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índice

Introdução.................................................................................................................................2
1. O papel da hereditariedade e do meio na condunta......................................................3
1.1. Abordagens biológicas...............................................................................................3
1.2. Abordagens ambietais...............................................................................................4
1.3. Abordagens filosoficas.........................................................................................................4
1.4. Abordagens psicologicas......................................................................................................5
2. Desenvolvimento filogenetico do psico e suas teorias................................................................5
2.1. Dependência da psique ao meio..........................................................................................7
2.2. A psique e a evolução do sistema nervosa..........................................................................7
2.3. Teoria do desenvolvimeno do psiquismo................................................................................7
2.3.1. Teorias endogénicas.........................................................................................................8
2.3.2. Teoria exogénicas.............................................................................................................8
2.3.3. Teorias de convergência..................................................................................................8
Coclusão...............................................................................................................................................9
Referências bibliográficas.................................................................................................................10

Introdução
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O presente trabalho da cadeira de psicologia geral que tem como tema o papel da
hereditariedade do meio na cunduta e o desenvolvimento filogético do psico e suas teorias,
tem como objectivo de perceber até que ponto a hereditariedade pode influênciar a conduta
do homem na sociedade.

O processo de desenvolvimento do psico humano ocorre por meio de elementos e de


determinações alocadas na cultura histórica e social do individuo.

1. O papel da hereditariedade e do meio na condunta

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A discussão sobre o papel da hereditariedade e do meio na conduta humana é antiga e
complexa. Tem sido objecto de estudo e debate de estudo há século. Enquanto alguns
filosófos e psicologos têm apresentado difetentes perspectivas sobre a influência desses
factores na formação da personalidade e do comportamento humana, outros defendem que a
genética é o principal determinante do comportamento, outros argumentam que o ambiente
em que a pessoa vive é o factor mais importante.

Os geneticistas do comportamento demonstram que a hereditariedade especifica afecta um


gama notavelmente apla de comportamentos. Segundo eles, além das caracteristicas fisicas,
como a cor dos olhos, tipo sanguineo , magreza,obesidade, altura, são claramente herdadas. E
os fenotipos para traços mais complexos relacionados com a saúde, a inteligéncia e a
personalidade estão sujeitos tantos a forças herditarias quanto a forças ambientais (PAPALIA
& OLDS, 2006).

Mesmo que um traço seja fortemente influênciado pela hereditariedade, o ambiente pode
muitas vezes ter um impacto substacial, uma vez que as influências genéticas raramente são
imutáveis.

1.1. Abordagens biológicas

A hereditariedade é um factor importante na determinação da personalidade e do


comportamento humano. Genes especificos podem influênciar traços de personalidade, como
extroversão, neuroticissimo e abertura á experiência. A genética também pode influênciar a
susceptibilidade a transtornos mentais, como esquizofrenia e transtorno bipolar. A
hereditariedade fornece o potencial para o desenvolvimento, mas é o ambiente que determina
se esse potencial será realizado ou não. “- DAVID MYER“.

A genética pode influênciar a personalidade, mas o ambiente também desempenha um papel


importante. A interação entre esses dois facores é complexa e ainda não totalmente
compreendida. ’ (Robert Plomin)’ A genética pode influênciar a predisposição para certos
comportamentos, mas o ambiente pode modificar essa predisposição. Por exemplo, uma
pessoa pode ter uma predisposição genética para a obesidade, mas se ela vive em um
ambiente com habitos alimentares saudáveis e pratica exercicios fisicos pode não se
manifestar.

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1.2. Abordagens ambietais

O ambiente em que uma pessoa cresce e vive pode ter um impacto significativo em sua
personaliddade e comportamento. Foctores como a educação, a cultura e a experiência pode
moldar a forma como uma pessoa pensa e age. A exposição a eventos traumaticos, como
abuso infantil ou violência domestica, pode ter um efeito duradouro na personalidade e no
comportamento de uma pessoa.

