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UniAGES
Centro Universitário
Bacharelado em Fisioterapia
Paripiranga
2021
2
Paripiranga
2021
3
BANCA EXAMINADORA
Dedico este trabalho a Deus, pois, sem Ele, nada seria possível.
Aos meus pais, Marli e Gerson, pelo amor incondicional, por sempre
acreditarem em meus sonhos e me apoiarem.
Aos meus irmãos, Gabriela e Joelson, por todo amor, companheirismo e incentivo.
À minha avó, Guilhermina, por todo amor e confiança a mim depositada e por todas
as orações.
Ao meu namorado, que sempre acreditou em mim e me apoiou.
A toda a minha família e aos meus amigos, em especial, aos que a universidade me
proporcionou e que pretendo ter ao meu lado para toda vida.
6
AGRADECIMENTOS
A Deus, por abençoar e iluminar os meus passos ao longo dessa jornada, que
me concedeu força e coragem para seguir e vencer cada adversidade do caminho.
Agradeço pela realização desse sonho realizado, que Ele me faça de instrumento para
seus propósitos e que eu possa retribuir ao próximo tudo o que a fé nEle me
proporcionou, Deus me fortaleceu para chegar ao fim desse desafio, agradeço por me
mostrar o caminho certo. Obrigada pela realização desse sonho que não seria
possível sem a Sua presença em minha vida!
Aos meus pais, Marli de Jesus e Gerson Aquino, que acreditaram e abdicaram
de muito para a realização desse sonho, me apoiaram incondicionalmente desde o
começo dessa trajetória. Estiveram sempre ao meu lado, a eles todo meu amor e
minha admiração, que eu, um dia, possa retribuir toda a confiança a mim concedida,
são eles os meus verdadeiros amigos hoje e sempre. Obrigada pelo amor
incondicional, pela dedicação, pelo carinho e apoio em prol dos meus sonhos, e por
serem meu alicerce e meus maiores exemplos de valores éticos e humanos.
Aos meus irmãos, Gabriela Aquino e Joelson Aquino, por estarem sempre ao
meu lado, por cuidarem tão bem de mim, sempre me apoiando e acreditando em mim,
sempre me incentivando e me ajudando no que fosse preciso, aconselhando-me e me
motivando. Obrigada!
À minha segunda mãe, minha avó Guilhermina, por todo seu amor, seus
cuidados e suas orações dedicados a mim, que me ama incondicionalmente e acredita
veemente em mim e nos meus sonhos, minha maior incentivadora, sem a senhora,
não teria me tornado a mulher que hoje sou, à senhora dedico a realização deste
sonho, que, não medirei esforços para retribuir seu imenso amor a mim dedicado
todos esses anos.
À minha amiga e irmã que a faculdade me deu, Yara Sabrina de Moraes, sua
amizade foi um presente que quero levar comigo por toda a minha vida, conte sempre
comigo, que, assim como eu, esse é só mais um passo para a realização de todos os
nossos sonhos, foram dias difíceis, nada vem fácil, mas, sem sua amizade, seria tudo
mais difícil, sofremos juntas, mas vencemos juntas.
7
À minha família e aos meus amigos, que, de alguma forma, contribuíram para
a realização deste sonho. Em especial, aos meus amigos e republicanos que a
universidade me deu e pretendo levar comigo para sempre, Gilza, Cleber, Clovis,
Patrícia, Vitoria, Joice, Joice Santos, Sabrina, Andrezza e Jaqueline.
Ao Centro Universitário AGES, que me proporcionou a realização deste sonho,
o Bacharel em Fisioterapia, me tornando uma profissional de excelência a partir dos
ensinamentos de professores de excelência.
Ao meu coordenador e orientador, Prof. Fabio Luiz, professor exemplo de ser
humano e profissional que muito admiro, que muito me ajudou e me conduziu durante
todo o percurso deste trabalho. Aos meus demais professores e brilhantes
fisioterapeutas, Giselle Dosea, Ananda Ribeiro, Elenilton Souza, Beatriz Benny.
Obrigada!
