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Índice
Capitulo I:...................................................................................................................................4

1.1 Introdução.........................................................................................................................4

1.2 Objectivos.........................................................................................................................4

1.2.1 Objectivo geral...........................................................................................................4

1.2.2 Objectivos específicos...............................................................................................4

1.3 Metodologia de Pesquisa..................................................................................................4

Capitulo II: Fundamentação Teórica..........................................................................................5

2.1 Psicologia de desenvolvimento........................................................................................5

2.2 Factores do Desenvolvimento Humano............................................................................5

2.3 As Concepções De Desenvolvimento..............................................................................6

2.3.1 Concepção inatista.....................................................................................................6

2.3.2 Concepção Ambientalista..........................................................................................7

2.4 Desenvolvimento como fruto da interacção entre o Organismo e o Meio.......................8

Capitulo III:................................................................................................................................9

3.1 Considerações finais.........................................................................................................9

4. Referências bibliográficas................................................................................................10

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Capitulo I:

1.1 Introdução

O estudo dos ciclos de desenvolvimento humano possibilita uma melhor observação,


compreensão e interpretação do comportamento humano. Distinguindo como nascem e como
se desenvolvem as funções psicológicas do ser humano para subsidiar a organização das
condições para o seu desenvolvimento pleno. E cada fase do desenvolvimento humano: pré-
natal, infância, adolescência, maturidade e senescência; apresentam características que as
identificam e permitem o seu reconhecimento. De forma clara e simples o trabalho fala dos
ciclos de desenvolvimento humano.

RAPPAPORT (1981) a psicologia de desenvolvimento é toda investigação que visa


compreender o crescimento do indivíduo em todos os ciclos da sua vida, da gestação à
velhice. A disciplina de Psicologia de Desenvolvimento busca a compreensão do indivíduo,
através da descrição e exploração das mudanças psicológicas que se verificam com o tempo.

1.2 Objectivos

1.2.1 Objectivo geral

 Falar dos ciclos de desenvolvimento humano.

1.2.2 Objectivos específicos

 Conceitualizar psicologia de desenvolvimento;


 Mencionar os factores do desenvolvimento humano;
 Descrever as duas concepções de desenvolvimento: inatista e ambientalista;
 Identificar qual é o fruto da interação entre o organismo e o meio.

1.3 Metodologia de Pesquisa

Para a elaboração deste trabalho usou se o método de Pesquisa bibliográfica, onde se


fez uma série de recola de informações pertinentes para o efeito do trabalho científico em
abordagem. Que é aquela que pode ser elaborada através de material já existente como livros,
artigos científicos, entre outros meios, seguida de uma pesquisa do tipo discretiva.

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Capitulo II: Fundamentação Teórica

2.1 Psicologia de desenvolvimento

Segundo RAPPAPORT (1981) a psicologia de desenvolvimento é toda investigação


que visa compreender o crescimento do indivíduo em todos os ciclos da sua vida, da gestação
à velhice. A disciplina de Psicologia de Desenvolvimento busca a compreensão do indivíduo,
através da descrição e exploração das mudanças psicológicas que se verificam com o tempo.

O objectivo principal da Psicologia de Desenvolvimento é “(...) estudar como nascem


e como se desenvolvem as funções psicológicas que distinguem o homem [e a mulher] de
outras espécies” (Oliveira 1994).

2.2 Factores do Desenvolvimento Humano

Segundo DAVIDOFF (2001) a maturação do indivíduo, este conjunto de “padrões de


comportamento que dependem fundamentalmente do crescimento do corpo e do sistema
nervo” pode ser influenciado por três factores:

a) Universais. Estes são eventos comuns ao desenvolvimento de uma determinada


espécie. Por exemplo, há ocorrência de situações semelhantes entre os indivíduos da espécie
humana em todas as partes do mundo, que ocorrem obedecendo a mesma ordem.

b) Individuais. Mesmo admitindo-se que são percorridas as mesmas etapas no


desenvolvimento humano (etapas universais), os indivíduos crescem, cada um a sua
velocidade, que pode ser determinada pela hereditariedade, que actua com mais ênfase nos
primeiros anos da vida.

c) Ambientais. As experiências propiciadas pelo contexto em que o indivíduo se


insere, influem na sua maturação, no desenvolvimento das habilidades motoras, psíquicas e
afectivas.

2.3 As Concepções De Desenvolvimento

A visão de desenvolvimento enquanto processo de apropriação pelo homem da


experiência histórico-social é relativamente recente. Durante longos anos, o papel da
interação de fatores internos e externos no desenvolvimento não era destacado. Enfatizava-se
ora os primeiros, ora os segundos. (Davis, 1994).

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2.3.1 Concepção inatista

A abordagem Inatista traz a concepção de que a prática pedagógica não advém de


circunstâncias contextualizadas, ela baseia-se nas capacidades básicas do ser humano. Ou
seja, a personalidade, a forma de pensar, seus hábitos, seus valores, as reações emocionais e o
comportamento são inatos, isto é, nascem com o indivíduo e seu destino já vem pré-
determinado. Os eventos que ocorrem após o nascimento não são essenciais ou importantes
para o desenvolvimento.

