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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação À Distância - Tete

Origem e evolução da vida na terra (Teorias da origem da Vida)

Turma: T

Zuela Augusto Manuel, 708220384

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Cadeira: Biogeografia
3º Ano-2024

Tete, Maio, 2024


Classificação
Categorias Indicadores Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas

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Recomendações de melhoria:

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Índice

1. Introdução ..................................................................................................................... 4

1.1. Objectivos .................................................................................................................. 5

1.1.1. Objectivo geral .................................................................................................... 5

1.1.2. Objectivos específicos ..................................................................................... 5

1.2. Metodologia ............................................................................................................... 5

2. Origem e evolução vida da vida na terra (Teorias da origem da Vida) ........................ 6

2.1. Teoria Criacionista ................................................................................................. 6

2.1.1. Teoria Biogénica .............................................................................................. 6

2.1.2 Teoria A biogénica ........................................................................................... 7

2.1.3 Teoria de Gaya .................................................................................................. 8

2.1.Processos Evolutivos ............................................................................................... 9

3. Conclusão .................................................................................................................... 10

4.Referências Bibliográficas ........................................................................................... 11

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1. Introdução
O presente trabalho tem como objectivo mostrar que, apesar das muitas divergências
existentes entre criacionismo e evolucionismo, insere-se com o tema origem e evolução da
vida na terra (Teorias da origem da Vida). Não obstante, a origem da vida no planeta é um dos
maiores problemas científicos ainda não totalmente resolvido, a ideia de tentar compreender a
origem da vida a partir do conhecimento da diversidade biológica e genética atua, tentando
recontar a história evolutiva, é conhecida como abordagem top-town (de cima para baixo).

O aprendizado da biogeográfica deve permitir a compreensão da natureza viva e dos limites


dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a compreensão de que
a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas características a
possibilidade de ser questionada e de ser transformada. (Brasil, 1999, p. 219). Um tema de
importância central no ensino de biologia é a origem e evolução da vida. Com a finalidade de
explorar ângulos relacionados com tal dinâmica e com o compromisso da busca de pontos
específicos sobre abordagem dos conteúdos relativos ao tema aqui referido, decidiu-se
investigar as representações sociais, e suas bases de sustentação, a respeito da origem e
evolução da vida dos seres vivos.

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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 Compreender o estudo da origem e evolução da vida na terra (teorias da origem da
vida).

1.1.2. Objectivos específicos


 Apresentar a teoria de gaia;
 Compreender algumas das explicações científicas para o surgimento das teorias da
origem da vida;
 Discutir a história das explicações sobre a origem da vida.
 Entender como as teorias de origem da vida surge o processo evolutivo;
 Reflectir o processo de origem e evolução da vida na terra;

1.2. Metodologia
Trata-se de uma pesquisa que buscou analisar e comparar resultados do estudo da
biogeografia. O objectivo da abordagem foi investigar se as visões, ideias e valores sobre a
origem da vida e as teorias. Cientificamente a pesquisa embasou o processo metodológico o
bibliográfico, leitura de manuais da UCM, artigos e revistos.

Na pesquisa, pretendeu-se captar justamente um produto (explicação da origem da vida e as


teorias de evolução da vida.

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2. Origem e evolução vida da vida na terra (Teorias da origem da Vida)
Actualmente a evolução dos seres vivos é um fato incontestável, aceito por todos os biólogos.
No contexto histórico, o homem tenta explicar a origem da vida. A teoria da geração
espontânea dos seres vivos, formulada por Aristóteles, foi a primeira teoria estabelecida com
base na observação dos fenómenos.

2.1. Teoria Criacionista


O termo Criacionismo tem origem na palavra grega bara, que é traduzida para o latim como
creavit, que, segundo a teologia, é o ato criador de Deus, o qual, em seu poder e infinita
misericórdia, deu origem a todas as coisas.