8
John Ruskin
9
RESUMO
ABSTRACT
LISTAS
LISTA DE FIGURAS
1: Anatomia do joelho 20
2: Articulação do joelho 24
3: Ligamentos do joelho 25
4: Meniscos do joelho 26
5: Representação da presença de osteófitos na articulação do joelho, perda da
cartilagem e redução do espaço articular 36
6: Exame radiográfico evidenciando a diminuição do espaço articular do joelho e a
presença de osteófitos 44
7: Aumento do volume articular causado por edema e o arqueamento do joelho
esquerdo 45
8: Visão radiográfica de manifestações de AO 48
9: IRM evidenciando características típicas de OA de joelho e quadril 49
10: Radiografia e US evidenciado a apresentações típicas da OA da base do
polegar 50
11: Exemplo da escala Kellgren – Lawrence (KL) 51
LISTA DE QUADROS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 14
2 DESENVOLVIMENTO 19
2.1 Referencial Teórico 19
2.1.1 Anatomia do joelho 19
2.1.2 Biomecânica do joelho 24
2.1.3 Etiologia da osteoartrite de joelho 27
2.1.4 Fisiopatologia da osteoartrite de joelho 31
2.1.5 Epidemiologia da osteoartrite de joelho 37
2.1.6 Fatores de risco da osteoartrite de joelho 41
2.1.7 Sinais e sintomas da osteoartrite de joelho 43
2.1.8 Métodos diagnósticos da osteoartrite de joelho 46
2.1.9 Abordagem fisioterapêutica da osteoartrite de joelho 52
3 METODOLOGIA 59
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 62
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 83
REFERÊNCIAS 86
15
1 INTRODUÇÃO
OA. Doença essa que pode acometer qualquer articulação de um indivíduo, porém, é
prevalente no quadril e joelho, sendo o joelho indicado com maior índice de
prevalência. Taxas essas que aumentarão consideravelmente até o ano de 2030,
considerando o aumento do envelhecimento populacional, tendo em vista que esse é
um dos fatores que propiciam para o surgimento de OA.
Tratando-se de uma crise de saúde pública a OA nos Estados Unidos (USA) é
uma das principais causas de deficiência funcional, com mais de 22,7 milhões de
pessoas que relatam limitações em suas atividades funcionais. Dito isso, o autor
evidência que, com o envelhecimento populacional, alto índice de obesidade e altas
taxas de lesões traumáticas na articulação do joelho, tais fatores, irão desencadear
novos casos da doença que irão disparar nas próximas décadas (MANDL, 2019).
Spinoso et al. (2020) ratificam que a OA no Brasil acomete cerca de 5% da
população entre 30 a 59 anos de idade, sendo relatado que, em um consultório
médico, inúmeros indivíduos todos os anos têm sido diagnosticados com OA, em que,
entre as articulações mais afetadas, está a articulação do joelho. Considerada a
segunda doença crônica mais comum que atinge a população, é evidenciada como
uma das principias disfunções musculoesqueléticas, e, consequentemente, um
problema de saúde que está avançando rapidamente. Sendo caracterizada por causar
limitações funcionais importantes no indivíduo, é considerada uma das doenças
reumáticas mais prevalentes na população.
A osteoartrite de joelho (OAJ) é uma doença crônica que, frequentemente, afeta
mais pessoas idosas, caracterizada por dor intensa, limitação da mobilidade e rigidez
articular. É necessária a colaboração do paciente para a melhoria do seu quadro
clínico, em que deve haver contribuição do mesmo, visando uma abordagem
conservadora. Deve ser aliado a alguns hábitos de mudanças de vida, acrescentando
que é de extrema importância mudanças do estilo de vida desse indivíduo, como a
busca pela prática de exercícios físicos e a redução de peso corporal, para que, dessa
forma, seja possível um tratamento com maior qualidade e efetividade (RODRIGUES;
OLIVEIRA; GARCIA, 2020).
De caráter progressivo, multifatorial e que pode produzir dor crônica, apesar de
a intervenção com artroplastia total de joelho (ATJ) ser, em muitos casos, a melhor
intervenção terapêutica, cerca de ¼ dos pacientes submetidos a esse procedimento
não obtiveram alívio de dor, ou recuperação funcional depois da cirurgia. Dito isso,
pacientes acometidos por OA podem desenvolver depressão, ansiedade, bem como,
17
2 DESENVOLVIMENTO
Lima et al. (2019) evidenciam que o joelho é um complexo articular, devido ser
um conjunto de articulações que tem funções comuns. A articulação femorotibial é a
principal articulação do joelho, onde acontecem os movimentos de flexão, extensão
associados a rotações internas e rotações externas da tíbia. Sendo composta pelas
estruturas ligamentares LCA, LCP, LCM e LCL, visto que tem a função de gerar
estabilidade articular, e impedir os movimentos dos joelhos em varo e valgo, tendo em
vista que o joelho não tem o movimento de adução e abdução, sendo assim, não terá
movimentos de varo e valgo ou desvio de tíbia, tendo que acontecer movimentos de
forma alinhada, logo, gera a estabilidade colateral lateral e colateral medial, fazendo
com que haja um único sentido de movimento, sendo esse sentido de movimento
então no sentido sagital, onde ocorrem os movimentos de flexão e extensão de joelho.
