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CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO SALGADO

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

TAINARA THAMILA BRITO NERES DA ROCHA

CUIDADOS DO ENFERMEIRO A MULHERES COM DIAGNÓSTICO DE


DIABETES MELLITUS GESTACIONAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A
SAÚDE

ICÓ – CE
2022
TAINARA THAMILA BRITO NERES DA ROCHA

CUIDADOS DO ENFERMEIRO A MULHERES COM DIAGNÓSTICO DE


DIABETES MELLITUS GESTACIONAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A
SAÚDE

Monografia submetida à disciplina de


TCC II, no curso de enfermagem do
centro Universitário Vale do Salgado
(UNIVS), como pré-requisito para
obtenção de título de Bacharel em
Enfermagem.

Orientador: Prof. Esp. José Evaldo Junior

ICÓ – CE
2022
TAINARA THAMILA BRITO NERES DA ROCHA

CUIDADOS DO ENFERMEIRO A MULHERES COM DIAGNÓSTICO DE


DIABETES MELLITUS GESTACIONAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A
SAÚDE

Monografia submetida à disciplina de TCC II, no curso de Enfermagem do Centro Universitário Vale
do Salgado (UNIVS), como pré-requisito para obtenção de título de Bacharel em Enfermagem.

Aprovado em / /

BANCA EXAMINADORA:

Prof. Esp. José Evaldo Junior


Orientador

Profª. Esp. Layane Ribeiro Lima


1ª Examinadora

Prof.ª Dra. Celestina Elba Sobral de Souza


2ª Examinador
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTO
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE SIGLAS E/OU ABREVIATURAS

BVS Biblioteca Virtual em Saúde


CMV Citomegalovírus
DM Diabetes Mellitus
DMG Diabetes Mellitus gestacional
DMPG Diabetes Mellitus pré-gestacional
DECS Descritores em Ciências da Saúde
ESF Estratégia Saúde da Família
HAS Hipertensão Arterial Sistêmica
HAPO Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome
IADPSG Association of Diabetes in Pregnancy Study Group
IG Idade Gestacionall
IMC Índice de Massa Corporal
NPH Neutral Protamine Hagedorn
RIL Revisão Integrativa da Literatura
SCIELO Scielo Scientific Electronic Library Online
SOP Síndrome dos Ovários Policísticos
SUS Sistema Único de Saúde
TCC Trabalho de Conclusão de Curso
TFG Taxa de Filtração Glomerular
UNIVS Centro Universitário Vale do Salgado
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5
2 OBJETIVO ............................................................................................................ 7
2.1 OBJETTIVO GERAL ............................................................................................. 7
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS .................................................................................. 7
3 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................ 8
3.1 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NA GESTAÇÃO............................................... 8
3.2 POSSÍVEIS PATOLOGIAS GESTACIONAIS ..................................................... 10
3.3 DIABETES GESTACIONAL ................................................................................ 12
3.4 EXAMES E DIAGNÓSTICOS .............................................................................. 13
3.5 TRATAMENTO CLÍNICO .................................................................................... 14
3.6 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA NA DIABETES
GESTACIONAL .................................................................................................... 16
4 METODOLOGIA ................................................................................................. 18
4.1 TIPO DE ESTUDO ................................................................................................. 18
4.2 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS ...................................................... 20
4.3 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO ....................................................... 20
4.4 ANÁLISE DE DADOS .......................................................................................... 21
5 CRONOGRAMA .................................................................................................. 22
6 ORÇAMENTO ...................................................................................................... 23
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 24
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1INTRODUÇÃO

