Você está na página 1de 7

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA ___ª VARA DO TRABALHO DA

COMARCA DE JAÚ / SP,

URGENTE
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA EM CARÁTER
LIMINAR

PARTE AUTORA E QUALIFICAÇÃO, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência,


por seus procuradores infra-assinados (mandato anexo), propor RECLAMAÇÃO
TRABALHISTA COM PEDIDO DE LIMINAR em face de PARTE RECLAMADA E
QUALIFICAÇÃO; pelos seguintes fundamentos de fato e de direito a seguir expostos:

1) HISTÓRICO – DA RECUSA DA RECLAMADA EM RECONDUZIR O RECLAMANTE – DO


LIMBO JURÍDICO TRABALHISTA/PREVIDENCIÁRIO – DO ESTADO DE URGÊNCIA E
MISERABILIDADE
O Reclamante foi admitido pela Reclamada em 26/04/1988, passando a exercer a funçã o
de “operador de caldeiras”, percebendo um salá rio mensal de R$3.048,00, sendo que seu
contrato de trabalho permanece em vigência.
Entretanto, conforme se comprova através da vasta e robusta documentaçã o anexa, é certo
que o Autor permaneceu afastado de suas atividades, devido a implantaçã o do benefício
previdenciá rio Auxílio Doença Acidentário (espécie 91) – NB: , no período de
11/08/2010 a 18/12/2018.
Antes da cessaçã o programada, o Autor apresentou o requerimento de prorrogação do
benefício em 05/12/2018, que foi negado pela autarquia previdenciá ria.
Elucida-se que apó s alta médica em 18/12/2018, o Autor se apresentou à reclamada para,
além de entregar os atestados médicos dando ciência de seus problemas de saú de, fosse
submetido ao exame médico perió dico, com o intuito de que o médico da empresa
reclamada pudesse averiguar se o obreiro: poderia reassumir suas atividades para as quais
foi contratado; teria que ser remanejado para outra funçã o compatível com suas limitaçõ es
físicas; ou estava totalmente incapacitado para exercer qualquer tipo de atribuiçã o,
hipó tese em que o reclamante aguardaria sua convalescência em sua residência, no
entanto, com o recebimento dos salá rios mensais, pagos pela reclamada.
Em 28/12/2018, conforme comprova o documento anexo – “Atestado de Saúde
Ocupacional”, a empresa reclamada concluiu que o Reclamante se encontrava INAPTO
para exercer suas funções e ordenou que o mesmo aguardasse eventual convocaçã o em
sua residência e acionasse o INSS em busca de seus direitos.
Ainda, tentou um novo requerimento administrativo em 21/01/2019 para
restabelecimento de seu benefício por incapacidade, entretanto, o INSS, mais uma vez,
negou a solicitaçã o.
CITAR O AJUIZAMENTO DO PROCESSO PREVIDENCIÁ RIO PARA RESTABELECIMENTO DO
BENEFÍCIO
Ora, Excelência, nã o pode o empregador atribuir ao empregado os riscos da atividade
empresarial, sob pena de se ver suprimida a característica da alteridade inerente ao
contrato de emprego. Aliá s, a jurisprudência contemporâ nea especializada é uníssona no
sentido de que, havendo alta médica pela Autarquia Previdenciá ria, independentemente de
pendência de processo judicial discutindo a necessidade de permanência do benefício, cabe
ao empregador, em face do retorno do empregado à atividade, deixá -lo a seu dispor,
retribuindo-lhe com o salá rio ajustado.
A realidade em que se encontra o Reclamante é cruel e afronta as garantias preconizadas
nos incisos III (dignidade da pessoa humana) e IV (os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa) do artigo 1º da Carta Cidadã , uma vez que além de nã o estar recebendo o
benefício previdenciá rio, também está sem receber seu salá rio pela reclamada, ou seja, o
obreiro esta totalmente desamparado, sem qualquer renda para garantir sua subsistência,
para suprir suas necessidades mais bá sicas, e a cada dia que passa seu estado de
miserabilidade e necessidade se agrava, mormente se considerarmos os graves problemas
de saú de que acometeram o Autor (conforme comprova a robusta documentaçã o médica
anexa) , nã o restando alternativa ao reclamante senã o o ajuizamento da presente lide.
2) DA TUTELA DE URGÊNCIA – PEDIDO DE LIMINAR –
Em respeito ao princípio do dialogo das fontes, e nos termos dos artigos 769 da CLT e 15 do
CPC, é certo que o Có digo de Processo Civil pode e deve ser utilizado supletivamente à
legislaçã o trabalhista, desde que, por ó bvio, nã o haja regramento especial diverso.
Nesse diapasã o, o instituto da “tutela provisó ria” e suas especificaçõ es trazidas pelo CPC
através dos artigos 294 e seguintes, além de ser integralmente compatível com o direito
laboral (por analogia, disposiçõ es contidas nos incisos IX e X da CLT), é de suma
importâ ncia e está diretamente vinculada à celeridade e à efetividade do processo, ambos
os valores reconhecidos como inerentes ao princípio constitucional do devido processo
legal e vetores da prestaçã o jurisdicional adequado ao ramo trabalhista, construído sob a
premissa de ser um instrumento que possa garantir justiça no seio de uma relaçã o jurídica
entre desiguais.