Os LCA e LCP delimitam os movimentos da tíbia em relação ao fêmur só que
de deslizamento anterior e deslizamento posterior, devido a toda vez que o indivíduo
faz flexão do joelho a tíbia desliza anteriormente, toda vez que é realizada extensão
de joelho a tíbia desliza posteriormente, acontecendo que o LCA limita o deslizamento
anterior da tíbia, com isso, a tíbia vai deslizando anteriormente, entretanto, a partir do
momento que ela começa deslizar anteriormente esse LCA irá tencionar e vai limitar
esse movimento de deslizamento anterior. Já o LCP é mais rígido, mais ajustado, ele
vai limitar o deslizamento posterior da tíbia, ou seja, esses movimentos de
26
esses vasos sanguíneos são acompanhados por nervos que podem produzir
inervação nociceptiva. As moléculas inflamatórias secretadas, como as citocinas pró-
inflamatórias, estão entre os mediadores críticos dos processos presentes na
fisiopatologia da OA.
OA acomete em média 240 milhões de indivíduos em todo o mundo, em uma
média de 18% de mulheres e 10% de homens, seus sintomas são típicos de rigidez
articular pela manhã, e ao longo do dia vai melhorando, com presença de crepitações
ao movimentar na articulação acometida. Sintomas esses que interferem diretamente
na qualidade de vida do indivíduo, consequentemente, culminando no sedentarismo
e sobrepeso do mesmo, podendo acarretar no aumento importante de morbidade e
mortalidade. Dito isso, é ratificado que a alta incidência da OA vem aumentando
consideravelmente, tendo em vista o envelhecimento populacional, com o aumento
da expectativa de vida, tais fatores propiciam para o surgimento de comorbidades e
doenças crônicas, bem como, a obesidade, que contribui para o surgimento de OA
(SOUZA et al., 2021).
Farias e Pereira (2021) evidenciam que OA é caracterizada pela presença de
componentes com predominância degenerativas e associadas a processos
infamatórios, e OA pode ser classificada como primária e secundária, dito isso, a OA
primária, também chamada de idiopática, vai corresponder a 95% dos casos,
consistindo na degeneração da cartilagem paulatina, que essa por sua vez decorre do
envelhecimento. Sendo OA preponderantemente oligoarticular, porém, pode ser
encontrada na forma generalizada. A OA que possui causa identificável corresponde
a 5% dos casos, sendo chamada de OA secundária, pode acometer todas as faixas
etárias, entretanto, acomete preferencialmente pessoas jovens e se manifesta em
qualquer articulação.
Rodrigues et al. (2019) corroboram que OA é uma das doenças que mais
acarretam em dor musculoesquelética, sendo quadros álgicos frequentes e
persistentes, podendo acometer um em cada cinco indivíduos, principalmente idosos,
ocasionado em dor crônica e incapacidade funcional. Tendo o joelho como articulação
mais corriqueiramente afetada. Além da dor e da fraqueza ocasionada, evolui em
redução de equilíbrio, déficits proprioceptivos, redução de ADM e instabilidade da
articulação. Sendo a dor de difícil compreensão, pois diverge de várias nuances
devido à sua complexidade na definição, evolvendo estudos mediantes a uma
estrutura biopsicossocial, com isso, envolve fatores, além da perca da função articular,
35
fator é de que o sexo feminino é acometido com maior frequência do que o sexo
masculino, principalmente em conotação à OA sintomática de joelhos e das mãos
(FILHO, 2020).
Dados obtidos do estudo Global Burden of Disease de 2010, trazem que a
incidência global de OAJ sintomática evidenciou 3,8%, sendo maior em mulheres
(4,8%) do que em homens (2,8%). OA de quadril sintomática, sua prevalência global
demonstrou ser de 0,85%, sendo 0,98% para mulheres e 0,70% para homens. Em
dados evidenciados do Centers of Diseases Control and Prevention (CDC), dos USA,
foi ratificado que, em 2005, 13,9% dos adultos com idade igual ou superior a 25 anos
apresentaram OA. Em indivíduos com 65 anos ou mais de idade, o acometimento por
OA chegou a 33,6% da população. Em outro estudo americano foi relatado
prevalência de 16% de OAJ sintomática nos adultos com idade igual ou superior a 45
anos (FILHO, 2020).
Paula (2018) aborda que OA é a forma mais corriqueira de doença
osteoarticular, a qual atinge pessoas em todo o mundo. Nos USA é evidenciado que
mais de 10% da população adulta é acometida por tal injúria. No Brasil, evidenciou-se
através de um estudo publicado indicando que a prevalência de OA é de 4,14%.
Devido à transição demográfica sofrida por grande parte dos países ocidentais, tendo
em vista o aumento na expectativa de vida e conseguinte envelhecimento
populacional, contribuiu no aumento dos indicadores de OA, levando em consideração
que a idade é evidenciada como um dos fatores principais relacionados ao
desenvolvimento da doença.