Durante a gestação a mulher passa por inúmeras alterações fisiológicas, que começam
aparecer após a fecundação dando continuidade durante todo o período gestacional. Dentre os
principais sintomas causados por essas alterações podemos citar: náuseas, constipação, vômitos
e distensão abdominal que aparecem devido a lentificação do trânsito intestinal e do
esvaziamento gástrico. Outros sintomas que acometem bastante as gestantes é o desconforto
respiratório que ocorre devido o diaframa ser comprimido pelo útero, e as mudanças na pele
causadas devido o do aumento dos hormônios estrogênio e progesterona (DONOSO et al.,
2020).
Com isso, essas alterações fisiológicas viabilizam várias mudanças no organismo da
gestante, que podem provocar ou contribuir para que algumas patológias apareçam, como a
asma que se for grave pode auementar o risco de desenvolver uma pré-eclâmpsia, a anemia
gestacional que é proveniente da redução dos níveis de hemoglobina e do aumento de líquido
no corpo da mulher. Em virtude a presença de agentes infecciosos no aparelho urinário da
mulher a infecção urinária é bem recorrente durante a gestação, outra patologia que acomete
muito as mulheres grávidas é a vaginose bacteriana que tem como principais sintomas a coceira
vaginal intensa, sensação de ardencia ao urinar, vermelhidão na vagina, corrimento e odor fétido
(FONSECA et al., 2021).
Além das patologias mencionadas acima, o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) está
entre as doenças que mais acomete as gestantes, e ocorre devido o aumento da resistência
insulínica causada pelos hormônios gestacionais, que eleva os níveis de açúcares no sangue.
Dentre os fatores que influenciam o seu desenvolvimento , podemos citar a hipertensão arterial,
uso de medicamentos hiperglicemiantes, obesidade antes da gestação , síndrome dos ovários
policísticos, aumento anormal de peso durante a gestação e acidentes obstétricos (CRISTINA
et al., 2021).
Nesse contexto, a importância do diagnóstico e do tratamento precoce está na prevenção
do surgimento de algumas complicações como o excesso de líquido amniótico, pré-eclâmpsia,
complicações fetais após e durante o parto, perda fetal, macrossomia, além do risco do filho
desenvolver síndrome metabólica e obesidade no futuro devido o aumento da hiperglicemia no
período gestacional. O exame de diagnóstico de DMG é realizado entre a 24° e a 28° semanas
de gestação, portanto se a gestante estiver acima do peso, mas de 25 anos, apresentar alterações
nos exames de urina, histórico de diabetes na família e registro de diabetes em gravidez anterior
o exame pode ser feito antes das 24° semanas (ALVES et al., 2019).
Assim, o principal objetivo do tratamento do DMG é reduzir possíveis complicações,
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no qual pode ser por medidas farmacológicas como a insulina que só deve ser utilizada quando
os exercícios físicos e a dieta não forem eficazes e os hipoglicemiantes orais que são eles a
metformina e a glibenclamida, nos quais são indicados para gestantes com glicemia em Jejum
maior que 110mg/dL e acima de 25 semanas gestacional, e medidas não farmacológica que são
a atividade física que auxilia na insulinoterapia, no controle do nível de glicemia após as
refeições, reduz os níveis de hemoglobina glicada e diminui a incidência de macrossomia fetal
e a dieta que tem como objetivo evitar a cetose, promover adequado ganho de peso, atingir a
normoglicemia e colaborar para o bem-estar e desenvolvimento fetal, 70% a 80% das gestantes
alcançam o controle glicêmico com a dieta (RIBEIRO et al., 2019).
Em vista disso, após a gestante ser diagnósticada com DMG, o profissional de
enfermagem deve estar sempre atento ao surgimento de sinais e sintomas e aos fatores de risco
que ela pode apresentar, pois será considerado uma gravidez de alto risco, havendo a
necessidade da realização de exames mais complexos e um acompanhamento mais rígido. O
enfermeiro deve avaliar o controle glicêmico dessa gestante a cada duas horas, explicar quando
a utilização correta da insulina, orientar a ingesta correta das medicações, a realização de
exercícios físicos, a importância de monitorar com frequência o feto, e sinais e sintomas de
hiperglicemia e hipoglicemia (ARAÚJO et al., 2020).
A partir do exposto surgiu a seguinte questão norteadora: Quais são os principais
cuidados do enfermeiro prestado às gestantes com diabetes mellitus na atenção básica?
Esse estudo por sua vez, se justica por meio de uma experiência vivenciada pelo autor
da pesquisa durante o período de estágios curriculares desenvolvidos na Unidade Básica de
Saúde (UBS) Alto Manoel Mariano no município de Icó, e após identificar que apesar de ser
uma doença que acomete bastante as gestante, ainda há um déficit de conhecimento das
mesmas quanto á patologia.
A presente pesquisa torna-se relevante, pois permite observar as contribuições em
relação ao tema para acadêmicos como meio de estudo e fonte de pesquisa, para os profissionais
terem mais um método de estudo sobre o assunto e proporcionar um atendimento humanizado
e adequado a essas gestante, e para sociedade como meio informativo para que as mulheres
possam estabelecer um cuidado contínuo durante a gestação. O estudo também é de suma
importância para o meio cientifico, pois irá colaborar com novas informações nesse meio.
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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

 Conhecer os cuidados do enfermeiro na atenção básica à gestantes diagnosticadas com


diabetes mellitus gestacional à luz da literatura científica.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


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3 REVISÃO DE LITERATURA

3.2 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NA GESTAÇÃO

No transcorrer da gravidez a gestante passa por diversas alterações fisiológicas, nas quais
começam a ocorrer logo após a fecundação, dando início na primeira semana e progredindo ao
longo de toda idade gestacional. Praticamente todos os sistemas apresentam mudanças
estruturais ou funcionais com a evolução da gestação, sendo que a maioria dessas mudanças
são motivadas por estímulos fornecidos pela placenta e feto (DANTAS; LIMA, 2017).
O trato gastrointestinal faz parte do sistema digestório, que é composto pela boca,
faringe, esôfago, intestino delgado e intestino grosso, sendo ele um dos aparelhos que mais
manifestam alterações, causando sintomas na maioria das gestantes. O aumento dos níveis de
progesterona causa lentificação do esvaziamento gástrico e do trânsito intestinal, provocando e
aumentando queixas de náuseas, vômitos, constipação e distensão abdominal. A náusea e o
vômito dão iniciono começo da gestação e são comuns em mulheres grávidas com até cerca de
16 semanas de gestação. (BRASIL, 2022)
Quanto ao sistema respiratório, três principais fatores influência na sua alteração durante
a gestação, os efeitos da progesterona, o aumento do consumo de oxigênio e o efeito mecânico
do desenvolvimento do útero, que devido seu aumento comprime o diafragma causando
desconforto respiratório. Como forma de compensação para melhoria do padrão ventilatório a
circunferência torácica tende a aumentar, não há alteração na frequência respiratória, mas na
medida que a gravidez evolui a um aumento na ventilação-minuto causado principalmente pela
redução do volume de reserva, efeitos estimuladores da progesterona e alcalose respiratória
compensada (FONSECA et al., 2021).
As principais mudanças do sistema cardiovascular na gestante envolvem o aumento do
debito cardíaco e da volemia e diminuição da reatividade vascular e da resistência vascular
sistêmica. Durante a gravidez, a quantidade de sangue bombeada no corpo aumenta entre 30 e
50%, por minuto. A frequência cardíaca, em repouso, pode chegar a 100 pulsações por minuto.
A hipervolemia ocorre tanto pela hiperplasia celular, quanto pelo aumento do volume
plasmático. Sendo que, o aumento da quantidade de plasma é superior a de hemácias, no qual
leva a gestante a um estado de hemodiluição, diminuindo a viscosidade sanguínea e
ocasionando um menor trabalho cardíaco (WILLIAMS et al., 2021).
A pele como maior órgão do corpo também sofre alterações durante o período
gestacional, essas alterações são causadas devido ao aumento de hormônios (como a
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progesterona e o estrogênio) e pela distensão que ocorre na pele. As mudanças na coloração da