Um dos elementos que mais atiça a questão da criação no Géneses é o tempo cronológico nele
descrito, deixando o início de tudo em cerca de 10 mil anos, enquanto o cientificismo
naturalista, usando a paleontologia e a antropologia, coloca o início de tudo para cerca de 13.7
bilhões de anos e, somente após esse tempo, surge o homem, conforme colocação de Hans
Küng: “Só depois de 13,7 bilhões de anos, e consistindo sobretudo, de átomos de carbono e
de oxigénio, a matéria-prima para a química da vida produzida pela primeira geração de
estrelas, é que entra em cena o homem” (Küng, 2007, p 28).

2.1.1. Teoria Biogénica


O surgimento da vida na Terra foi por muito tempo um dos maiores desafios enfrentados
pelos cientistas, que buscaram de várias formas defender suas teorias, realizando diversos
experimentos que nem sempre correspondiam às expectativas. Existem duas teorias mais
famosas, que por muito tempo brigaram entre si, pois são completamente opostas. A primeira
delas é denominada Abiogénese e a segunda, Biogénese.

O experimento realizado por Redi acabou influenciando cientistas como Louis Pasteur. O
experimento realizado por Pasteur é, até hoje, usado como referência; nele, foram utilizados
frascos de vidro com um gargalo que se assemelhava há um pescoço de cisne. Nos frascos
havia um caldo nutritivo que foi fervido, tudo isso mantendo os gargalos fechados. Durante
alguns dias, Pasteur observou os frascos para se certificar de que organismos não brotariam
dele. Então quebrou o gargalo dos frascos e viu o crescimento microbiano ocorrer neles, ou
seja, alguém finalmente havia percebido que:

 Os microorganismos estavam por toda a parte, inclusive no ar.


 Nada poderia surgir por geração espontânea.

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 A vida só pode surgir através de outro ser vivo.

A teoria da biogénese, portanto, defendia a origem dos seres vivos através de outro
preexistente. Esta teoria é comprovada inúmeras vezes, logo, é a defendida pelos cientistas
nos dias de hoje. A teoria da abiogénese nem sequer é mencionada em pesquisas sérias, pois
não existe possibilidade alguma de ser verdadeira.

2.1.2 Teoria abiogénica


É comum falar da expressão abiogénese, surge com anteposto, a negação da vida, e sua
geração da Não Vida. Pessoalmente esse termo não me parece fazer muito sentido, pois não
explicita que se está falando da génese da vida, mas somente de uma génese da não-vida. Ora,
pode-se dizer que a matéria vem da não-vida, e, portanto é a biogénica.

A teoria da Abiogénese ou geração espontânea baseava-se na ideia de que os seres vivos


poderiam surgir de uma “matéria bruta”, sem vida. Os defensores dessa hipótese diziam que
haveria um “princípio activo” ou uma “força vital” presentes em algumas matérias brutas, e
esse “princípio” ou “força” seria capaz de transformar uma matéria bruta (sem vida) em uma
matéria viva. Aristóteles era um grande defensor dessa teoria.

Louis Pasteur (1822-1895) decidido em derrubar a teoria da abiogénese, realizou o seguinte


experimento: Ele ferveu caldo de carne em um balão de vidro aberto que possuía um gargalo
curvado em forma de S, conhecido como “pescoço de cisne”. O líquido ficou por muito tempo
sem micróbios, apesar de entrar ar os micróbios que vinham juntamente com o ar ficavam
depositados junto à poeira na curvatura do gargalo.

Fonte: portalsaofrancisco.com.br

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Há mais ou menos dois séculos atrás, o conhecimento do ser humano sobre os pequenos seres
vivos que dividem um lugar na Terra connosco era quase nulo. Isso dificultava as conclusões
geradas a partir de experimentos, pois os cientistas acabavam ignorando elementos que
influenciavam a conclusão do experimento realizado, levando-os até erros que prevaleceram
como “verdades” por séculos.