Em um estudo realizado por Wallaceij et al. (2017), pela Universidade de
Harvard, evidenciou-se o aumento da prevalência da doença que aumentou o dobro
desde a época da Revolução Industrial. Contudo, no Brasil, há uma estimativa de que
a população com idade superior a 60 anos irá corresponder a 64 milhões em 2050, e
isso ocasionará no aumento de números de pessoas sob risco de desenvolver OA
(PAULA, 2018).
Segundo Wallaceij et al. (2017), a OA é a doença articular mais prevalente,
sendo uma das principais causadoras de quadro álgico e incapacidade funcional nos
EUA e também em outros países desenvolvidos. Nesse contexto, a OAJ corresponde
a mais de 80% dos cometimentos totais da doença, afetando pelo menos 19% dos
americanos com 45 anos ou mais. Evidências consideráveis denotam que a OAJ é
causada pela quebra dos tecidos da articulação ocasionado por exacerbada carga
41
que a alta Densidade Mineral Óssea (DMO) é um fator de risco para a incidência e
pela prevalência de OA de membros inferiores.
Georgiev e Angelov (2019) ratificam fatores de risco modificáveis, estão
agrupados em seis categorias principais, a obesidade e sobrepeso, comorbidades,
fatores ocupacionais, atividade física extenuante, fatores biomecânicos e exposições
dietéticas. Todavia, em comparação, em sua maioria as atuais recomendações são
para tratamento não farmacológico, enfatizando-se a priori a redução de peso,
orientações a atividades físicas e o uso de dispositivos auxiliares para modificar a
biomecânica da articulação do joelho, como, por exemplo, cintas e palmilhas.
Contudo, pouca atenção é enfatizada às comorbidades, bem como fatores
ocupacionais e exposições à dieta, embora suas alterações possam produzir de forma
significativas a OAJ e sua progressão.
Um em cada sete casos de OAJ se atribui a fatores ocupacionais relacionados
ao trabalho. Fatores ocupacionais são um dos fatores modificáveis mais prevalentes
para o desencadeamento e subsequente progressão de OAJ, exercendo seu efeito
devido a dois mecanismos possíveis: primeiro, que é a força e esforço, movimentos
repetitivos ou postura exigente do trabalho, podem resultar em estresse não fisiológico
nas estruturas articulares do joelho e assim ocasionar no aumento da articulação
patelofemoral, em segundo lugar, estão as atividades ocupacionais específicas,
principalmente entre atletas profissionais, pois pode ocasionar em maiores incidências
de lesão no joelho e LCA. Todavia, o último mencionado está sendo confirmado
mediante um estudo entre profissionais atuais e aposentados jogadores de futebol
que têm quase o dobro de chances de desenvolver OAJ, e o risco aumenta com lesões
no joelho ou cirurgias, contudo, um trauma no joelho é dificilmente modificável, ao
contrário das atividades ocupacionais que podem ter intervenção por meio da
reabilitação profissional (GEORGIEV; ANGELOV, 2019).
Evidências atuais sobre os fatores de risco de nível articular associados ao
desenvolvimento da OA foram: forma óssea / articular, no qual a forma óssea pode
contribuir para o risco de OA. A força muscular, em associação entre força muscular
e OA, pode variar dependendo dos músculos e articulações em estudo, no entanto,
em um exame de joelhos onde a lesão do LCA, a Área de Secção Transversal (AST)
do músculo da coxa alta e a alta relação do músculo e da gordura tiveram um efeito
protetor contra a prevalência de OAJ (VINA; KWOH, 2018).
44
Figura 7: Aumento do volume articular causado por edema e o arqueamento do joelho esquerdo.
Fonte: Paula (2018).
O diagnóstico da OAJ de modo eminente é clínico, por meio de uma boa história
clínica, juntamente com o exame físico. Em alguns casos, se faz necessária a
avaliação radiológica com radiografia, tomografia computadorizada e ressonância
magnética. Visto que o principal achado radiográfico é a presença de osteófito, que é
um prolongamento osteocartilaginoso que se encontra na margem da articulação
lesada. Exames mais elaborados, como a ressonância ou tomografia
computadorizada, em virtude do seu alto custo, têm indicações específicas
(BARROSO; JUCA, 2020).
Tendo em vista que o diagnóstico clinico pode ser feito em pacientes
característicos de OA, sem a necessidade de investigações complementares como
exames de imagem, assim, quando uma pessoa tem idade maior que 45 anos e
apresenta dores nas articulações relacionadas a qualquer atividade realizada pela
mesma, tem rigidez matinal com duração menor que 30 minutos, apresenta
crepitações ao movimento, ocorre aumento ósseo e não há nenhum calor identificado,
tais sintomas e sinais propiciam para o diagnóstico clínico de OA, segundo as
diretrizes de práticas clínicas. Outras características adicionais que podem estar
48
seu valor ser mais barato, bem como mais amplamente disponível e no que se refere
ao tempo, tem tempo de alcance mais rápidos, contudo, envolve radiação ionizante.