pele afeta uma grande porcentagem das gravidas, estas aparecem geralmente no primeiro
trimestre de gravidez e costumam desaparecer no pós-parto (MEHEDINTU et al., 2022).
No abdômen é comum o surgimento da linha negra, que é uma linha escura vertical no
centro da barriga. Outra alteração da pigmentação é o cloasma, consiste em manchas escuras
que aparecem no rosto, elas surgem durante o 2° trimestre e podem desaparecer após o parto,
mas em alguns casos essas manchas não desaparecem. Devido o aumento da distenção da pele
durante o período gestacional surgem as estrias, que também são conhecidas como striae
gravidarum, e afetam muitas mulheres (KRUGER et al., 2019).
Os distúrbios renais e do trato urinário são encontrados com constância na gravidez, em
virtude de algumas alterações do sistema renal. Devido o aumento do volume plasmático, os
rins aumentam sua taxa de filtração glomerular(TFG) em torno de 50% durante a gestação,
aumentando o volume e o fluxo urinário; a hipertrofia e hiperplasia do ureter, a dilatação uretral
e a própria condição anatômica da mulher facilita o surgimento de infecções do trato urinário.
Outras alterações que podem ser citadas são a manutenção da retenção de liquido e eletrólito,
osmoregulação e homeostase acidobásica normal (DONOSO et al., 2020).
O sistema musculoesquelético da mulher também sofre alterações durante a gravidez,
ocasionando sobrecarga nas estruturas afetando a postura corporal da gestante. A lordose
progressiva é bem comum nas mulheres gravidas, acontece devido o aumento do peso corporal
e feto, essas alterações acabam gerando dor lombar, cansaço, formigamento em pernas e braços
devido alteração da sensibilidade, e as articulações da bacia relaxam se preparando para o parto
gerando um desconforto ao caminhar (MONTENEGRO; REZENDE FILHO,2018).
Durante a gestação a hipertrofia uterina é estimulada pela ação do estrogênio, no qual
cresce com a finalidade de acomodar a placenta, líquido amniótico e feto, também há um
aumento no conteúdo de tecido elástico e um acúmulo de tecido fibroso na camada muscular
externa. Quanto a sua posição e formato na medida que a gravidez evolui, o útero cresce mais
rápido no comprimento do que na largura ao final da 12 semanas de gestação ele se estende
para fora da pelve. Quando a gestante esta deitada, o útero move-se para trás e fica encostado
sobre a colunavertebral e os vasos adjacentes (CARNEIRO et al., 2021).
Desde o começo da gestação existem mudanças na fisiologia e anatomia das mamas, no
inicio é comum que a mulher sinta as mamas parestésicas e doloridas, elas aumentam de modo
considerável tornando-se mais eréteis e pigmentadas. Após alguns meses há o surgimento do
colostro, aumento e pigmentação das aréolas, e o surgimento de glândulas sebáceas
hipertrofiadas nomeada de glândulas de Montgomery, que tem como objetivo lubrificar o
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mamilo para o processo de amamentação. Tendo em vista as alterações fisiológica citadas, é


fundamental entender as adaptações da gravidez para que possiveis patologias não acometa a
gestante, pois algumas dessas alterações podem agravar ou desmascarar doenças preexistentes
(WILLIAMS, et al., 2021).

