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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 01ª VARA DO

TRABALHO DE NILÓPOLIS DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 01ª


REGIÃO - RJ

Processo de nº 0100301-83.2022.5.01.0501

CIRO MONTEIRO DE ALMEIDA FREIRE, já qualificado, nos autos,


em epígrafe, na ação trabalhista, que move, em face de CAVALCANTI CIA LTDA,
vem por intermédio de seu patrono, se manifestar sobre a peça de defesa e
documentos acostados, nos autos, devido as discordâncias ali lançadas, na
seguinte forma:

1 - NULIDADE DO PEDIDO DE RESCISÃO

Nobre Julgador, a empresa ré alterou a realidade dos fatos e o


verdadeiro motivo da demissão do autor, uma vez que devido aos atrasados de
pagamento e não depósito do FGTS, o autor começou a reclamar perante seus
superiores, para que os pagamentos viessem corretos, bem como fosse
depositados os valores do FGTS e após as inúmeras reclamações, o mesmo
começou a ser perseguido por seus superiores, não sendo permitido iniciar
no trabalho, levando várias faltas, que na verdade são impedimentos de labor
pela Ré, sendo que, quando finalmente a Reclamada solicita a presença do
autor em sua sede, era para comunicar e dispensa por justa causa, no dia
07/02/2022.

Na sua peça de defesa, de forma genérica, a empresa ré informa que


aplicou inúmeras punições, porém não informa as datas de tais aplicações e ainda
informa que o motivo da dispensa foi desídia e faltas nos dias 29 e 31/01/2022
e no dia 05/02/2022.

Excelência, vale esclarecer que o autor, devido a problemas de sua


saúde, já que nos dias 12/01/2022 a 14/01/2022, o mesmo compareceu as
unidades da UPA, pois estava com suspeita de COVID (ID: 66807ad) e foi lhe dado
dias para que ficasse, em casa, após os dias o mesmo retornou ao trabalho, porém,
não 100% de sua saúde.

No dia 29/01/2022, ligou e comunicou ao ramal da portaria, da


empresa (telefone: 9- 9510-1273), que não iria comparecer, ao serviço, por estar
com falta de ar e dores, no corpo, e para sua surpresa, no dia 31/01/2022, o mesmo

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compareceu para laborar e foi impedido, com a justificativa de “gancho” por ter
faltado no sábado.

Mesmo não concordando, o mesmo retornou para sua residência.

Tal fato, aconteceu, no dia 05/02/2022, o mesmo devido a problemas


de saúde, não compareceu também para trabalhar, porem também comunicou ao
ramal da portaria, da empresa (telefone: 9- 9510-1273), que não iria comparecer,
no serviço e desta vez no dia 07/02/2022, ao comparecer na sede para trabalhar,
o mesmo foi despedido, através da funcionária Jéssica do RH da empresa.

Destaca que, em momento algum cometeu falta grave que


justificasse a demissão por justa causa, ao passo que não se ausentou da
empresa por mais de um mês e sempre cumpriu com suas
obrigações contratuais e os motivos lançados, na peça de defesa,
como motivo da rescisão, devem ser nulos, pois o mesmo faltou
devido a problemas de saúde.
É cediço que a nulidade fundada em alegação de ato viciado
requer prova inequívoca a cargo de quem alega.

Assim, o ônus de provar que o autor cometeu faltas graves é do


reclamado (arts. 818 da CLT e 373, do NCPC).

2 – DAS VERBAS RESCISÓRIAS DOS DEPÓSITOS


FUNDIÁRIOS E MULTA DE 40% DA ENTREGA DE GUIAS OU
INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA DAS MULTAS DOS ARTIGOS
467 E 477 DA CLT

Sendo procedente, a nulidade da demissão por justa causa, e por ser


tratar de contrato por prazo indeterminado, o Autor ainda faz jus:

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Diante de todo o exposto, o Reclamante requer a procedência
dos pedidos veiculados na presente reclamação trabalhista, com a
condenação da Reclamada no pagamento das verbas rescisórias, conforme
valores indicados nos pedidos.