Todavia, a TC pode evidenciar cartilagem calcificada, podendo oferecer visualização
melhorada de cistos e de osteófitos ósseos subcondrais, em comparativo com
ressonância magnética ou Raio-X.
Portanto, embora a OA seja uma doença extremamente comum, seu
diagnóstico pode ser difícil. No qual o principal objetivo dos critérios de diagnóstico é
distinguir OA de outras artrites, como artrite reumatoide e espondilite anquilosante.
Logo que o padrão de classificação do American College of Rheumatology (ACR) para
OAJ tem sido amplamente utilizado. Conforme sugerido pela definição de IRM, as
crepitações são específicas para a OA da articulação patelofemoral, mas não para a
OA da articulação tibiofemoral. Outro estudo baseado em artroscopia relatou uma
associação entre duas rachaduras na lacuna da articulação do joelho e patologia da
cartilagem. Entretanto, a degeneração da cartilagem e outras alterações esqueléticas
podem ser evidenciadas radiograficamente. A classificação de Kellgren – Lawrence
(KL) é a escala radiográfica mais amplamente utilizada. Sendo evidenciado o grau de
severidade da OAJ classificada pela escala de KL na Figura 11 (JANG; LEE; JU,
2021).
pelo meio aquático que tal prática propicia. A hidroterapia visa condutas e exercícios
personalizados que são traçados para cada paciente e para cada caso, no qual visa
acelerar e facilitar a reabilitação do paciente.
A hidroterapia contribui no alívio de dores, de espasmos musculares, previne
deformidades, conserva a força muscular, bem como ajuda na diminuição do edema,
contribuindo na minimização da inflamação. Dito isso, é enfatizado que o programa
de exercício aquático deve ser executado na fisioterapia, pois são exercícios
considerados mais confortáveis de se executar do que exercícios de fortalecimento
em solo, principalmente para articulações que suportam o peso corporal, como as dos
joelhos. No que se refere à capacidade funcional do paciente, ocasiona uma melhora,
visto que os exercícios aquáticos contribuem com o aperfeiçoamento da função
muscular, gerando no paciente confiança para realizar atividades em solo que
exercitem os membros inferiores (CAVALCANTE; SOUZA, 2017).
A hidroterapia é uma terapêutica composta por exercícios realizados na água,
com temperatura entre 32 C° e 36 C°. O exercício aquático pode ser mais benéfico
para indivíduos com OA do que exercício idêntico em terra, no qual é enfatizado que
o elemento água quente reduz dores e a rigidez do sistema musculoesquelético, e
propicia relaxamento muscular. Dito isso, é enfatizado pelos autores o quão é benéfico
a abordagem fisioterapêutica incluir protocolos de hidroterapia para o tratamento de
OA. Tendo em vista que a hidroterapia irá propiciar ao paciente o aumento de sua
força muscular, a melhora do equilíbrio, a melhora do condicionamento
cardiorrespiratório. Com tal propedêutica, é possível reduzir o impacto que é
minimizada pela água aquecida, que até então acarretariam em um maior desconforto
se realizados em solo em um primeiro momento (EVARISTO et al., 2017).
Dito isso, Cavalcante e Souza (2017) colaboram ainda que a fisioterapia
aquática é benéfica para pacientes acometidos por OAJ, visto que contribuirá no
aumento da amplitude do movimento, força muscular, capacidade cardiovascular,
funcionalidade, equilíbrio postural, e conseguinte redução da dor, propiciando uma
melhora na qualidade de vida dos indivíduos. É recomendado que esses pacientes
comecem o quanto antes o tratamento em piscina aquecida, para que assim se
obtenha melhores resultados. Mediante uma ampla avaliação com exames
complementares recentes, para que o profissional possa demandar a melhor
terapêutica para seu paciente com uma abordagem fidedigna, poderão ser inseridas
nesse protocolo meditas divididas em fases que consistem em:
56
3 METODOLOGIA
Esquematização do processo de
aquisição do corpus
115 estudos - Base de dados: SciELO,
Identificação
MEDLINE/PubMed, LILACS e PEDro.
73 publicações após eliminação de
Triagem duplicidade. 65 publicações identificados
após análise de títulos.
45 publicações não compactuavam sobre
Elegibilidade a temática pesquisada, após leitura dos
resumos.
30 estudos analisados com a leitura de
sua totalidade e eliminação daqueles que
Inclusão não condiziam aos objetivos. 15 estudos
foram destinados, exclusivamente, para
os resultados e as discussões.
Quadro 1: Esquematização do processo de aquisição do corpus.
Fonte: Dados da pesquisadora (elaborada em 2021).