3.3 POSSÍVEIS PATOLOGIAS GESTACIONAIS (ELBA PEDIU PARA EXCLUIR)


O período gestacional é marcado por diversas mudanças que provocam modificações
no organismo da mulher, nas quais podem ocasionar ou favorecer o surgimento de algumas
patológias. A asma é uma doença inflamatória que acomete as vias aéreas podendo ter origem
alérgica ou não, na gestação ela costuma se manifestar em mulheres que ja tem a doença,
havendo uma maior necessidade de oxigênio levando a uma hiperventilação, desse modo pode
comprometer o desenvolvimento do feto devido a restrição de oxigênio (CAMBOIM et al.,
2017).
Além disso, a asma grave e mal controlada aumenta o risco de pré-eclâmpsia, que é uma
complicação causada pelo estreitamento dos vasos sanguíneos da placenta, no qual diminui a
capacidade do sangue passar levando a alterações na sua coagulação. Os seus sintomas
costumam se manifestar após a 20ª semana de gestação, e incluem presença de proteínas na
urina, pressão superior a 114x90 mmHg, ganho de peso e corpo edemaciado devido à retenção
de líquidos. Lembrando que caso a pré-eclámpsia não seja controlada, pode evoluir para
eclámpsia causando outras complicações pra mulher e pro feto (GONÇALVES;
THEODOROPOULOS, 2020).
A anemia gestacional acontece devido o aumento do volume de liquido no corpo da
mulher e pela maior absorção de ferro que causa diminuição nos níveis de hemoglobina.
Geralmente ocorre nas últimas semanas, onde o corpo passa a trabalhar mais para produzir
hemoglobinas na mulher e no feto. Apesar da anemia ser uma doeça comum na gravidez, ela
não deixa de ter altos riscos, pois se não for tratada corretamente e no tempo certo, poderá trazer
complicações no parto levando perda de grande quantidade de sangue da mãe e
consequentemente comprometendo a saúde do bebê (LIMBERGER et al., 2020).
A infeccção urinária é uma patologia que acontece devido a existência de agentes
infecciosos em alguma parte do aparelho urinário, podendo afetar os rins ou a bexiga, quando
acomete os rins, é chamada de pielonefrite, já quando afeta a bexiga recebe o nome de cistite.
A infecção urinária é bastante comum durante a gestação, devido as alterações funcionais e
anatômicas dos rins e vias. Apesar de não ser uma patologia grave, se não tratada da forma
correta pode levar ao parto prematuro, prejudicar o desenvolvimento do bebê e em casos mais
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graves pode evoluir para uma infecção generelarizada também chamada de sepse, podendo
inclusive causar a morte (SILVA, et al., 2019).
Uma outra patologia que aparece na gravidez é a vaginose bacteriana, trata-se de uma
infecção que atinge a flora vaginal, elevando a quantidade de bactérias e diminuindo os
lactobacilos que protegem a região. Os seus principais sintomas são vermelhidão na região
vaginal, corrimento branco ou acinzentado, coceira vaginal intensa, odor fétido e sensação de
queimação ao urinar. O diagnóstico é feito por meio do exame citopatológico, e o tratamento
acontece por via vaginal ou oral. Apesar de não acometer o desenvolviemto do feto, pode
aumentar o risco do bebê nascer com baixo peso ou até mesmo ter um parto prematuro
(CRISTINA, et al., 2021).
Disparada por um protozoário a toxoplasmose é uma infecção que se manifesta com
diversos sintomas, sua transmissão ocorre pelo solo, água, alimentos e fezes de animais
contaminados, deve-se também evitar a ingestão de carne malpassada ou crua e higienizar bem
os legumes, frutas e verduras. O risco de transmissão para o feto é maior no final da gestação,
pois protozoário chega no feto com uma maior facilidade, e os riscos para a criança são surdez,
retardo mental, problemas de visão, dificuldades motoras, microcefalia, macrocefalia e
hidrocefalia. Por isso a importância do diagnóstico precose, para que o tratamento seja feito o
quanto antes (BRASIL, 2017).
Citomegalovírus (CMV) é provocado por um vírus da mesma familia do herpes, no qual
é transmitido atráves das vias respiratórias, relações sexuais, alimentos mal higienizados,
doação de sangue, entre outros. Nas pessoas que tem o sistema imunológico saúdavel o CMV
é praticamente inofensivos, nas gestantes não costuma causar sintomas mas pode apresentar
riscos para o feto, como infecções nos primeiros dias de vida e má-formações congênitas. A
transmissão no feto ocorre devido a multiplicação do vírus na placenta, e no récem-nascido
pode ser transmitido durante o parto vaginal, ou até mesmo pelo aleitamento materno (DAVIS;
KING; KOURTIS, 2017).
Além dessas patólogias citadas, a diabetes mellitus gestacional (DMG) esta entre as
principais doenças que acomete as mulheres gravidas, ela acontece devido o aumento da
resistência insulínica gerada pelos hormônios gestacionais, na qual eleva os níveis de açúcares
no sangue. Outros fatores facilita o desenvolvimento da DMG, como hipertenção arterial
sistêmica (HAS), obesidade antes da gestação, uso de medicamentos hiperglicemiantes,
síndrome dos ovários policísticos (SOP), acidentes obstétricos e aumento anormal do peso
durante a gestação (WILLIAMS, et al., 2021).
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3.4 DIABETES GESTACIONAL


O diabetes mellitus (DM) caracteriza-se por uma doença crônica que é motivada pela
dificuldade que o organismo tem em controlar os níveis de glicose do sangue. Geralmente essa
patologia surge devido a incapacidade das células de indentificar a presença da insulina, ou pela
falta de produção da mesma, o que acaba resultando no acúmulo de glicose no sangue fazendo
com que a glicemia esteja constantemente elevada (CORREA-GIANNELLA et al.,2018).
Portanto, o DM pode ser classificada em tipo 1 que é ocasionada pela destruição das
células que produz a insulina, é resultante de uma incorreção no sistema imunológico, diabetes
tipo 2 que é causada devido a deficiência na secreção da insulina e resistência da mesma, a
diabetes gestacional que é diagnósticada pela primeira vez na gravidez e acontece quando há
uma diminuição da tolêrancia a glicose, e outros tipos de diabetes que são resultantes de defeitos
genéticos associados ao uso de medicamentos ou a outras patologias (SENTEIO et al., 2018).
Gestantes portadoras de DM podem ser divididas em três grupos: aquelas
diagnosticadas de DM antes da gestação, conhecidas como diabetes mellitus pré-gestacional
(DMPG), aquelas com diagnóstico de DM na gestação e mulheres com DMG. O DMPG
consiste de pacientes que já tinham o diagnóstico prévio de DM, sendo geralmente DM1 ou
DM2. Já no DM diagnosticado na gestação as pacientes não apresentam o diagnóstico prévio
de diabetes (LUIZ et al., 2019).
Entretanto, a diabetes mellitus gestacional é um problema de saúde pública devido
apresentar características que podem atingir o metabolismo das gestantes, originando
intolerância à glicose, ocasionado pela insuficiência de insulina que é gerada no corpo da mãe,
acarretando a um estado de hiperglicemia. Nessa situação, a gestação se caracteriza resistente
a insulina, apresentando como consequençia a mudança no controle glicemico, isso no referente
a absorção que ocorre no feto, desencadeando a diabetes mellitus gestacional (MARTINS;
BRATI, 2021).
Além disso, alguns hormônios que são aumentados devido a gestação como, prolactina,
cortisol, lactogênio placentário, e outros produzidos pela placenta da mãe podem causar queda
da ação insulínica nos seus receptores, e em seguimento, acontece o aumento da produção de
insulina em gestantes saudáveis. Esse aspecto pode não ser observado em gestantes que já
encontra-se no limite da sua capacidade de produção da insulina (LIMA et al., 2021).
A taxa de diabetes gestacional no Brasil é de 2,4% a 7,2% das gestações que são
acompanhadas na estratégia Saúde da Família (ESF), podendo chegar a afetar até 25% das
gestantes, isso dependendo de como foram feitos os diagnósticos e da população que foi
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analisada, apesar disso vários estudos apontam um aumento no número de mulheres com
diagnóstico de diabetes durante o ciclo gravídico, resultando em mais de 200.000 casos por ano
(DIONÍSIO et al., 2018).
No Brasil o número de casos de DMG no sistema único de saúde (SUS) é de 7,6%,
visto que 94% dos casos manifestam intolerância diminuida á glicose, mas apenas 6% alcançam
os critérios diagnósticos para diabetes não gestacional. Em virtude esse grande aumento de
casos de DMG, é de suma importância realizar o rastreamento, exames e diagnóstico da
hiperglicemia durante o periodo gestacional (SANTOS et al., 2018).

