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AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE ITAPERUNA-RJ

Autos nº

MAUTHEUS AGUIAR LOPES RIBEIRO - ME, pessoa jurídica


de direito privado devidamente qualificada nos autos em epígrafe, por seu procurador in
fine, vem respeitosamente a presença de Vs. Exa. interpor CONTESTAÇÃO A
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA pelos seguintes fatos e direito:

I- DO BREVE RELATO DOS FATOS DA INICIAL:

Alega o Autor que fora contratado pela Reclamada em 03/12/2021


até 09/07/2022 por justa causa, tendo como última remuneração o valor de R$1.574,13
(hum mil, quinhentos e setenta e quatro reais e treze centavos).

Afirma que no dia 17/12/2021 o Reclamante teria sofrido um


acidente de trabalho tendo então a estabilidade provisória, onde estava se deslocando de
sua casa para o serviço por volta de 08:00 horas e fora readaptado para a função
“caixa”, contudo, que não há nos autos comprovação do horário da ocorrência.

Narra ainda que o mesmo estaria tendo uma certa atividade como
subir e descer escadas.

Por fim, protesta pela nulidade da justa causa, pelo reconhecimento


do acidente de trabalho em 17/12/2021, o pagamentos das verbas trabalhistas como
férias + 1/3, décimo terceiro salário, depósito do FGTS, INSS de todo período de
estabilidade provisória (17/05/2022 até 17/05/2023) bem como os reflexos da
estabilidade no período de concessão do benefício percebido pela espécie 31 quando,
segundo o mesmo afirma, deveria ser de espécie 91 e, também, protesta pela retificação
da CTPS com o fito de computar a estabilidade provisória.

Por fim, os pedidos do Reclamante alcançaram o montante no


pedido de R$44.706,12 (quarenta e quatro mil, setecentos e seis reais e doze centavos).
II- DAS ALEGAÇÕES DA NULIDADE DA JUSTA
CAUSA E ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA:

Em primeiro momento Excelência, temos que o Reclamante tenta


confundir este juízo, haja vista que a todo mundo o mesmo tenta afirmar que não
poderia ser demitido por justa causa em razão de se estar, supostamente, gozando de
uma estabilidade, contudo, já deixa-se destacado que, conforme consta no próprio CNIS
anexo pelo Reclamante em “id acaa61f”, o código do referido benefício seria “B31”,
onde o Reclamante requer a conversão para “B91”, contudo, destaca-se que, no ato da
demissão por justa causa o mesmo, pelo código do benefício, não estava gozando de
estabilidade provisória conforme consta na própria legislação vigente e o que será
melhor aduzido em tópico específico.

Dito isto, como afirmado na própria peça vestibular, o referido


acidente ocorreu no dia 17/12/2021, onde no caso concreto, mesmo que Vossa
Excelência entenda pela conversão do código de benefício de “B31” para “B91” em
decorrência do referido acidente e que fique então consolidado a estabilidade
provisória, é importante mencionar que esta (estabilidade provisória) no emprego
não exime o empregado do cumprimento dos deveres legais, cujo desrespeito
autoriza o empregador a proceder à sua despedida por justa causa conforme
entendimento sedimentado em todas as esferas do direito.

Excelência, em verdade o que o Reclamante deixa transparecer em


sua na Exordial é que a Empresa Reclamada de uma certa forma estaria “perseguindo” o
mesmo após o acidente, contudo, o mesmo cometeu INÚMERAS desídias na relação
de emprego, fato este que gerou VÁRIAS ADVERTÊNCIAS e a consequente
suspensão na data de 30/06/2022, frise-se, todos os documentos devidamente assinados
por ele, pela gerente e por uma testemunha, onde resta claro que sequer ocorreu
qualquer vício ou falsificação de assinatura, porém o mesmo ainda insiste que as
mesmas são indevidas e abusivas, o que será melhor debatido na oitiva de testemunhas
que serão arroladas ao final.

No que tange às desídias cometidas pelo Reclamante, tendo


cometido reiterados “desleixo” no que tange às suas funções desempenhadas,
competindo mencionar que o mesmo era o ÚNICO caixa da Empresa, onde 02 (duas)
das advertências retromencionadas foram em datas próximas e pelo mesmo motivo, qual
seja “erro de caixa” e 01 (uma) por “não liberar o bees tv de um cliente, deixando o
mesmo sem tv o fim de semana”, deixando margem inclusive para questionar se o
próprio Reclamante estava praticando tais desídias acreditando em uma suposta
estabilidade que não ficara comprovada ainda devido ao código do benefício, ou se o
mesmo estava forçando a própria justa causa para ajuizar uma ação trabalhista e fazer
incidir as multas que o mesmo pleiteia em sua Exordial e não ao contrário, conforme
aduz o Reclamante ao afirmar que a Empresa “força” justa causa em seus funcionários.

