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EXMO. SR. DR.

JUIZ DO TRABALHO DA a VARA DO


TRABALHO DE CUIABÁ- MT

JUSTIÇA GRATUITA

JOAO FÉLIX APARECEIDO, brasileiro, solteiro, residente e domiciliado


na Endereço, inscrito no CPF/MF sob o n.º 000.000.000-00, requerer a V.
Exa., . ab initio , que todos os atos processuais sejam remetidos e
publicados na Imprensa Oficial em nome dos Dr. Nome, 00.000 OAB/UF,
endereço eletrônico email@email.com, para o efeito do enunciado no
art. 105 , do CPC , para propor a presente:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA CC DESVIO DE FUNÇÃO/


RESCISÃO INDIRETA

em face de COMER DIETAS E REFEICOES LTDA , inscrita no


CNPJ sob o nº. 00.000.000/0000-00, estabelecida
a EndereçoBAIRRO/DISTRITO, Endereço, ENDEREÇO
ELETRÔNICO, email@email.comCOM e HOSPITAL SANTA ROSA ,
pessoa jurídica, com CNPJ 00.000.000/0000-00, CUIABA - MT,
endereço Endereço, pelos seguintes fatos e fundamentos:

I- CONTRATO DE TRABALHO

O reclamante, fora contratado na data de 14/09/2018, na função de


Copeiro, para atender exclusivamente a 2a Reclamada e dois meses depois
fora disponibilizado na função de Estoquista porem em sua CTPS, fora
somente feito o lançamento na data de 01/09/2019, fora mudado de
função para Estoquista, conforme anotação a sua CTPS, as fls -45-, anexo,
desempenhava suas funções nos horários de 7h00min as 19h00min na
escala 12x36 .

Frisamos que fora contratado com o salário inicial de R$ 00.000,00-


Novecentos e oitenta e cinco reais e sendo o sua última remuneração no
valor de R$ 00.000,00.

Definição Copeiro CBO

Categorias profissionais do Copeiro de Hospital CBO 513430

- Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e


mercados.

-- Trabalhadores dos serviços.

--- Trabalhadores dos serviços de hotelaria e alimentação.

---- Trabalhadores no atendimento em estabelecimentos de serviços


de alimentação, bebidas e hotelaria.

Atividades exercidas por um Copeiro de Hospital no cargo


desmontar praça, montar praça, carrinho, mesa, balcão, bar, preparar
alimentos e bebidas (entradas, saladas, drinks etc), atender o cliente,
servir o cliente, demonstrar competências pessoais, higienizar utensílios e
equipamentos, organizar o trabalho.

Definição Estoquista CBO

Fls.: 4 Categorias profissionais do Estoquista CBO 414105


- Trabalhadores de serviços administrativos.

-- Escriturários.

--- Escriturários de controle de materiais e de apoio À produção.

---- Almoxarifes e armazenistas.


Atividades exercidas por um Estoquista no cargo registrar dados no
sistema, controlar estoque, demonstrar competências pessoais, armazenar
produtos e materiais, organizar local de armazenagem, conferir produtos e
materiais, preparar mercadorias/produtos para distribuição, recepcionar
produtos.

II- DIFERENÇAS DE SALÁRIO ASSINADO NA CTPS e CCT


VIGENTE

O Reclamante foi empregado da empresa Reclamada


de 14/09/2018 , exercendo a função de copeiro, com salário inicial de R$
00.000,00Novecentos e oitenta e cinco reais, sendo que conforme a
CCT/2018, Clausula Terceira entabulava o salário convencionado
em R$ 00.000,00;

Reiteramos que passou a ganhar no ano de 2019 o valor de R$


00.000,00, sendo que na CCT/2019 passou a balizar o valor em R$
00.000,00, tendo assim uma diferença ora lançada abaixo:
set/18 R$ 00.000,00out/18 R$ 00.000,00
nov/18 R$ 00.000,00dez/18 R$ 00.000,00
jan/19 R$ 00.000,00fev/19 R$ 00.000,00
mar/19 R$ 00.000,00
abr/19 R$ 00.000,00
Fls.: 5

mai/19

R$ 00.000,00jun/19 R$ 00.000,00
jul/19 R$ 00.000,00ago/19 R$ 00.000,00
set/19 R$ 00.000,00out/19 R$ 00.000,00
nov/19 R$ 00.000,00dez/19 R$ 00.000,00
jan/20 R$ 00.000,00
R$ Total Diferença 744,68

