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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE

SLMBELOS CURSO “COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA:


PRESSUPOSTOS TEÓRICO-PRÁTICOS PARA AÇÃO
TRANSFORMADORA”

CURSISTA:
UNIDADE ESCOLAR:
FORMADOR: Prof. Dr. Edson Ferreira Alves
DATA:

ATIVIDADE DO MÓDULO 2 – PLANEJAMENTO E GESTÃO PEDAGÓGICA

Título:

Ao tratarmos de qualidade educacional, assim como descrito por Alves e Assis (2018)
evidencia-se que para tal existe um longo caminho a ser percorrido, o qual carece de
considerações cuidadosas relacionadas a fatores externos e internos os quais determinam a real
qualidade. uma tarefa que exige uma consideração cuidadosa dos fatores internos e externos
que determinam o que é essa qualidade. Segundo os autores o termo qualidade vem do latim
qualitatem, que engloba um conceito específico. , ou seja, reconhecer a perspectiva social do
sujeito, expressando assim qualidades.
Ainda, segundo Brasil (2014), qualidade refere-se a um conceito complexo que sugere
parâmetros comparativos do que é considerado boa ou má qualidade em situações sociais.
Como atributo, a qualidade e seus parâmetros fazem sempre parte do sistema de valores sociais
e apresentam mudanças de acordo com cada período histórico, de acordo com as condições de
tempo e espaço.
É importante entender que qualidade estende-se ainda para os diversos aspectos que
envolvem a designação e formação dos parâmetros, a qualidade dentro do ambito da educação
sugere um apanhado significativo das aprendizagem intra e extra escolares, sendo assim é de
suma importância entender o conceito de qualidade educacional, o mesmo segundo Dourado e
Oliveira (2009) refere-se ao estabelecimento da definição dos aspectos, características e
condições de qualidade que devem ser considerados como referência analítica e política na
melhoria da qualidade do processo educacional. e, além disso, é apresentada ao público a
integração de métodos de controlo público na formulação, implementação e monitorização das
políticas educativas e dos seus resultados, com o objectivo de criar uma escola de qualidade.
A legislação brasileira na área da educação, que dá ênfase à Lei Nacional de Bases e
Diretrizes Educacionais (LDB) e ao Sistema Nacional de Educação (PNE), demonstra a
importância de definir padrões de qualidade do ensino. Esta questão demonstra a importância
de determinar padrões para a qualidade do ensino, as dificuldades e diferenças envolvidas na
definição de um nível único de qualidade, incluindo questões de diversidade e pequeno número,
de ano para ano de alunos, ideias importantes no ensino e estudo, custos dos alunos, proporção
aluno-professor, etc (Dourado e Oliveira, 2009).
Darling-Hammond e Ascher (1991) enfatizam que as medidas e dimensões da qualidade
educacional devem demonstrar a relação: a) autenticidade - entre os objetivos educacionais e os
resultados de aprendizagem do exercício, podem diminuir para níveis médios ou similares; b)
confiabilidade: levando em consideração fatores em que se pode confiar no mundo escolar; c)
incorruptibilidade: ou mais precisamente, características de deformação mínima; d)
comparabilidade: isto é, fatores que permitem avaliar as condições escolares ao longo do tempo.
Portanto, a qualidade da educação não se limita a um nível médio, num determinado
momento, a um aspecto, mas organiza-se como um processo complexo e dinâmico, integrado
por um conjunto de valores como confiabilidade, comparabilidade, entre outros . Afirma-se,
portanto, que a qualidade educacional é um conceito multifacetado e multifatorial, pois a
definição e a compreensão do conceito teórico bem como a análise da situação atual das escolas
não serão impossíveis de considerar os aspectos curriculares que preenchem esse contexto.
Para mais, ao referenciarmos a qualidade da educação torna-se de suma importância
relatar sobre a essência de um planejamento escolar real que considere todas as referências de
um indivíduo. Luckesi (2023) ressalta que se o ensino for planejado previamente sobre o ponto
de partida e para onde vamos levando em consideração a aprendizagem dos alunos e o alcance
dos objetivos ansiados, o ensino torna-se realizador. Os professores que atuam em instituições
de ensino, devem esclarecer o por que e a que ponto pretendem chegar em sua prática. As
práticas docentes, seja de forma consciente ou habitual, estarão sempre vinculadas à
compreensão filosófica, política e pedagógica.
O planejamento estabelece o curso das ações pedagógicas no âmbito escolar com o olhar
voltado para o futuro. No caso dos professores, para efeitos de ensino prático e, portanto, de
aprendizagem dos alunos, o plano de aula apresenta os conteúdos a seguir na realização de uma
ou mais tarefas pedagógicas previamente identificadas. O ato de organização da sala de aula,
cujo objetivo é planejar as atividades a serem realizadas durante o ensino na escola ou
universidade, compromete o conhecimento do professor sobre os conteúdos especificamente
ensinados e aprendidos, ao mesmo tempo em que compromete a aventura de estar disposto a
ensinar e garantir que seus alunos aprendam o conteúdo proposto e, como resultado, se
transformem em indivíduos saudáveis (Luckesi, 2023).
A ação de elaborar um plano de aula é o traçar dos caminhos a serem seguidos e isso
depende da filosofia que o guiará. A ação organizadora examina a mediação entre as aspirações
filosóficas e culturais e as práticas cotidianas de ensino dos professores e aprendizagem dos
alunos. Daí a sua importância na profissão docente. O planejamento de um curso escolar ou
universitário, assim como o planejamento de uma sala de aula, é um recurso intermediário que
auxilia no direcionamento efetivo da prática docente em nossas instituições de ensino.
Por conta disso, é necessário lembrar a importância do planejamento na prática docente
quando organizamos as discussões a serem realizadas com os alunos, com o objetivo de tornar
realidade as aspirações filosóficas, sociais, políticas, nossa governança e educação. O
planejamento se dá na perspectiva de avaliar o desenvolvimento educacional com vistas a
identificar como os conteúdos podem afetar as diversidades de ensino, este documento
norteador garante ao educador aplicar a sua prática de forma a gerir o funcionamento da sala de
aula identificando dificuldades e possibilidades de aprendizagem. Sendo assim conforme
levantado por Luckesi (2023) as formas de avaliação se dão de duas maneiras específicas,
sendo elas a avaliação em larga escala e a avaliação de aprendizagem, em relação a primeira
tem-se-a como ferramenta para garantir a qualidade da educação, o Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica (Ideb), por exemplo, apresenta-se como um padrão de qualidade aprovado
pelos princípios empresariais e políticos vigentes (Alves, 2023).
A qualidade do ensino básico reflete-se na determinação dos objetivos do programa
educativo, pela eficácia da avaliação padronizada que incide apenas nos resultados. Este é o
nível de qualidade administrativa, em que os resultados dos testes utilizados em larga escala
tornam-se indicadores de qualidade educativa. Por outras palavras, uma escola que atinja os
pontos indicados na escala de desempenho identificada no cerne da política educativa será uma
escola de qualidade, concentrando-se quase exclusivamente nos resultados de aprendizagem dos
alunos em testes periódicos. Em contrapartida, a avaliação da aprendizagem há a caracterização
de um tipo avaliativo levantado no decorrer das aulas, feito continuamente de forma a alavancar
o ensino e promover a superação das dificuldades e desafios encontrados nas disciplinas, este
feito permanentemente no âmbito educacional (Neto e Aquino, 2009).
O referido método de avaliação interliga-se ao planejamento, ambos devem andar de
forma conjunta trazendo para o processo de ensino e aprendizagem, a avaliação de
aprendizagem e o planejamento devem trazer como objetivo: alcançar metas, desempenho,
continuidade, produtividade e sucesso demonstrável nas atividades voltadas ao aprendizado.
Portanto, ao planejar o trabalho docente, os professores precisam estar atentos ao que desejam
exercer. Isso o ajuda a identificar/selecionar e organizar toda a gama de componentes
instrucionais para atender às necessidades e interesses dos alunos.
É compreensível que o planejamento de ações seja essencial para um ensino eficaz e
exija o comprometimento do professor, o desenvolvimento da formação, o desenvolvimento do
conhecimento, a inovação na prática e a capacidade de criatividade diária para ensinar em sala
de aula. envolvente, incentivando os alunos a adquirir conhecimentos e desenvolver
habilidades. O planejamento e a avaliação da aprendizagem constantemente garantem o
propósito da sala de aula, apoia o planejamento de diferentes estratégias, faz um balança das
aprendizagens, planeja a intervenção educacional, ajuda a alinhar o conteúdo instrucional e o
tempo disponível e desenvolve as habilidades esperadas, garantindo assim um ensino de
qualidade e uma aprendizagem significativa.