Abordagens interacionistas a interação entre factores genéticos e ambientais é fundamental


para entender a complexidade da personalidade.

1.3. Abordagens filosoficas

Segundo Pitagoras filosófo grego o homem é a medida de todas as coisas, ele sugere que a
condunta humana é determinada pela percepcão individual de cada pessoa. Ou seja, a forma
como cada individuo interpreta e reage ao ambiente em que vive é o que determina a sua
condunta.

“O homem é livre, mas está aprisionado em redes de signifcados que ele mesmo teceu” (Max
Weber). Para Weber, a conduta humana é influênciada tanto pela hereditariedade quanto pelo
meio em que a pessoa vive.

“O homem é a soma de suas acções, experiências, relações, circustâncias, heranças, escolhas,


vontades, paixões, vertudes e os seus vicios.” ( Jean-Jacques Rousseau).

“O homem é um ser livre e resposável, capaz de escolher seu proprio destino, mas também é
influênciado por factores biológicos e socias que molda sua personalidade e comportamento”
(Immanuel Kant).

Segundo Platão, filosófo grego, acreditava que a alma humana era immortal e pre-existia
antes do nascimento. Ele argumentava que a alma era responsável pela personalidade e
comportamento humano, e que a hereditariedade não tinha um papel significativonesse
processo.

Segundo Aristoteles, filosófo grego, acreditava que a hereditariedade e o meio ambiente era
igualmente importantes na formação da personalidade e comportamento humana. Ele
argumentava que a natureza e acriação trabalhavam juntas para moldar a conduta humana.

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1.4. Abordagens psicologicas

Segundo o Sigmund Freud, fundador da psicanalise, acreditava que a personalidade era


formada por três partes: o id, o ego e o supergo.

Id- é caracteristico da criança nos primeiros anos de vida e continua a ser parte da
personalidade para o resto da vida. A função é de manter uma quantidade equilibrada de
enérgia ou tensão dentro do individuo. Não faz diferença entre o certo e o errado, possivel do
impossivel, tudo o que quer é a satisfação espontanea das suas emoções, independentemente
do tempo, lugar e etica. É caracterizado como irracional, exigente e amoral.

Ego- é aquilo que é conciente na pessoa, conhece e sete o mundo exterior e que representa a
realidade para o sujeito. O ego tem a função integrative, mediadora, reconciliadora e resolve
os conflitos entre o id e o superego, baseando-se nos principios da realidade.

Superego- desenvolve-se como resultado dos pais e da sociedade no sujeito. Os valores


socias e morais são internalizados ao ponto de se transformarem em parte da pessoa que
guiam o comportamento da pessoa com respeito a ela e a sociedade. O superego é uma voz
interior que nos repreende e nos faz sentir culpados por más acções e pensamentos.

O superego é consciente que é responsável por ditar as linhas de orientação do


comportamento. Premeia o comportamento desejável e pune o comportamento idesejável.
Influência como a pessoa deve se comportar. Freud descreve três funções do superego:
consciencia, auto observação e formação de ideia.

2. Desenvolvimento filogenetico do psico e suas teorias

O psiquismo humano, destarte, se traduz pela image subjectiva do real no interior da riquezas
materias e não materias acumuladas ao decorrer da história. A evolução do psiquismo
humano se da influênciada pela cultura, isto é, pelas objectivações e apropriações realizadas
pelo ser humano, em dado momento histórico ( Marx, 2008).

A actividade tipicamente humana assume uma fução fulcreal no processo de evolução do


psiquismo humana. A actividade é uma estrutura (cadeia) de acções engendradas por motivos
que condicionam as finalidades.

