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u jol
a P
a ul
a P P
A n A P
to o
t i tu t r içã es co m
I ns n u m a il.
o m G o gm
d e z
a de i n o
a tri a l@
s o
ir ed e n B e ss
r o p d e a ra i o pe
P tr o o p a r
e n d a c
C c i a m
e n e a
b
Lic ail:
m
E-
b y
u jol
a P
a ul
P P
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde na O leite P materno é um alimento completo e ideal para o bebê. Cada
A o A
(MS) recomendam o aleitamento materno exclusivo sob livre
u to ãmãe produz o leite m especialmente para o filho que gerou. A
t ç
ti dois utri amamentação s o
demanda até os seis meses de idade, e complementado atésos e éil.c
a forma mais natural de alimentar o bebê,
I n n o m a
anos ou mais de vida da criança. d o e m
z G gminúmeras vantagens nutricionais além de ser prática,
apresentando
a de i n o
a tri econômica
a l@ e higiênica.
ns na Be
ir ede tabus ealimentares
LIMA, Maria Maitê Leite et al. A influência de crenças
s so
amamentação. O Mundo da Saúde, [s.l.], v.o40,
r
p n. 2, p.221-229,
d ra
e 31 mar. a2016. i o pe
P t r o o p a r Fisiologicamente, a lactação está sob o controle de hormônios,
n d a c
Ce ncia a m principalmente os de origem hipofisária, cuja produção é
i c e
l : be influenciada por estímulos externos e emoções maternas. O início e
L i
- ma manutenção da lactação consistem em processos neuroendócrinos
E
complexos que envolvem os nervos sensoriais do mamilo, a pele
adjacente à mama, a parede torácica, a medula dorsal, o hipotálamo
e a hipófise com seus vários hormônios (prolactina, ACTH,
glicocorticoides, hormônio de crescimento e ocitocina).

1
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a P P
A n A P
to o
Prolactina Atua nas células alveolares, fazendo com que
t i tu t r içã Por s co
meio da sucção m a hipófise posterior libera a ocitocina,
produzam o leite, especialmente a proteína. Os níveis I ns de nu m e
que vai a il. nas células mioepiteliais que circundam as
atuar
o m G o gm
e d e i z
prolactina são proporcionais à sucção quatro
d dias após
n o o
t r l @
células alveolares, contraindo-as. Assim, o leite dentro das
parto e antes desse período o eleite d n si
a é produzido e a s oacélulas vai ser ejetado para dentro dos ductos lactíferos –
ri e a B e s
independentemente da sucção.ro p d e a r o p sistema conhecido como apojadura ou descida do leite.
P o p r i
n tr d o a c a A ocitocina também atua na contração uterina, por tanto a
C e i a m
e nc e a mãe que amamenta terá uma involução uterina mais
i c b
L a il: rápida.
m
E- A ansiedade ou a angústia materna pode diminuir a
vascularização e prejudicar a ação da ocitocina.

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t i tu t r içã es co m
I n s n u m a il.
Secretado nos primeiros dias após o parto, até cerca o de uma m G oNele encontra-se
g m altas concentrações de sódio, potássio, cloro e
e d e iz zinco,l@
semana. Do 7° ao 10° dia ou até duas semanas, é d
a chamado
ide
n oleite t r a vitamina A, E e carotenoides (dá a coloração amarela). Há
s a o
r ied leiteemaduro.
de transição e, a partir desse período, denomina-se n
a B e
e
s
stambém imunoglobulinas IgA, IgM e IgG. As IgAs sofrem queda
o p d e r p
Pr r o p a r io acentuada do 1° ao 3° dia de lactação.
t
ncom do c a
Trata-se de um leite amarelado e espesso, e altaiaconcentração
m a
C n c a
proteica (proteínas não nutricionais, relacionadas c e aos baspectos e É importante que o bebê o consuma nas primeiras 48h após o
L i l :
i por conter
imunológicos), menos lactose e gordura. Caracteriza-se
m a parto, pois assim confere proteção contra bactérias, vírus, auxilia na
E -
resíduos materiais nas glândulas e nos ductos na ocasião do parto e microbiota do bebê (crescimento do Lactobacillus bifidus), facilita a
por ser rica em globulinas. eliminação do mecônio (primeiras fezes do bebê), é anti-
inflamatório.

3
b y
Os lipídiosjo l
do leite maduro constituem o componente energético
P u
mais a importante, sendo sua quantidade total 3,5g/dL, sendo 97% de
u l
P a
triglicerídeos e pequenas quantidades de fosfolipídios, colesterol e
Trata-se do leite propriamente dito, o qual apresenta composição a
n ácidos P
Pgraxos livres.
A o A
mais estável a partir do 15° dia após o parto.
t u to çã o m
t i t r i Os minerais
e s . c
Tem quantidade de proteína em torno de 1,2 a 1,5g/dL, n s
I a qual én u m
e
a l
oligoelementos
i atendem à demanda do bebê e não
o m G o
sobrecarregamgm o metabolismo deles. A quantidade de ferro é
d e z
adequada a velocidade de crescimento do bebê.
a de Essa proteína
i n o é
a tri pequena, a l@ mas de alta biodisponibilidade sendo totalmente
s o
representada por 60% de proteínas do esoro
ir d (alfa-lactalbumina,
e n
a B e s s
esuficiente para as demandas do bebê.
o p d e r p
Pr
imunoglobulinas, enzimas) e 40% de caseína.
r o p a r io
nt d o c a As vitaminas estão presentes em quantidades suficiente, com
e a a
Com relação ao carboidrato, o leiteCmaduro apresenta
n ci m de
cerca
a exceção da vitamina D.
e b e
7,0g/dL de lactose, sendo este o carboidrato
Licmais expressivo.
i l :
a junto com a
Além
da lactose, apresenta 0,8% de oligossacarídeos - mque No leite maduro, também há imunoglobulinas, sendo a mais
E
lactose pode promover a diminuição do pH intestinal protegendo importante a IgA, principalmente a IgA secretória (IgAS), a qual é
contra enterobactérias. Além disso, a lactose favorece a absorção do resistente a digestão enzimática e mudanças de pH, o que é muito
cálcio, fósforo e magnésio, o que pode proteger contra o raquitismo. importante para o seu papel protetor da mucosa intestinal. Além
dela, ainda há IgG, IgM, lactoferrina e lisozimas.