3.5 EXAMES E DIAGNÓSTICOS


A importância do diagnóstico e tratamento da diabetes gestacional está na prevenção de
algumas complicações como: Polidrâminio (excesso de líquido amniótico), pré-eclâmpsia,
macrossomia( peso do RN >3,8 a 4,0 Kg), perda fetal e complicações fetais após e durante o
parto. O aumento da hiperglicemia no período gestacional também pode levar a um risco dos
filhos dessas mulheres desenvolverem síndrome metabólica e obesidade no futuro (
GONZÁLEZ-MERLO, 2018).
O estudo HAPO ( Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome) foi realizado em
23.325 mulheres grávidas de vários países, no qual tinha como objetivo analisar a ligação entre
os desfechos adversos na gestação e os valores de glicemia materna, ao final do estudo
constatou-se que há uma ligação entre esses valores, desse modo o mesmo em seu periodo de
utilidade era caracterizado como um meio efetivo para realização do processo de rastreamento
e diagnóstico da diaabetes mellitus gestacional em território nacional (FONSECA et al., 2021).

Apesar de grandes achados do estudo HAPO, ainda havia a necessidade de algumas


mudanças nos processos de diagnóstico da DMG. Em 2010 o conselho da international
association of diabetes in pregnancy study group(IADPSG) efetuou um encontro com várias
sociedades médicas mundias e especialistas, com o intuito de redefinir duas situações que eram
consideradas como DMG: o diagnóstico de diabetes na gravidez e o próprio DMG (BRASIL,
2019).
Portanto, o grupo de especialista do IADPSD determinou que se a gestante apresentar
na primeira consulta de pré-natal glicemia de jejum ≥126mg/dL; hemoglobina glicada (HbA1c)
≥ 6,5%; ou glicemia ocasional ≥ 200mg/dL, a mesma será diagnósticada como portadora de
DM, considerou-se ainda que o diagnóstico do DMG seja estabelecido quando: um dos valores
do teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com 75g, for ≥ a 180 mg/dL na primeira hora, ≥ a
153 mg/dL na segunda hora e ≥ a 92 mg/dL no jejum (WILLIAMS et al., 2021).
14

O exame diagnóstico de DMG é realizado entre a 24° e a 28º semanas de gestação,


porém se a gestante apresentar alterações nos exames de urina, mais de 25 anos, estiver acima
do peso, registro de diabetes em gravidez anterior e histórico de diabetes na família, o exame
pode ser feito antes da 24° semana (DETSCH et al., 2017).
A primeira coleta de sangue é realizada com a gestante em jejum, em seguida a mesma
deve ingerir 75g de dextrosol e logo após a ingestão do líquido é retirada outra amostra de
sangue. A gravida deve ficar em repouso, posteriormente é realizado uma nova coleta de sangue
após 1 hora e depois de 2 horas de repouso. Após as coletas é feito a análise do resultados dos
exames, de acordo com a sociedade brasileira de diabetes os valores considerados normais são:
Até 92 mg/dL em jejum, Até 180 mg/dL 1 hora após o exame e Até 153 mg/dL 2 horas após o
exame (ALVES et al., 2019).
Além disto, o diagóstico também pode ser feito por meio do exame de glicemia em
jejum, no qual pode ser realizado antes da 24 semanas mesmo em mulheres que não apresentem
fatores de risco ou sintomas para DGM. Nessa situação, se a glicemia de jejum estiver acima
de 126 mg/dL, a glicemia ocasional superior a 200 mg/dL e HbA1c superior ou igual a 6,5% é
considerado diabetes mellitus gestacional. caso seja observado qualquer alteração é indicado
que seja feito TOTG para que o diagnóstico seja confirmado, e fornecido o tratamento adequado
para essa gestante (HOFF et al., 2018).

