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DINÂMICA O CASO DE MIGUEL

● Dividir a turma em cinco grupos para dialogar acerca de uma situação.

● Entregar um envelope com um depoimento sobre MIGUEL para que seja lido e avaliado
pelo grupo.

● Cada grupo deverá dialogar sobre suas impressões sobre MIGUEL e anotar as
observações. O grupo deverá refletir e analisar coletivamente: qual o olhar do grupo para
Miguel considerando o trecho lido.

● O grupo irá indicar um representante para compartilhar as impressões. solicitar que uma
pessoa do grupo sistematize a avaliação sobre Miguel a partir APENAS do fragmento
lido.

● Após a leitura das impressões por cada grupo, o mediador fará a leitura da versão do
próprio MIGUEL sobre o ocorrido (slides).

Em seguida, traz os seguintes questionamentos para discussão:

● Observar para julgar ou para desafiar a avançar?


● O que desafiar se conheço APENAS a parte e não o todo?
● De que modo a avaliação pode ser exercida a favor da criança?
● Miguel, o personagem de nosso estudo pôde relatar o que ocorreu naquele dia, isto é, não
foi considerado APENAS as vozes dos outros sujeitos?
● Na escola, na sala de aula, em que momento, as vozes dos alunos (sobre, por exemplo,
uma avaliação que não foi bem) é escutada, com vistas a replanejar o ensino?
● Qual a análise que é possível fazer sobre as propostas em andamento: Se uma criança não
participa de um jogo, de uma roda de história, de uma produção de texto individual, em
dupla ou coletiva?
● Será que tal proposta é de interesse da criança, está relacionada à sua idade ou será que
não houve mediação qualitativa?
● Será que “o problema pode estar no planejamento ou na execução da proposta”?
● De que modo acompanhar sendo “presença e atenção” na sala de aula?
● Acompanhar compreendendo o acompanhamento como responsabilidade
PERMANENTE de todos os adultos que estão ao lado dos alunos?

O trabalho da sala de aula ou de quem acompanha e coordena o trabalho em sala de aula


nunca é encerrado, ao contrário, ele recomeça a partir das impressões destacadas em cada
atividade proposta. O estudo “desses resultados” exigirão novos olhares, novas
intervenções, enfim, “o caso Miguel”, abre portas para refletirmos, sobretudo, acerca da
escuta sensível também do aluno sobre sua aprendizagem.

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