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Ciências Resumo 2 9ºano
Ciências Resumo 2 9ºano
Sistema aberto – trocas de matéria e de energia com o meio exterior e estas trocas são essenciais para manter constantes as
condições do meio interno.
Meio interno – formado pelos fluidos que circulam no corpo (sangue e linfa), que banham todas as células (líquido extracelular) e
que fazem parte da sua constituição (líquido intracelular).
Homeostasia – capacidade em manter estáveis as condições internas do corpo face às contínuas alterações do meio exterior e a
doença pode ser considerada um desequilíbrio homeostático.
As células só trabalham corretamente se o oxigénio, os nutrientes, a água e a temperatura permanecerem em níveis mais ou
menos constantes e o sistema nervoso e hormonal são importantes para a regulação do meio interno.
Oxigénio --» Carbono --» Hidrogénio --» Azoto --» outros elementos químicos estruturais --» Elementos químicos traço
Água --» Proteínas --» Lípidos --» Sais minerais --» Açúcares
Cavidades do corpo – espaços interiores onde estão fixados e protegidos os diferentes órgãos internos: cavidade craniana,
torácica, abdominal, pélvica e canal vertebral
Membranas – são finas e humedecidas e revestem, lubrificam e sustentam as cavidades, canais e órgãos: Pleura (para os
pulmões), pericárdio (para o coração) e peritoneu (para as cavidades abdominal e pélvica)
Alimento – produto natural ou artificialmente transformado, utilizado pelo organismo como fonte de matéria e de energia para a
realização das suas funções vitais, como o crescimento, o movimento corporal ou o trabalho cerebral.
Nutriente – substância constituinte dos alimentos, utilizada no metabolismo celular (conjunto das reações químicas que ocorrem
na célula)
nutrientes orgânicos – as suas moléculas, geralmente organizadas em cadeia, são formadas por átomos de carbono
ligados a átomos de hidrogénio e, frequentemente, a oxigénio, azoto, enxofre e fósforo. São associados aos sistemas
biológicos.
prótidos; glícidos (ou hidratos de carbono); lípidos; vitaminas
nutrientes inorgânicos – constituem o corpo humano mas as suas moléculas não apresentam a estrutura e a composição
química características das moléculas orgânicas
minerais; água
Função energética – os nutrientes energéticos são fonte de energia química para a realização das diversas atividades e
funções do organismo como estudar, trabalhar e regular a temperatura corporal
glícidos; lípidos
Função plástica – os nutrientes plásticos são fonte de materiais necessários à construção e reparação das células,
garantindo o crescimento do corpo e a manutenção dos tecidos e órgãos envelhecidos ou lesados
prótidos; lípidos; minerais; água
Função reguladora – interferem no controlo de diversas funções vitais e sem a sua ação, a homeostasia deixaria de
ocorrer
vitaminas; minerais; fibras (um tipo de glícidos); água
Macronutrientes – são nutrientes necessários ao corpo humano em maior quantidade do que outros e também existem
nos alimentos em maior proporção
a falta ou carência destes provoca, no corpo humano, emagreciemento excessivo, incapacidade física e mental,
disfunção de órgãos e tecidos, redução das defesas naturais do organismo, instalação de doenças ou até a morte
glícidos; lípidos; prótidos
Micronutrientes – nutrientes necessários em menor quantidade mas não significa que tem um papel menos importante
estes nutrientes não podem faltar, pois atuam como fator limitante do bom funcionamento do corpo humano e só
uma alimentação variada, rica em frutos e vegetais, pode assegurar as quantidades e as combinações certas destes
elementos
vitaminas; minerais (macrominerais e microminerais (elementos-traço – cobre, ferro, flúor, iodo, selénio e zinco))
Distúrbios alimentares:
Anorexia nervosa – recuso quase total de alimentos, apenas ingeridos em doses mínimas, em resultado de um medo
intenso em ganhar peso e de uma perceção distorcida da pessoa anorética em relação à sua imagem e pode ser
provocado o vómito após as refeições. Resulta numa drástica diminuição do peso.
Bulimia nervosa – episódios repetitivos de voracidade alimentar, seguidos de comportamentos compensatórios
inapropriados, como o vómito autoinduzido. A pessoa bulímica apresenta, normalmente, um peso normal para o seu
corpo, mas desespera com a possibilidade de aumentar o peso e sente-se infeliz com a sua imagem.
Compulsão alimentar – caracteriza-se por episódios de ingestão rápida e por impulso (não motivadas pela fome), de
grandes quantidades de alimentos, seguidos de um sentimentos de vergonha e embaraço, mas sem recurso a estratégias
compensatórias inadequadas. Resulta num aumento de peso.