3.5 TRATAMENTO CLÍNICO

O tratamento do DMG tem como principal objetivo reduzir possíveis complicações,


como a pré-eclâmpsia, macrossomia, a adiposidade neonatal e a ocorrência de cesárea.
Atualmente o tratamento para o controle do DMG pode ser de duas formas: Medidas
farmacológicas, como a insulina e hipoglicemiantes orais e medidas não farmacológica, como
a atividade física e dieta (MARTINS; BRATI, 2021).
Desde 1958 o exercício físico é bastante utilizado no tratamento do DMG, pois foi
descoberto que o mesmo auxilia na insulinoterapia no controle do nível de glicemia após as
refeições, reduz os níveis de hemoglobina glicada e diminui a incidência de macrossomia fetal.
Desse modo, caso a gestante apresente hipertensão arterial grave ou sangramento uterino, a
prática de exercício físico deve ser de baixa intensidade, de preferência no período mais frio do
dia, mantendo sempre a hidratação (RIBEIRO et al., 2019).
Portanto, é importante que os exercícios seja escolhidos por profissionais qualificados
da área, e que a gestante e o feto tenham um constante acompanhamento. Antes e após o
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exercício físico deve ser realizada a monitorização da glicemia capilar e da atividade fetal e o
mesmo necessita ser interrompido caso a glicemia estiver acima de 250 mg/dL ou abaixo de 60
mg/dL e se a movimentação estiver menor que 10 vezes em 24 horas (OLIVEIRA; ZANOTTO;
LAVADO, 2017).
No entanto, a alimentação saudável também é de suma importância, pois 70% a 80%
das gestantes diagnósticas com DMG alcançam o controle glicêmico com a dieta. Essa opção
de tratamento tem como objetivo promover adequado ganho de peso, evitar a cetose, atingir a
normoglicemia e colaborar para o bem-estar e desenvolvimento fetal. Durante a gravidez é
necessário o aumento calórico diário, e para determinar a necessidade de calorias de cada
gestante, é necessário considerar tanto o peso ideal como o peso atual da gestante (OLIVEIRA
et al., 2019).
Então, para calcular as necessidades de calorias diárias deve realizar uma avaliação do
peso corporal que é ideal na gravidez: mulheres obesas precisam de 20 Kcal/Kg/dia, mulheres
com sobrepeso de 25 Kcal/ kg/ dia,com peso ideal necessitam de 30 Kcal/kg/dia e para aquelas
que estão abaixo do peso a uma necessidade de 40 Kcal/kg/dia. Assim, é preconizado uma
ingesta diária de 1.800 a 2.200 calorias, levando sempre em consideração o trimetre que a
gestante se encontra e o IMC (Índice de Massa Corporal) da mesma. Dessa forma, é nítido o
quanto a alimentação saudável é importante para que a gestante e o feto tenha um bom
desenvolvimento (BRASIL, 2020).
Devido a maior eficácia, maior segurança e menor risco imunogênico, é de preferência
que seja utilizada a insulina ( Neutral Protamine Hagedorn) NPH e a regular. A dose vai variar
de acordo com as características étnicas, taxas de obesidade, grau de hiperglicemia, peso da
gestante e perfil glicêmico individual. De modo geral, a insulina so deve ser utilizada quando
os exercícios fisicos e a alimentação não forem eficazes. Os critérios para o uso de insulina são:
circunferência abdominal maior que percentil 75, peso do feto estimado maior que p90 e
glicemia pré-pranchão maior ou igual a 95 mg/dL ou pós-prandial maior ou igual a 140md/dL.
Inicialmente a dose é entre 0,3 a 0,5 U/Kg/dia, mas alguns estudos diz que deve ser utilizados
doses de 0,7 a 2 U/kg para o controle glicêmico (ANDRADE et al., 2020).
Além disso, conforme o cálculo de dose diária precisará distribuir as aplicações de duas
a três, equivalente a um terço de insulina regular e dois terços de insulina NPH, cada terço
deverá ser aplicado antes do café da manhã, almoço e jantar, com maior concentração antes do
café pela manhã. Os ajustes de dose é de suma importância, devido o aumento da resistência à
insulina durante o período gravídico. Para as gestantes em tratamento hospitalar devem ser
feitos ajustes diários, em fase de compensação até as 30 semanas de IG (idade gestacional) ou
16

a cada 15 dias no mínimo até essa data, para gestantes que está dentro das metas de controle
glicêmico, semanalmente aparti das 30 semanas. Lembrando que esses ajustes devem ser
efetuados e avaliados de forma individual (NASCIMENTO et al., 2018).
Como alternativa à insulina também podem ser utilizadas os hipoglicemiantes orais:
metformina e a glibenclamida, nas quais são indicadas para gestantes com glicemia de jejum <
110 mg/dL e acima de 25 semanas gestacional. A metformina é indicada no tratamento de DMG
quando há uma dificuldade na autoadministração insulina, quando não tem acessibilidade à
insulina, ganho de peso exagerado, necessidade de altas doses diárias maior que 100UI na qual
não tem resposta no controle glicêmico e quando o uso da insulina causa aumento de estresse
na paciente (ANDRADE et al., 2020).
Inicialmente a dose de metformina é 500mg pela noite durante uma semana,
posteriormente aumenta-se para 2X ao por dia a dose de 500mg, visando a redução dos efeitos
adversos do fármaco. Lembrando que sua dose máxima è de 2500 a 3000mg/dia, sendo dividida
em 2 ou 3 doses. A dose inicial de glibenclamida é de 2,5- 20mg por dia que é fracionada em
24 horas e deve-se fazer o controle de glicemia se houver a necessidade de doses maiores que
30mg/dia. Portanto, a assistência de enfermagem é fundamental, não so nesse contexto
medicamentoso mas durante todo todo o tratamento (RIBEIRO; TOKUDA, 2021).