No contexto da “efetividade”, surge a percepçã o de que em algumas situaçõ es nã o se pode


aguardar uma decisã o judicial que passe pelo crivo da cogniçã o exauriente, sendo
necessá rio oferecer ao julgador um mecanismo de pronta atuaçã o para atender aos casos
urgentes ou em que nã o se afigura justo fazer a parte suportar a demora natural do
procedimento, como acontece no caso “sub judice”.
Com efeito, a situaçã o fá tica em testilha que suscitou o ajuizamento do presente feito,
coaduna com a tipificaçã o legal trazida no artigo 300 e seguintes do CPC atinentes à
concessã o da “tutela de urgência”, que exige a satisfaçã o de dois requisitos, quais sejam: a
probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o perigo de dano (periculum in mora).
Pois bem, mediante a narraçã o inicial corroborada com o robusto arcabouço documental
apresentado aos autos, comprovou-se, de modo satisfató rio, o preenchimento dos
requisitos legais exigidos pelo artigo 300 do CPC, senã o vejamos:
- do fumus boni iuris: comprovou-se que o Autor encontra-se em situaçã o alcunhada de
“emparedamento jurídico” ou “limbo jurídico trabalhista/previdenciá rio”, uma vez que
permanece desde 18.12.2018 sem auferir qualquer renda, tendo em vista que o INSS
cessou seu benefício de auxilio doença sob a alegação de que o obreiro encontra-se
apto ao trabalho; e, por outro lado, a empresa recusa-se a reconduzir o Reclamante
ao seu posto de serviço, sob a alegação de que o mesmo encontra-se incapacitado
para suas atividades.
Importa ressaltar que o Autor tentou por diversas vezes contato com a reclamada para
solucionar a celeuma em questã o, no entanto, conforme se comprova com o ASO –
Atestado de Saúde Ocupacional anexo, a demandada negou-se reconduzir o
demandante em seu quadro de funcionários.
Ora, Excelência, a situaçã o precá ria a que foi submetida o Autor, é totalmente inaceitá vel e
contrá ria ao princípio má ximo do estado democrá tico de direito, ou seja, a dignidade da
pessoa humana (inciso I, do artigo 1º da Carta Cidadã ), uma vez que o reclamante foi
inserido em um cená rio de emergência e miserabilidade por fatores alheios à sua vontade,
sendo, inobstante ser o hipossuficiente, o ú nico prejudicado pelas decisõ es antagô nicas
tomadas pela autarquia federal e seu empregador.
Ademais, consoante elucidado, o Autor, desde sua alta médica em 18.12.2018, sempre se
colocou à disposiçã o da reclamada, devendo, portanto, em que pese a ordem da empresa
ser no sentido de o obreiro aguardar em sua residência futura convocaçã o, ser
devidamente remunerado, nos termos do artigo 4ºda CLT, uma vez que após o
desaparecimento da condição suspensiva (benefício previdenciário) do contrato de
trabalho, este volta a produzir todos seus efeitos legais, com o respectivo cômputo
do tempo de trabalho e direito aos salários e demais vantagens próprias do vinculo
empregatício. Portanto, cessado o auxílio-doença, deve o empregado retornar ao trabalho
(inteligência do disposto no art. 476 da CLT c/c o art. 63 da Lei 8.213/91). Nã o mais
estando suspenso o contrato de trabalho, o empregador tem o dever de pagar os salá rios e