3 – DAS FÉRIAS
3.1 PERÍODOS AQUISITIVOS (06/01/2021 A 05/01/2022) E (06/01/2020 A
05/01/2021)

O direito às férias é consagrado pela Constituição Federal (art. 7.º,


XVII da CF/1988) ao proteger corretamente o direito ao descanso, sem prejuízo da
remuneração acrescidos de 1/3. Este direito vem perfeitamente tipificado na CLT
em seu Art. 129 e ss.

Porém, ao ser demitido, não foram pagas as férias do autor do


período aquisitivo de 06/01/2021 a 05/01/2022.

A Ré marcou as férias do período aquisitivo (06/01/2020 a


05/01/2021) para 02/08/2021 a 31/08/2021, porém o pagamento somente
ocorreu, no último dia das férias (31/08/2021), conforme se extrai, no extrato
bancário.

4 – DAS HORAS EXTRAS

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Ao contrário das alegações da empresa ré, a parte autora realizava
fielmente suas atividades como acordado, ou seja, além das 42 horas semanais,
portanto tais minutos não foram registrados na jornada do Reclamante, que devem
ser computados como jornada de trabalho com devidas integrações e reflexos.

Informa ao Ilustre Magistrado que o Obreiro laborou em vários


horários e linhas da Reclamada, tais como: "Cabral x Comendador Soares,
Nilópolis x Manoel Reis, dentre outras", em média iniciava a sua jornada as
13:30 (horário da escala), Caxias x Queimados encerrando as 22:30 /00:00 (no
ponto), em escala de 6x1, com folgas, em regra aos domingos.

Ressalta, que a antecedência e a prestação de contas era todos os


dias, e que estes períodos (antecedência e a prestação de contas) não estão
computados (registrados) dentro da jornada do Obreiro.

Assim, desde já impugna as guias ministeriais por não retratar a


totalidade da jornada à disposição da Reclamada.

5 – DO INTERVALO INTRAJORNADA

O Reclamante, ao contrário do alegado, na peça de defesa, nunca


gozou de horário para refeição, mesmo fracionado, e que em seu horário de
refeição e descanso permanecia laborando, não percebendo a remuneração
correta e respectiva integração e reflexos.

Assim, não há que se falar em intervalo de placa, pois é de


conhecimento de todo cidadão médio que para um rodoviário (motorista ou
cobrador) chegar de um ponto final a outro ponto final depende do trânsito,
quantidade de passageiros transportados e da previsão do tempo (tempo chuvoso
ocorre mais engarrafamentos, lentidão no trânsito, etc.).

E, conforme já mencionado, como prevê o que é variável, pois o


trânsito das grandes metrópoles dificulta a chegada de um ponto a outro ponto, o
que é encarado todo dia pelos rodoviários.

Portanto, a supressão está estritamente condicionada a redução do


labor, no caso 07 horas diárias, e a não prorrogação. Assim, a simples interpretação
aduz que qualquer labor extraordinário já invalida a referida supressão, sendo
devido o pagamento do período suprimido, acrescidos de 50%, que se requer ante
as inúmeras horas extras laboradas.

Assim, é devido ao Reclamante o pagamento do período suprimido


com adicional de 50%, conforme Artigo 71, § 4º, da CLT c/c Súmula 437, III, do
TST, decorrente da não concessão do intervalo previsto no Artigo 71, caput, da

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CLT., e tratando-se de remuneração pelo serviço extraordinário, é devida a
correspondente integração nos repousos semanais remunerados, férias com 1/3,
natalinas, FGTS, multa de 40% do FGTS e verbas rescisórias.

6 – DEVOLUÇÃO DESCONTOS INDEVIDOS

Julgador, a parte ré, sem provar, informa que os descontos realizados,


nos recibos, são legítimos, devido a danos causados, pelo autor em acidente, no
qual o mesmo foi culpado. Vejamos trecho:

Ao contrário, do alegado, a empresa ré, não anexou qualquer


documento probatório, no qual foi dado ampla defesa, ao autor, de se manifestar
sobre os supostos acidentes ou danos causados aos veículos e que de fato foi o
mesmo causador, pois é fato notório, que os ônibus, são dirigidos por vários
motoristas.

Por isso deve ser julgado procedentes os pedidos, uma vez que
a empresa ré, não comprovou a culpa do autor.

7 – DAS DIFERENÇAS SALARIAIS

A Ré não possui em sua frota mini ônibus, e a convenção coletiva da


categoria do Obreiro autoriza a cobrança de passagens em veículo de até 35
passageiros, o que não causaria engarrafamentos e em linhas curtas, o que não foi
respeitado pela ora Ré, pois no período que exerceu a função de motorista
júnior, o Autor dirigia e cobrava as passagens em veículo convencional, ou
seja, acima do autorizado em norma coletiva.

A PROPRIA EMPRESA RÉ RECONHECE NA SUA PEÇA DE


DEFESA QUE O AUTOR LABOROU DESSA FORMA.

Requer, assim, o pagamento da diferença do salário de motorista


júnior para o salário de motorista sênior, suas integrações e reflexos por

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medida de Justiça ou alternativamente, caso, não seja o entendimento deste
juízo, o pagamento da diferença do salário com o de motorista sênior, a
empresa ré, também não efetuou o pagamento de forma totalitária
relacionado ao motorista júnior.

8 – ACÚMULO DE FUNÇÃO

O Reclamante na ocasião que dirigia e cobrava as passagens, tinha


todos os deveres e obrigações da função desempenhada, sem a devida
contraprestação. Requerendo a diferença e suas integrações.

Assim, verifica-se que as funções desempenhadas são distintas, em


que pese o cobrador cobra as passagens, o motorista dirige o ônibus, assim não
se pode confundir com cobrança de passagens e conduzir um veículo. Ressalte-se
que na Classificação Brasileira de Ocupações tais funções são distintas, não
havendo qualquer ligação entre as mesmas, senão vejamos:

7824 :: Motoristas de ônibus urbanos, metropolitanos e


rodoviários Descrição Sumária Conduzem e vistoriam ônibus e
trólebus de transporte coletivo de passageiros urbanos,
metropolitanos e ônibus rodoviários de longas distâncias; verificam
itinerário de viagens; controlam o embarque e desembarque de
passageiros e os orientam quanto a tarifas, itinerários, pontos de
embarque e desembarque e procedimentos no interior do veículo.
Executam procedimentos para garantir segurança e o conforto dos
passageiros. Habilitam-se periodicamente para conduzir ônibus.
5112 :: Fiscais e cobradores dos transportes coletivos
Descrição Sumária Organizam e fiscalizam as operações dos
ônibus e outros veículos de transporte coletivo como, condições de
operação dos veículos, cumprimento dos horários, entre outros.
Preenchem relatórios; preparam escalas de operadores; examinam
veículos e atendem usuários. Agem na solução de ocorrências.
Executam a venda de bilhetes em veículos, estações
metropolitanas, ferroviárias e similares e administram valores.

Assim, verifica-se que as funções desempenhadas são distintas, em


que pese o controle do motorista, isto não se pode confundir com cobrança de
venda de passagens.

Seja pela convenção coletiva, ou pelo pacto laboral, não há


fundamentação para tal acumulo de função, devendo a Reclamada ser condenada
ao pagamento dos salários de cobrador pelo período assim laborado, segundo o
piso salarial disposto em convenção coletiva.

Caso não seja este o entendimento do D. juízo, que seja a Reclamada


condenada ao pagamento de um adicional salarial não inferior a 50% do salário
percebido pelo Reclamante.

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9 – DANO MORAL

O Reclamante durante todo seu pacto laboral sempre desempenhou


de forma exemplar suas funções, cumprindo integralmente com seus deveres.

Porém, a Reclamada, de forma vil, não adimpliu os mínimos direitos


humanos. Patente a agressão perpetuada pela Reclamada que atingiu diretamente
a moral do Reclamante, obrigando-o a suportar jornada muito maior que seu físico
pode suportar, causando diminuição de sua convivência social e com a família. Pior
atitude é a perseguição iniciada frente a rejeição do Reclamante em ter que laborar
em jornadas extremamente excessivas, o que de fato causou humilhação frente a
seus colegas de trabalho, por permanecer por horas durante dias aguardando para
ser atendido por seus superiores, para ser liberado para retornar ao labor, e que
deve ser reparado.

Outro ponto não menos importante eras os atrasos constantes do


pagamento dos salários e a redação do art. 459 da CLT é clara, nos quais eram
pagos a bel prazer do empregador.

Outro ponto não menos importante eram os descontos feitos no seu


contracheque de qualquer acidente ocorrido, no ônibus que dirigia e por serem
descontos manifestamente ilegais, além de afastar a subsistência do autor afetaram
gravemente sua moral, que tem em sua remuneração o resultado de seu árdua
trabalho.

Cabe, ainda informar ao Ilustre Julgador que por falta dos sanitários
nos pontos finais, era obrigado a dá o seu jeito, assim, em muitos dias de labor era
obrigado a levar até garrafa pet para o trabalho, para utilizar para as suas
necessidades.

Sendo obvio que este ato que estava obrigado a praticar lhe causava
humilhação. Diante de todo exposto, REQUER ao Ilustre Magistrado, que seja
arbitrada uma indenização a título de Danos Morais no valor de R$ 5.000,00.

10 – DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Nos termos do Art. 818 da CLT, "o ônus da prova incumbe ao


reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito", ocorre que:

§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da


causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva
dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à
maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá
o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o
faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à
parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi
atribuído. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

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Assim, diante do nítido desequilíbrio na obtenção das provas
necessárias, tem-se a necessária inversão do ônus da prova.

11 – DOCUMENTOS E VÍDEOS ANEXADOS PELA EMPRESA RÉ


11.1 ID: f5f7c39 – ADVERTÊNCIA (09/10/2020)

De forma maldosa, não foi explicado o motivo da advertência, ou seja,


o autor ligou para Rodrigo da portaria da garagem (responsável noturno) e informou
que não havia mais passageiros e relacionado ao horário e somente ligou par o
mesmo pois não mais supervisor na garagem e nem na placa (ponto final) e foi
autorizado, a vir pela Dutra direto para garagem e era a rotina entre os últimos
carros e de que não haveria problema.

No dia 10/10/2022, o autor foi chamado a garagem e foi informado da


advertência, porem mesmo questionando e explicando ao senhor Luiz Claudio, dos
procedimentos feitos o mesmo assinou a advertência.

Por isso impugna tal documento, no qual será provado em


audiência de instrução e julgamento.

11.2 ID: d6f6876 – ADVERTÊNCIA (26/01/2021)

Conforme se denota, na advertência, o autor, não assinou, já que seu


horário de largar seria as 22:00 e o mesmo mandou seguir para garagem e para
sua surpresa, tinha a advertência, no qual o mesmo ficou abismado, já que somente
cumpriu a ordem do despachante.

11.3 ID: d396ba1 – ATESTADOS MÉDICOS (18/09/2021 E 16/12/2021 A


20/12/2021)

Demonstra a responsabilidade do autor com a empresa ré, já que


todas as vezes que faltava, ou ligava ou juntava os atestados médicos.

11.4 ID: d66807 ATESTADO MÉDICO (12/01/2022 A 13/01/2022 E


14/01/2022 A 19/01/2022)

Demonstra a responsabilidade do autor com a empresa ré, já que


todas as vezes que faltava, ou ligava ou juntava os atestados médicos e um dos
motivos de sua demissão foi exatamente ao não comparecimento devido sua saúde
debilitada.

11.5 ID: f50e74e AUTORIZAÇÕES DIVERSAS DESCONTOS

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Impugna desde já os documentos anexados, no referido ID, uma vez que
não demonstra qualquer tipo de autorização para desconto de valores, para uniforme e
crachá.

11.6 ID: 3f8df54 AUTORIZAÇÕES DIVERSAS DESCONTOS

Neste tópico, impugna os documentos de fls. 03 a 14, uma vez que o autor,
não autorizou qualquer tipo de desconto e a empresa emitia os recibos relacionados a
supostas avarias cometidas pelo autor, porém sem dar oportunidade de defesa, nos quais,
não foram produzidas pelo autor.

11.6 ID: 5877698 AUTORIZAÇÕES DIVERSAS DESCONTOS

Relacionado a esse desconto, conhecido, pela classe de “bolinha”, muitas


das vezes, as roletas não foram rodadas, devido a ambulantes que pediam troco de
dinheiro e por “pessoas do tráfico”, já que o autor, se torna pessoa conhecida. Porém todos
os valores eram devolvidos a empresa, conforme recibo, já que havia câmaras, com
filmagens do momento e entrada dos passageiros.

Ressaltando que muitas das vezes isso acontecia devido a dupla função do
autor.

11.7 ID: 1050fe6 AVARIA CARRO

Relacionado a esse desconto, IMPUGNA já que o documento, não


demonstra que o autor foi o causador de tal avaria. Basta ver o documento, no qual não
informa o nome do autor e sim diversas informações, mas sem informar a forma de como
foi causado o dano.

11.8 ID: 5953393 AVARIA CARRO

Relacionado a esse desconto, IMPUGNA já que o documento, não


demonstra que o autor foi o causador de tal avaria. Basta ver o documento, no qual não
informa o nome do autor e sim diversas informações, mas sem informar a forma de como
foi causado o dano.

11.9 ID: 219c5a4 BANHEIRO OFÍCIO

Julgador, chega a beirar a litigância de má-fé, a informação trazida a


baila a este juízo, já que os locais informados, de utilização de banheiro, ficam
diverso do local de prestação de serviços pela parte autora, uma vez que o autor
nunca utilizou os referidos terminais constantes no ofício.

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POR ISSO IMPUGNA TAL OFICIO POR NÃO CONDIZER COM A
REALIDADE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELO AUTOR.

11.10 ID: 3b51f23, 367dd42 e 1ª57e62 CONVENÇÕES COLETIVAS

Tais documentos demonstram, o desrespeito pela empresa ré, com


as convenções coletivas.

11.11 ID: f643256 NOTA CIRCULAR

IMPUGNA TAL OFICIO POR NÃO SER SÚMULA VINCULANTE E


SIM UMA INFORMAÇÃO DE UM PROCESSO RELACIONADO A ACUMULO DE
FUNÇÕES.

11.12 ID: 180f125 – RECIBO DE FÉRIAS

Vale ressaltar que o autor assinava com data retroativa, porem o


pagamento somente era feito, no retornou ou durante as férias, conforme se
demonstra nos extratos bancários anexados pela parte autora.

11.13 ID: b41d3d4 e a461d5f e 36992ce – CONTRACHEQUE E RECIBO DE


SALÁRIOS

Vale ressaltar que o autor assinava com data retroativa, porem o


pagamento, era feito de forma parcelada, conforme já narrado.

11.17 ID: c3f531a – PROVA EMPRESTADA – DEPOIMENTO TESTEMUNHA

Prova infrutífera que não se aplica ao caso concreto.

11.18 ID: 6f82c81 E f5168d2– PROVA EMPRESTADA – DESPACHOS


PROCESSOS

Prova infrutífera que não se aplica ao caso concreto.

11.19 ID: e9c0988 – FICHA FREQUENCIA

Impugna a ficha de frequência uma vez que não condiz com a


realidade, bem como não possui assinatura da parte autora.

11.23 ID: 08e2bf0 – GUIA DE PARCELAMENTO FGTS

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Conforme narrado, na exordial, demonstra que a empresa ré, não deposita
o FGTS da parte autora e o documento, não demonstra que a empresa ré depositou tais
valores, referente aos direitos autorais, já que os documentos, são doa ano de 2018/019 e
não demonstram valores na conta fiduciária autoral.

11.24 ID: f52836a, 89d70ef, 4ee59a1, b27c66e, 505e979, 893e8c0, 15a3187,


700364f, dee36df e daa877f, c3dc05a– FICHAS DIÁRIAS

Julgador, com a juntada das fichas diárias, não demonstram, a correta


entrada e saída, pois o autor chegava nos horários (13:00) e muita da vezes somente
pegava o carro depois desse horário e a hora da saída. Essas guias eram preenchidas, por
despachante e porteiro da garagem, não condiz com a realidade, uma vez tem que entregar
contas do malote e o horário colocado, era o porteiro da garagem a data de entrada e saída
do autor, quantidade de passageiros e saída da empresa.

