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perda de inserção periodontal, bolsas periodontais e

sangramento gengival.
Revisando alguns conceitos...
O que é PERIODONTO? Tecido que suporta e Sinais clínicos:
protege o dente.
- Perda de inserção clinicamente detectável.
ANATOMIA DO PERIODONTO - Bolsa ou recessão.
- Sangramento ou supuração.
- Mudanças na densidade e altura do osso alveolar.
- Aumento da mobilidade.
- Perda dental.

É classificada em:
Éstágio / Extensão e Distribuição / Grau de Progressão

Existem 4 tecidos periodontais, eles são divididos em


periodonto de proteção e periodonto de sustentação.
Qual o periodonto de inserção?

 LIGAMENTO PERIODONTAL (não -


mineralizado)
 CEMENTO (mineralizado)
 OSSO ALVEOLAR (mineralizado) ESTÁGIO: Baseado na severidade e complexidade.
Qual o periodonto de proteção?  Estágio I  Periodontite inicial (sondagem
 GENGIVA. entre 4 ou 5 mm)
 Estágio II  Periodontite moderada
Qual a principal doença que afeta o periodonto? (sondagem entre 6 e 7 mm)
PERIODONTITE.  Estágio III  Periodontite severa com
potencial para perda adicional de dentes
Principal tratamento para periodontite? RASPAGEM.
(sondagem com 8 mm)
PERIODONTITE  Estágio IV  Periodontite severa com perda
de dentes (sondagem maior que 8 mm)
EXTENSÃO E DISTRIBUIÇÃO: Baseado na área
abrangente.

 Localizada: em um quadrante.
 Generalizada: mais de um quadrante:
 Distribuição APENAS em 1º molares e
incisivos
GRAU DE PROGRESSÃO: Baseado na evolução da
doença.

 Grau A: Progressão lenta (Perda óssea de até


0,25 mm por ano)
Doença inflamatória crônica caracterizada por resposta  Grau B: Progressão moderada (Perda óssea
do hospedeiro à agressão bacteriana que resulta em entre 0,25 e 1 mm por ano)
 Grau B: Progressão rápida (Perda óssea acima  Sem comprovação radiográfica de perda da
de 1 mm por ano) crista óssea alveolar, a não ser em casos de
periodontites tratadas com sucesso.
FATORES PREDISPONENTES DA
PERIODONTITE - Pode ser classificada, quanto à sua extensão em:

 Diabetes  Localizada: definida por sangramento à


 Osteoporose sondagem em 10 a 30% dos sítios.
 Artrite Reumatóide  Generalizada: definida por sangramento à
 Síndrome de Down sondagem em mais de 30% dos sítios.
 Condições Hormonais (adolescência, gravidez,
etc)
 Fumo TERAPÊUTICA MECÂNICA E
 Má higiene
QUÍMICA
O tratamento periodontal visa, principalmente, à
GENGIVITE manutenção da saúde e o controle da infecção. Métodos
mecânicos de controle de placa, ou seja, a escovação e
a limpeza interdental, são eficazes para romper e
eliminar o biofilme oral na dentição. No entanto, esses
métodos, por si só, podem ser insuficientes para
prevenir o desenvolvimento ou a recorrência de doenças
periodontais em parte da população.
Existem fatores que dificultam a escovação e sua
eficácia. Não devemos confundir fatores que provocam
o acúmulo do biofilme com fatores que aumentam a
dificuldade de escovação, como por exemplo, dentes
mal posicionados, excesso ou falta de material
A gengivite é uma condição inflamatória das gengivas restaurador, próteses mal adaptadas entre muitos outros
que causa inchaço, sangramento e incômodo no local. motivos que são inerentes a escovação do paciente e
Sinais e sintomas confinados à gengiva: contribuem de forma decisiva para o acúmulo de
biofilme.
- Presença de placa para iniciar ou exacerbar a
severidade. O uso de antibióticos sistêmicos na periodontia tem
sido associado à terapia mecânica com o objetivo de
- Sinais clínicos da inflamação. potencializar o tratamento, eliminando os
microrganismos nos sítios onde os instrumentais não
- Níveis de inserção estáveis.
alcançariam.
- Halitose.
Entretanto, além da habilidade do profissional no
- Geralmente indolor. debridamento mecânico, a manutenção da saúde
periodontal depende de vários fatores adjacentes, como
- Reversão com a remoção dos fatores etiológicos.
manutenção da higiene oral pelo paciente, o controle da
- Possível precursor da perda de inserção. microbiota periopatogênica e a resposta imune
favorável.
- Fator etiológico primário: placa.
RASPAGEM
- Fatores locais retentivos são importantes.
RASPAGEM SUPRAGENGIVAL: feita acima da linha
- Sinais clínicos da gengiva para remover tártaro e placa bacteriana,
realizada abaixo da linha da gengiva para limpar áreas
 Vermelhidão e edema do tecido gengival,
mais profundas e tratar doenças periodontais. Menos
sangramento provocado.
retentivo que o cálculo subgengival.
 Mudanças no contorno e na consistência,
presença de placa e/ou cálculo. RASPAGEM SUBGENGIVAL: realizada abaixo da
linha da gengiva para limpar áreas mais profundas e
tratar doenças periodontais. Mais duro e mais difícil de
remover.