o trabalhador, de permanecer à sua disposiçã o, aguardando ou executando ordens.
Ad argumentandum, nã o há se falar em incompatibilidade da presente lide com a pretensã o
buscada no processo movido em face do INSS, mormente porque o obreiro nã o teve
qualquer participaçã o no “emparedamento” ao qual foi submetido, ademais, faz jus, em
vista do princípio da dignidade da pessoa humana, ao restabelecimento do contrato de
trabalho mantido com a ré para possibilitar o custeio de suas necessidades bá sicas de
sobrevivência e tratamento médico. Nesse sentido, inclusive, já se pronunciou a Turma
Nacional de Uniformizaçã o dos Juizados Especiais Federais, na Sú mula 72, in verbis: “É
possível o recebimento de benefício por incapacidade durante período em que houve exercício
de atividade remunerada quando comprovado que o segurado estava incapaz para as
atividades habituais na época em que trabalhou”.
- do periculum in mora : é evidente e flagrante que a espera do exaurimento de um
procedimento cognitivo causará imensurá veis prejuízos ao Reclamante, pois, é de fá cil
constataçã o que o mesmo encontra-se em total desespero e em estado de penú ria, uma vez
que, do dia para a noite, se viu sem salário e sem beneficio previdenciário,
comprometendo, por obvio, seu sustento e de sua família.
A situaçã o fá tica em debate diferencia-se das demais, quando consideramos que se o Autor
estivesse desempregado pelo fato de o contrato de trabalho ter sido rescindido
imotivadamente pela ré, teria os recursos provenientes de uma dispensa sem justa causa
(verbas rescisó rias, fgts, seguro desemprego, etc.), bem como se o pacto laboral tivesse sido
interrompido por pedido de demissã o do obreiro, certamente, tal decisã o teria ocorrido
pelo fato de haver como certo uma outra oportunidade profissional ou algo do tipo.
JURISPRUDÊNCIA: Alias, a matéria em contenda envolvendo o denominado
“emparedamento” ou “limbo jurídico” é uma realidade contemporâ nea em nosso
ordenamento jurídico, onde os tribunais especializados vêm se posicionando no seguinte
sentido:
- LIMBO JURÍDICO PREVIDENCIÁRIO. EMPREGADO QUE PERMANECE POR UM PERÍODO
SEM RECEBER SALÁRIOS. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR. O caso dos autos diz
respeito à situação em que se configura um impasse entre a avaliação perpetrada pelo perito
do INSS, que considera o trabalhador apto ao trabalho, e o perito médico do trabalho, que
entende que o empregado não tem condições de voltar a trabalhar. Trata-se de situação que é
denominada pela doutrina de 'limbo-jurídico-previdenciário', que se caracteriza por ser um
período no qual o empregado deixa de receber o benefício previdenciário, e também não volta
a receber os seus salários. A esse respeito, o entendimento predominante no âmbito
desta Corte é no sentido de que a responsabilidade pelo pagamento dos salários é do
empregador. Precedentes. Recurso de Revista conhecido e não provido. (TST - Processo: RR
- 2690-72.2015.5.12.0048 Data de Julgamento: 08/03/2017, Relatora Ministra: Maria de Assis
Calsing, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 10/03/2017).