Muitos desses experimentos equivocados levaram à teoria da geração espontânea, que


chegava ao absurdo de defender que ratos surgiam da lama ou que vermes brotavam das
frutas. Jan Baptista van Helmont, por exemplo, era um médico que chegou a criar uma receita
de como “fabricar” ratos. O que os defensores da abiogénese não compreendiam era que
talvez os seres vivos que eles relatavam que surgiam espontaneamente na verdade só haviam
sido atraídos para aquele local, fazendo com que eles achassem que a matéria sem vida havia
originado todos eles. A queda da abiogénese começou quando outro médico,
chamado Francesco Redi, realizou experimentos que permitiram a descoberta de que os
vermes não brotavam de alimentos podres, na verdade, eles se originavam dos ovos
depositados por moscas naqueles alimentos em estado de putrefacção.

O experimento de Redi foi o impulso que culminou na derrubada da abiogénese, fortalecendo


a teoria da biogénese.

2.1.3 Teoria de Gaya


A teoria Gaia foi divulgada no início da década de 1970 pelo cientista inglês James Lovelock.
Esta teoria propõe um sistema cibernético que mantém o ambiente físico-químico da Terra
sempre em óptimas condições para a existência de vida no planeta.

Gaia é um invólucro esférico fino de matéria que cerca o interior incandescente. Começa onde
as rochas crustais encontram o magma do interior quente da Terra, uns 160 quilómetros
abaixo da superfície, e avança outros 160 quilómetros para fora através do oceano e do ar até
a ainda mais quente termosfera, na fronteira com o espaço.

Gaia é um sistema fisiológico porque parece dotada do objectivo inconsciente de regular o


clima e a química em um estado confortável para a vida. (Lovelock, 2006).

Parafraseando Lovelock (2006) é importante esclarecer que a metáfora terra viva não tem
relação alguma com uma forma sensível, ou mesmo viva como um animal, é conveniente
ampliarmos a definição um tanto sentenciosa e limitada da vida como algo que se reproduz e

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corrige os erros da reprodução por selecção natural entre progénie. Gaia é um invólucro
esférico fino de matéria que cerca o interior incandescente.

2.1.Processos Evolutivos
A ideia de evolucionismo não é tão nova quanto parece, pois, muito antes de Cristo, já se
falava em evolução. Segundo Piedemonte, Anaximandro, que foi discípulo de Thales de
Mileto, e viveu cerca de 611 a 546 a.C., já concebia uma ideia de evolução, quando
apresentou o apeíron, que tinha como significado uma substância sem qualidade e
indeterminada, como o elemento de onde todas as coisas surgiram. Tales de Mileto colocou o
surgimento dos seres a partir do lodo, que, em princípio, cobria toda a terra e, a partir dele,
originaram-se os animais, as plantas e, por fim, os seres humanos, que viviam na água
cobertos de escamas, em forma mesmo de peixe.

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3. Conclusão
Pelo exposto permite concluir que o presente trabalho vinculou-se a necessidade de identificar
a relevância da teoria gaia, teoria biogénese, abiogénese e teoria de criacionismo, diante do
tudo o que foi apresentado, podemos claramente observar que, dentro da teoria evolucionista,
existem algumas divergências. A teoria criacionismo é umas das questões envolvendo ciência
e religião que mais tem chamado atenção na actualidade e diversos eventos polémicos
envolvendo evolução e criacionismo se desenrolaram.

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4.Referências Bibliográficas
1. ---------------. 2002. Fundamentos de Sistemática Filogenética. 1a. Edição.Holos,
Editora. Ribeirão Preto, São Paulo;
2. Brown, J. H.; Lomolino, V. L. (2006).Biogeografia. 2ª. ed, revista e ampliada.
Ribeirão Preto: FUNPEC Editora;
3. Futuyma, D.J. (2009).Biologia Evolutiva. Sociedade Brasileira de Genética, 3ª. ed.
Ribeirão Preto: FUNPEC Editora;
4. Küng, Hans. (2007).O princípio de todas as coisas. Petrópolis, Vozes;
5. Stoeger, William (2002). As leis da natureza. São Paulo;
6. Lovelock, James (2001). A Vingança de Gaia. Editora Intrínseca. Rio de Janeiro;
7. Varela, Francisco; Atlan Henry; Lovelock, James, et al. (2001). Gaia – Uma Teoria do
Conhecimento. 3ª ed. Editora Gaia Ltda. São Paulo.

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