Ocorre pelo aspecto estrutural-actividade, operação e acção-e pelo processo psicodinamico-


motivo,finalidade e condição objectiva (Leontiev, 1978). A actividade ocorre, portanto, na

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relação do ser humano com a natureza, ou seja, com o mundo objective e, ao mesmo tempo,
transforma-o em uma realidade subjectiva, ou melhor, em uma imagem subjectiva do real. É
a vida em sociedade que cria as condições para a apropriação da cultura, processo que forma
no homem funções e capacidades que não se desenvolveriam natural ou espontaneamente.
Vigotski se preocupou em elucidar os mecanismos responsáveis pela formação de novas
capacidades e funções psiquicas não naturais. Para compreendermos suas proposições a esse
respeito, nos debruçaremos sobre sua análise do processo de formação das funções psiquicas
(Pasqualini, 2018).

Podemos entender por função psiquica uma capacidade ou propriedade de acção de que
dispõe nosso psiquismo no processo de captação da realidade objective. Somos capazes de
captar sensorialmente sons e imagens e perceber mudanças no ambiente: sensação e
percepção são dois exemplos de funções psiquicas. Somos capazes, também, de fixar nossos
sentidos em um determinado esttimulo do meio e registrá-lo em nosso psiquismo: atenção e
memória são também exemplos de funções psicológicas. Constituem, ainda, funções
psiquicas (ou processos funcionais) a linguagem, o pensamento, a imaginação, e as emoções
e sentimentos (Martins, 2013).

Para Vigotski, o que diferencia, essencialmente, o psiquismo humano do animal, é que a


conduta animal é determinada pela estimulação do ambiente (externo e interno), enquanto o
homem tornou-se, historicamente, capaz de supercar essa determinação, conquistando a
capacidade de dominar o próprio comportamento.

A evolução psiquica dos indivíduos depende da maturação e do desenvolvimento genético;


dos estimulos sociais e afectivos.

 Desenvolvimento: é o conjunto de fases pelas quais o individuo pasa ao longo do seu


ciclo de vida. É um processo multidimensional que engloba os aspectos fisicos
(crescimento); fisiológicos (maturação), psicológicos (cognitivoss e afectivos),
sociais (socialização), e culturais (aquisição de valores, normas).
 Maturação: é a dimensão fisiológia do desenvolvimento. Refere-se ao grau de
prontidão funcional dos diversos sistemas do organismo, nomeadamente do sistema
nervosa. É que torna possivel determinado padrãoa de comportamento. Por exemplo,
a alfabertização das crianças depende da maturação neurofisiológica para manejar o
lapis, e segurá-lo com as mãos é necessário um desenvolvimento neurológico o que a
criança de 1 ou 2 anos não possui ainda (Chicote et al., 2007).

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2.1. Dependência da psique ao meio

A extraordinária variedade que o meio ambiente tem (clima, condições de vida) suscitou a
diferenciação dos organismos (na terra vivem milhões de espécies de animais). Entre toda a
multiplicidade de fenómenos terrestres, existem suas mundanças ciclicas anuais, a mudança
do dia e da noite, as mudanças de temperature etc., e todo o organism vivente adapta-se as
condições existentes (Chicote et al., 2007).

Uma modificação busca do ambiente provoca no animal ou o seu desaparecimento. O meio e


a condição de existência do organismo vivo, e o factor mais importante para determiner a
vida dos seres viventes, ou seja, dito em outras palavras, a existência dos organismos viventes
está condicionada causalmente pelo meio ambiente. Quanto mais alta e a capacidade do
reflexo dentro de um determinado meio, livre e a espécie do influxo do meio (Chicote et al.,
2007).

2.2. A psique e a evolução do sistema nervosa

Para que haja um reflexo adequado é necessário antes de mais uma estrutura dos órgãos de
sentidoe do sistema nervosa. O grau de desenvolvimento dos órgãos de sentido e do sistema
nervosa determina constantemente o grau e a forma do reflrexo psiquico (Chicote et al.,
2017).