LIMBO JURÍDICO TRABALHISTA - PREVIDENCIÁRIO AFASTAMENTO - PREVIDENCIÁRIO


POR DOENÇA. ALTA MÉDICA. TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. RECUSA DO
EMPREGADOR EM FORNECER TRABALHO, SOB ESPEQUE DE INCAPACIDADE DO
TRABALHADOR NÃO PROVADA POR PERICIA OFICIAL. OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR
EM PAGAR OS SALÁRIOS. INTELIGENCIA DO ARTIGO 1º, INCISO III e IV DA CF/88; ART.
59, § 3º DA LEI 8213/91 E ARTIGO 4º DA CLT. Nos termos do artigo 1o, incisos III e IV da
Carta Federal a dignidade da pessoa humana e o valor social do trabalho são fundamentos da
ordem jurídica (constitucional e infraconstitucional). Deste modo, nos termos do artigo 59, §
3o, da Lei 8213/91, o empregador é responsável pelo pagamento dos salários de seus
empregados, afastados por motivo de doença, pelos primeiros 15 dias. Após tal período e,
enquanto durar a causa incapacitante para o labor faz jus o trabalhador ao correspondente
benefício previdenciário, ficando suspenso o contrato de emprego até a alta médica. Após a
alta médica o contrato de trabalho volta a produzir todos os seus efeitos legais, e o
trabalhador é considerado à disposição do empregador aguardando ordens, com o respectivo
cômputo do tempo de trabalho e direito aos salários e demais vantagens próprias do vinculo
empregatício, tudo por conta do empregador (art. 4o, CLT). Ao empregador não é dado
recusar o retorno do trabalhador às suas atividades, após a alta médica do INSS, sob o
fundamento de que o médico do trabalho da empresa considerou-o inapto. Se a
empresa não concorda com a alta médica previdenciária do trabalhador deve recorrer
da decisão da autarquia previdenciária e, destruir a presunção de capacidade
atestada pelo médico oficial e, fazer valer a posição do seu médico. Não pode o
empregador ficar na cômoda situação de recusa em dar trabalho e, carrear aos
ombros do trabalhador uma situação de limbo jurídico trabalhista previdenciário, à
própria sorte, sem receber salários e tampouco beneficio previdenciário. Tal conduta
não se coaduna com os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e
valor social do trabalho (art. 1o, III e IV, CF).( PROCESSO TRT/SP nº 0001017-
22.2013.5.02.0071 - 4ª Turma RECURSO ORDINÁRIO)

INCERTEZA QUANTO À CAPACIDADE LABORAL - "LIMBO" JURÍDICO -


RESPONSABILIDADE DA EMPRESA. Em face do princípio da dignidade da pessoa humana,
do valor social do trabalho, da funçã o social da propriedade e da empresa, assim como da
solidariedade social, nã o se pode mais conceber que a empresa trate a situaçã o do
empregado considerado apto pelo INSS e inapto pelo médico particular ou da empresa
como fato corriqueiro. Em consequência, à empresa compete demonstrar que tudo foi
feito para solucionar o impasse, sob pena de responder pelos danos do período do
chamado limbo jurídico. (Proc. n 0001143-70.2013.5.24.0003 - RO.1 - Rel. Des. Nicanor
de Araú jo Lima - DEJT N. 1620 de 9/12/2014, Caderno do TRT da 24ª Regiã o -
Administrativo, p. 68)
ALTA PREVIDENCIÁRIA. INCAPACIDADE LABORATIVA ATESTADA PELO MÉDICO DA
EMPREGADORA. LIMBO JURÍDICO LABORAL-PREVIDENCIÁRIO. PAGAMENTO DE
SALÁRIO DEVIDO. O empregado que recebe alta previdenciá ria, mas é considerado inapto
pela empresa, deve continuar recebendo salá rio, obrigaçã o da qual a empregadora nã o se
exime, cabendo a ela recorrer da decisã o do INSS para efeito de ressarcimento.
Inadmissível que neste impasse o trabalhador fique desamparado, no que se convencionou
chamar 'limbo jurídico trabalhista-previdenciá rio', em que nã o recebe benefício
previdenciá rio nem salá rio.(TRT-1. 0011199-52.2015.5.01.0321. Relator: Marcos de
Oliveira Cavalcante Data de Publicaçã o: 14/07/2016).

REQUERIMENTO – PEDIDO DE LIMINAR : portanto, preenchidos integralmente os


requisitos prescritos no artigo 300 do CPC, REQUER-SE A CONCESSÃ O DA TUTELA DE
URGÊ NCIA, EM CARÁTER LIMINAR (§ 2º DO ARTIGO 300 DO CPC), para determinar que
a ré, imediatamente:
è Retome os efeitos do contrato de trabalho mantido com o Autor, garantindo o pagamento
das verbas inerentes ao pacto laboral;
è Submeta o Autor ao exame médico perió dico e, por conseguinte, apó s a conclusã o do
estado clínico do obreiro, promova a reconduçã o do mesmo ao quadro de funcioná rios da
empresa, em funçã o compatível com seu estado de saú de,
è Ou, constatada a inaptidã o para o trabalho, permita que o Autor permaneça em sua
residência até sua convalescência ou o deslinde do processo de n.º – Vara Cível da Comarca
de Barra Bonita/SP, SEMPRE COM A GARANTIA DO PAGAMENTO DAS VERBAS
TRABALHISTAS (SALÁRIOS, 13º SALÁRIO, FÉRIAS + 1/3, FGTS, ETC.) ACESSÓRIAS À
RELAÇÃO EMPREGATÍCIA MANTIDA ENTRE OS LITIGANTES.
DA COMINAÇÃO DE MULTA DIÁRIA: com o efeito de garantir o cumprimento da medida
liminar a ser concedida, requer-se, nos termos do artigo 297 do CPC, a cominaçã o de multa
diá ria no valor de R$500,00 (ou outro valor a ser arbitrado por este i. juízo) em caso de
descumprimento da ordem judicial pela reclamada.