Quais os papéis da coordenação pedagógica no acompanhamento do plano de aula docente, na avaliação


externa e na avaliação da aprendizagem? Pense nesse processo como formação continuada e em serviço.

Considerações Finais

Referências

ALVES, Edson Ferreira. Planejamento de aula docente: orientações e sugestões. In:


ARAÚJO, V. F. de. A prática pedagógica e as concepções de ensino aprendizagem. Ponta
Grossa - PR: Atena, 2023.

ALVES, Edson Ferreira; ASSIS, Lúcia Maria. Qualidade educacional e Ideb: uma análise dos
Planos de Educação de Goiás e de São Luís de Montes Belos em contraponto à percepção dos
professores dessa Rede Municipal de Ensino. Jornal de Políticas Educacionais. V. 12, n. 7,
maio 2018. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/jpe/article/view/56421. Acesso em: 22 abr.
2024.

DARLING-HAMMOND, L.; ASCHER, C. Creating accountability in big city


schools. Urban Diversity Series, n. 102, 1991.

DOURADO, Luiz Fernandes; OLIVEIRA, João Ferreira de. A qualidade da educação:


perspectivas e desafios. Cad. CEDES, Campinas, v. 29, n. 78, Aug. 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
32622009000200004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 24 abr. 2024.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Planejamento do ensino: traçando o caminho para o ato
pedagógico de ensinar. In: . O ato pedagógico: planejar, executar, avaliar. São
Paulo: Cortez, 2023. p. 49-72.
NETO, Ana Lúcia Gomes C; AQUINO, Josefa de Lima F. A avaliação da aprendizagem
como um ato amoroso: o que o professor pratica?.Educação em Revista, Belo Horizonte,
v.25, n.2, p.1-7, ago. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0102-46982009000200010. Acesso em: 24 abr. 2024.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Sobre o trabalho da equipe diretiva no processo de
mudança da prática pedagógica: por uma gestão democrática. In: . Coordenação do
trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 16. ed.
São Paulo: Cortez, 2019. p. 73-98.

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