Não obstante, no que tange as supostas atividades extras, estas


devem ser enxergadas à luz do princípio da colaboração e cooperação da Empresa, onde
a função “extra” delegada ao mesmo seria somente de subir escadas e de forma
esporádica Excelência, não sendo de forma alguma algo que seja para prejudicar o
Reclamante BEM COMO não uma função delegada somente a este Excelência,
portanto, tais informações sequer merecem ser consideradas na presente.

Reforça-se Exa., que, as escadas a qual o trabalhador se referia


nada mais é do que poucos lances somente para VERIFICAÇÃO DE ESTOQUE, esta
que SEQUER ERA REALIZADA PELO OBREIRO, posto que, em verdade, o mesmo
laborava na função de CAIXA e não de estoquista ou até mesmo gerência ou
vendedores, estes os quais, necessitam de forma contínua verificar as mercadorias da
loja. Portanto, que a alegação de que o Obreiro era “forçado” a subir as escadas são um
completo desespero para tentar adquirir alguma verba trabalhista e se esquivar dos seus
erros cometidos que ensejaram a justa causa a ele aplicada.

Não obstante, necessário esclarecer que os laudos médicos


acoplados pelo Trabalhador sequer mencionam qualquer incapacidade do mesmo em
realizar qualquer atividade, somente o afastam do trabalho em razão da cirurgia bem
como elencam a necessidade de realizar fisioterapia para melhora do seu quadro, ou
seja, mesmo que o Obreiro de fato tivesse que subir escadas regularmente, o que não
ocorreu, este em momento algum por orientação médica nos atestados juntados nos
autos detinha alguma limitação profissional, até mesmo porquê, é sabido que, no início
da recuperação de fraturas com colocação de parafusos, de fato, há limitações no
tratamento, contudo, após o afastamento das atividades profissionais bem como própria
realização da fisioterapia, o Trabalhador deverá ter vida / rotina completamente normal.

Ademais, como já elencado, em momento algum o Obreiro fora


submetido a algum esforço, posto que a escada sequer se adapta a função do mesmo,
posto ser um local de estoque, não obstante, não detinha qualquer esforço físico ou
perseguição, em verdade, o Trabalhador não cumpriu com as regras e normas da
Empresa, levando-o a tomar advertências ao longo do tempo que ensejaram a sua
demissão por justa causa.

Assim, resta demonstrada que o mesmo infringiu o artigo 482


da Consolidação das Leis do Trabalho, fazendo jus então a justa causa, não
obstante, temos que o mesmo não estava em gozo de qualquer estabilidade haja
vista que o código de seu benefício é “B31” e, mesmo que seja convertida para o
tipo “B91”, tal estabilidade provisória não exime o direito do Empregador na
dispensa por justa causa nos casos previstos em lei.

III- DA SUPOSTA ESTABILIDADE PROVISÓRIA


ACIDENTÁRIA:

Como já mencionado anteriormente, percebe-se que no próprio


CNIS do Reclamante que o mesmo extava gozando de “Auxílio Doença Previdenciário”
tipo “31”, esta que é de conhecimento público e notório que não há qualquer tipo de
estabilidade provisória mas tão somente no tipo “B91” e, mesmo que Vossa Excelência
entenda pela conversão do mesmo, há de se destacar novamente que a estabilidade
provisória no emprego não exime o empregado do cumprimento dos deveres legais,
cujo desrespeito autoriza o empregador a proceder à sua despedida por justa
causa conforme entendimento sedimentado em todas as esferas do direito, assim
demonstramos:

Ementa

ESTABILIDADE PROVISÓRIA. JUSTA CAUSA.