4
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Um litro de leite materno fornece 670 kcal e exige um gasto
a ul
energético por parte da mãe de 850-950 kcal. A produção média de a P P
n A P
leite nos primeiros 6 meses é de 750 ml/dia, com valores deo A o
t
oscilação que vão dos 550 ml aos 1250 ml. O volume total s
u
dotitleite t r içãAs estimativas
s c
m necessária para a produção de leite
da energia
o
e de 60%aial. 90% de eficiência na conversão de quilocalorias
I n n u variam m
depende da frequência de alimentação do lactente, de tal o forma eque m G o gm no conteúdo de quilocalorias do leite materno.
e d z maternas ingeridas
quanto mais se alimentar o lactente maior seráaadproduçãoinde o leite tri a l@
a so média de 5,2 kg de peso ganho durante a gravidez não é
por parte da mãe. Depois dos primeirosriseis ed meses,enasprodução B e sUma
r o p d e a ra i o pe
reduz-se para 600 ml/dia, uma vez que P a procura t r o por parte o pdo bebê ar contabilizada pelo feto ou outros componentes, e supõe-se que
e n dcomeçama a c
diminui, já que, nessa altura do crescimento,
C c i
se a m parte desse ganho de peso seja usado para atender aos requisitos de
en a
introduzir os sólidos. i c l : be energia para a amamentação subsequente.
L a i
- m v. 49, p. 131-
GUINÉ, R.; GOMES, A. L. A Nutrição na Lactação Humana. Millenium,
Recomenda-se que o subsídio diário para ingestão adicional de
E
152, 2015.ÁLVAREZ, J. R. M. As Necessidades Alimentares do Lactente e da Mãe.
Em Necessidades Nutricionais nas Diferentes Etapas (Vols. 1-7, Vol. 4, pp. 123– calorias maternas para amamentação seja de cerca de 500 kcal /
160).Amadora: Instituto Profissional de Estudos em Saúde, 2013. dia. Isso é um acréscimo às necessidades estimadas de energia
basal, que variam de 1700 a 3100 kcal, dependendo da altura, nível
de atividade e peso.

5
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a P a extensão em que a energia mobilizada apoia a lactação
Entretanto,
u l
A estimativa é derivada do volume médio de leite materno a
P depende do ganho de peso gestacional e do estado nutricional da
a
n mãe. P
PUma revisão de 17 estudos indicou que, em média, mulheres
produzido por dia (média de 780 mL, faixa de 450-1200 mL) e do A A
o nutridas perderam
t u to çã bem o m 0,8 kg/ mês, enquanto mães desnutridas
conteúdo energético do leite (67 kcal / 100 mL). Durante a igravidez,
t t r i s c
I ns a 48.000 n u m e apenas
perderam a il. uma média de 0,1 kg/ mês.
a maioria das mulheres armazena 2 a 5 kg extras (19.000
o m G o g m
d e z
kcal) em tecido, principalmente como gordura,
a de noo preparo ri
i n a t a l@
Butte, N.F. & Hopkinson, J.M. 1998. Body composition changes during lactation
s o
fisiológico para a lactação. Se as mulheres
r ied não consomem
e n e
calorias
B ss are highly variable among women. J. Nutr., 128: 381S-385S.
extras, as reservas corporais são usadas r op para manterd e a lactação. a ra Nãoiope
P tr o o p a r
é incomum as mulheres que amamentam
e n perderem d0,5-1,0 kg/a mês c
C c i a m
n a
após o primeiro mês pós-parto.
i c e
l : be
L i
KOMINIAREK, Michelle A.; RAJAN, Priya. Nutritiona Recommendations in
m
E- America, [s.l.], v. 100, n. 6,
Pregnancy and Lactation. Medical Clinics Of North
p.1199-1215, nov. 2016. Committee on Maternal Nutrition, Food and Nutrition
Board: Maternal Nutrition and the Course of Pregnancy. Washington, DC,
National Academy of Sciences, 1970 Food and Nutrition Board: Dietary Reference
Intakes Recommended Dietary Allowances and Adequate Intakes. Institute of
Medicine. Reports from 1997-2011 www.nap.edu