As Curetas After Five são mais alongadas em 3 mm,


o que favorece a raspagem em bolsas periodontais
com mais de 5 mm de profundidade. Já as Curetas
ALISAMENTO RADICULAR: Mini-Five têm o design de suas pontas ativas
reduzido em 50%, o que favorece inserção e melhor
- É o processo pelo qual o cálculo inscrustado e as
adaptação em áreas estreitas e profundas.
porções de cemento são removidos das raízes para
produzir uma superficie lisa, dura e limpa. OBS.: Existem também as curetas Gracey Micro
Mini Five que possuem lâminas 20% mais finas e
- É um procedimento que remove o cemento no intuito
menores do que as Mini Five.
de regulariza as raízes, auxiliando a cicatrização.
 Universais: podem ser inseridas em quase todas
as áreas da dentição, alterando-se e adaptando
CURETAS: ao apoio digital, ao fulcro e à posição da mão
Remoção de cálculo subgengival, alisamento radicular do operador.
do cemento alterado e remoção do revestimento de Exemplos: McCall 17-18, Columbia 13-14...
tecido mole da bolsa.

 Gracey: foram confeccionados e angulados


para adaptarem-se a áreas anatômicas
específicas da dentição. São os melhores
instrumentos para raspagem subgengival e
alisamento radicular, porque elas fornecem a
melhor adaptação à anatomia radicular
complexa.

As curetas de Gracey de extremidade dupla são


pares da seguinte forma: ROTATÓRIOS

Gracey nº 1-2 e 3-4: Dentes anteriores. Podem ser utilizados para remoção de placa ou
biofilmes e polimento das superfícies. (Por exemplo:
Gracey nº 5-6: Dentes anteriores e pré-molares.
pontas de profilaxia).
Gracey nº 7-8 e 9-10: Dentes posteriores:
vestibular e língual.
SÔNICOS E ULTRA-SÔNICOS
Gracey nº 11-12: Dentes posteriores: mesial.
Instrumentos sônicos e ultrassônicos são utilizados
Gracey nº 13-14: Dentes posteriores: distal. para raspagem e alisamento das superfícies
Obs: Uma das variações das curetas de Gracey são radiculares, além da curetagem da parede de tecido
a AFTER-FIVE e MINI-FIVE: mole presente na bolsa periodontal.
Sônicos: Ativados a ar comprimido permitindo DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA
vibrações da ponta ativa de 2000 a 6500 ciclos por
segundo. LESÕES DE FURCA
Ultrassônicos: Aparelhos compostos de gerador elétrico
que produzem energia em forma de alta frequência
(ultrassônica), 20000 a 45000 ciclos por segundo.
OBS: ULTRASSOM não promove alisamento, após o
procedimento com ultrassom, há a necessidade de ir
com a cureta e alisar. O não–alisamento da superfície
dental favorece o acúmulo de biofilme.
PROTOCOLO DE RASPAGEM
1. Anamnese, exames complementares e
profilaxia.
2. Escolha da cureta ideal. (Garantir que a porção
ativa do instrumento esteja sempre afiado.)
3. O profissional deve se sentar com a coluna ereta
apoiada no mocho e os pés completamente Nos dentes multirradiculares, aqueles com mais de
repousados sobre o chão. O antebraço deve duas raízes, a área de onde estas divergem é designada
estar a um ângulo de 90º com o braço, deve pelo termo “furca”.
estar na altura da cavidade bucal do paciente. Mas o que é uma lesão de furca? Reabsorção
Os braços devem estar relaxados e apoiados,
patológica do osso na área anatômica de um dente
evitando acidente perfurocortantes.
multirradicular onde as raízes divergem levando a uma
4. Isolar a área a ser tratada (nem sempre é destruição dos tecidos de suporte desses dentes.
necessário)
5. Movimento a ser realizado na coroa é São ocasionados principalmente pelo acúmulo do
unidirecional, partindo da porção cervical em biofilme placa dentobacteriana e resposta inflamatória
direção a incisal. do hospedeiro consequente a este.
6. Aplicação de flúor na coroa dentária. Isso é
Obs: Também pode surgir como resultado de
necessário, pois, durante a raspagem, parte do
traumatismo dentário, fratura, anormalidades de
esmalte pode sair junto ao
desenvolvimento, inflamação local ou dano resultante
cálculo. (remineralização do esamlte)
de outro tratamento mal realizado.
7. É importante que o profissional da odontologia
promova sempre os ideais de uma boa As lesões de furca podem afetar diferentes tipos de
higienização bucal, incluindo escovação com dentes, como molares e pré-molares, onde as raízes
creme dental e o uso de fio dental. bifurcadas ou trifurcadas são comuns.
Molares superiores são mais frequentes perdidos por
razoes periodontais (são mais complexos por
PLANO DE CONTROLE DE PLACA apresentarem 3 raizes)
BACTERIANA
Vale salientar que dentes UNIRRADICULARES
Conscientização do paciente podem ter envolvimento de furca. (Canino inferior e
 Divisão das responsabilidades incisivo lateral superior, por exemplo)
 Paciente auto-diagnosticador
 Atenção às faces problemas
 Controle da dieta
 Instrução de métodos de higiene oral
ANATOMIA DE UM DENTE afetar o desenvolvimento do sulco gengival
MULTIRRADICULAR devido à conformação côncava do tecido
gengival. Em casos de acentuação dessa
concavidade, é recomendado suavizá-la com
broca lisa e realizar aplainamento com curetas.

