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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE BENGUELA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DA SAÚDE


LICENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

TEMA:
TESTE DE IDENTIFICAÇÃO DE CARBOHIDRATOS
UTILIZANDO A REAÇÃO BENEDICT

GRUPO Nº: C1

Turma: ACLM1
Período: Manhã

DOCENTE
_____________________
Tadeu Chimbanda

BENGUELA, ABRIL DE 2024


INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE BENGUELA

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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

TEMA:

TESTE DE IDENTIFICAÇÃO DE CARBOHIDRATOS


UTILIZANDO A REAÇÃO BENEDICT

INTEGRANTES DO GRUPO:

 Maria Tchipalanga………………….231040082
 Mariana Silvestre ………………….231040149
 Maurício Roberto ………………….231040173
 Miquel Fali………………………….231040034
 Natalia Augusto…………………….231040023
 Naurica Ngongo……………………231040045
 Neusa Quelinha …………………..231040068
 Paulina Luís………………………..231040035

DOCENTE
_____________________
Tadeu Chimbaonda

BENGUELA, ABRIL DE 2024

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INTRODUÇÃO

O teste de identificação de carbohidratos com o reagente de Benedict é uma


técnica utilizada para detectar a presença de açúcares redutores em soluções. A
reacção se baseia na capacidade dos carbohidratos de reduzir o íon cúprico (Cu²⁺)
presente no reagente de Benedict para formar um precipitado de óxido de cobre (I),
que confere uma coloração avermelhada à solução.

Após a realização da prática, constatamos que o objectivo do nosso experimento foi


caracterizar a presença de açúcares redutores através da reacção de Benedict em
soluções de carbohidratos.

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OBJECTIVOS

 Caracterizar a presença de açúcares redutores através da reacção de


Benedict em soluções de carbohidrato

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O teste de identificação de carbohidratos com o reagente de Benedict se


baseia na capacidade dos açúcares redutores de reduzir o íon cúprico (Cu²⁺)
presente no reagente para formar um precipitado de óxido de cobre (I). A reacção
ocorre em meio alcalino, no qual o íon cúprico é reduzido a óxido de cobre (I), que é
insolúvel em água e se deposita como um precipitado de coloração avermelhada.

Carbohidratos redutores, tais como a glicose e a frutose, possuem grupos


aldeído livres que reagem com o reagente de Benedict, resultando na formação do
precipitado característico. Carbohidratos não redutores, como a sacarose, não
reagem com o reagente de Benedict devido à ausência de grupos redutores livres.

Essa fundamentação teórica fornece a base científica para a compreensão


do princípio por trás do teste de identificação de carbohidratos com o reagente de
Benedict.

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EXECUÇÃO DA TÉCNICA

Materiais e equipamentos:

 3 Tubos de ensaio
 2 Bequeres de 250ml
 2 Bequeres de 100ml
 5 Pipetas graduadas de vidro
 Luvas
 Banho – maria

Reagentes

 Reagente de Benedict
 Solução de glicose 1%
 Solução de sacarose 1%

Acessórios:

 Estante para tubos de ensaio


 Pera de borracha
 Frasco com água destilada

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1.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Ao entrar no laboratório verificou-se o conhecimento sobre o experimento a realizar,


de seguida verificou-se os materiais, o reagente e as soluções já preparados
utilizados para o experimento. Para executar o procedimento colocou-se as luvas e
em seguida colocou-se os 3 tubos de ensaio na estante e rotulou-se os mesmo em
(1,2,3).

Fez-se a adição dos reagentes da seguinte forma:

1. Tubo: adicionou-se 2,5ml de glicose + 2,5ml do reagente de Benedict.


2. Tubo: adicionou-se 2,5ml de sacarose + 2,5ml do reagente de Benedict.
3. Tubo: adicionou-se 2,5mlde água destilada + 2,5ml do reagente de Benedict

De seguida homogeneizou-se as amostras a fim de misturar as soluções. Após


misturar levou-se os tubos de ensaio na estante para o banho-maria em uma
temperatura fervente (99.9ºc) por 5min, após passarem-se 5min retirou-se os tubos
e colocou-se em outra estante e observou-se.

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RESULTADOS

1- Tubo (Glicose): houve alteração na coloração de azul para vermelho-tijolo o que


indica teste positivo.

2- Tubo (Sacarose): não houve mudança de cor o que indica teste negativo

3- Tubo (Água): não houve mudança de cor o que indica teste negativo.

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DISCUSSÃO

Durante o experimento houve alguns distúrbios devido o tamanho dos tubos de


ensaio o que dificultou o fechamento do equipamento (banho-maria) e fez oscilar a
temperatura.

Não preparou-se nenhuma solução mas os colegas que prepararam encontraram


dificuldades devido a calibração dos materiais.

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CONCLUSÃO

Após a realização do experimento, constatamos que a caracterização da presença


de açúcares redutores através da reação de Benedict em soluções de carboidratos
foi alcançada. A reação observada durante o teste, baseada na capacidade dos
açúcares redutores de reduzir o íon cúprico presente no reagente de Benedict,
resultou na formação de um precipitado de óxido de cobre (I) de coloração
avermelhada, indicando a presença desses açúcares redutores.

Assim como a diluição de soluções, o teste de identificação de carboidratos com o


reagente de Benedict é uma técnica empregada para obter informações sobre a
concentração de substâncias em soluções, neste caso, a presença de açúcares
redutores. A formação do precipitado evidencia a presença desses carboidratos,
cumprindo o objectivo proposto de caracterizar a presença de açúcares redutores
nas soluções de carboidratos.

Portanto, o teste de identificação de carboidratos com o reagente de Benedict se


mostrou uma ferramenta eficaz para a análise da presença de açúcares redutores,
fornecendo informações valiosas sobre a composição das soluções de carboidratos
testadas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 COMPRI-NARDY, Mariane B., STELLA, Mércia Breda, OLIVEIRA, Carolina


de. Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica . Guanabara Koogan,
2009.
 BISPO, Michael L., FODY, Edward P., SCHOEFF, Larry (eds.). Química
Clínica: Princípios, Procedimentos, Correlações, 5ª edição . Manole, 2010.
 BARBOSA, Gleisa Pitareli. Química Analítica – Uma Abordagem Qualitativa e
Quantitativa. Érica, 2014.
 KLUG, William S., CUMMINGS, Michael R., SPENCER, Charlotte A.,
PALADINO, Michel A. Conceitos de Genética . ArtMed, 2010.
 Skoog, Douglas A., Donald West, F. Holler, Stanley Crouch. Fundamentos de
Química Analítica: Tradução da 9ª edição norte-americana, 2nd edição.
Cengage Learning Editores, 2015.
 https://www.biomedicinapadrao.com.br/2016/04/como-fazer-diluicoes-
seriadas.html
 http://www.patologia.medicina.ufrj.br/graduacao/images/_dep-patologia/
arquivos_texto/Calculos-Laboratoriais.pdf

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