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Técnicas básicas

Objetivo: Este laboratório tem por finalidade exercitar algumas técnicas de laboratório, em
especial, técnicas de aquecimento.

Materiais usados nesses experimentos:


Bico de bunsen; Gás; Fósforos; Tripé de ferro; Tela de amianto; Erlenmeyer; Tubo de ensaio;
Fragmentos de porcelana; Triângulo de porcelana; Cadinho; Pinças de ferro e de madeira; Sulfato de
cobre penta hidratado; Filtro de papel; Funil de Büchner; Água destilada.

Experiência 1 - Manuseio do Bico de Bunsen

Para manusear o bico de bunsen abrimos o gás e liberamos uma pequena quantidade para
iniciar o fogo. Após isso, com a entrada de ar fechada, acendemos o fogo com um fósforo,
resultando num fogo alaranjado intenso (imagem 1), porém não ideal para ser usado nas
experiências uma vez que, devido ao contato tardio com o gás atmosférico, é uma chama
instável que produz muito resíduo de carbono nos recipientes, impossibilitando a visão do interior
e comprometendo a análise precisa da experiência. Sendo assim, a entrada de ar foi lentamente
aberta, permitindo a entrada de combustível na reação que, somado ao gás e a uma faísca,
torna esse fogo mais intenso e “limpo”. A chama assumiu um tom azulado quase transparente
(figuras 2 e 3).

Experiência 2 - Aquecimento em tubos de ensaio

Nesta experiência preenchemos um tubo de ensaio com ⅓ de água (figura 4). Após isso, com
o auxílio da pinça de madeira, levamos o tubo ao ponto mais quente da chama do bico de
bunsen e o movimentamos circularmente com uma inclinação de aproximadamente 45º (figura 5)
e a abertura direcionada para longe de qualquer pessoa que pudesse ser atingida por uma
possível projeção do líquido aquecido. Depois de alguns minutos o líquido entrou subitamente
em ebulição e se projetou para fora do tubo devido à abertura estreita do tubo de ensaio somada
à grande bolha de ar formada de uma vez no inferior do recipiente que, ao sair, levou parte do
conteúdo junto (figura 6). Para ter evitado essa projeção deveríamos ter posto um pouco menos
de água no tubo de ensaio.

Experiência 3 - Aquecimento em frasco de Erlenmeyer

Colocamos a tela de amianto sobre o tripé de ferro e, em cima do mesmo, o frasco de


Erlenmeyer, que continha ⅔ de de água para evitar projeções e acidentes devido à fervura. Em
seguida acendemos o bico de bunsen sob a tela de amianto e aguardamos a ebulição da água,
que ferveu de uma só vez causando uma grande bolha de ar (figura 7). Após a água esfriar
adicionamos fragmentos de porcelana e deixamos a água aquecer novamente (figura 8), e foi
perceptível um movimento nas pedrinhas de ebulição conforme a água esquentava, pois as
pedras de porcelana, são porosas e, conforme o aquecimento ocorre, a água do recipiente entra
nesses poros e libera o gás presentes neles, ocasionando a formação de pequenas bolhas para
que assim o líquido não projete para fora do frasco e as bolhas formadas subam até a superfície
e estourem gradualmente.

Experiência 4 - Aquecimento de sólidos usando cadinho ou naveta


Sobre o bico de Bunsen colocamos um tripé de ferro e, em cima dele, um triângulo de
porcelana. Encaixado sobre tudo isso foi posto um cadinho com um pouco de sulfato de cobre
penta hidratado (CuSO4.5H2O) (figura 9). Feito isso, a chama foi acesa e no decorrer do
aquecimento foi observada a desidratação do sulfato, que embranqueceu conforme perdia
moléculas de água (H2O) devido a alta temperatura (figura 10). Após o embranquecimento
completo da substância, o cadinho foi retirado da chama e posto sobre uma superfície de
madeira para esfriar. Depois, para finalizar o experimento, foram adicionadas algumas gotas de
água destilada para reidratar o sulfato, que recuperou sua cor original uma vez adicionadas
moléculas de H2O (figura 11).

Experiência 5 - Filtração

Nesse experimento fizemos dois procedimentos de filtração. O primeiro foi a filtração


simples, por gravidade, e outro de filtração a vácuo.
No primeiro procedimento montamos a estrutura do suporte (figura 12), adicionamos o
filtro no funil raiado e colocamos água deionizada para aderi-lo à vidraria e colocamos a solução
para ser filtrada (figura 13), esperamos um tempo para ver o resultado, uma vez que o espaço
para a passagem do líquido filtrado é pequeno e atrasa o procedimento, que foi falho uma vez
que o filtro utilizado tinha poros muito largos.
Já o segundo procedimento é uma forma mais rápida de filtragem. O material utilizado
neste tipo de filtração é denominado como funil de Büchner. Dentro do funil é utilizado um papel
de filtro para a retenção da amostra, esse conjunto é alojado em um Kitassato e o mesmo é
ligado a uma torneira (figura 14). A mistura é colocada então em cima do funil de Büchner onde
as partículas sólidas devem ser retidas uma vez que o vácuo criado pela pressão da água da
torneira força o gás da mangueira acoplada ao recipiente a sair junto e, consequentemente,
“suga” o líquido para baixo ao invés de ele cair naturalmente. Contudo, devido ao papel de filtro
utilizado ter poros maiores do que as partículas que queriamos reter, o experimento falhou e toda
a solução transpassou o filtro. Para solucionar essa questão deveriamos usar um filtro menos
poroso.

Figuras:

Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6

Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10


Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14

Conclusão: Todos os procedimentos feitos em laboratório devem ser feitos com


extremo cuidado e utilizando os materiais corretos da maneira indicada para evitar
acidentes e possíveis falhas nos experimentos realizados.

Bibliografia:

MARTINEZ, Marina. Bico de Bunsen. Infoescola: Navegando e Aprendendo.


Disponível em: Infoescola. Acesso em: 30/04/2023.

FOGAÇA, Jennifer R. Vargas. Filtração. UOL: Mundo educação. Disponível em:


Mundo Educação. Acesso em: 30/04/2023.

Autor desconhecido. O que é sulfato de cobre e quais são suas aplicações?. PCC
group: fabricante de especialidades químicas, 21/12/2022. Disponível em: PCC group.
Acesso em: 30/04/2023

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