4. Topografia da área envolvida na lesão de furca


A viabilidade do tratamento das lesões de furca
depende da topografia do tronco radicular, que
pode apresentar características que dificultam o
restabelecimento das distâncias biológicas e a
criação de ameias gengivais adequadas.
Concavidades e sulcos nos troncos radiculares
complicam a instrumentação, enquanto cristas
intermediárias no teto das furcas aumentam o
risco de alterações na arquitetura óssea.
5. Dificuldade de higiene – favorecimento do
FATORES QUE DIFICULTAM O acúmulo de placa dentobacteriana
TRATAMENTO DAS LESÕES DE FURCA fatores que dificultam a higiene oral, como
pérolas de esmalte, projeções cervicais, sulcos
1. Pérolas e projeções cervicais de esmalte:
e concavidades no complexo radicular devem
ser consideradas e corrigidas para evitar o
As pérolas de esmalte, quando localizadas acúmulo de biofilme e placa bacteriana.
próximas à junção cemento-esmalte (JCE),
impedem a formação da área de inserção 6. Dificuldade de instrumentação
conjuntiva, afetando a arquitetura dos tecidos As áreas que dificultam a instrumentação no
periodontais. Mesmo quando afastadas, não complexo radicular incluem sulcos e
abrigam fibras de Sharpey, influenciando a concavidades interproximais, pérolas de
disposição dos tecidos marginais e as esmalte e cristas intermediárias das furcas, bem
distâncias biológicas do compartimento como o grau de separação e divergência dos
periodontal. Isso pode favorecer a formação de cones radiculares. O diâmetro de entrada das
biofilme e a disseminação da inflamação furcas, geralmente menor que a largura da ponta
periodontal. ativa das curetas, pode requerer ampliação
inicial com brocas antes da instrumentação com
2. Canais cavorradiculares: curetas.