III- DO DESVIO DE FUNÇÃO e ACUMULO DE FUNÇÃO


Conforme já relatado inicialmente, o Reclamante foi mudado de
função pela reclamada em 01 de novembro de 2019, para a função de
Estoquista, sendo o mesmo salário-base mensal no valor de R$
00.000,00Hum mil e vinte e nove reais tendo este permanecido no
exercício da respectiva função até o dia 26/01/2020.
1..a ACUMULO DE FUNÇÃO Ocorre que desde o início após a
mudança de função, nunca ficou somente
de estoquista, sendo que ele continuava exercer a função de Copeiro
e fazia todas as vezes como se estivesse ainda àquela função, tendo até
um apelido junto a empresa de "Zeferino", o faz tudo.
Assim, por este período contratual, o Reclamante exerceu, de forma
efetiva também como Copeiro, neste item claramente como acumulo de
função.

Fls.: 6

Diante o exposto, uma vez declarado o dupla função, solicitamos o


incremento de 20% sobre seu salário bruto, como base de cálculo para
a percepção dos valores não quitados o Reclamante faz jus a diferença
das seguintes verbas trabalhistas:
* Diferença de Saldo de Salários correspondentes a todo o período
contratual, tendo em vista a diferença salarial do período em decorrência
do reenquadramento de função;

* Diferença de reflexos nas demais verbas trabalhistas, pagos


durante o período laborativo, (Férias, 13 salário, FGTS e outros) tendo em
vista a diferença salarial do período em decorrência da dupla função
exercida durante o período acima detalhado;

* Diferença de depósitos de FGTS realizados durante o período


laborativo, tendo em vista a diferença salarial do período em decorrência
do reenquadramento de função;

1.b- DESVIO DE FUNÇÃO

Apesar da mudança de função do Reclamante na CTPS, datado de


01 de setembro de 2019, a Reclamada ainda mantinha o contrato de
trabalho da mesma maneira, ou seja as de duas funções que laborava,
permanecendo recebendo por somente uma função, conforme extrato
bancários juntados atesta .

Portanto, diante do fato do Reclamante ter exercido, realmente, as


duas funções, ou seja, Copeiro e Estoquista, sendo certo que depois de
anotado em sua CTPS, gerou-se o DESVIO DE FUNÇÃO, , é certo que
este desde já faz jus ao reenquadramento dos valores e nesta linha de
pedidos, solicitamos o incremento de 20% sobre seu salário bruto,
como base de cálculo para a percepção dos valores não quitados pelo
Reclamado, devidos pelo período em que houve o desvio funcional.
Sendo declarado reenquadramento de função para que se passe a
considerar como exercida a dupla função de Copeiro e Estoquista durante
o período de 01 /11/2018 a 26/01/2020, o Reclamante desde já faz jus às
diferenças das verbas trabalhistas do período, eis que estas foram
calculadas e pagas sobre o valor do salário-base correspondente a uma
função.

Diante o exposto, uma vez declarado o dupla função, o Reclamante


faz jus a diferença das seguintes verbas trabalhistas:

* Diferença de Saldo de Salários correspondentes a todo o período


contratual, tendo em vista a diferença salarial do período em decorrência
do reenquadramento de função;

* Diferença de reflexos nas demais verbas trabalhistas, pagos


durante o período laborativo, (Férias, 13 salário, FGTS e outros) tendo em
vista a diferença salarial do período em decorrência da dupla função
exercida durante o período acima detalhado;

Imagem não disponível


Essa imagem foi ocultada para preservar a parte do processo.
Fls.: 7

* Diferença de depósitos de FGTS realizados durante o período


laborativo, tendo em vista a diferença salarial do período em decorrência
do reenquadramento de função;

IV- DA JUSTA CAUSA COMETIDA PELA RECLAMADA-


RESCISÃO
INDIRETA.