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A n A P
to o
ã mães que eramoobesas m antes da gravidez ou que aumentaram
Mulheres bem nutridas com ganho de peso gestacional adequado
i t u i ç As
s
n s t u tr muitoede peso idurante
l .c a mesma não precisam que o aumento de
devem aumentar sua ingestão alimentar em 505 kcal/ dia I durante n
os
o m a
primeiros seis meses de lactação, enquanto mulheres d o e
desnutridas
m e z G energia gmsua alimentação seja tão elevado, pois 300 a 400
na
a de i n o
a t ri a l@
s devem o podem ser extraídas das gorduras armazenadas.
ir ed e
aquelas com ganho de peso gestacional insuficiente kcal/dia
n
e exige B s s
aumentar sua ingestão de alimentos.
r o pA energia d e pessoal
a ra 675 iope
P tro o p a r Quando o aporte energético da alimentação é insuficiente pode
kcal/ dia durante o primeiro semestre denlactação.
e
As
d necessidades
a c
C c i a m ocorrer uma menor produção de leite, o que é habitual quando a
de energia para a produção de leite nosn segundo asemestre
c e b e
i l
dependem das taxas de produção deLleite, quei são altamente: mãe do lactente se submete a uma dieta rigorosa para baixar o peso,

variáveis entre mulheres e populações. - ma enquanto está ainda a amamentar o seu filho. O mais recomendado
E
seria realizar uma redução progressiva e moderada no consumo de
FAO. Disponível em: <http://www.fao.org/3/y5686e/y5686e0b.htm>.
energia proveniente da alimentação, minimizando os efeitos ao
Acesso em: 27/11/19.
nível da produção de leite.

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a P P
A n A P
Terá ainda de se ter em conta que a própria produção de to
leite o
ã perda de pesoomdurante a lactação geralmente não afeta a
A
i t u i
t e mãeutr quantidade ç s
n
contribui para o gasto energético, pelo que, de forma natural, s e oui l .ac qualidade do leite materno, mas as deficiências
I n o m a
poderá recuperar o peso habitual. d o e m
z G maternasgmem magnésio, vitamina B6, folato, cálcio e zinco foram
a de i n o
a tri descritos a l@
e d n s e s o durante a lactação.
i e B s
É importante o consumo de líquidos,
o pr recomendando-se
d e a r a um
o pe
r
consumo de 2,5 a 3 litros de águaPpor dia, reoainda se deveráp ter em r i KOMINIAREK, Michelle A.; RAJAN, Priya. Nutrition Recommendations in
t o
n médicoiaantes
d de atomar c a
conta que a mulher deve consultar C eo m
Pregnancy and Lactation. Medical Clinics Of North America, [s.l.], v. 100, n. 6,

e nc e a p.1199-1215, nov. 2016.


b
qualquer medicação, porque estes, ao icpassarem: para o leite,
L a il
poderão ser nocivos para o lactente. m
E-
GUINÉ, R.; GOMES, A. L. A Nutrição na Lactação Humana. Millenium, v. 49, p.
131-152, 2015.ÁLVAREZ, J. R. M. As Necessidades Alimentares do Lactente e da
Mãe. Em Necessidades Nutricionais nas Diferentes Etapas (Vols. 1-7, Vol. 4, pp.
123–160). Amadora: Instituto Profissional de Estudos em Saúde, 2013.

8
A amamentação apresenta maiores necessidades de Não é recomendado o consumo
proteínas, vitaminas e minerais, para garantir que by
l bebidas alcoólicas durante a amamentação;
u j ode
seus depósitos não sejam utilizados para o leite P
u la
materno – o aumento energético deve ser
P a
acompanhado de uma alimentação equilibrada; n a P P
A o A A orientação alimentar deve respeitar o hábito da
to
t i tu t r içã es nutriz.cosem m negligenciar o aporte dos nutrientes
I ns n u m a il
odia – para m G o g messenciais para a saúde;
Fracionar as refeições em 6 vezes ao
e d e iz
d
fornecer níveis glicêmicos aconstantes, i n o mais a t r a l@
e d n s e s o
r i e nutricional a B e s Não há contraindicações de alimentos, a não ser que
o p
adequados para melhor aproveitamento
d e r p
P r
r o p a r io haja comprovação clínica e bioquímica da
no intenso processo metabólico
nt
da amamentação;
d o c a
e i a m a necessidade de se excluírem determinados alimentos
C n c a
c e b e da rotina alimentar;
L i i l :
m a
E- e pode prejudicar
Fazer “dieta” é um fator de estresse A ingestão de cafeína por mães que amamentam: não
o processo de aleitamento materno; é aconselhado que ultrapasse 3 xícaras (100ml)
diárias. A ingestão excessiva pode acarretar em
Promover um bom aporte hídrico para favorecer a irritabilidade e insônia do bebê;
produção de leite;

9
A produção de leite não é melhorada e nem
prejudicada pelos tipos de alimentos consumidos
l by únicos
Os chás permitidos são chá de frutas
pela nutriz (chás, sopas, alimentos específicos,
u jo
cerveja preta, simpatias) – a produção de leite está a P (orgânicas) e gengibre, e não se deve adiciona açúcar

a ul ou adoçantes.
ligada a sucção do bebê. Ingira água (pelo menos 3
a P P
litros/dia), alimente-se adequadamente e amamente An A P VITOLO, R. M. Nutrição: da gestação ao envelhecimento.
to ã o mde Janeiro: Editora Rubio, 2008.
em livre demanda (quantidade e horário que oitu bebê i ç oRio

st tr e s i l .c
quiser); I n n u m a
o m G o gm
d e z
a degaranteinoso níveis atri a l@
A ingestão de peixes 3x por semana
e d n s e s o
r i e B s
de ômega-3 no leite pmaterno,
r o d e proporcionando
a ra i o pe
substratos para oP desenvolvimento
tr o odop sistema a r A lactação é considerada bem-sucedida quando a criança
n d a c
Ce ncia
nervoso e da retina do lactente; a m amamentada está ganhando uma quantidade adequada de peso. A
i c e
l : be dose diária recomendada de proteína durante a lactação é de 25 g/
L i
- ma dia adicional. Os requisitos de muitos micronutrientes aumentam
E
A nicotina é transferida pelo leite materno em em comparação à gravidez, com exceção das vitaminas D e K, cálcio,

proporção ao número dos cigarros fumados, e pode fluoreto, magnésio e fósforo. Como tal, recomenda-se que as

provocar irritabilidade no bebê. Além disso, a mulheres continuem a tomar uma vitamina pré-natal diário

nicotina pode inibir a prolactina e comprometer a enquanto amamentam.