TRATAMENTO PARA AS LESÕES DE FURCA


Canais acessórios em dentes tratados
endodonticamente podem ser fontes de Procedimento regenerativo ou ressectivo ósseo e
microrganismos, agravando a doença odontoplastia. – classe 1
periodontal. Para procedimentos regenerativos,
Procedimento regenerativo; se houver insucesso,
é crucial esvaziar completamente a câmara
prosseguir com tunelização, ou secção dental com ou
pulpar e criar um "êmbolo" de resina para evitar
sem remoção de raiz e osteotomia, seguido por
a polimerização total. Em casos de canais
reconstrução protética; essa norma é aplicável quando
acessórios, o "êmbolo" deve ultrapassar a
houver defeito ósseo na furca. - Classe 2, com ou sem
entrada do canal. Após isso, é necessário
defeito ósseo
preencher o espaço endodôntico com uma
mistura de material resinoso e hidróxido de Tunelização por secção dental e osteotomia e
cálcio, seguido pela correção periodontal reconstrução protética em casos de tronco curto e
cirúrgica. suporte periodontal remanescente compatível; em casos
específicos incluindo defeitos ósseos em dentes
3. Área da pré-furca e classe A0E/NE estratégicos, pode-se optar por procedimento
regenerativo; se houver insucesso, prosseguir com o
A área da pré-furca, próxima à entrada da furca, planejamento anterior ou extração. - Classe 3.
cria uma zona de difícil higiene oral, podendo
RESUMINDO  • Odontoplastia e furcoplastia •  Grau I. Indica uma perda horizontal que não
Rizectomia • Odontossecção • Tunelização radicular • excede um terço da largura do dente.
Procedimentos regeneradores  Grau II. Este grau corresponde às perdas de
suporte horizontal superiores a 3 milímetros, mas
ODONTOPLASTIA é o processo de moldar ou
que não chegam a atravessar ou abarcar a
remover o esmalte dental para corrigir imperfeições totalidade da área de furca.
estéticas ou funcionais, como irregularidades na
superfície dos dentes.  Grau III. Refere-se à destruição horizontal de
um lado ao outro da área de furca.
FURCOPLASTIA é uma técnica cirúrgica que envolve
o fechamento de uma fístula ou comunicação anormal
entre a boca e os seios nasais ou outra estrutura BIZU:
adjacente. Grau I: menos de 1/3.
Grau II: até 2/3.
RIZECTOMIA: é um procedimento cirúrgico no qual Grau III: atravessa a furca.
a raiz de um dente é removida, geralmente realizado
quando a raiz está danificada, infectada ou compromete
a saúde bucal.
ODONTOSSECÇÃO: Também conhecida como INTER-RELAÇÃO DENTÍSTICA- PERIO
secção radicular, é uma técnica cirúrgica na qual um
dente é seccionado em partes menores para facilitar a Há uma relação direta entre saúde dos tecidos
remoção, especialmente em casos de extrações periodontais e longevidade das restaurações
complexas ou de dente impactado. terapêuticas ou protéticas, o que é essencial para
preservação de função e estética em longo prazo
TUNELIZAÇÃO RADICULAR: É um procedimento
utilizado na endodontia em que um túnel é criado na raiz O tratamento periodontal antecede todos os demais
do dente afetado para permitir o acesso ao sistema de tratamentos e especialidades, exceto em situações de
canais radiculares, geralmente para tratamento de canal urgências. (Traumas, procedimentos estéticos).
ou procedimentos regenerativos.
RECESSÕES
PROCEDIMENTOS REGENERADORES: São
técnicas utilizadas na odontologia para promover a
regeneração de tecidos dentários, como o osso alveolar
e o ligamento periodontal. Isso pode envolver o uso de
materiais de enxerto, membranas e fatores de
crescimento para estimular o processo de regeneração.

Obs: CITADOS EM AULA estão sublinhados.

CLASSIFICAÇÃO:
A recessão gengival é o deslocamento apical da
margem gengival em relação a junção
cemento/esmalte e que leva a exposição da superfície
radicular podendo afetar um ou mais dentes. Essa
recessão marginal faz com que ocorra perda de
inserção das fibras gengivais ao cemento, indicando
perda de inserção do periodonto, acometendo
principalmente a face vestibular dos dentes.
A etiologia da recessão gengival é multifatorial e pode
se dar por fatores como:
 Má higiene oral
 Mau posicionamento dos dentes
 Deiscências ósseas
 Doença periodontal
 Trauma durante a escovação ou alteração na
inserção de estruturas anatômicas.

Se a profundidade for 1mm, com presença ou não de


hipersensibilidade, a indicação é de remover o fator CLASSE II  recessão atinge a linha muco-gengival,
etiológico e preconizar técnicas restauradoras sem perda de tecido.
adesivas.

Para lesões de abrasão, sugere-se que o tratamento


da estrutura perdida seja feito através de restauração,
porém, o paciente deve ser conscientizado sobre o
fator etiológico dessa lesão afim de diminuir os
traumas causados pela escovação.

Nas lesões por abfração, o tratamento correto envolve


técnicas restauradoras associadas a remoção de
interferências oclusais, principalmente durante a CLASSE III  recessão atinge a linha muco-gengival,
mastigação. Pode ainda ser confeccionadas placas presença de perda de tecido.
miorrelaxantes, placas de bruxismo ou terapia
ortodôntica.