3.6 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA NA DIABETES


GESTACIONAL

Segundo o ministério da saúde, o pré-natal é de suma importância para um parto e


nascimento saudável, em outra palavras, ele faz a manutenção e promoção do bem-estar
emocional e físico ao longo de todo processo gestacional e após o parto. O comparecimento da
gestante a consulta de pré-natal aumenta a possibilidade da gestação ser tranquila e saudável
(BRASIL, 2021).
Nessa consulta o enfermeiro deve informar e orientar a gestante sobre as mudanças
fisiológicas e possíveis doenças que poderá surgir ao longo da gestação, pois após o
esclarecimento a mesma vai executar o auto cuidado em saúde e compreender o que de fato
ocorre no seu corpo, o profissional de enfermagem deve estar sempre atento ao surgimento de
sinais e sintomas e aos fatores de risco que a mulher pode apresentar (ARAÚJO et al., 2020).
Após o diagnóstico de DMG, será considerado uma gravidez de alto risco e o enfermeiro
deverá atuar junto ao médico, no qual vai haver a necessidade da realização de exames mais
complexos e um acompanhamento mais rígido. O controle glicêmico deve ser avaliado a cada
uma ou duas horas , explicar quanto a utilização correta da insulina, orientar a ingesta correta
17

das medicações, a realização de exercícios físico, sinais e sintomas de hiperglicemia e


hipoglicemia, a importância de monitorar com frequência o feto (ALVES, 2018).
Além das orientações medicamentosas, algumas ações cotidianas também podem
ajudar a estabilizar a doença e evitar complicações maiores, que seria a prática de exercício
físico no qual auxilia na insulinoterapia, no controle do nível de glicemia após as refeições,
reduz os níveis de hemoglobina glicada e diminui a incidência de macrossomia fetal, e a
alimentação saudável que tem como objetivo promover ganho de peso adequado, evitar a
cetose, atingir a normoglicemia e colaborar para o bem-estar e desenvolvimento fetal
(GOLBERT et al,. 2019).
Os profissionais de enfermagem necessitará atuar em juntamente com a gestante na
realização das consultas de enfermagem e na execução de atividades educativa, sempre
presando o bem estar da mesma, o acolhendo para que se sinta confortável, criando assim um
ambiente tranquilo e seguro (MORAIS et al., 2019).
18

4 METODOLOGIA

4.2 TIPO DE ESTUDO


O presente estudo será do tipo do tipo Revisão Integrativa da Literatura (RIL),
descritivo e com abordagem qualitativa.
Uma pesquisa do tipo descritiva é aquela em que o pesquisador tem como objetivo
principal registrar os fatos coletados, sem que ocorra interferência no que foi encontrado. Dessa
forma, os fatos são registrados e observados, sem que o pesquisador mude a opinião do
entrevistado ou o meio ao qual ele se insere (GIL, 2014).
Segundo Richardson (2014) a abordagem qualitativa é aquela que provoca uma
complexidade no problema, assim examinando elementos e processos grupais. A pesquisa
qualitativa tem o ambiente natural como fonte direta e o pesquisador como instrumento chave.
Uma pesquisa de revisão integrativa da literatura é caracterizada por uma coletânea de
estudos já publicados envolvendo determinado assunto, proporcionado tanto ao pesquisador
como ao leitor um aprofundamento da temática abordada existente de um determinado assunto.
(MENDES, SILVEIRA, GALVÃO, 2008).

Figura 01 – Fluxograma das seis etapas da Revisão Integrativa da Literatura por Mendes, Silveira, Galvão.

Fonte: Adaptado de (Mendes, Silveira, Galvão, 2008)


19

4.2 IDENTIFICAÇÃO DA QUESTÃO NORTEADORA

Para elaboração da questão norteadora será empregada a estratégia PVO (P –


população, cenário e/ou situação problema; V - variáveis; O - desfecho). Para tanto, leva-se
em consideração, a estrutura: P: Gestantes ; V: Diabetes gestacional O: Cuidados do
Enfermeiro.
A estratégia Population, Variables and Outcomes (PVO) será empregada para auxiliar
na seleção dos descritores MeSH que melhor se relacionem com a pergunta: Quais são os
principais cuidados do enfermeiro prestado às gestantes com diabetes mellitus na atenção
básica?

TABELA 1 – Descritores do MeSH para os componentes da pergunta norteadora. Icó-CE,


Brasil, 2022.

Itens da Estratégia Componentes Descritores de Assunto


Population Gestantes Pregnant
Variable Diabetes gestacional Gestational diabetes

Outcomes Cuidados do enfermeiro Nurse’s Care


Fonte: Dados da pesquisa

4.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS


A busca dos dados ocorrerá de forma pareada através da pesquisa na biblioteca
virtual: Scientific Electronic Library Online (Scielo) e nas bases: Literatura Latino-
americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis
and Retrieval System Online (MEDLINE), Banco de dados de Enfermagem
(BDENF). Utilizando para tanto os Descritores em Ciência da Saúde (MeSH /DeCS):
Diabetes gestacional, cuidados do enfermeiro, gestantes.

4.4 PERÍODO DE COLETA

A busca nas bases de dados acontecerá no período fevereiro a março de 2023

4.5CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO

Os critérios de inclusão utilizados para a coleta de dados serão: trabalhos


20

completos, disponíveis no idioma português, publicados na íntegra nos últimos cinco


anos, que abordem acerca dos cuidados do enfermeiro a mulheres com diagnóstico de
diabetes mellitus gestacional. Já os critérios de exclusão serão artigos de revisão, livros,
resenhas e notícias. Além disso, após uma leitura prolongada dos artigos que serão
selecionados, ainda poderá existir a possibilidade de descarte de algum estudo que
não tenha relação com a temática a serpesquisada.
Para projetar o processo de busca e seleção do estudo em questão, será utilizado o
Instrumento Preferred Reporting Items Systematic Review and Meta-Analyses (PRISMA)
(MOHER et al., 2009) (ANEXO A).