A reclamada passou a descumprir com o bom desempenho do


convívio laboral normal, inerente ao contrato de trabalho, aonde estes atos
culminavam até mesmo em humilhação exercida indiretamente ao
Reclamante, que mesmo assim, continuava trabalhando zelosamente na
empresa, apesar do crasso assédio moral.
Nos termos do artigo 483, alínea b e d da CLT, a prática de ato com
rigor excessivo, conjuntamente com descumprimento da relação
contratual (obrigações do contrato) gera direito ao pedido de rescisão
indireta do contrato de trabalho. Portanto, constitui modalidade de justa
causa do empregador, autorizando a propositura de rescisão indireta na
Justiça do Trabalho.

Importante ressaltar que é obrigação legal do empregador


respeitar os direitos trabalhistas, além da personalidade moral de seu
empregado e os direitos inerentes ao seu contrato de trabalho .
A proteção do bem-estar do trabalhador, nada mais é a completa
eficácia dos princípios contidos na Constituição Federal, de igualdade e
de inviolabilidade da honra, contidos nos incisos III, V e X do
art. 5º da Constituição Federal.

Além do mais viola o próprio princípio da dignidade da pessoa


humana, fundamento da República Federativa do Brasil, no
art. 1º, III da Constituição Federal.

Assim, levando-se em consideração o acima descrito, diante da


impossibilidade de convivência harmônica entre as partes, devido as faltas
contratuais impostas pela Reclamada a única solução plausível é o
término do contrato de trabalho, com o pagamento de todas as verbas
devidas ao Reclamante.

V- DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Fls.: 8

O Autor foi contratado pela 1a Reclamada para prestar serviços


para a sede da 2a reclamada exclusivamente aonde requeremos a sua
responsabilidade subsidiária, nos termos da Súmula 331, do c. TST,
abaixo colacionada:

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova


redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) -
Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal,
formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no
caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).

II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta,


não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública
direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).

III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de


serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e
limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio
do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação
direta.

IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do


empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos
serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da
relação processual e conste também do título executivo judicial .
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da
Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de
mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela
empresa regularmente contratada.

VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange


todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da
prestação laboral.

Afere-se que a orientação jurisprudencial acima transcrita,


construída com espeque na culpa do tomador dos serviços ao eleger a
pessoa prestadora, buscou conceder liquidez às obrigações trabalhistas da
empresa prestadora de serviços, que nem sempre possuem o acervo
patrimonial necessário à satisfação de seus débitos.

Porém a de salientar que a Segunda Reclamada, por força de


contrato aufere fiscalização constante ao Contrato e sequer tomou
providencias referente, a situação vivenciada pelo Reclamante
estabelecida pela Primeira Reclamada, devido os Desvio de Função e a
dupla jornada de trabalho exercido para um bom andamento contratual,
incorrendo assim, desídia contratual , para com esta relação de trabalho
ratificando assim a sua responsabilidade Subsidiária.

ID. cbe3024 - Pág. 7

Fls.: 9

VI- FÉRIAS EM DOBRO


Conforme mencionado anteriormente, o reclamante foi admitido
pela reclamada em 14 de setembro de 2018, porem conforme documento
em anexo, for a dado o period de Gozo das férias em 16 de dezembro de
2019, porem o pagamento somente for a creditado na data de 20 de
dezembro de 2019, sem as devidas cominações legais.

O dispositivo determina que o pagamento das férias com o terço


constitucional deve ser feito até dois dias antes do respectivo
período,tendo que pagar em dobro as férias do Reclamante pois não foram
quitadas no prazo estabelecido pelo artigo 145 da CLT..

A situação é prevista pelo artigo 137 da CLT:

"Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que
trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva
remuneração."

A reclamada, contudo, efetuou o pagamento das referidas férias


em atraso, conforme extrato de dezembro de 2019, anexo e de forma
simples, em clara inobservância ao dispositivo acima.
Portanto, requer seja a reclamada condenada ao pagamento da
diferença referente às férias 2018/2019, visto que foram pagas de forma
simples e são devidas em dobro, com acréscimo do terço constitucional,
além dos reflexos no FGTS e multa rescisória.