63
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Todavia, a
intervenção do alívio
dos sintomas com a
massagem semanal
tornou-se uma
opção interessante
só em curto prazo
para paciente com
OAJ, sem achados
importantes de
benefícios em longo
prazo.
Portanto tal estudo
pôde evidenciar que
no que diverge da
recomendação de
outras modalidades
de fisioterapia
comuns os estudos
são inconclusivos. O
NICE sugere que as
Foram feitas técnicas de terapia
pesquisas nos manual e a TENS
bancos de dados são consideradas
da literatura - além das
MEDLINE, intervenções de
Physiotherapy EMBASE, exercícios, contudo,
management of Walsh; Pearson; Cochrane Library, o OARSI concluiu
lower limb Healey, 2017. Instituto Nacional que não há
osteoarthritis de Saúde e evidências
Excelência Clínica significativas
(NICE) e Scottish disponíveis para
Intercollegiate determinar a
Guidelines contundência das
Network (SIGN). técnicas manuais,
bem como, não
havendo evidências
conclusivas para
apoiar ou refutar o
uso de TENS. A
acupuntura não é
categoricamente
indicada pelo NICE,
enquanto o OARSI
70
indica que as
evidências são
incertas, visto os
resultados
estatisticamente
significativos dos
ensaios, no entanto,
há falta de
resultados
clinicamente
expressivos a serem
relatados.
Tal estudo teve
Foram
como finalidade
pesquisadas as
uma revisão
bases de dados -
sistemicamente
MedLine, Embase,
sobre a eficácia do
Web of Science,
exercício aquático
Cochrane Central
(AQE) em
Register of
comparação com o
Controlled Clinical
exercício terrestre
Trials, CINAHL e
(LBE) no tratamento
psyclNFO, sendo
da OAJ. No qual
exaustivamente
foram inclusos 08
pesquisadas em
RCTs, teve
busca de ensaios
Is aquatic envolvimento de um
clínicos
exercise more total de 579
randomizados
effective than pacientes. A
Dong et al., 2018. (RCTs) medindo a
land-based metanálise
eficácia de AQE e
exercise for knee evidenciou não
LBE para OAJ
osteoarthritis? haver diferenças
desde a data de
significativas entre o
início até setembro
tratamento
24, 2018. Visando
fisioterapêutico de
que o risco de viés
AQE e LBE para
foi examinado
alívio do quadro
usando a
álgico do paciente,
Ferramenta de
visto que a função
Colaboração
física e melhoria da
Cochrane e o
qualidade de vida do
Review Manager
paciente, visando
5.3 foi usado para
intervenções de
coleta e análise de
curto bem como de
dados.
longo prazo, em
71
adicionais da função
física do paciente.
Esta revisão
Cochrane incluiu Portanto, mediante
em seus estudos o que foi
13 ensaios clínicos evidenciado pelos
randomizados com autores, no qual os
1190 participantes. resultados da
Todos os 13 revisão sistemática,
estudos fizeram puderam concluir
um comparativo de que os exercícios
exercícios aquáticos podem
aquáticos com ser eficazes no
intervenções de tratamento de
controle. No qual indivíduos com OAJ.
as intervenções de Visto que a
controle mudaram intervenção
entre os ensaios, proposta foi
Aquatic Exercise
foram inclusos: resolutiva na
for the Treatment Franco et al.,
nenhuma redução da dor e
of Hip and Knee 2017.
intervenção (7 incapacidade e
Osteoarthritis
ensaios), melhorar a
educação (2 qualidade de vida
ensaios), desses pacientes.
chamadas Todavia, quando
telefônicas (2 comparados com
ensaios), atenção abordagens de
social (1 ensaio), controle, é
cuidados habituais evidenciada a
(ou seja, exercícios efetividade
de quadríceps em moderada de que os
casa mais exercícios aquáticos
correção apresentam
comportamental de melhora
atividades diárias e imediatamente após
estilo de vida) (1 o tratamento.
ensaio).
Associação entre Foi realizado Este estudo
qualificação nesse estudo uma comprovou que
profissional de Monteiro et al., investigação existe uma
fisioterapeutas e 2021. eletrônica correlação entre o
a percepção descritiva, nível de qualificação
sobre o transversal e profissional dos
73
adequadamente
praticada em
disciplinas da
graduação nessa
região do Brasil.
Contudo, o que
interpele a
interpretação por
uma parcela desses
fisioterapeutas com
o uso da
eletroterapia e
ultrassom como
modalidades que
são
corriqueiramente
utilizadas como
eficientes por esses
profissionais,
observa-se nesse
estudo que não são
dados inéditos, mas,
corriqueiramente
implementados.