TABELA 1: Cruzamentos realizados nas bases de dados SCIELO, LILACS, MEDLINE,


BDENF e BVS. Icó, Ceará, Brasil, 2023.
CRUZAMENTOS SCIELO LILACS BDENF MEDLINE
Gestantes AND Diabetes 156 371 24 308
gestacional
Gestantes AND Cuidados do 13 97 105 119
enfermeiro

TOTAL 169 468 129 427


Fonte: Dados da Pesquisa

4.6 ANÁLISE DOS DADOS


4.7
Nessa etapa da pesquisa será feita mediante a análise de conteúdo proposto por Bardin.
Segundo o conceito de Bardin (2011) a análise de conteúdo se segue pela
efetivação de três fundamentais fases, abaixo na Figura 2, é apresentado a estrutura
esquemática de tais fases. Compreendendo que no decorrer da primeira fase acontecerá
uma leitura flutuante, gerando o primeiro contato com as pesquisas que apresentam
relação ao âmbito temático. Na segunda, considerada a fase de organização, os estudos
serão delimitados, ou seja, a seleção de pesquisas que obedeçam às regras de
exaustividade, representatividade, homogeneidade, pertinência e exclusividade. Na
terceira fase o pesquisador terá que lapidar os resultados brutos e transformá- los em
significativos e válidos.
21

Figura 2 – Três fases da Análise de Conteúdo.

Análise de Conteúdo

Tratamento dos
Pré-Análise Exploração do Material Resultados: Inferência e
Interpretação

Fonte: Adaptado de (BARDIN, 2011)


22
5 CRONOGRAMA

2022.2 2023.1

NOVEMBRO
DEZEMBRO
SETEMBRO

FEVEREIRO
OUTUBRO
ETAPAS

AGOSTO

JANEIRO

MARÇO

JUNHO
ABRIL
MAIO
Escolha do tema X
Levantamento bibliográfico X X X X X X X X X X X
Elaboração da introdução X

Definição dos objetivos X


Elaboração da metodologia e do X X
instrumento de coleta de dados
Revisão de literatura X X
Apresentação do projeto X
Coleta dos dados X X
Análise e interpretação dos dados X X X
Correção ortográfica X
Elaboração da versão final da monografia X

Defesa da monografia X
23
1 ORÇAMENTO

RELAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS

Material de Consumo Quantidad Preço Unitário Total


e (R$) (R$)
Caneta Esferográfica 2 1,50 R$ 3,00 R$
Marca texto 1 9,50 R$ 9,50 R$
Borracha 1 1,00 R$ 1,00 R$
Corretivo 1 3,00 R$ 3,00R$
Papel Oficio A4 100 19,80 R$ 19,80 R$

Outros Quantidad Preço Unitário Total


e (R$) (R$)
Impressão 73 0,50 36,50R$
Xerox 50 0,25 12,50R$
Grampeador 1 13,50 13,50
TOTAL GERAL 98,80 R$
Os valores são de total responsabilidade do pesquisador.
24

REFERÊNCIAS

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27
ANEXO

ANEXO A- INSTRUMENTO PREFERRED REPORTING ITEMS SYSTEMATIC REVIEW AND


META-ANALYSES (PRISMA) (MOHER ET AL., 2009)

Estudos identificados nas bases de dados e biblioteca


IDENTIFICAÇÃO

SCIELO LILACS BDENF MEDLINE


156 371 105 308

Estudos após filtro: Ano de 2016 a 2022 e idioma português


TRIAGEM

SCIELO: 12
LILACS: 38
BDENF: 55
MEDLINE: 04

Artigos elegíveis avaliados na integra


ELEGIBILIDADE

Artigos excluídos:
N: Não se trata do objetivo =
109 104

Estudos incluídos na revisão


INCLUSÃO
INCLUSÃO

N: 5
28
29
30

Quadro - XXXX
N Titulo Autor Ano Resultados
A1 Desafios do enfermeiro Lopes, 2019 Essa pesquisa permite apontar as
frente à Diabetes Mellitus Daniela questões referentes a falta de
Gestacional na atenção Gonsalves recursos humanos, deficiência de
primária do SUS informações e conhecimento e a
inexistência do plano de cuidado
como obstáculos reais para um
atendimento a mulher com DMG
nesse município.
A2 Orientações às gestantes no Marques, 2021 Gestantes atendidas na maioria das
pré-natal: a importância do et al. consultas pelos profissionais médico
cuidado compartilhado na e enfermeiro apresentaram chance
atenção primária em saúde 41,0% maior de adequação às
orientações, em comparação com
Aquelas atendidas exclusivamente
por médicos
A3 Assistência pré-natal pelo Santos et 2022 Observou-se início do pré-natal até
enfermeiro na al. 12 semanas, com anotações de
Atenção primária à saúde: altura uterina, pressão arterial,
visão da usuária batimentos cardiofetais, exames e
vacinação. Informaram deficiência
do exame clínico das mamas e testes
rápidos. A maioria estava em uso de
ácido fólico e sulfato ferroso, sem
anotação. Obtiveram-se como
facilitadores acolhimento na
unidade, sentiu-se bem na consulta e
linguagem esclarecedora e como
principal barreira recebimento de
atividade educativa.
A4 Diabetes gestacional e Guerra, et 2019 Mostra-se que 41 (23,04%)
assistência pré-natal no alto al. participantes realizaram menos do
risco que seis consultas de pré-natal com
obstetra e 148 (77,5%) realizaram
menos do que quatro consultas
nutricionais no pré-natal.
Evidenciou-se a necessidade de
melhoria quanto ao atendimento da
mulher no pré-natal de alto risco
A5 Integralidade do cuidado de Ferreira, et 2021 A mulher, no tocante à sua
enfermagem do pré-natal ao al. integralidade durante o ciclo do pré-
puerpério natal ao puerpério, obteve um
cuidado com o
foco biológico, surgindo a família
como um apoio para os aspectos
emocionais. O enfermeiro é o
profissional responsável pela
criação da confiabilidade da
gestante e família, durante o
momento do pré-natal até o
puerpério
Fonte:
31
32
33

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