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Em decorrência da desigualdade na relação das partes, pugna-se


pela Inversão do Ônus da Prova, demonstrada abaixo:
Fls.: 10

"Corroborando com tal entendimento, Teixeira Filho, apesar de acreditar


na autossuficiência do art. 818 da CLT, defende a utilização de forma
complementar do Código de Defesa do Consumidor, vejamos:
"(...) conquanto entendemos que o art. 818, da CLT, é auto-suficiente, em
matéria de ônus probandi, nada obsta a que se utilize, em caráter
supletivo, a regra inscrita no inciso VII, do art. 6º, do CDC, máxime, nos
casos em que o trabalhador for, verdadeiramente, hipossuficiente."

Portanto, é nítida a importância da utilização da inversão do ônus da


prova de forma a possibilitar o equilíbrio na relação jurídico-processual
trabalhista. Na maioria das vezes, em razão do alto custo da
prova/perícia ou da dificuldade de obtenção por causa da
subordinação /dependência do empregador, a parte autora não tem
condições de produzir prova para sustentar sua alegação, inviabilizando-
se, assim, o próprio direito pleiteado e afastando o ordenamento jurídico
do seu principal objetivo que é o alcance da justiça.

É clarividente neste caso, Excelência, a disparidade entre os


litigantes, sendo de extrema necessidade a inversão pleiteada no referido
tópico.

DO PEDIDO

Diante de todo o acima exposto, requer:

Resumo Geral dos Haveres

VERBAS RESCISÓRIAS

13o salário dez/2019 - 12/12 103,02

7,39 13 salário jan/2020 - 2/12


Férias indenizadas dobrada set/2019- 12/12 1.036,71 Abono de
férias indenizadas dobrada set/2019 - 12/12

345,57

Reflexos nas demais verbas (SALARIOS NÃO PAGOS)

13 salário dez/2018 - 4/12

12,19

13 salário dez/2019 12/12

46,81 13o salário dez/2019 12/12

7,72 Férias indenizadas dobrada set/2019 12/12

46,96 Abono de férias indenizadas dobrada set/2019 12/12

15,65 Férias proporcionais jan/2020 - 6/12 23,16 Abono de férias


proporcionais jan/2020 - 6/12

7,72 Aviso Prévio jan/2020

50,96 Sub Total------------------------------- 211,17


Reflexos nas demais verbas (DESVIO DE FUNÇAO)

13 salário dez/2018 - 4/12


68,61

13 salário dez/2019 12/12

209,44

13 salário jan/2020 - 2/12

34,54 Férias indenizadas dobrada set/2019 12/12

210,11 Abono de férias indenizadas dobrada set/2019 12/12

70,04 Férias proporcionais jan/2020 - 6/12

103,63 Abono de férias proporcionais jan/2020 - 6/12

34,54 Aviso Prévio jan/2020

227,99

Diferença Salário não pago período do contrato trabalho

744,68 Reflexos nos DSRs (SALARIOS NÃO PAGOS)

338,29 DESVIO DE FUNÇAO 20% do salário CTPS

3.158,12 Reflexos nos DSRs (DESVIO DE FUNÇAO) 1.440,53

SUB TOTAL------------------
10.167,14 Seguro desemprego (salário médio R$ 00.000,00;
número de
parcelas 5,00; corrigido monetariamente) 5.145,00

Subtotal---------------------- 15.312,14

FGTS

2.116,10 Multa de 40% do FGTS

846,44 Multa de 40% sobre os valores do FGTS (valor depositado


R$

510,26 x 40% x 1,(00)00000-0000) 205,55


Subtotal ---------------------

18.480,23 Honorários advocatícios (R$ 00.000,00 x 15,00%)


2.772,03 Subtotal---------------------
21.252,26 Total------------------------- 21.252,26

a) Que a presente Reclamatória seja julgado TOTALMENTE


PROCEDENTE, com as condenações das reclamadas no pagamento
principal das Diferenças de Salários e seus reflexos, diferenças Fgts não
depositado e as Férias em dobro, devido pagamento em atraso abono.
Férias proporcionais e abono não pagas e todos os reflexos , acrescidos de
correção monetária e juros moratórios, bem como, no pagamento de
custas processuais e demais cominações legais pertinentes, sendo
reconhecido também a Subsidariedade das Reclamadas (COMER
DIETAS E REFEICOES LTDA e HOSPITAL SANTA ROSA),
devido a desídia contratual no tocante a fiscalização.

