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Trabalho realizado por: Wesley Souza, Íris Gonçalves, David Abreu e Thiago Baía

Turma: 10ºB Curso de desporto

Disciplina: Psicologia
Índice:

-1. A Psicologia do Desenvolvimento

-1.1. o conceito de desenvolvimento

-1.2 Metodologias no estudo do desenvolvimento (longitudinal e transversal)

-1.3 Fatores de desenvolvimento - hereditariedade e meio

-1.3.1 o maturacionismo

-1.3.2 o mecanicismo

-1.3.3 O interacionismo

-Conclusão

-Bibliografia/ webgrafia

1. A psicologia do desenvolvimento
A psicologia do desenvolvimento é o estudo científico de como os seres humanos mudam ao
percorrer da vida. O campo cresceu para incluir a adolescência, o desenvolvimento adulto, o
envelhecimento e toda a vida. Os psicólogos do desenvolvimento explicam como o
pensamento, o sentimento e os comportamentos mudam ao longo da vida. Este campo
examina a mudança em três dimensões principais: desenvolvimento físico, desenvolvimento
cognitivo e desenvolvimento social e emocional. Dentro dessas três dimensões estão
bastantes tópicos, incluindo habilidades motoras, funções executivas, compreensão moral,
aquisição de linguagem, mudança social, personalidade, desenvolvimento emocional,
autoconceito e formação de identidade.

A psicologia do desenvolvimento examina as influências da natureza e da criação no


processo de desenvolvimento humano e nos processos de mudança no contexto ao longo do
tempo. Muitos pesquisadores estão interessados nas interações entre as características
pessoais, o comportamento do indivíduo e os fatores ambientais, incluindo o contexto social e
o ambiente construído.

A psicologia do desenvolvimento é a ciência que foca os seus interesses na área do


crescimento humano. Os especialistas, desta vertente da psicologia, procuram estudar e
compreender os processos do desenvolvimento pré-natal (período que antecede o nascimento)
e pós-natal (período que ocorre após o nascimento), bem como tentam investigar e
estabelecer os princípios e as leis da maturação, ou seja, do desenvolvimento do nosso
comportamento ao longo da vida.
No que diz respeito à maturação de todas as espécies que habitam a Terra, o ser humano é o
que tem o crescimento e o desenvolvimento mais lento de todos. Pode-se dizer que o homem
é uma espécie mesmo bastante lenta, por exemplo, no espaço de tempo que uma criança
aprende a andar e a correr com equilíbrio suficiente, outras espécies atingem a plena
maturidade, como é o caso dos ratos que, em apenas 15 dias, atingem a sua maturidade
sexual.
Como qualquer outra ciência, apresenta uma vasta gama de estudos e investigações. O grande
tema de tais estudos assenta, essencialmente, no "debate" sobre o que é que tem maior
influência para um bom desenvolvimento humano. Alguns estudiosos apontam a
hereditariedade (o que é transmitido dos pais para os filhos), outros o meio ambiente e outros
referem o tempo (momento) em que a pessoa nasce, como principal fator para um bom
desenvolvimento.
Um dos maiores defensores da hereditariedade foi Henry Goddard (um dos pioneiros dos
estudos sobre a deficiência mental) que, em 1912, publicou um artigo sobre a família
Kallikak (nome fictício). Martin Kallikak teve filhos de duas mulheres, uma era da alta
sociedade outra era uma empregada de uma taberna. Do casamento surgiram descendentes
que alcançaram grande prestígio (médicos, advogados, reitores, etc.), da relação amorosa com
a amante, os descendentes tinham uma baixa condição humana sendo, a sua grande maioria
alcoólicos.

1.1. Conceito de desenvolvimento

O termo desenvolvimento tem vários significados. Primeiramente, o termo pode ser


entendido como o processo de evolução, crescimento, mudança de um objeto, pessoa ou
situação específica em determinadas condições. O desenvolvimento é a condição de evolução
que tem sempre uma denominação positiva já que implica num crescimento ou passo para
etapas ou estágios superiores. A noção de desenvolvimento então pode servir para fazer
referência tanto a coisas, pessoas, situações ou fenômenos de variados tipos.

Quando se fala em desenvolvimento humano, se busca estabelecer a ideia de evolução desde


as etapas e fases mais primárias da vida de uma pessoa, para as posteriores que sempre
implicam.

O psicólogo norte-americano de origem alemã Erik Erikson tem oito etapas básicas no
desenvolvimento do ser humano: a chamada etapa incorporativa, que basicamente consiste na
fase sensório-oral que começa no nascimento e se prolonga até ao primeiro ano de idade, na
qual a criança depende totalmente do meio que o rodeia; a etapa infância precoce, entre os
doze meses e os três anos, conhecida como a fase muscular anal e determinada pelo controlo
dos esfíncteres e dos músculos; o período da latência ou escolar, entre os seis e os doze anos;
a etapa da puberdade e adolescência, que se estende entre os doze e os vinte anos e onde se
consolida a identidade; a etapa adulto jovem, dos vinte aos quarenta anos, e em que se
costuma constituir a própria família; o período adulto, dos quarenta aos sessenta anos, onde
facilita o progresso das gerações mais jovens; e a etapa velhice, onde a integridade gira em
torno da aceitação da finitude natural da vida humana.

1.2 Metodologias no estudo do desenvolvimento (longitudinal e transversal)

Estudo Longitudinal e Transversal são técnicas utilizadas para análises mais aprofundadas
dos dados em uma pesquisa.