Por fim, requer-se a condenação da reclamada na obrigação de fazer no sentido de


restabelecer o contrato de trabalho com o reclamante desde 18.12.2018 (data da alta
médica) até o julgamento definitivo do processo de n.º – Vara Cível da Comarca de
Barra Bonita/SP e, por conseguinte, no pagamento dos direitos trabalhistas
(salários, 13º salários, férias +1/3, e FGTS) correspondentes ao período de
18.12.2018 até a efetiva reintegração do autor.

3) PEDIDOS – Os cá lculos serã o apresentados oportunamente, nos termos do inciso II do


artigo 324 do CPC:

1) REQUER-SE A CONCESSÃ O DA TUTELA DE URGÊ NCIA, EM CARÁTER LIMINAR (§ 2º


DO ARTIGO 300 DO CPC), para determinar que a ré, imediatamente:
- retome os efeitos do contrato de trabalho mantido com o Autor, garantindo o pagamento
das verbas inerentes ao pacto laboral;
- submeta o Autor ao exame médico perió dico e, por conseguinte, apó s a conclusã o do
estado clínico do obreiro, promova a reconduçã o do mesmo ao quadro de funcioná rios da
empresa, em funçã o compatível com seu estado de saú de,
- ou, constatada a inaptidã o para o trabalho, permita que o Autor permaneça em sua
residência até sua convalescência ou o deslinde do processo de n. – Vara Cível da Comarca
de Barra Bonita/SP, SEMPRE COM A GARANTIA DO PAGAMENTO DAS VERBAS
TRABALHISTAS (SALÁRIOS, 13º SALÁRIO, FÉRIAS + 1/3, FGTS, ETC.) ACESSÓRIAS À
RELAÇÃO EMPREGATÍCIA MANTIDA ENTRE OS LITIGANTES.
2) requer-se a condenaçã o da reclamada na obrigaçã o de fazer no sentido de restabelecer o
contrato de trabalho com o Reclamante desde 18.12.2018 (data da alta médica) até o
julgamento definitivo do processo de n.º – Vara Cível da Comarca de Barra Bonita/SP e, por
conseguinte, no pagamento dos direitos trabalhistas (salá rios, 13º salá rios, férias +1/3, e
FGTS) correspondentes ao período de 18.12.2018 até a efetiva reconduçã o do autor.
ANTE O EXPOSTO, requer a notificaçã o da Reclamada para comparecer na audiência de
instruçã o e julgamento, na pessoa de seu representante legal, para prestar depoimento
pessoal, sob pena de revelia e confissã o quanto à matéria de fato, e que no final seja a
Reclamada condenada ao pagamento do principal, acrescido de juros, correçã o monetá ria,
custas processuais e honorá rios advocatícios (nos termos do artigo 791 – A da CLT).
Protesta-se por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente, pelo
depoimento pessoal, oitiva de testemunhas, juntada de documentos e demais provas que se
fizerem necessá rias, que desde já ficam requeridas.
Requer os benefícios da Justiça Gratuita por ser o Reclamante pessoa
economicamente pobre, na acepção jurídica do termo (vide declaração de pobreza
em anexo).

Requer que todas as intimaçõ es e/ou notificaçõ es do Reclamante sejam expedidas em


nome de LUCIANO ROSSIGNOLLI SALEM – OAB/SP nº 128.034.
Dá -se à causa o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para todos os efeitos legais.
Nestes termos, pede e espera deferimento.
Jaú /SP, 07 de fevereiro de 2.019.

Você também pode gostar