Demonstra também que não ocorria qualquer tipo de irregularidade que


poderia ter acontecido durante o dia que justificaria a demissão por justa causa.

Impugna as guias com faltas ID: c3dc05a

11.25 ID: dcd47db – GUIAS X FILIPETAS

A prova documental colacionada aos autos revela que os dados


do relatório apresentado pela empresa ré, extraídos dos registros realizados com o
crachá eletrônico pessoal do reclamante, no início e no término da vinculação em
cada ônibus conduzido, não guardam consonância com os horários constantes das
guias de viagens colacionadas aos fólios processuais pela demandada.

Ademais, é certo as guias de viagem não demonstram a rotina de


frequência diária do empregado, impossibilitando conhecer os dias em que o
obreiro usufruía sua folga semanal ou os dias em que se ausentara do trabalho.

11.26 ID: ec4b4b2 – LAUDO PERICIAL

Desde já impugna o laudo, uma vez que foi feio em data anterior ao
período laborado pelo autor.

11.27 ID: 4cd91c6 – REGISTRO DE OCORRÊNCIA

Registro de ocorrência, com ciência do autor.

11.28 ID: 66ef287 – GUIA DE PARCELAMENTO FGTS

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Conforme narrado, na exordial, demonstra que a empresa ré, não deposita
o FGTS da parte autora e o documento, não demonstra que a empresa ré depositou tais
valores, referente aos direitos autorais, já que os documentos, são doa ano de 2018/019 e
não demonstram valores na conta fiduciária autoral.

11.29 ID: 51c2aa0, 1de204e e d0dd4a1 – PORTARIAS DETRO 1161/2014,


1252/2016, 1014/2010

Prova infrutífera que não se aplica ao caso concreto.

11.30 ID: 1b68c70, da69500 – RECIBOS DIVERSOS UTILIZAÇÃO


BANHEIROS

Prova infrutífera que não se aplica ao caso concreto.

11.31 ID: 9958398 E 3916b43 – RELATÓRIO DE FOLGAS

A prova documental colacionada aos autos revela que os dados


do relatório apresentado pela empresa ré, extraídos dos registros realizados com o
crachá eletrônico pessoal do reclamante, no início e no término da vinculação em
cada ônibus conduzido, não guardam consonância com os horários constantes das
guias de viagens colacionadas aos fólios processuais pela demandada.

Ademais, é certo as guias de viagem não demonstram a rotina de


frequência diária do empregado, impossibilitando conhecer os dias em que o
obreiro usufruía sua folga semanal ou os dias em que se ausentara do trabalho.

11.32 ID: a797b55 – JURISPRUDENCIA

Prova infrutífera que não se aplica ao caso concreto.

11.33 ID: 7dc152b – SUSPENSÕES 2021

Nesse ponto seu expediente já havia terminado e estava com o


letreiro garagem e parou e comprou um lanche e estava na companhia de outro
motorista.

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11.35 ID: 977b5e7 – RELATÓRIO DE FOLGAS

Mesmo questionando os horários lançados, o mesmo era obrigado


assinar senão não receberia o contracheque.

11.36 ID: 9ª525ba – VÍDEOS ANEXADOS EMPRESA RÉ

Os vídeos anexados, comprovam de fato, em que o autor, não cobrou


as passagens, porem todos os valores não cobrados, por algum motivo, ou cobrado
e não “roletados”, o autor pagava ao final do turno, conforme documentos anexados
pela própria empresa ré.

12 – DOS PEDIDOS

Pelo exposto requer a procedência da presente demanda judicial e


nos quais os pedidos serão provados em momento oportuno.

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Termos em que,

Esperam o deferimento.

Nilópolis, 25/10/2022.

Ronaldo de Almeida Freire


OAB/RJ 162.094

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