amamentação.
10
Tanto as vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, D, K)
y
lb
quanto as vitaminas hidrossolúveis
jo
(vitaminas C, B1, B6,
u
B12 e folato) são Psecretadas no leite materno e seus
ul
níveis são reduzidos
a
no leite materno quando há uma
P a
deficiência
n a de vitamina P P materna. Felizmente, essas
A o A
u to
deficiências ã vitamínicas no leite materno respondem à
m
t i t t r i ç s co
I ns suplementação
n u m e
materna.
a il.
o m G o g m
d e z
a de i n o Por outro
a tri lado,oaosl@ níveis de cálcio, fósforo e magnésio no
s
ir ed e n e materno
leite
B ss são independentes dos níveis séricos
r op d e a ra maternos i o pee da dieta.
P tr o o p a r
e n d c
aFatores maternos como estresse, ansiedade e tabagismo
C i a m
e nc e a podem diminuir a produção de leite, mas o valor
b
Lic ail: quantitativo e calórico do leite materno não muda com a
m
E- dieta e o exercício. Além disso, o peso, o IMC, o
percentual de gordura corporal e o ganho de peso da
mulher durante a gravidez não influenciam a produção de
leite.

KOMINIAREK, Michelle A.; RAJAN, Priya.Nutrition


Recommendations in Pregnancy and Lactation. Medical Clinics Of
North America, [s.l.], v. 100, n. 6, p.1199-1215, nov. 2016. 11
b y
u jol
a P
a ul
a P P
A n A P
to o
t i tu t r içã es co m
I ns n u m a il.
o m G o gm
e d e i z Aproximadamente 40-90% das mães de gêmeos iniciam a
o r l @
d ad s in e at s oaamamentação. A produção de leite é determinada
ri e n B
p e e
r a p es principalmente pela demanda infantil e não pela capacidade
o d a io
Pr r o p a r
e nt a d o a c materna de amamentar. Assim, para as mulheres que tentam
C n ci a m amamentar gêmeos e trigêmeos, a oferta atenderá à
e b e
Lic ail: demanda. A continuação das suplementações de
m
E- micronutrientes administradas na forma de uma vitamina
pré-natal é adequada para mulheres que estão
amamentando. Os gêmeos podem ser amamentados
simultaneamente ou separadamente.

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a P
a ul
a P P
A n A P
t o ã o m
titu utriç que mulheres
Vários estudos sdemonstraram e s i l . co
foram teorizados para explicar esses achados,
n m
I diminuíramn as taxasode início m a
com obesidade
d o e m G g da mas a etiologia exata provavelmente é uma
de einamamentam o z
tripor períodos
l@mais combinação de fatores. Para combater essa
amamentação
a a a
ed em ecomparação
ircurtos ns B e s
com mulheres
so com peso tendência e aumentar a probabilidade de as
r op normal.deA teoriapéaque ra i o pe
P t r o o a r biológicos (isto é, mulheres com obesidade atingirem suas metas
fatores
e n c
d lactação),a psicológico (isto é, de amamentação, elas precisam de apoio e
C atraso ina
c a m
n a
c e
constrangimento
i l : be relacionado ao tamanho do incentivo adicionais para amamentar, incluindo
L i
corpo ma e dificuldade em amamentar assistência com técnicas apropriadas de
E -
discretamente), mecânico (isto é, seios e travamento e demonstração de posições
mamilos maiores que criam dificuldades de apropriadas do bebê, para ajudar no início e na
trava) e médico (isto é, parto cesáreo, diabetes, continuação da lactação.
disfunção da tireoide)

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b y
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a P
a ul
a P P
A n A P
to o
As mulheres que t i u
tfizeram t r içã bariátrica
cirurgia e s . co m
específicas ou deficiências nutricionais
n s
I aconselhadas n u m a i l
também são o m G a o seguir ma identificadas.
d e z g
de
recomendação
a de
i n oamamentar
a tripor pelo a l@ 6
menos Embora poucos estudos tenham avaliado o
ed A eavaliaçãon s e o
s níveis de conteúdo nutricional do leite materno
r imeses. a B
laboratorial e sdos
r op micronutrientes,
d e
p a r
r i o p
P tr o o
conforme
c a descrito na Tabela 1 produzido por mulheres que amamentam após
e n
para i a d
mulheres agrávidas, também é cirurgia bariátrica, é provavelmente semelhante
C n c a m
e b e
Lic ail:
recomendada para mulheres que amamentam a outras mulheres. Embora os bebês nascidos
após m cirurgia bariátrica, com um grupo de mulheres com obesidade tenham uma taxa
E -
sugerindo que elas sejam avaliadas a cada 3 mais alta de obesidade infantil, isso pode ser
meses. O profissional da criança também deve compensado pelo risco reduzido de obesidade
estar ciente do histórico de cirurgia bariátrica da infantil em crianças que são
mãe, bem como de suas restrições alimentares predominantemente amamentadas.