Em tal estudo Foi evidenciado
foram pesquisados nesse estudo pelos
bancos de dados autores que, no que
até 28 de abril de discerne exercícios
2015: Cochrane voltados à
Central Register of hidroterapia, há
Controlled Trials, evidências de que
MedLine, Embase, sua qualidade é
Aquatic exercise CINAHL, PEDro moderada, no qual,
for the treatment Bartels et al., (banco de dados os exercícios
of knee and hip 2016). de evidências de aquáticos podem ter
osteoarthritis fisioterapia), e Web efeitos ínfimos, e em
of Science. Não curto prazo, embora
havendo restrição que clinicamente
de idioma. No qual haja uma diminuição
foram realizados considerável de dor
ensaios clínicos relatada pelo
controlados paciente. Dito isso,
randomizados de foi evidenciado que
exercícios nenhum evento
75
isolados e com
diferentes
modalidades que
são eficazes na
inibição da dor e no
aumento da
intensidade e da
duração do
exercício podem
fazer diferenças
clínicas e
estatisticamente
significativas na
redução da dor.
A revisão
sistemática fornece
evidências para o
uso de exercícios
terapêuticos, de alta
intensidade, longo
prazo e combinados
com outras
intervenções, para
redução clínica da
intensidade da dor.
Este estudo foi um Não houve
ensaio clínico diferença
prospectivo, estatisticamente
randomizado e significativa entre o
controlado. Cem grupo de
pacientes com acupuntura e o
The Effect of
OAJ foram grupo de fisioterapia
Acupuncture and
divididos em termos de dor.
Physiotherapy on
Atalay; Durmus; aleatoriamente em A acupuntura e a
Patients with
Gezginaslan, grupo de fisioterapia
Knee
2021. acupuntura e realizadas duas
Osteoarthritis: A
grupo de vezes por semana
Randomized
fisioterapia. Ambos durante 6 semanas
Controlled Study
os tratamentos têm efeitos
foram semelhantes em
administrados em relação à dor,
12 sessões ao estado funcional e
longo de 6 qualidade de vida
semanas. A (QV). Não houve
77
divulgou
informações
detalhadas sobre os
tipos de exercícios
disponíveis para
idosos que foram
colocados em
quarentena devido à
COVID-19.
Quadro 2: Síntese de estudos relacionados.
Fonte: Dados da pesquisadora (elaborado em 2021).
salientam que não é definida uma órtese ideal indicada para a doença supracitada e
faltam estudos que evidenciem interferências significativas em longo prazo no uso das
mesmas.
Fica evidente em tal estudo a efetividade dos exercícios para pacientes com
OAJ, em que métodos tradicionais como exercícios aeróbicos, exercícios de força
muscular e de flexibilidade mostraram resultados maiores em pacientes com maior
comprometimento articular por OA, logo, exercícios de Tai Chi, aquáticos e ioga
mostraram também respectiva efetividade. Tais abordagens podem promover
melhoria no quadro álgico, diminuir a progressão de deficiências funcionais
acarretadas pela OAJ, melhorar a aptidão física do paciente e, consequentemente,
melhorar a qualidade de vida do mesmo, já que há ganhos psicológicos, melhoria do
sono, melhoria da função física e maior desempenho musculoesquelético
(WELLSANDT; GOLIGHTLY, 2017).
Tais exercícios supracitados se mostraram benéficos no estudo de Wellsandt e
Golighty (2017), todavia, o grau de melhoria irá depender de como está sendo feita a
dosagem adequada desses exercícios e progressão de tais exercícios, que deve ser
aprimorado através de comportamentos gradativamente, e o fisioterapeuta deve
pensar em curto, médio e longo prazo, sempre melhor adequando sua abordagem,
visto que, é nítido que o treino aeróbico em relação à prevenção não demonstrou
evidências específicas na OAJ, se no extensor de joelho o músculo está fraco
consequentemente, limitará a melhoria do quadro álgico local. Entretanto, os
exercícios de maior impacto podem ser difíceis de serem aplicados nesses pacientes
acometidos por OAJ, tendo em vista que o paciente se mostra relutante devido ao
medo de gerar ainda mais dor nessa articulação, contudo, os autores ratificam que
mediante seus estudos a dor articular não se mostrava maior em pacientes corredores
do que em pacientes que não eram corredores.
Segundo Nazari et al. (2019), a laserterapia de alta intensidade (HILT)
demonstrou efeitos significativos no quadro álgico de OAJ, uma vez que implica
radiação a laser de forma intensa, potente e que não causa dor, dito isso, tal achado
enfatiza a abordagem de aplicação do HILT como um método bem tolerado e seguro
para o tratamento de OAJ, onde HILT combinado com Terapia por Exercício (TE)
melhora a algia e a função articular de pacientes com OAJ, mostrando tal abordagem
ser mais efetiva do que Fisioterapia Convencional (CPT) combinado com TE e
exercícios sozinhos.
