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Recurso Inominado
Recurso Inominado
João Paulo Gama de Azevedo da Silva, já qualificada nos autos em epígrafe, por
intermédio de seus advogados e bastante procuradores, procuração em anexo,
vem, respeitosamente, perante a Vossa Excelência, respeitando os prazos, de
modo tempestivo, conforme prevê o artigo 41 da Lei 9.099/95, interpor,
RECURSO INOMINADO
A recorrente em sua inicial trouxe o pedido de Justiça Gratuita por não possuir
condições financeiras para realizar o pagamento de custas processuais, sem que
isso cause prejuízo em seu sustento e de sua família. Ademais por ser jovem
advogado de acordo com o estatuto da OAB, assim enfrentando o começo da
advocacia, assim não pode arcar com as custas cartoriais sem prejuízo de seu
sustento, requerendo também a suspenção da exigibilidade das custas e
honorários em caso de condenação.
Por esse motivo, não há o recolhimento neste ato das custas processuais.
Termos em que,
Pede deferimento.
Advogado
RAZÕES DO RECURSO INOMINADO
Inicialmente, cumpre dizer que foi interposta ação visando anular ato
administrativo, tendo sido citado a parte ré para apresentar sua peça de defesa, a
posteriori, fora intimada a parte autora para querendo apresentar impugnação,
que fora apresentada, pedido do autor de marcação de audiência de instrução e
julgamento, indeferida, com sentença de improcedência nos autos sob o
fundamento de se estar entrando no mérito administrativo, e a contratação esta
previsto na lei. Contudo trata-se de decisão errônea que deve ser reformada ou
anulada pelos fatos e fundamentos a posteriori esboçados.
Da tempestividade
É indispensável trazer nesta demanda a confirmação da tempestividade no
pedido aqui requisitado, uma vez que, o (a) requerente deve respeitar os prazos
trazidos na legislação competente.
Nesse sentido cabe aqui dizer que o recorrente esta apresentando o presente
recurso em prazo tempestivo, foi proferida a sentença na data de 20 de junho de
2023, e o presente recurso esta sendo apresentado em 21 de junho de 2023
conforme protocolo do presente recurso no pje, portanto tesmpestivo.
preliminares
Da nulidade da sentença, carceamento de defesa, não realização
da audiência de instrução e julgamento
Ademais, cumpre ressaltar que, não cabe ao magistrado de piso, dizer se a prova
é fundamental ou não, salvo se for notoriamente desnecessária, o que não é a do
presente caso em discussão, pois as partes são as verdadeiras responsáveis
pela valoração das provas, e a apresentada nos autos tem fundamentação
legitima e visa provar a ilegalidade perpetrada, e no entender da parte recorrente
a mesma seria necessária e por isso foi requerida, nesse sentido
CAPÍTULO XI
DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
Aduz salientar que o requerimento de oitiva das testemunhas foi feita nos moldes
apresentados pela legislação civil, contendo rol devidamente exposto e
apresentados em tempo hábil para que houvesse a colheita dos depoimentos,
visto que o processo ainda encontrava-se em fase instrutória. Destaca-se
também que o pedido de oitiva foi feito em conjunto com as provas documentais,
ou seja, foi requisitado pelo Recorrido como um meio de prova.
Ante o exposto requer, a cassação da sentença de primeiro grau para fins de se
retornar os autos ao juízo aquo para a realização da audiência de instrução e
julgamento, para oitiva das testemunhas, conforme esboçado acima.
Seção II
Dos Elementos e dos Efeitos da Sentença
Em primeiro lugar, cabe dizer que a decisão de não se manter o referido servidor
em seu cargo, em que há de se reiterar, único servidor entre os aprovados a não
ter seu contrato renovado, não respeitou os princípios da administração pública.
Emeritos julgadores, não podemos levar em conta somente um artigo que prevê
a contratação temporária e um julgado do tribunal de justiça dizendo que o
servidor não tem os mesmos direitos que o efetivo, pois, o direito, temos que
interpreta-lo em conjunto, pois o mesmo, mais especificamente em relação aos
atos da administração pública, necessita respeitar e considerar varias normas em
conjunto em decisões, temos os príncipios expressos constitucionais da
administração pública que até pouco tempo, sua violação incorreria o autor em
ato de improbidade, há de se reconhecer que o seu não respeito ilegitima os atos
administrativos.
O que seria provado mediante as oitivas das testemunhas, pois todo mundo na
sede da prefeitura sabia que o referido servidor estava realizando o ato de
maneira arbitraria, contra o recorrente propositalmente, o que contraria a
finalidade pública dos atos, e é patente e evidente a nulidade.
Temos que reconhecer que a parte recorrida não trouxe aos autos o fundamento
da realização do ato, não foi explanados os motivos , nesse sentido ensina jose
dos santos carvalho filho, 31 edição, pag 105, vejamos
Não houve no ato a materialização dos motivos e motivação e esse fato gera
nulidade do ato administrativo. O recorrido não se desincumbiu de demonstrar
fato extintivo do pedido do autor, ou seja, não rebateu tempestivamente em sua
defesa as alegações sobre os requisitos que deveriam ser respeitados no ato.
DO DESVIO DE FINALIDADE
Cumpre inicialmente ressaltar que, não se discute no caso a possibilidade de
contratação temporária. Mas sim que, a administração esta sujeita a princípios,
um deles é fundamentar seus atos expressando motivo de interesse público, sob
pena de nulidade, demais, o município tem necessitade de pessoal até a
realização de concurso público conforme dito pelo mesmo no contrato
formalizado entre as partes, o autor foi o único a não ter seu contrato renovado e
não haveria direito nem justiça sem a analise de legalidade no referido caso, se
limitar a invocar discricionariedade e não buscar reconhecer as provas e
alegações do recorrente sobre ilegalidade não teria o sentido de justiça.
Portanto, pode se concluir que o ato será nulo por desvio de finalidade
quando o agente buscar uma finalidade alheia ou contrária ao interesse público (
exemplo, um ato praticado com o fim exclusivo de prejudicarou favorecer alguém.
d)Que o (a) recorrido (a) seja condenado (a) a realizar o pagamento das custas
processuais e os honorários advocatícios no importe de 20 % do valor da
causa, conforme prevê o art. 55 da Lei 9.099/95, sendo fixado os honorários
advocatícios no valor máximo permitido por lei.
Nestes termos,
Pede deferimento
advogado