquanto a doce
serenata de um violino tocava baixinho.
Ele ficava mais distante a cada segundo que passava, mas me acalmou até um ponto
de recuperação. Às vezes eu me perguntava se essa seria minha recompensa por ter um
bom desempenho, mas nunca saberia, pois meu Covil de Monstros sempre permaneceu
em meus sonhos.
Infelizmente, eles simplesmente não eram reais…
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-Avery S.
SOBRE A MÚSICA DE AVERY
Avery Song é uma autora de harém reverso especializada em paranormal, fantasia e romance urbano.
Ela adora escrever personagens principais fortes e está animada com todos os livros que estão por vir.
 Também por Avery Song
PACOTE PROIBIDO DO SALGUEIRO

(COMPLETO)

Lobo Desperto

Lobo em perigo

Lobo Expulso

Dominação do Lobo

O PACOTE DE DESAFITADOS DE AURELIA

Lobo rejeitado

Lobo Recuperado

Redenção do Lobo (dezembro de 2022)

MARCADO POR PSICOS

Pecados de um Dragão (novembro de 2022)

MÁSCARA DO PECADO

Covil de Monstros

Covil dos Demônios (janeiro de 2023)

 SERENADA DA LOUCURA

Den of Psychos (outubro de 2022)

Covil da Loucura (outubro de 2023)

SEU DUETO DE OBSESSÕES ESCURAS

Encontrado por seus monstros

Reivindicado por seus monstros (dezembro de 2022)

A SÉRIE SOBRENATURAL SPY ACADEMY:

SSS ANO UM

SSS ANO DOIS

SSS ANO TRÊS

SSS ANO QUATRO

SSS ANO CINCO

SSS ANO SEIS

SSS ANO SETE (A definir)

FEITIÇOS CRÔNICAS DO VIAJANTE

(COMPLETO)

Academia Witchling - Primeiro Semestre

Academia Witchling - Segundo Semestre

Academia Witchling - Terceiro Semestre

Academia Witchling - Semestre Quatro

Academia Witchling - Quinto Semestre

Academia Witchling - Sexto Semestre

Academia Witchling - Semestre Sete

Academia Witchling - Semestre Oito

SÉRIE DE RASTREADOR DE TEMPESTADE DE JADE

 The Tracker Hive Academy - primeiro semestre

The Tracker Hive Academy - Segundo semestre

The Tracker Hive Academy - Terceiro Semestre

The Tracker Hive Academy - Semestre Quatro

The Tracker Hive Academy - Quinto semestre (a definir)

ACADEMIA PARA TODAS AS COISAS ESCALANTES

Academia Blazing - Primeiro Semestre

Academia Blazing - Segundo Semestre

Academia Blazing - Terceiro Semestre

Blazing Academy - Quarto Semestre (TBA)

TRABALHOS COESCRITOS:

SÉRIE CAPTIVIDADE SOBRENATURAL

“Preso Sobrenatural

Fora da lei sobrenatural

Vilão Sobrenatural

Salvador Sobrenatural (TBA)

MONARQUIA MARCADA SOBRENATURAL

Prisão Psíquica - Livro Um

TRILOGIA DE PRISÃO DESTINADA

Preso por magia

 PARA AS FADA ABSOLUTAS

Prisão Celestial

CONFINAMENTO REAL PARA SOBRENATURAIS MALICIOSOS

Princesa Despedaçada

PARA A SÉRIE PURAMENTE DIVINA

Academia Fae Rose - Primeiro Ano

Academia Fae Rose - Segundo Ano

Academia Fae Rose - Terceiro Ano (TBA)

INVESTIGADOR DA ACADEMIA WILLA SILVER

Adagas e Fumaça - Primeiro Ano

AS CRÔNICAS SOBRENATURAIS DO VAMPIRO FAE

Academia do Rosário Sangrento - Primeiro Ano

Academia do Rosário Sangrento - Segundo Ano

Academia do Rosário Sangrento - Terceiro Ano (TBA)