As causas podem resultar de fatores:
genéticos – antecedentes familiares
psicológicos – associados à depressão, ansiedade e baixa autoestima
culturais – associados a ideias de beleza, sucesso e poder veiculados pela comunicação social
sociais – quando há abusos e humilhações em relação ao peso e ao corpo, acontecimentos traumáticos ou
incapacidade de expressão de sentimentos
Alimentação saudável:
é formada por sete grupos de alimentos representados nas proporções de peso com que cada um deles deve estar
presente na alimentação diária
transmite a ideia que a alimentação diária dever ser:
completa – pela ingestão de água e alimentos de cada grupo
equilibrada – pela ingestão de maior quantidade de alimentos pertencentes aos grupos maiores e vice-versa
variada – pela ingestão de alimentos diferentes dentro de cada grupo
é a alimentação tradicional dos países do Mediterrâneo, mas Portugal tem vindo a afastar-se destes padrões havendo
prejuízos para a saúde e qualidade de vida dos portugueses
está associado a uma maior longevidade e à proteção de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, cancro, diabetes,
obesidade e doenças neurodegenerativas (Parkinson e Alzheimer)
Nutrição e metabolismo:
Metabolismo celular – conjunto das reações químicas que ocorrem na célula e utiliza como matérias-primas os
nutrientes, que são gastos na produção de energia biológica ou na elaboração de compostos orgânicos.
As moléculas complexas presentes nos alimentos são divididas em moléculas mais simples para que possam ser
utilizadas pelas células, tarefa do sistema digestivo.
Sistema digestivo – é formado pelos órgãos do tubo digestivo (boca, faringe, esófago, estômago, intestino delgado, intestino
grosso e ânus) e pelas glândulas anexas (glândulas salivares (sublinguais, submandiculares e parótidas), pâncreas e fígado)
os órgãos do sistema digestivo permitem a nutrição do corpo humano de modo a manter o equilíbrio do meio interno
desenvolve-se em diferentes etapas: ingestão, digestão, absorção e eliminação de fezes
Enzimas digestivas – moléculas de natureza proteica, produzidas ao longo do tubo digestivo, cuja função é quebrar as ligações
químicas entre as moléculas constituintes dos alimentos, permitindo a sua simplificação.
Boca:
Esófago:
Movimentos peristálticos – contrações musculares, rítmicas e involuntárias, que ocorrem em certos órgãos e são responsáveis
pela pregressão do conteúdo ao longo do tubo digestivo
Estômago:
Intestino delgado:
Intestino grosso:
estas doenças são causadas por uma alimentação desequilibrada, pobre em frutas e vegetais e demasiado rica em
glícidos e lípidos de baixa qualidade
a saúde do sistema digestivo depende grandemente do equilíbrio do seu microbiota – comunidade de microrganismos,
maioritariamente formada por bactérias, que habita no interior do tubo digestivo, sobretudo no intestino grosso
o microbiota intestinal é específico de cada indivíduo e afeta positivamente a saúde:
síntese de vitaminas essenciais
transformação de glícidos não digeríveis pelas enzimas do intestino humano em ácidos gordos que são absorvidos
eliminação de bactérias causadoras de doenças
neutralização de substâncias nocivas (toxinas) produzidas por bactérias ou ingeridas com os alimentos
proteção e renovação celular da parede do intestino
muitos problemas do esófago e do estômago relacionam-se com as propriedades corrossivas do conteúdo ácido do
estômago
Helicobacter pylori (bactéria) – coloniza a mucosa do estômago e provoca úlceras, gastrites e cancro, apesar da acidez do
meio
fígado, pâncreas e vesícula – são vulneráveis a infeções, danos tóxicos e tumores (cirrose e hepatite)
doenças do cólon, do reto e do ânus são comuns, sendo o cancro do cólon uma das mais preocupantes
Úlceras pépticas – são feridas que resultam da erosão mais ou menos profunda da parede do estômago ou do doudeno
a maior parte das úlceras resulta da ação da bactéria Helicobater pylori, que danifica a mucosa que protege dos sucos
ácidos do estômago.
stresse, bebidas alcólicas, tabaco e certos medicamentos são causas possíveis
a gravidade de uma úlcera depende da profundidade da ferida e em casos extremos pode originar hemorragias e
perfuração do órgão
Cálculos biliares (“pedra da vesícula") – resulta de alterações na composição da bílis, fruto de dietas muito calóricas e ricas em
colestrol
podem deslocar-se da vesícula para as vias que conduzem a bílis ao duodeno, causando a sua obstrução e inflamação
Cancro do cólon – massa que se desenolve lentamente na parede intestinal, frequentemente a partir de um pólipo