Já para lesões causadas pela erosão, o tratamento


consiste principalmente na conscientização do
paciente para remoção do fator etiológico, seguido de
uma criteriosa avaliação para análise da profundidade
das lesões, viabilizando ou não o procedimento
restaurador.

Para pacientes que apresentem fator etiológico a


CLASSE IV  recessão atinge ou ultrapassa a linha
xerostomia, a goma de mascar sem açúcar pode ser
muco-gengival, tecidos adjacentes no nível da base da
indicada para estimular a produção de saliva;
recessão, que atinge mais dentes.
bochechos com 17 enxaguatórios com bicarbonato de
sódio vão ajudar os pacientes que apresentam dieta
rica em ácidos; aplicação de adesivos
autocondicionantes nas lesões para evitar a
sensibilidade e progressão da lesão e sobretudo a
orientação para que a ingestão de alimentos e bebidas
ácidas seja diminuída. Pacientes portadores de
distúrbios alimentares ou doenças gastroesofágicas
que promovam vômito, sugere-se acompanhamento
médico para tratamento dessas condições além do
acompanhamento com o cirurgião-dentista.
Deiscência/fenestração
CLASSIFICAÇÃO DAS RECESSÕES GENGIVAIS DE
ACORDO COM MILLER (1985) MINI-QUESTIONÁRIO

CLASSE I  recessão não atinge a linha muco-gengival


sem perda de tecido. 1. Qual o diagnóstico do caso clínico abaixo?
Dente 36 durante exame clínico apresentou bolsa de
10mm na mesial e 9mm na distal. A sondagem da área
interradicular atingiu a largura total do dente 36, que
apresenta teste de vitalidade positivo. O exame
radiográfico apresenta perda óssea horizontal na altura
do terço apical e defeito interradicular no dente 36.
4. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta:
A) Lesão de Furca Grau I
B) Lesão de Furca Grau II I. A retração gengival é um problema reversível.
C) Lesão de Furca Grau III
II. A retração gengival nunca causa sensibilidade.
RESPOSTA CORRETA: Letra C
III. A retração gengival, por si só, não causa a perda de
um dente.

2. Paciente com 44 anos, sexo masculino, apresenta A. I, apenas.


queixa principal relacionada com o aspecto da gengiva B. II, apenas.
na região do dente 36, que deixa o "osso à mostra", sem C. III, apenas.
dor ou sangramento. O exame clínico mostra recessão D. I e II.
gengival na região vestibular do dente 36 e a sondagem E. I e III.
periodontal revela bolsa de 10 mm na região mesial e 9
mm na região distal desse dente. A sondagem da região RESPOSTA CORRETA: LETRA B
interradicular por acesso vestibular, mostra perda
horizontal de tecido de suporte atingindo a largura total 5. A estética do sorriso pode ser comprometida por
do dente 36. A resposta dos testes térmicos aplicado no diversos fatores, dentre ele a recessão gengival. A recessão
dente 36 é positiva. O exame radiográfico mostra perda gengival é definida como uma exposição oral da superfície
óssea horizontal na altura do terço apical e defeito radicular pelo deslocamento da margem gengival em
interradicular no dente 36. direção apical à junção cemento-esmalte. Dessa maneira,
é importante considerar a previsibilidade do tratamento de
recobrimento radicular. De acordo com a classificação das
Este quadro clínico é referente a: recessões gengivais proposta por Miller, as classes que
A) Lesão de Furca Grau I apresentam maior previsibilidade são as:
B) Lesão de Furca Grau II
A. classes II e III.
C) Lesão de Furca Grau III B. classes I e II.
C. classes III e IV.
D. classes I e III.
RESPOSTA CORRETA: Letra C
E. classes II e IV.

RESPOSTA CORRETA: LETRA B


3. A recessão gengival, uma doença periodontal muito
comum e frequente na população mundial, corresponde
de 5% até 10% de todas as formas de perdas teciduais
do periodonto e pode ser definida como o encurtamento
não inflamatório do tecido periodontal vestibular e,
mais raramente, do lingual. Essa condição pode ser
causada pela combinação de características
morfológicas e anatômicas ligadas a uma série de
fatores.

Dentre as alternativas abaixo, pode-se dizer


que NÃO contribui para a recessão gengival?

A. Raspagem periodontal frequente.


B. Ausência de distúrbios funcionais como, por
exemplo, o bruxismo.
C. Escovação dental incorreta.
D. Inserção de freio labial próxima à crista
alveolar.

RESPOSTA CORRETA: LETRA B

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