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a P
a ul
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A n A P
to o
t i tu t r içã esFaltam .diretrizescom
I ns n u m a il alimentares recomendadas para
o m G o vegetarianos
gm
e d e i z
durante a lactação. Os suplementos de
d n o tr a @
l vitamina D são recomendados para mulheres que não
a s i a o
r ied e n
a B e
e ss bebem leite ou outros alimentos enriquecidos com vitamina
r op d e
p a r
r i o p
P
n tro d o a c a D. Um suplemento de vitamina B 12 (2,6 μg/d) também é

Ce ncia a m recomendado para mulheres que consomem dietas


i c e
l : be ovolactovegetarianas e veganas. Outra recomendação é
L i
- ma consumir 1200-1500 mg/ dia de cálcio, devido à possível
E
diminuição da ingestão e absorção de uma dieta baseada em
vegetais.

KOMINIAREK, Michelle A.; RAJAN, Priya. Nutrition


Recommendations in Pregnancy and Lactation. Medical Clinics Of
North America, [s.l.], v. 100, n. 6, p.1199-1215, nov. 2016.

15
Trimestre Hemoglobina (g / dl) Hematócrito (%)

b y
Primeiro jol <11,0 <33
Pu
Segundo
u la <10,5 <32

Terceiroa
a P P
<11,0 <33

A n A P
Definições de anemia durante o o
t
tumulherestrnãoiçãgrávidas ma 15,1
Valores normais para
t i s co
12,1 37-48%
a gravidez.
I ns n u m e a il.
o m G o gm
d e z
a de i n o
a tri a l@
s o
ir ed e n B e ss
r o p d e a ra i o pe
P tr o o p a r
e n d a c
C c i a m
e n e a
b
Lic ail:
m
E-

16
Dose diária recomendada para mulheres grávidas e lactantes. b y
u jol
Nutriente Não grávida a P Grávida * Lactação *
Vitamina A (μg / d) 700 a ul 770 1300
a P P
Vitamina D (μg / d) 5
An A P 15 15
Vitamina E (mg / d)
to
15
ã o 15
m
19
Vitamina K (μg / d) t tu
i 90
t r iç s 90
. co 90
ns 400nu m e a il600
Folato (μg / d) I o 500
Niacina (mg / d) d o e m14
z G gm 18 17
a de i n o 1.1 tri
a a l@
Riboflavina (mg / d)
e d n s e s o 1.4 1.6
Tiamina (mg / d) ri e a B1.1 es 1.4 1.4
o p e r p
Vitamina BP(mgr / d) o d p a 1.3 rio 1.9 2
6
n tr o c a
e i a d a2.4
Vitamina B (μg
12 C / d)
n c a m 2.6 2.8

Vitamina C (mg / d) ic
e
l : be 75 85 120
L i
Cálcio (mg / d)
- ma 1.000 1.000 1.000
Ferro (mg / d) E 18 27 9
Fósforo (mg / d) 700 700 700
Selênio (μg / d) 55 60 70
Zinco (mg / d) 8 11 12

* Aplica-se a mulheres> 18 anos


Data from Otten JJ, Pitzi Hellwig J, Meyers LD, Editors. Dietary reference intakes. The essential guide to
nutrient requirements. Washington, DC: National Academies Press; 2006.
17
% De valor diário para
Componente
l byMontante mulheres grávidas e
Composição típica de u j o lactantes
P4.000 UI como beta-caroteno
micronutrientes em uma Vitamina A
a ula 50%

vitamina pré-natal. Vitamina D 3


a P P
400 UI como colecalciferol 100%
An P
A 11 UI como acetato de dl-alfa
Um multivitamínico pré-natal diário é Vitaminao
t E
ã o m
tocoferil
37%

t i t u r i ç s c o
geralmente recomendado antes da
n s
Ácido fólico
u t e i l . μg
800 100%
concepção e durante a gravidez. A I Niacina n o m a
mmg como niacinamida
tabela 3 descreve a composição típica de d
o e m G g 18 90%

d e n o t r iz l@1,7 mg comotiaminamononitrato de
a iRiboflavina
a a 85%
so
uma vitamina pré-natal. A diferença
s
crítica em comparação rcom ied outras en Tiamina a B e
e s 1,5 mg 88%
o pde ácido fólico,
d e r p
P r
multivitaminas é a dose
r o p a r io 2,6 mg como cloridrato de
necessária para apoiar ot rápido
n d o Vitamina 6
cBa piridoxina
104%
e a a
C
crescimento celular, replicação ci
celular,
n a m B
c e
divisão celular e síntese de nucleotídeos b e
Vitamina 12 4 μg como cianocobalamina 50%
i l:
para o desenvolvimentoL fetal eai
placentário. Embora existam dados-param Vitamina C 100 mg como ácido ascórbico 167%
E 150 mg de carbonato de
apoiar suplementação adicional de ácido Cálcio 12%
fólico e ferro durante a gravidez, não há
cálcio

evidências de alta qualidade Ferro 27 mg como fumarato ferroso 150%


demonstrando que todas as mulheres
Zinco 25 mg como óxido de zinco 167%
exijam o aumento dos níveis de
nutrientes em uma vitamina pré-natal.

18
Folato Vitamina D
O ácido fólico é a forma sintética da vitamina B natural, Os níveis de vitamina D podem ser medidos por um nível crianças, no entanto, têm
folato. As necessidades de folato aumentam durante a sérico de 25-hidroxi vitamina D, porém um nível ideal sido associados a déficits

by
gravidez como resultado da rápida divisão das células durante a gravidez não foi estabelecido. Se a deficiência de de memória, aprendizado
relacionadas ao crescimento fetal. Notavelmente, l
vitamina D for descoberta durante a gravidez, suplementos
j o e comportamento.
suplementos de ácido fólico (400-800μg por dia) tomados
P u ser administrados.
(1000-2000 UI por dia) podem Idealmente, as mulheres
antes da concepção podem reduzir o risco de defeitos do
u la grávidas consumiriam os
tubo neural no feto. Desde o mandato da FDA, os níveis de VitaminaP Aa peixes com baixo teor de
folato no sangue aumentaram e os defeitos do tubo neural n a A é essencial
A vitamina P P para a diferenciação e proliferação mercúrio e ricos em ácidos
A A
celular, bemo como para o desenvolvimento da coluna,
diminuíram. As deficiências de folato têm sido associadas à
to ã e ouvidos. Doses excessivas m de vitamina A (> graxos ômega-3, como

t i tu coração,t r içolhos s c o salmão, sardinha e


il. a defeitos cranio-faciais
anemia megaloblástica na gravidez.
ns u
10.000 UI/ dia)m
e a
o I n o foram associadas
m
anchova. Peixes com alto
Ferro d e m (face, palato,
G orelhas) egcardíacos. O complemento máximo teor de mercúrio, como
e
drecomendados o z
ri é dea8000 l@ UI / dia. É a forma de retinol da
a i n na tgravidez
Os suplementos de ferro são rotineiramente
d so a
evitamina Asque s oestá associada a efeitos teratogênicos, não a tubarão, peixe-espada,
na gravidez porque as necessidadesie
r e n
de ferro são quase B peixe-azulejo e carapau

o pvitamina d e padrãoar
a versãopecarotenoides encontrada em fontes alimentares,
dobro durante a gravidez. Uma
r pré-natal
osuplementos p r io devem ser evitados. Os
contém 27 mg de ferro P elementar. tOsr o a
n d de
a c como a cenoura. sites da Federal Drug

Ce de ferro,
vitamina C podem ajudar na absorção
c a om
ienquanto
n de ferro. a
Administration (FDA) e da
leite e o chá podem inibir a suplementação
c e b e Peixes Environmental Protection
Mulheres com deficiência de ferro, L
i l :
definidas por ium nível
a Estudos sobre os riscos e benefícios dos peixes durante a Agency (EPA) oferecem
de ferritina <15 μg / L, podem aumentar sua
E -mhemoglobina gravidez podem parecer contraditórios. Isso se deve em informações sobre peixes
em 2 g/ dL durante um período de um mês, com uma parte ao fato de a maioria dos peixes conter benefícios e locais e seu conteúdo de
reposição diária de 60-120 mg de ferro elementar. Os riscos concorrentes nas formas de ácidos graxos ômega-3 e mercúrio.
efeitos colaterais comuns do ferro, como dor de estômago, mercúrio. Os ácidos graxos ômega-3 são críticos para o
constipação, náusea e vômito, são muitas vezes os motivos desenvolvimento do cérebro fetal e têm sido associados a
pelos quais as mulheres não são compatíveis com a uma melhor visão em prematuros, bem como a uma melhor
suplementação de ferro. Por esse motivo a sugestão é a saúde cardiovascular mais tarde na vida. Níveis mais altos
suplementação de doses de 20mg de ferro quelado, 2 vezes de mercúrio em
ao dia, após as refeições. 19
Testes de diagnóstico, profilaxia e tratamento de deficiências de micro e
macronutrientes em gestações após cirurgia bariátrica.
b y
Teste diagnóstico jol
u Profilaxia Tratamento se
Componente
(soro)
a P deficiente

Proteína
Albumina sérica e pré -
a ul 60g de proteína/ dia Suplementos proteicos
albumina
a P P4000 UI/ dia em
Vitamina A
n
Vitamina A, se clinicamente
A P
A vitamina pré-natal Vitamina A não
o
indicado
t o superior a 8000 UI/ dia

t i tu vitaminatrD,içã s co m
il.
e vitaminaapré-natal
25-hidroxi 400-800 UI/ dia em Calcitriol (vitamina D)
Vitamina D
I
se
s
nclinicamente n u
indicado m 1000 UI/ dia
o m G o gmNão é
d e z Vitamina K 1 1 mg/ dia
Vitamina K
a de Vitamina
i n o indicado tri
K ,
1 se clinicamente
a a l@ Consulte um
d s e o dado rotineiramente
ss 600-800 μg/ dia em
hematologista
r ie e n B
a e
r opfólico de depaglóbulos
Ácido
Hemograma r vermelhos
completo,
r i o p
folato Ácido fólico 1000
P r o a
vitamina pré-natal μg/ dia

e nt a d o a c Vitamina B12 oral 350


C n ci a m μg/ dia ou 1000 μg/ mês por
Vitamina B e
b e
Contagem completa de células
4 μg/ dia em
via
Lic ail: sanguíneas, vitamina B
12
vitamina pré-natal
12 intramuscular Consulte
o hematologista
m
E- 250 mg/ dia em
Citrato de cálcio 1000
Cálcio mg / dia com vitamina
Cálcio total e ionizado vitamina pré-natal
D
Hemograma completo, ferro, Sulfato ferroso
ferritina, capacidade 30 mg/ dia em 325mg duas
Ferro
total de ligação de ferro vitamina pré-natal vezes três vezes ao dia com
vitamina C

KOMINIAREK, Michelle A.; RAJAN, Priya. Nutrition Recommendations in Pregnancy and Lactation. Medical Clinics Of North America,
[s.l.], v. 100, n. 6, p.1199-1215, nov. 2016.
20
b y
u jol
a P
Não se conhece com a exatidão as causas da cólica. Acredita-se que Aulcólica pode ser causada pelo próprio amadurecimento do
a
PaparelhoP digestivo do bebê e também pela ingestão de ar durante a
estejam envolvidos na sua geração fatores ligados ao ambiente,
n a P
A o A
incluindo o status biopsicossocial da família. to ã mamada. O período de idade que vai do nascimento ao 3º mês de
m
t i tu t r iç vida eé sa fase de.coadaptação
Também podem influenciar seu aparecimento a imaturidade I n s don u m a i l do sistema nervoso e do aparelho
o m G o
digestivo m do bebê ao ambiente extrauterino.
gimaturo
d
sistema nervoso central, intolerância à lactose, anormalidades e em z
a de i n o
a tri a l@
hormônios gastrintestinais, alteração da motilidade s
ir ed eenan colonização B e sso KOSMINSKY FS, KIMURA AF. Cólica em recém-nascido e lactente: revisão
p da cólica, e r a p e da ARTIGO literatura. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre (RS) 2004
do intestino. O caráter autolimitado
r o d ou
p
seja,
a seu
r io
P
desaparecimento espontâneo sugere que n r o
a tcólica dodlactente
o c
pode a
ago;25(2):147-56. SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria. Disponível em:

e i a m a <http://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-f amilias/cuidados-com-o-
C
sofrer grande influência do desenvolvimento nctubo digestivo
do a ao bebe/colica-do-lactente/>. Acesso em: 23.01.19.
e b e
longo dos primeiros meses de vida. Lic ail:
m
E-

21
b y
Uma das maiores dúvidas é a exclusão ou não de determinados Existem u
jol
alguns alimentos que tendem a causar mais
a P
alimentos. Sabe-se que há substâncias consumidas pela mãe que l
u e provocar sintomas no bebê como vermelhidão na pele,
alergias
P a
são passadas para o leite materno e, quando há a predisposição a coceira,Peczema, prisão de ventre ou diarreia. Quando isso ocorre,
A n A P
genética para quadros alérgicos de determinado componente o
to do çãverifica-se o que foi consumido de 6 a 8 horas antes da mamada do
m
t i t u r i bebê,eesgeralmente co
alimento, o lactente pode ser sensibilizado precocemente
n s caso au t i l . os alimentos envolvidos são leite e derivados,
I n m
o farinha a
mãe inclua na sua alimentação alimentos que o contenham.
d o e m
z G soja, gmde trigo, ovos, amendoim, castanhas, milho e xarope de
a de i n o
a tri milho a @
l(presente em produtos industrializados).
d s e o
Por esse motivo, mães que não tem o hábito
r ie de
e n
consumir leite,
a B por
e ss
op estão amamentando.
exemplo, não devem fazê-lo só por rque d e
p a r Porém,iop É importante que antes de eliminar vários alimentos da dieta da
r
P tr o o c a
nesses casos, o consumo de cálcio pode
e n ficariabaixo
d e cabe a ao mãe, o profissional questione as características das cólicas,
nutricionista avaliar a necessidade deCsuplementação.
nc a m
e b e verifiquem se os intervalos das mamadas não estão muito curtos (o
Lic ail: que leva a sobrecarga de lactose e, consequentemente, a
Por outro lado, se a nutriz já tiver o hábitom de consumir leite e
E-
derivados, por exemplo, e não tem antecedentes genéticos de
flatulência), se as técnicas de amamentação estão adequadas e
todos os outros itens diretamente relacionados à boa prática do
alergia ao leite, não há justificativa para suspensão do leite de sua
aleitamento materno.
alimentação só pela queixa de cólicas do lactente.

22
b y
A prática de eliminar certos tipos de alimentos da dieta materna
u jol
a P
pode gerar riscos para a saúde da nutriz, além de causar mais
a ul
preocupação para a mãe com relação à sua alimentação, deixando-a
a P Pcausas específicas para as cólicas e sim muitos fatores que
insegura e ansiosa. A n Não A P

to o
i tu
VITOLO, R. M. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro:
t t r içãpodemesestar envolvidos.
co m A cólica se manifesta após a segunda
. pico de intensidade em torno da quarta e sexta
Editora Rubio, 2008.
I ns n u semana m a
de vida,ilcom
o m G o gm
e d e i z semana, desaparecendo espontaneamente até o terceiro mês.
o r l @
d ad s in e at s oa
ri e n B
p e e
r a p esÉ importante ressaltar que a cólica típica se manifesta como um
o d a io ataque paroxístico de choro forte, agudo, estridente, “em
Pr r o p a r
e nt i a d o a c crescendo”. O lactente se estica, fica vermelho, vira a cabeça para os
C c a m
i c en be lados, as mãos ficam crispadas, as coxas fletidas sobre o abdome;
L i l :
- ma com frequência ocorre a eliminação de gases, que parece trazer um
E alívio temporário. Com breves pausas, o choro pode se prolongar
por horas; o choro é inconsolável, o que traz aos pais sentimentos
de frustração e impotência.

23
b y
Na prática, a cólica é frequentemente caracterizada apenas pelo u jol
a P
choro sem motivo aparente. Acontece que o choro é uma
a ul
ferramenta, normal e fisiológica, de comunicação, usada pelo a P P
A n A P
lactente nos seus primeiros meses de vida.
to ã o m o choro por cólica do choro de fome?
Como diferenciar
i t u i ç s o
n st u tr e i l .c
A cólica pode ser uma variante normal e estaria relacionada I a uma n o m m a
d o e m G gchora
imaturidade fisiológica. Essa teoria é defendida porealguns pediatras,
d o t r i z O bebê
l @ por diversas razões: fome, frio, sono, calor, dor,
d n
a poissi o tratoea oa
onde alguns alegam que as cólicas ocorrem,
r i e e n B s s
incômodos por fralda molhada ou apertada ou até porque quer

op
gastrointestinal está ainda não está maduro.
r d e a ra i o pe aconchego e carinho. Com o tempo, a mãe vai aprendendo a identificar
P tr o o p a r
Algumas causas podem ser:
e n d a c o motivo de choro do seu bebê. No entanto, a criança que chora por
C ci a m
e n e a fome se acalma assim que mama. Isso não acontece quando o choro é
b
Lic ail:
Temperamento da criança e a ansiedade dos pais (que pode ser
por cólica.
agravada por inexperiência e falta de apoio). Nestem caso é necessário
E-
orientar as mães a observar seus bebês e identificar o que é choro
de fome, de fralda suja ou de cólica. É importante que elas
mantenham a calma e estejam disponíveis e calmas para acalmar o
bebê.

24
b y
jol
Como evitar as cólicas?

P u
Tente manter a calma e lembre-se que as cólicas acontecem Porém, a
ul o mais importante é ter paciência para acalmar o bebê,
P a
em um bebê saudável e que vão passar em poucos meses. A
n P no colo, barriga com barriga, ou apoiado de bruços na
aaconchegando-o P
A A
o do antebraço dos
ansiedade da mãe não ajuda a acabar com a cólica, mas
to extensão
ã m pais.
algumas ações podem amenizar a dor: stitu utriOferecer ç
e s ao bebê
chá
i l . conão acaba com a cólica e pode prejudicar a
I n n o m a
d o e m amamentação.
z G gm
Um ambiente tranquilo e uma música suave
a de ajudaminao a tri a l@
01
relaxar mãe e filho; um banho morno ir edtambém eajuda ns a Be s so
p e r a p e Qual a relação entre cólica e dieta materna?
o d a io
Pr
descontrair;
r o p a r
e nt a d o
i no ar”am a c
As causas das cólicas do primeiro trimestre não são bem conhecidas,
Movimentos nas pernas do bebê,Ccomo “pedalar c
n
03
i c e
podem auxiliar a eliminar o excesso deLgases; l : be mas parecem ter relação com uma relativa imaturidade do bebê; e vão
i
- ma melhorar com seu crescimento, sem deixar sequelas.
E
Massagem na barriguinha do bebê, sempre no sentido
02
horário, mobiliza os gases;

Compressas mornas na barriguinha com toalhas felpudas


04
passadas a ferro têm efeito analgésico (teste antes o calor
da toalha em sua própria face).
25
b y
A alimentação materna como possível causa da cólica ainda é Alguns autores l
jo apontam a associação entre
u
P bebês e ingestão de crucíferas: brócolis, repolho, couve-
controversa. A cólica pode ocorrer tanto em bebês amamentados no cólicasaem
l
ue cebola, pelas mães. Esses alimentos possuem enxofre, sendo
seio quanto naqueles amamentados com leite de vaca (fórmulas). a
flor
P
a P
Entretanto, existe a possibilidade de alguns alimentos, leite de vaca,An este A o Pcomponente o qual se acredita passar pelo leite e causar
to ã o no bebê. Mas, mainda não está claro se eliminação destes
soja, trigo, nozes, passarem para o leite materno e provocarem
ti t u r i çcólica
s co
s t e l .
cólicas. I n n u alimentos
o m damdieta ai materna traria benefícios. O que se pode fazer é
o m G
e d e i z diminuir @agquantidade e pedir para a mãe observar se houve
d
No entanto, esses alimentos só devem ser aretirados dai n odieta da tr a l
s a o
r ied com outros
e n sintomas B e s s
diferença ou não.
pe Contudo é uma questão de experimentar e observar.
mamãe caso as cólicas estiverem associadas
r o p d e a ra i o
P alimentar,
gastrintestinais que indiquem alergia r p
o como aopresença de r
n t d c a
a
Ce ncia
rajas de sangue nas fezes do bebê. Gomes, H. F. G. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Hospital
a m
e b e Regional da Asa Sul. Residência em Pediatria. Cólica do lactente: um desafio para

L c ail:
Ao primeiro sinal de sangue nas fezes do ibebê, seu pediatra deve
o pediatra. Monografia apresentada ao Supervisor do Programa de Residência em
ser consultado imediatamente. m Pediatria da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, como requisito
E -
parcial para obtenção do título de especialista em Pediatria sob a orientação do
Alguns alimentos relacionados à cólicas no bebê são: produtos preceptor Dr. Carlos Alberto Zaconeta. Brasília, 2007.Sociedade Brasileira

lácteos, soja, trigo, ovos, amendoim, castanha e peixe por uma de Pediatria. Disponível em: < https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-f
amilias/cuidados-com-o-bebe/colica-do-lactente/>. Acesso em: 27/11/19.
semana e encontrou melhora nos sintomas de cólica nos bebês.
Porém, não há comprovação que eles realmente causam cólicas.
Cada organismo responde diferente.
26
b y
u jol
a P
a ul
a P P
A n A P
to o
t i tu t r içã es co m
I ns n u m a il.
o m G o gm
d e z
a de i n o
a tri a l@
s o
ir ed e n B e ss
r o p d e a ra i o pe
P tr o o p a r
e n d a c
C c i a m
e n e a
b
Lic ail:
m
E-

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