O Inatismo
Todos os teóricos inatistas enfatizam a importância de factores endógenos. Por
exemplo, sob o ponto de vista da Filosofia afirma-se a existência de ideias inatas e, na
linguística, destaca-se que os conhecimentos essenciais para o domínio da linguagem não são
adquiridos, pois já fazem parte da estrutura cognitiva que é comum em toda a espécie
humana.

O pensamento inatista tem dupla origem:


a) Na Teologia – a partir da ideia de que Deus é o Criador do Ser Humano e tudo o
que o indivíduo tem depende da “Graça Divina”;
b) Nas Teorias Evolucionistas – de Darwin, Embrionária e Genética.

Para Darwin o papel do ambiente no desenvolvimento humano é limitado, as


mudanças graduais e cumulativas no desenvolvimento das espécies decorreriam de
“variações hereditárias que fornecem vantagens adaptativas em relação às condições
ambientais prevalecentes (...) só os mais aptos de uma determinada espécie – aqueles capazes
de se adaptar ao meio sobreviveriam” (Davis e Oliveira, 1994).

No campo da Psicologia a concepção inatista parte do pressuposto de que tudo o que


ocorre após o nascimento não influi no desenvolvimento do indivíduo. Sendo assim, a
educação e o ambiente em geral não exerceriam qualquer impacto no processo de
desenvolvimento espontâneo do indivíduo. Isso porque se considera que o ser humano nasce
pronto, a educação e o ambiente apenas aprimoram aquilo que ele virá a ser.

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2.3.2 Concepção Ambientalista

O Meio como factor de Desenvolvimento Humano


A abordagem ambientalista, também chamada de behaviorista ou comportamentalista,
privilegia a experiência como fonte do conhecimento e formação de hábitos, atribuindo um
grande poder ao ambiente no desenvolvimento e na constituição das características humanas.
Preocupa-se em explicar o comportamento humano através da observação, descartando a
análise de aspectos da conduta humana como raciocínio, desejos, fantasias, sentimentos, entre
outros. Destaca e valoriza a importância de medir, testar, comparar, experimentar e controlar
o comportamento do educando e sua aprendizagem.

Na visão ambientalista, a atenção de uma pessoa é função das aprendizagens que


realizou ao longo de sua vida em contato com estímulos reforçadores ou punitivos relativos
aos seus comportamentos anteriores. O comportamento é sempre o resultado de associações
estabelecidas entre algo que provoca (um estímulo antecedente) e algo que o segue e o
mantém (um estímulo consequente).
Extinção
Quando há um comportamento inadequado e é desejável que ele seja eliminado do
repertório de comportamentos de uma pessoa, usa-se a extinção, onde é imprescindível
quebrar a ligação que se estabeleceu entre o comportamento indesejável e algumas
consequências do mesmo, sendo necessário que seja retirado do ambiente as consequências
que o mantém.
Reforço
Mudanças no comportamento podem ser provocadas de diversas maneiras. As
consequências positivas provocam um aumento na frequência com que o comportamento
aparece.
Estímulo
É um elemento presente no ambiente, que manipulado pode controlar o
comportamento de um indivíduo, fazendo com que apareça ou desapareça em situações
consideradas adequadas, ou fazendo que com o comportamento seja refinado ou aprimorado.

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2.4 Desenvolvimento como fruto da interacção entre o Organismo e o Meio

Para os interaccionistas o desenvolvimento humano não é apenas inato, nem apenas


fruto da ação do meio, eles destacam que “(...) o organismo e o meio exercem ação recíproca.
Um influencia o outro e essa interação acarreta mudanças sobre o indivíduo” (DAVIS e
OLIVEIRA, 1994:36).

A concepção interaccionista de desenvolvimento apóia-se, portanto, na idéia de


interação entre organismo e meio e vê a aquisição de conhecimento como um processo
construído pelo indivíduo durante toda a sua vida, não estando pronto ao nascer nem sendo
adquirido passivamente graças às pressões do meio.

Essa concepção é secundada por Jean Piaget que sustenta que o desenvolvimento
envolve um processo contínuo de trocas entre o organismo vivo e o meio ambiente.

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Capitulo III:

3.1 Considerações finais

Após o fim do trabalho conclui-se que o desenvolvimento humano se estabelece


através da interação do indivíduo com o ambiente físico e social. Se caracteriza pelo
desenvolvimento mental e pelo crescimento orgânico. O desenvolvimento mental se constrói
continuamente e se constitui pelo aparecimento gradativo de estruturas mentais. As estruturas
mentais são formas de organização da atividade mental que vão se aperfeiçoando e se
solidificando, até o momento em que todas elas, estando plenamente desenvolvidas,
caracterizarão um estado de equilíbrio superior em relação à inteligência, à vida afetiva e às
relações sociais. Outras estruturas são substituídas a cada nova fase da vida do indivíduo. A
obediência da criança é substituída pela autonomia moral do adolescente. A relação da
criança com os objetos que, se dá primeiro apenas de forma concreta se transforma na
capacidade de abstração.

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4. Referências bibliográficas

RAPPAPORT, C, R. (1981). Psicologia de Desenvolvimento: Teorias de


Desenvolvimento. v1. São Paulo: EPU.

OLIVEIRA Z. (1990). Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez.

DAVIDOFF, L. (2001). Introdução a Psicologia- (3ª ed), São Paulo, Arimed Editora.

DAVIS, C. & OLIVEIRA Z. (1990). Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez.

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