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ATIVIDADE 1
Quase toda pessoa que se envolve com a arte tem suas primeiras
experiências ou incentivos em casa. Pelo menos comigo aconteceu assim. Cresci
ouvindo minha mãe dizer que meu avô era um exímio tocador de “pife” e fabricador de
grajaus de cipó. Ela mesma (minha mãe) vivia a fazer crochê, arte que aprendi com ela
posteriormente na juventude. Minha avó paterna, por sua vez era a artista da família, já
que vivia a decorar a casa com flores feitas com garrafas pet e “redes tucun” feitas com
embalagens de café. E tenho uma irmã, a primeira filha de minha mãe, que sempre
reproduziu desenhos muito bem.
Cresci, por assim dizer, rodeado de arte e é por isso que sempre me achei
muito artista, sem me preocupar em ser modesto. Lembro-me que desenhava (copiando)
as ilustrações da Turma da Mônica que ambientavam a sala de aula da creche que
frequentei no bairro. Lá, nos primeiros anos da vida escolar, recordo-me do cheiro bom
do lápis de cor novo e das personagens que eu reproduzia, trilhando meus primeiros
passos no mundo da arte. Da creche à faculdade tenho alguns relapsos de aventuras pelo
mundo das artes, diversas artes. Caminhei pelo teatro, artes visuais e performance, tudo
durante a vida escolar. Hoje, fotógrafo, sou mais um poeta aprendiz, sempre fui de
observar a arte alheia e me encantar com as pequenezas que me cercavam.
A arte é sempre parte do ser humano. Convivemos com ela a todo instante e
ela passa por despercebida. Nas ruas, na TV, nos livros, na música. Tudo é arte e toda
arte nos faz, nos constrói. Lembro-me que por volta de 2004 comecei a escrever por
inspiração de outro escritor, que tive o prazer de conhecer pessoalmente. José Alcides
Pinto. Meus escritos nunca foram publicados. É uma arte minha. Sempre que escrevia,
via mais que as palavras, ia imaginando as cenas da poesia se formando em minha
mente como um vídeo ou como fotografia. Costumo dizer que sou muito imagético.
Hoje em dia a arte que faço é publicizada online o que facilita a posteridade
dela, ou, pelo menos, penso que ela está eterna na “nuvem”. Ao menos hoje acostumei
guardar todas as minhas fotografias em dois HDs, com medo dos bugs.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS