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Alimento: É constituído por uma mistura de substâncias simples necessárias à vida, denominadas
nutrientes.
Os alimentos têm três funções:
1. Fornecer ao organismo a energia necessária para a actividade diária;
2. Repor o material do corpo que a pouco e pouco se desgasta;
3. Fornecer materiais que irão ser acumulados como reservas.
Nutrientes: são substâncias constituintes dos alimentos e indispensáveis à vida. Os nutrientes que os
alimentos podem fornecer são.
Proteínas
Hidratos de carbono ou glúcidos
Lípidos ou gorduras
Vitaminas
Minerais
Fibras
Água
Funções dos nutrientes: Quanto à função que têm no organismo, os nutrientes podem classificar-
se em:
Energéticos – fornecem energia (Lípidos e glúcidos);
Plásticos ou de construção – entram na constituição das células
(proteínas);
Reguladores/protectores – responsáveis pelo bom funcionamento do
organismo (fibras, vitaminas, minerais e água).
A roda dos alimentos dá-nos orientações para a escolha dos alimentos em qualidade e em quantidade, as
quais, se forem cumpridas, nos permitem ter uma alimentação saudável, caracterizada por ser:
Completa: incluir em cada refeição, pelo menos, um alimento de cada sector;
Variada: incluir alimentos diferentes dentro de cada grupo, variando-os o mais possível de
refeição para refeição, diariamente, semanalmente ou de acordo com a época do ano,
Equilibrada: respeitar as proporções de alimentos de cada grupo, de acordo com as dimensões
dos diferentes sectores.
A roda dos alimentos orienta-nos para a selecção dos alimentos, mas é igualmente importante ter em
atenção um conjunto de Regras básicas de alimentação:
1. Tomar sempre o pequeno-almoço ao levantar;
2. Fazer cerca de cinco a seis refeições por dia, em ambiente tranquilo, não ultrapassando um
intervalo superior a três horas entre as refeições;
3. Aumentar o consumo de leite, frutas e legumes;
4. Comer devagar, tendo o cuidado de mastigar e ensalivar bem os alimentos;
5. Consumir sumos e saladas imediatamente após a sua preparação;
6. Consumir preferencialmente alimentos cozinhados de acordo com a seguinte ordem: cozidos, se
possível a vapor, grelhados, estufados (guisados) e assados, utilizando o mínimo de gordura na
sua preparação; evitar os alimentos fritos;
7. Evitar comer alimentos muito açucarados, tais como refrigerantes, bolos e guloseimas;
8. Reduzir o consumo de sal e de produtos salgados ou com excesso de gordura, como enchidos,
aperitivos, enlatados ou batatas fritas;
9. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas ou com adição de açúcar ou cafeína, preferindo a água
(1,5 a 3 litros por dia), o chá não açucarado ou os sumos naturais;
10. Rejeitar sempre as partículas queimadas resultantes da confecção dos alimentos, como acontece
com os grelhados, assados ou fritos;
11. Evitar comer quantidades excessivas de alimentos numa só refeição, para não sobrecarregar o
estômago e dificultar a digestão.
É pois necessário não cometer erros alimentares que, hoje é sabido, estão directamente relacionados
com o aparecimento de doenças graves, como constam do seguinte quadro:
Os alimentos são produtos que rapidamente podem perder as suas qualidades. Para garantir que os
alimentos se encontram em perfeitas condições de higiene, frescos e conservados quando são ingeridos.
O homem descobriu processos para conservar os alimentos.
Na tabela seguinte, estão indicados os principais processos de conservação dos alimentos:
É importante cumprir regras básicas de higiene sempre e onde quer que se preparem os alimentos, e ter
também certos cuidados nessa preparação, nomeadamente:
Os recipientes e os locais onde se colocam os alimentos devem estar sempre limpos e secos;
Os alimentos frescos devem estar protegidos do contacto com animais (nomeadamente insectos),
poeiras, fumos e produtos químicos;
Devem seguir-se com rigor as instruções apresentadas nos rótulos das embalagens;
Devem-se lavar as mãos e todas as superfícies e utensílios utilizados para preparar os alimentos;
Devem lavar-se os alimentos frescos em água corrente antes de serem cozinhados ou comidos;
Deve aproveitar-se a água de cozer os alimentos para evitar a perda de alguns nutrientes que
nela se dissolveram.
A segurança alimentar passa pelo estabelecimento de normas relativas à rotulagem, à apresentação e à
publicidade dos alimentos, de forma a informar e proteger os consumidores sem os induzir em erro
relativamente às características ou efeitos dos alimentos nem atribuir a um alimento propriedades de
prevenção, tratamento ou cura de uma doença (à excepção das águas minerais naturais).
A União Europeia estabeleceu indicações obrigatórias na rotulagem dos alimentos que devem figurar na
língua do consumidor e estar apresentadas de modo a serem facilmente compreensíveis, visíveis e
legíveis.
Os aditivos alimentares são substâncias naturais ou artificiais que se adicionam a alguns alimentos
para lhes alterar a duração (conservantes), a cor (corantes), o sabor (aromatizantes), a oxidação
(antioxidantes).
A cada aditivo corresponde um código, constituído pela letra E (de Europa) seguida de três algarismos,
sendo o mesmo válido em todos os países da União Europeia.
Roda dos alimentos
Grupo de alimentos
Nutrientes predominantes