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no alívio da dor dos pacientes, na função física e conseguinte qualidade de vida dos
pacientes, visando uma propedêutica de intervenções em curto prazo e longo prazo
em pacientes com OAJ. Com isso, fica evidente não haver nesse estudo evidências
de importante diferença entre ambas terapêuticas. Entretanto, a adesão é mais
satisfatória em relação à AQE que para LBE, contudo o AQE evidenciou resultados
leves para o paciente abranger suas AVDs.
Mediante o que foi abordado por Jeong et al. (2019), é notório que o treino
proprioceptivo colabora com o alívio do quadro álgico, consequentemente
colaborando para que esse paciente com OAJ tenha melhor autonomia para
realização de suas AVDs, e dessa forma deve ser incluso na abordagem
fisioterapêutica. É evidenciado que a rigidez articular e outras características de
mobilidade do paciente continuam inalteradas após o treino de propriocepção. Porém,
são necessárias abordagens com exercícios proprioceptivos dinâmicos para melhorar
a rigidez e contribuir na função física do paciente.
Exercícios aquáticos foram enfatizados pelos autores como eficazes no
tratamento de pacientes com OAJ, assim, a propedêutica proposta se mostrou
resolutiva na redução do quadro álgico e melhorando a incapacidade funcional e
contribuindo para a qualidade de vida desses pacientes. No entanto, em comparação
às abordagens de controle, fica evidente a efetividade moderada de tais exercícios
aquáticos, todavia, apresentaram melhora imediata após o tratamento (FRANCO et
al., 2017).
Monteiro et al. (2021) abordam um estudo realizado na Região Norte do Brasil,
onde evidencia haver associação entre o nível de qualificação profissional de
fisioterapeutas no que interpele a avaliação desses na eficiência de algumas
abordagens terapêuticas para OAJ. Foram enfatizados resultados que quanto menor
for o nível acadêmico do profissional, menor serão as hipóteses, desses
fisioterapeutas entenderem como pouco eficiente ou ineficiente as intervenções que
interpelem o tratamento dessa doença com propedêuticas acerca do uso da
eletroterapia e ultrassom para o tratamento da OA.
Apesar de evidências terem indicado baixa efetividade das técnicas de terapias
passivas com o uso de equipamentos, continua uma crença atrelada, visto que a
crença com tais terapias passivas, como uso desses equipamentos continua a
permear a base teórica de vários profissionais, dito isso, pode-se sugerir que a Prática
Baseada em Evidências (PBE) não está sendo corretamente abordada ou está sendo
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Logo, a avaliação pode ser feita por histórico de vida desse paciente, sintomas
e sinais, aplicando escalas compatíveis com a temática para avaliar funcionalidade e
nível de dor desse paciente, bem como com perguntas claras e objetivas direcionadas
a esse paciente, perguntando se o mesmo apresenta rigidez matinal, cessando em
menos de trinta minutos, ou rigidez após um longo período de repouso, se há presença
de dor no joelho, crepitações ao movimento, movimentos limitados, inchaço ou calor
local, instabilidade articular e atrofia muscular, e tais perguntas são primordiais para
fechar um diagnóstico.
Dessa maneira, o fisioterapeuta participa tanto da prevenção através de
educação com informações preventivas, quanto do tratamento desses pacientes.
Enfatizando a prevenção, se possível, ou por meio do tratamento fisioterapêutico
precoce, visa menos danos a esses pacientes e evita futura perda de capacidade
funcional, evitando inúmeros prejuízos na vida social, psicológica e no âmbito do
trabalho desse indivíduo, visto que tal doença é responsável por inúmeros
afastamentos de trabalho todos os anos, assim, esses indivíduos acometidos por OAJ
têm sua vida prejudicada de diversas formas.
Portanto, os estudos científicos aqui elencados ao longo deste trabalho são
estudos de pesquisas e literaturas em publicações como livros, artigos científicos, em
que há uma vasta variedade teórica, porém, ainda faltam estudos novos mais
satisfatórios em relação a protocolos de tratamento fisioterapêuticos para OAJ, tendo
em vista que se trata de uma doença que acarreta inúmeros prejuízos à vida do
indivíduo acometido, altos custos de tratamento e inúmeros afastamentos de trabalho
por perda de funcionalidade, com isso, se fazem necessárias abordagens mais
contundentes para o tratamento e a prevenção da doença.
Contudo, os conhecimentos obtidos mediante as investigações foram
suficientes para alcançar os objetivos elencados, e, assim, foi possível produzir um
estudo relevante a fim de contribuir para a sociedade e para comunidades acadêmicas
e científicas, propiciando um trabalho voltado, especificamente, a uma doença que
acomete milhões de pessoas em todo o mundo, todos os anos e que a tendência é de
que, nos próximos anos, esses números de acometidos pela doença sejam ainda
maiores.
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