A dispensa por justa causa afasta o direito do empregado
à garantia provisória de emprego. FÉRIAS
PROPORCIONAIS. JUSTA CAUSA. Não são
devidas férias proporcionais, acrescidas do terço
constitucional, quando a demissão ocorreu
por justa causa, a teor da Súmula 171 do TST.
Acórdão
Por tais fundamentos, ACORDAM os integrantes da
egrégia Primeira Turma do Tribunal Regional do
Trabalho da Décima Região, aprovar o relatório,
conhecer dos recursos ordinários interpostos. No mérito,
negar provimento ao recurso do reclamante, e dar
provimento ao recurso da reclamada, para excluir da
condenação o pagamento das férias proporcionais
acrescidas do terço constitucional, nos termos do voto da
Desembargadora Relatora e com ressalvas do
Desembargador Grijalbo Coutinho. Invertido o ônus da
sucumbência. Custas pelo reclamante no importe de R$
800,00, calculadas sobre R$ 40.000,00, valor atribuído
à causa, dispensadas na forma da lei. Ementa aprovada.
Julgamento ocorrido por unanimidade de votos, estando
presentes os Desembargadores Elaine Vasconcelos
(Presidente em exercício), Dorival Borges, Grijalbo
Coutinho e o Juiz convocado Denilson Bandeira Coelho.
Ausentes, justificadamente, a Desembargadora Flávia
Falcão e, em licença médica, o Desembargador André
Damasceno. Pelo MPT a Drª. Geny Helena Fernandes
Barroso Marques. Brasília, 13 de fevereiro de 2019 (data
do julgamento).

Nesta senda Excelência, é necessário mencionar que o


Reclamante tenta se esquivar de sua responsabilidade, haja vista que em toda sua
peça o mesmo afirma que existe uma estabilidade provisória como se esta já
estivesse inclusive consolidada, contudo, o mesmo solicita a conversão do tipo
“B31” para “B91”, onde em toda sua peça, o Reclamado tentando confundir o
juízo litigando de má fé, com o fito de tentar incidir a multa para a Empresa
Reclamada.

Assim, que conforme preceitua o art. 79 e 80, do Código de


Processo Civil, é litigante de má-fé aquele que altera a verdade dos fatos. Tendo em
vista que o Reclamante está alterando a verdade dos fatos, conforme já exposto, este
deve ser responsabilizado pela sua má-fé, em defesa da dignidade da justiça. Tais fatos
mostram-se completamente distintos da realidade, distorcidos dolosamente com o fito de
moldar o convencimento do juízo.

Assim prescreve o novo CPC:

Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar


de má-fé como autor, réu ou interveniente.

Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de


lei ou fato incontroverso;

II - alterar a verdade dos fatos;

III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

IV - opuser resistência injustificada ao andamento do


processo;

V - proceder de modo temerário em qualquer incidente


ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;

VII - interpuser recurso com intuito manifestamente


protelatório.

Nesse mesmo sentido, a legislação trabalhista, ademais, é clara


quando trata do assunto da litigância de má-fé:

Art. 793-A. Responde por perdas e danos aquele que


litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou
interveniente.

Art. 793-B. Considera-se litigante de má-fé aquele que:


I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de
lei ou fato incontroverso
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

Veja-se que o Reclamante alterou a verdade dos fatos, onde em


vários tópicos o mesmo afirma que possui estabilidade em razão do benefício ser do tipo
“B31”, discorrendo em toda sua peça vestibular e sustentando o argumento de que há
estabilidade provisória, e nos pedidos o mesmo protesta pela conversão do benefício
“B31” para ”B91”, expondo durante TODA SUA INICIAL fatos COMPLETAMENTE
INVERÍDICOS.

Ora, a Justiça Trabalhista brasileira, sobrecarregada com tantos


processos, nos quais em muitas vezes estão sendo discutidas verbas realmente
prementes à sobrevivência dos empregados, não pode sucumbir ao bel-prazer de um
Reclamante que simplesmente faz conjeturas a esmo, visando a angariar vantagens
pessoais de forma ilícitas, uma vez que restou provado que o Reclamante sequer
estava gozando de qualquer estabilidade provisória no ato de demissão por justa causa
e, se assim estivesse, devido a todas as desídias cometidas, tal modalidade de
estabilidade não o exime da demissão por justa causa conforme preceitua o artigo 482
da Consolidação das Leis do Trabalho.

Reforça-se Exa., que a Empresa Reclamada sempre cumpriu com o


seu dever perante os Trabalhadores, nunca contestou qualquer atestado do Obreiro e
inclusive atendeu as solicitações do Trabalhador, contudo, este, descumpriu com
frequência as normas da Reclamada, ora, por vezes o Reclamante fora advertido de
forma verbal, mas todas as vezes sem sucesso, chegando ao ponto da Empregadora
emitir advertências, contudo, estas não foram seguidas ou atendidas pelo Empregado,
portanto, não levando outra opção senão a própria demissão por justa causa ante as
diversas irregularidades cometidas, as quais abaixo se destaca:

 Advertência por não liberar o bees tv de um cliente e deixando


o mesmo sem tv no final de semana, data em 14/06/2022,
assinada pelo Trabalhador e por uma Testemunha;
 Advertência por erro de caixa, datada em 11/06/2022, assinada
pelo Trabalhador e por uma Testemunha;
 Advertência por erro de caixa, datada em 17/06/2022, assinada
pelo Trabalhador e por uma Testemunha;
 Advertência por erro de caixa, datada em 23/06/2022, assinada
pelo Trabalhador e por uma Testemunha;
 Advertência por erro de caixa, datada em 22/06/2022, assinada
pelo Trabalhador e por uma Testemunha;
 Advertência por erro de caixa, datada em 30/06/2022, assinada
pelo Trabalhador e por uma Testemunha;

Ora Exa., resta demonstrado que o Trabalhador recebeu nada


menos que 06 (seis) advertências em um mesmo mês, ou seja, que de todas as formas a
Empresa Reclamada tentou manter o contrato de trabalho, inclusive advertindo o
Obreiro por diversas vezes, mas este, por razões desconhecidas, continuou a praticar
atos que vão contra o normativo da Empresa, não detendo condições portanto, de dar
continuidade ao Contrato de Trabalho para com o Reclamante, não restando outra
alternativa senão a dispensa por justa causa.
Portanto, age o Obreiro de completa má fé processual, pois, em sua
peça reclamatória afirma uma perseguição da Empresa, um esforço físico de trabalho
que sequer existiram, onde então o Trabalhador omite seus atos contra a Reclamada,
não acoplando suas advertências no tempo, desta forma, agindo de completa má fé ao
elencar situações que sequer existiram no âmbito de trabalho.

Desse modo, deve o Reclamante ser condenado por litigância


má-fé, impondo a aplicação da multa no percentual de 10% sobre o valor da
causa, de modo a coibir condutas de tamanha gravidade.

IV- DAS VERBAS RESCISÓRIAS:

Todas as verbas devidas na dispensa por justa causa foram integral


e tempestivamente pagas ao Reclamante, conforme a mesma confessa o recebimento em
sua inicial, assim, conforme já resta demonstrado toda a desídia do mesmo o que
justificou a justa causa, não obstante que mesmo que Vossa Excelência entenda pela
reversão do benefício “B31” para “B91”, a estabilidade provisória não exime o
Reclamado da dispensa por justa causa.

A) DO FGTS E MULTA DE 40%:

De igual forma, tendo o FGTS e a multa de 40% sido devidamente


recolhidos pela Reclamada, conforme extrato anexo, inexistem meses inadimplidos a
serem recolhidos ou pagos, ainda, tratando-se de vínculo empregatício extinto por justa
causa, não há que se falar em liberação do saldo, tampouco em pagamento. Isso posto, a
Reclamada pugna pela improcedência do pedido de pagamento do FGTS e multa de
40%.

B) DO SEGURO DESEMPREGO:

O Reclamante não faz jus ao recebimento do referido benefício,


tendo em vista que sua demissão se deu por justa causa, devida e vastamente
comprovada nestes autos, nos termos do art. 2º, I, da Lei n.º 7.998/90. Assim sendo,
pugna pela improcedência do pedido de indenização do seguro-desemprego.
C) DA INDENIZAÇÃO POR DANOS
EXTRAPATRIMONIAIS:

A Reclamante ainda pugna pelo recebimento de indenização por


danos morais no valor de não inferior ao valor de R$3.000,00 (três mil reais) em virtude
de inexistência para a justa causa ocorrida. Ocorre que tal fato não é verdade, conforme
já vastamente comprovado. A justa causa ocorrida fora fundamentada e legal,
inexistindo causa autorizadora para sua reversão ou nulidade, o que também deverá
levar à improcedência do pedido de indenização daí decorrente. Tendo em vista a
ausência de comprovação de ato ilícito, dano efetivo e nexo causal, a Reclamada pugna
pela improcedência do pedido de condenação por danos morais.

D) DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS:

Em virtude da completa improcedência da presente demanda, a


Reclamada pugna pela improcedência do pedido de condenação ao pagamento de
honorários sucumbenciais. Subsidiariamente, pugna que os honorários sejam fixados
em seu patamar mínimo.

E) DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.2:

Em virtude da completa improcedência da demanda, a Reclamada


pugna pela condenação do Reclamante ao pagamento de honorários sucumbenciais, nos
termos do art. 791-A, da CLT.

V- DO AVISO PRÉVIO:

De igual forma, tendo o aviso prévio sido devidamente recolhidos


pela Reclamada, conforme extrato anexo, inexistem meses inadimplidos a serem
recolhidos ou pagos, ainda, tratando-se de vínculo empregatício extinto por justa causa,
não há que se falar em liberação do saldo, tampouco em pagamento. Isso posto, a
Reclamada pugna pela improcedência do pedido de pagamento do aviso prévio.

VI- DA MULTA DO ARTIGO 467 CLT:


Em virtude da completa improcedência da demanda, o Reclamante
pugna pela condenação ao pagamento de da multa prevista no artigo 467, CLT.

VII- DA MULTA DO ARTIGO 477 CLT:

Em virtude da completa improcedência da demanda, o Reclamante


pugna pela condenação ao pagamento de da multa prevista no artigo 477, CLT.

VIII- FÉRIAS E 1/3 CONSTITUCIONAL:

De igual forma, tendo as férias proporcionais sido devidamente


recolhidas pela Reclamada, conforme extrato anexo, inexistem meses inadimplidos a
serem recolhidos ou pagos, ainda, tratando-se de vínculo empregatício extinto por justa
causa, não há que se falar em liberação do saldo, tampouco em pagamento. Isso posto, a
Reclamada pugna pela improcedência do pedido de pagamento das férias.

IX- DO INSS:

De igual forma, tendo os recolhimentos sido devidamente feitos


pela Reclamada, conforme extrato anexo, inexistem meses inadimplidos a serem
recolhidos ou pagos, ainda, tratando-se de vínculo empregatício extinto por justa causa,
não há que se falar em outros recolhimentos.

X- DOS PEDIDOS:

A) Que sejam julgados TOTALMENTE


IMPROCEDENTES os pedidos formulados pelo
Reclamante;
B) Que seja julgado IMPROCEDENTE o pedido de
conversão da dispensa por justa causa em dispensa sem
justa causa, nos termos do que fora exposto;
C) Que seja julgado IMPROCEDENTE o pedido de
nulidade da justa causa;
D) Que seja julgado IMPROCEDENTE qualquer
pagamento solicitado até a suposta alta previdenciária do
Reclamante;
E) Que seja julgado IMPROCEDENTE o pedido de
reconhecimento da estabilidade provisória, esta que não
exime a justa causa e a consequente inexistência da multa
prevista em lei;
F) Por consequência, que seja julgado
IMPROCEDENTE o pedido de pagamento
de verbas rescisórias, incluindo 13º salário proporcional,
aviso prévio indenizado e multa de 40% do FGTS, nos
termos do que fora exposto;
G) Que seja julgado IMPROCEDENTE o pedido de
pagamento de indenização substitutiva do seguro-
desemprego ou, subsidiariamente, em caso de procedência
da demanda, que seja autorizada a entrega das guias de
habilitação;
H) Que seja julgado IMPROCEDENTE o pedido de
pagamento de danos morais ou, subsidiariamente, em caso
de procedência da demanda, que seja o quantum reduzido
e fixado de acordo com o art. 223-G, I, da CLT e de
acordo com os princípios da proporcionalidade e da
razoabilidade;
I) Que seja julgado IMPROCEDENTE o pedido de
pagamento de honorários sucumbenciais;
J) Que seja julgado improcedente a incidência da
multa do artigo 467 CLT;
K) Que seja julgado improcedente a incidência da
multa do artigo 477 CLT;
L) Que sejam todos os pedidos do Reclamante
declarados IMPROCEDENTE;
M) Que seja o Reclamante CONDENADO ao
pagamento das custas e despesas processuais e de
honorários sucumbenciais, nos termos legais;
N) Que seja o Reclamante CONDENADO ao
pagamento da multa imposta ao litigante de má-fé;
O) Que seja julgado improcedente a inversão do ônus
da prova;
P) Por fim, a Reclamada pugna pela
compensação/dedução dos valores já quitados a título
idêntico, a fim de se evitar a condenação dúplice e o
enriquecimento indevido do Reclamante.
Q) Que sejam todos os pedidos da Reclamada
declarados procedentes;

Protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos,


notadamente o documental, testemunhal e depoimento pessoal das partes.

Nestes termos, pede deferimento.

Itaperuna RJ, 13 de fevereiro de 2023.

__________________________ __________________________________

DRA. DEOLANE DRA. IRMÃ DA DEOLANE

OAB/RJ OAB/RJ

ROL DE TESTEMUNHAS:

Esther Ribeiro Ramos, inscrita no CPF, residente e domiciliada, e-mail, TEL;


Izabely Lopes Guimaraes, inscrita no CPF sob o nº, residente e domiciliado a rua Rua,
e-mail, telefone

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