Em corresponderia com o desenvolvimento do sistema nervoso se tem mais completes as


formas do reflex psiquico ou seja quanto mais completo e o sistema nervosa tanto mais
perfeito e a psique. A evolução da psique não é linear, até que se aperfeição em diferentes
direcções. Num mesmo meio habitam animais com os mais variados niveis de reflexos
semelhantes.

O meio, como a matéria, não é invariável, ele evolui. A este meio em evolução adapta-se a
espécie animal que nele habita. Pode acontecer, sem dúvidas, que o meio radicalmente se
modifique para alguns animais e isto influência no desenvolvimento das funções psiquicas,
ao mesmo tempo, a mudança ocorrida não exerce uma influência derminante no
desenvolvimento das funçõesdos outros animais.

2.3. Teoria do desenvolvimeno do psiquismo

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Teoria é a forma de explicação dos factos, de forma unitária, coerente, livre de contradições
internas e que conduza a descoberta de novos factos. A questão da abordagem do
desenvolvimento do psiquico, é ainda polémica pela existência de várias teorias explicativas,
que estão divididas em grupo (Chicote et al., 2007).

2.3.1. Teorias endogénicas

O desenvolvimento psiquico é feito dependentemente de factores biológicos: a


hereditariedade e as predisposições inatas tornam lugar de relevo. O desenvolvimento do
Homem está programado e reformado pelas disposições. Segundo esta teoria, os factores do
meio ambiente são apenas um atributo subordinado, as aptidões e qualidades psicológicas da
personalidade são reduzidas aos instintos inatos de acordo com Mendel, Weisman e Morgan
(Chicote et al., 2007).

2.3.2. Teoria exogénicas

O Homem seria no momento do nascimento uma tábua rasa, pelo adestramento e hábito
poder-se-ia fazer-se tudo quando são aplicados os métodos respectivos. Este grupo de teorias
acentua o meio ambiente em que decorre o desenvolvimento comparativamente aos outros
factores como força determinante de desenvolvimento psiquico.

O desenvolvimento é mais ou menos directamente reduzido à educação e formação. Cuntudo


a criança eo jovem são considerados como objectos positivos das influências externas e deste
modo expostos a métodos mecânicos de educação, segundo Watson (Chicote et al., 2007).

2.3.3. Teorias de convergência

O desenvolvimento do psiquico é resultado de uma convergência de factores hereditários e


factores ambientais. Lodo, o desenvolvimento do psiquico da criança e do jovem é resultado
de forças desiguais da hereditariedade e do meio ambiente. Significa que, o desenvolvimento
do psiquico é determinado pela cooperação de dois factores principais: hereditariedade e
meio ambiente (Chicote et al., 2007).

Estas teorias defendem que, no desenvolvimento do psiquico deve-se distinguir os processos


de maturidade e os processos de aprendizagem. Os processos de maturidade são
biologicamente condicionados. Enquanto que os factores que aprendizagem estãos sujeitos a

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regularidades sociais. Portanto, o desenvolvimento psiquico seria condicionado pelos factores
biológicos e de assimilação (Chicote et al., 2007).

Coclusão
De acordo com as informações obtidas ao longo do estudo do tema concluimos que o
ambiente e a hereditariedade tem um papel fundamental na formação da personalidade do
homem, e o desenvolvimento filogénetico permite que o homem consiga desenvolver as
caracteristicas filogéneticas.

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Referências bibliográficas
JAMES, W. (1890). The principles of psychology. New York: Henry Holt and Company.

Chicote, Luisa Lopes; et al. (2007). Psicologia Geral. Módulos para cursos de Bacharelato
semi-presencial. Universidade Pedagógica, Nampula.

Damásioo, A. R. E. (2010). O cérebro crriou o homem: construindo a mente consciente. São


Paulo, SP: Companhia das Lentras.

Martins, L. M. (2013). O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar contribuições á


luz da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-critica. Campinas: Autores
Associados.

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