b) A concessão da gratuidade de justiça para isentar o Reclamante


do pagamento de despesas processuais e honorários advocatícios, na
forma do § 3º do art. 790 da Cons olidação das Leis do Trabalho ;

Fls.: 13

c) Requer seja a reclamada compelida a apresentar a ficha funcional


completa com toda a documentação que a acompanha, inclusive folha de
ponto. Pagamento de Férias, recibos de pagamentos mensais,
controles de horários e comprovantes de recolhimentos
fundiários, nos termos do artigo 396 do CPC sob penas do
artigo 399 do CPC

d) Requer a Rescisão Indireta, devido a quebra de confiança e


clausulas do contrato de trabalho e aonde solicita o pagamento as
Reclamadas do Aviso Prévio Indenizado, Saldo de Salário, Décimo
Terceiro salário proporcional, Férias em dobro devido atraso no
pagamento + 1/3, Férias Proporcionais + 1/3, os depósitos de FGTS de
todo o período acrescido de multa de 40% à titulo de indenização;

e) Liberar as guias do seguro-desemprego ou pagar indenização


correspondente

f) Requer também a liberação das guias do FGTS, para o saque dos


valores constantes em sua conta;

g) A declaração do pagamento das duas funções exercidas pelo


Reclamante durante o desvio e acumulo de função funcional, para que
seja considerado como pagamento o adicional de 20%, ao salário pago a
CTPS, ao Reclamado durante o período laborativo
de 01/11/2018 até 26/01/2020 , prestado junto as Reclamadas;
h) Sendo declarado a dupla função por desvio funcional, que as
Reclamadas sejam compelidas a proceder ao pagamento da diferença das
verbas trabalhistas percebidas pelo Reclamante no decorrer do período
laborativo, as quais seriam:

· Diferença de Saldo de Diferença de Salários correspondentes ao


período contratual supra, tendo em vista a diferença salarial do período
em decorrência da dupla função e também da diferença da CCT 2018 e
2019;
· Diferença e reflexos nas demais verbas trabalhistas, pagos durante
o período laborativo, Férias e 13º Salário do período contratual e DSR
tendo em vista a diferença salarial da dupla função e também da diferença
da CCT 2018 e 2019;

i) Requer a diferença de depósitos de FGTS realizados durante o


período laborativo, tendo em vista a diferença salarial do período em
decorrência do desvio e acumulo de função da dupla função e também da
diferença da CCT 2018 e 2019;
j) Sendo declarado o Desvio de Função funcional, que todas as
verbas trabalhistas devidas ao Reclamante em virtude da cessação do
contrato de trabalho, sejam calculadas sobre o salário-base no valor de R$
00.000,00, os quais correspondem ao salário profissional devidos à função
laborativa conforme CCT 2019, da categoria anexo;

k) Honorários advocatícios na base de 20% sobre o valor da


condenação com base no art. 133 da CRFB/88 c/c art. 20 do CPC ;

l) Que todas as parcelas sejam apuradas em liquidação de sentença;

Fls.: 14

m) Seja citada as Reclamadas, para que se desejar apresente defesa


no prazo legal, sob pena, de serem tidos como verdadeiros os fatos
alegados. Seja considerada a prova emprestada pericial, em nome do
princípio da economia processual, para comprovar o grau de
periculosidade da atividade exercida pelo Reclamante.

Seja condenada as Reclamadas ao pagamento das custas, despesas e


verbas de honorários de advogado.

DAS PROVAS

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito


admitidos, especialmente prova testemunhal, bem como rol de
testemunhas para a comprovação que o sistema de trabalho destas funções
não sofreu nenhuma alteração desde a data da realização desta perícia.

Dá-se a causa, para os devidos efeitos fiscais e fixação do rito


processual, o valor de R$ 00.000,00.252,26 (Vinte e um mil duzentos e
cinquenta e dois reais e vinte e seis centavos)
Nestes Termos,

Pede Deferimento,

Cuiabá 16 de fevereiro de 2020


Nome
00.000 OAB/UF

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