Na pesquisa longitudinal, um pesquisador realiza um estudo usando diferentes variáveis ao


longo de um período de tempo e coleta dados com base nesses estudos, o estudo longitudinal
pode durar alguns anos, chegando até décadas, dependendo do tipo de dados que desejam
coletar. O benefício do estudo longitudinal é que os investigadores podem tomar notas das
mudanças, fazer observações e detectar quaisquer alterações na sua pesquisa ao longo do
tempo em que é observado.

No estudo transversal, o pesquisador realiza estudos com a mesma variável e é


realizado apenas uma vez.

O estudo transversal é aquele que levanta e se analisa dados em um tempo definido, seu
objetivo é coletar dados para estudar uma população em um determinado ponto no tempo.
1.3 Fatores de desenvolvimento - hereditariedade e meio

Hoje em dia, tanto a hereditariedade como o meio estabelecem os limites com que uma dada
característica se manifesta. Existe uma íntima interacção entre estes dois factores na nossa
vida, onde a hereditariedade define os limites de expressão, e o meio, pelas condições e
oportunidades que oferece, responde pelas derivações típicas que característica pode vir a
apresentar.
São poucas as características humanas, quer físicas quer psicológicas que se definem
exclusivamente pelo genótipo ou património genético. É necessária a intervenção do meio
ambiente, onde se verifica a interacção entre este e a hereditariedade.
É um erro, estabelecermos relações de causa-efeito entre o meio e a hereditariedade na
influência do Q.I. ou comportamentos. Trata-se sim, de uma correlação, isto é, o meio e a
hereditariedade interagem em conjunto com a personalidade de cada um.
1.3.1 o maturacionismo
A abordagem Inatista-maturacionista, diz que fatores hereditários ou de maturação são mais
importantes para o desenvolvimento da criança.
Maturação refere-se a mudanças comuns a todos os membros de determinada espécie.
Teóricos inatistas-maturacionistas supõem que, aptidões individuais e inteligências são
herdadas dos pais quando a criança nasce.
As primeiras investigações psicológicas sobre a natureza hereditária das aptidões e da
inteligência, chegaram á conclusão que pessoas com uma aptidão especial, normalmente
tinham familiares com mesmo tipo de aptidão. Identificaram diferenças de aptidões entre
homens e mulheres ou entre raças diferentes.
Com a preocupação das diferenças individuais, desenvolveram os primeiros estudos
psicológicos de avaliar a inteligência. O francês Alfred Binet, interessou-se pela inteligência
através de testes. Por meio desses testes, a inteligência é avaliada pelas tarefas. Essa foi
também uma necessidade experimentada por Gesell preocupado em compreender a evolução
da criança.
Apesar das diferenças Binet e Gessell estabeleceram padrões de comportamento para avaliar
a inteligência ou o desenvolvimento da criança. Os fatores biológicos são os mais decisivos
na determinação da inteligência e do desenvolvimento tais padrões comportamentais são
independentes de fatores externos ou do contexto social em que a criança vive. Não importa o
lugar e a época em que a criança viva.
Se o ritmo e o desenvolvimento são biologicamente determinados, é de esperar que certos
comportamentos apareçam na mesma idade.
De acordo com a perspectiva inatista-maturacionista, a aprendizagem depende do
desenvolvimento. Ou seja, o que a criança é capaz ou não de aprender é determinado pelo seu
nível de inteligência.

1.3.2 o mecanicismo
O interesse pela máquina influenciou a direção da psicologia posterior. Trata-se do
mecanicismo, que entendia o universo como uma grande máquina, onde todos os processos
naturais eram determinados mecanicamente, portanto, poderiam ser explicados por meio das
leis da física. Essa ideia teve origem na física, que partia do entendimento de que tudo o que
havia no universo poderia ser reduzido em partículas de matéria em movimento. Se o
universo funcionava como uma máquina e estava sujeito às leis de medida e cálculo, este
seria então previsível. A observação e a experimentação se tornaram os fundamentos da
ciência, seguidas pela medição. Entendendo que havia um determinismo, onde todo ato seria
determinado por situações passadas. O relógio era a metáfora perfeita do mecanicismo. Os
relógios eram, na época, uma sensação tecnológica, exercendo um enorme impacto sobre o
pensamento humano em todos os níveis da sociedade. Por sua regularidade e precisão, os
filósofos consideravam os relógios como modelos para o universo físico, encarando o mundo
como um vasto relógio. Acreditava-se que a harmonia e a ordem do universo podiam ser
explicadas tal como a regularidade dos relógios. Do mesmo modo que o relógio poderia ser
desmontado e seu funcionamento poderia ser entendido por meio da análise e da redução de
seus componentes, acreditava-se que se poderia compreender o universo físico, tal como uma
máquina, analisando e reduzindo suas partes. O reducionismo passa a ser utilizado como um
método de análise em todas as ciências.

1.3.3 O interacionismo
Interacionismo é a interação entre o indivíduo e a cultura, onde, para "Vygotsky", é
fundamental que o indivíduo que se insira em determinado meio cultural para que aconteçam
mudanças no seu desenvolvimento.
Conclusão
Bibliografia/ webgrafia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_do_desenvolvimento
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$psicologia-do-desenvolvimento
https://conceito.de/psicologia-de-desenvolvimento
www.ex-isto.com/2020/07/mecanicismo-psicologia.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Interacionismo

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