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Conceito de Ação Penal
Conceito de Ação Penal
1.2 REQUISITOS
Quando retratamos sobre os requisitos de uma denúncia acusatória no qual é
impulsionada da ação penal, certamente deve ser feito de uma forma simples, contudo
exigindo uma técnica mais apurada quando da sua elaboração
.
O Código de Processo Penal, no artigo 41 fundamenta os requisitos
indispensáveis
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com
todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais
se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das
testemunhas.
Desse modo a denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso com
todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais
se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol de
testemunhas.
Mediante a isso Filho fundamenta que:
Por exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias
compreende-se a descrição, pelo acusador – Ministério Público ou
querelante -, da conduta - imputada ao denunciado ou querelado –
sujeito passivo da ação penal -, de forma a permitir o exercício da
ampla defesa e o respeito ao contraditório.
Rol de testemunhas
Filho coloca em pauta o arrolamento de testemunhas, como facultativo, pelo
fato de haver à possibilidade de inexistir testemunhas que presenciaram o fato
criminoso, ou até mesmo, não terem sido as mesmas identificadas, inexistindo. Como
retrata Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas
as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se
possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das
testemunhas.
Além disso fernando Capez ensina que “as ações penais poderão ser públicas
ou privadas, conforme seja promovida pelo Ministério Público ou pela vítima e seu
representante legal, respectivamente. ”
Com o seu devido fundamento jurídico:
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da
Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério
Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito,
informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de
convicção.
De certo é por meio da denúncia que o órgão acusador apresenta o dispositivo
penal que reflete a conduta ilícita praticada, dizendo em que dispositivo da lei penal o
autor do fato se acha incurso.
2. Prazos
De acordo com Menezes O prazo inicia sua contagem, da data em que o
representante do Ministério Público recebeu o autos do inquérito policial.
Mediante a isso o art 46 cpp:
Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5
dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do
inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se
houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data
em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.
Desse modo o réu preso o prazo da denúncia é de cinco dias a contar da data
em que o MP receber o inquérito, enquanto o Réu solto, o prazo para o oferecimento
da denúncia é de quinze dias a contar do recebimento do inquérito
https://francatto9.jusbrasil.com.br/artigos/471860139/linha-do-tempo-no-processo-penal-
texto-2-oferecimento-e-recebimento-da-denuncia
https://canalcienciascriminais.com.br/excesso-de-prazo-para-apresentacao-de-denuncia/