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ESTRUTURAS DE MADEIRA

PARTE 1: DIMENSIONAMENTO

PARTE 2: CLASSIFICAÇÃO VISUAL E MECÂNICA

PARTE 3: ENSAIO DE CORPO DE PROVA ISENTO DE DEFEITOS – MADEIRA NATIVA

PARTE 4: ENSAIO DE PEÇAS ESTRUTURAIS

PARTE 5: Métodos de ensaio para determinação da resistência e da rigidez de ligações com caracteres
mecânicos

PARTE 6: Métodos de ensaios para caracterização de MLC estrutural

PARTE 7: ensaios para caracterização de madeira lamelada colada cruzada estrutural MDF, MDP, OSB

* NOMES REESCRITOS COM MINHAS PALAVRAS.

ABNT NBR 7190 – PARTE 1 – CRITÉRIOS DE


DIMENSIONAMENTO

A norma brasileira que trata do projeto e dimensionamento de estruturas de madeira sofreu uma
mudança em 2022, tendo uma ampliação na sua redação.

Segundo a norma são requisitos gerais: Projeto, Memorial Justificativo, Desenhos e Plano de Execução.

São Propriedades da Madeira:

 Generalidades
 Densidade básica e densidade aparente

Densidade Básica = Massa específica convencional = massa seca / volume saturado

Massa seca = estufa à 103°C até que a massa se torne constante

Volume Saturado = Submerso em água até atingir peso constante

Densidade aparente = massa / volume (mesma umidade)

 Resistência

Kmod1 e Kmod2

 Rigidez

 Umidade
 Condições de referência

Relação entre as resistências característica e média :


18 % para solicitações de compressão paralela às fibras
28 % para solicitações de cisalhamento

Os valores padrão para a madeira são para umidades de 12%. Quaisquer valores diferentes devem ser
corrigidos.

É a multiplicação da diferença da umidade em % vezes 3, em porcentagem. A cada 1% de diferença dos


12%, multiplica-se por 3%....

U 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20% 21% 22% 23% 24% 25%
f *1,03 *1,0 *1,09 *1,12 *1,1 *1,18 *1,2 *1,24 *1,2 *1,30 *1,33 *1,36 *1,39
U 6 5 1 7
Isso quer dizer que: Quanto maior a umidade, maior sua resistência calculada em 12%

Em relação à rigidez, o aumento é de 2%

U 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20% 21% 22% 23% 24% 25%
EU *1,0 *1,04 *1,0 *1,0 *1,10 *1,1 *1,1 *1,16 *1,1 *1,2 *1,22 *1,2 *1,26
2 6 8 2 4 8 0 4

A temperatura só é considerada na madeira em casos onde supera os 60°C.

O QUE É O CREOSOTO?

O creosoto é um produto químico à base


de alcatrão que serve para o combate à
fungos e insetos.

CARGA CRÍTICA DE FLAMBAGEM – EULER


–P = π²*EI / (kL)²
DIREÇÕES DA MADEIRA

Longitudinal é a mais fácil. Entendo que a direção radial é a que corta os raios, pois a direção tangencial
conforme aumenta, mantém o mesmo número de raios

ESTRUTURA DA MADEIRA

MERCEARIA – MEDULA, CERNE E ALBURNO

- vigotas: - tábuas:
6 x 12 2.5 x 20
6 x 16 2.5 x 25
2.5 x 30
- sarrafos:
2.5 x 5 - ripas :
2.5 x 10 1.5 x 5
2.5 x 15 1.2 x 5

- pranchas: - pontaletes:
8 x 20 8x8

- caibros :
5x6
6x6
DESLOCAMENTOS MÁXIMOS

VIGAS BI-APOIADAS – L/250

LIGAÇÕES
COLADA: UNIÃO DE ELEMENTOS DE MADEIRA POR ADESIVOS ESTRUTURAIS.

PINOS: MISTO DE FLEXÃO E EMBUTIMENTO DOS PINOS

ANEIS METÁLICOS: GRANDES ÁREAS DE CONTATO

SAMBLADURAS OU ENTALHES: SEÇÕES REDUZIDAS, TRANSMISSÃO DE ESFORÇOS DE COMPRESSÃO EM


UMA ÁREA DETERMINADA.

5.7 CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES DAS


MADEIRAS
Um lote é considerado homogêneo, quando a variação das resistências
fm,k (resistência característica à flexão) das madeiras for inferior a 20%.
Além disso também é levado em conta o MODULO DE ELASTICIDADE, O
MODULO DE RESISTÊNCIA (Resistência característica à flexão fm, k – MOR,
resistência à compressão paralela às fibras, fc0, k e ao cisalhamento fv, k

PARA MADEIRAS DE FLORESTAS PLANTADAS – fm,k – resistência


carcterística à flexão.

PARA CORPOS DE PROVA ISENTOS DE DEFEITOS DE MADEIRAS NATIVAS –


fc0,k – resistência característica à compressão paralela às fibras.

Quando visualmente for detectado defeitos (PARTE 2 DA NORMA), a peça


será classificada individualmente e não com o lote. Para atribuição da
resistência visual e mecânica, utiliza-se o menor dos valores.
5.7.1 CLASSES DE RESISTÊNCIA

*TABELA 2 = Ec0,med (compressão) = E0,med (tração) / E.L.S.

Alguns exemplos de propriedades, existem mais na norma

5.7.2 Caracterização da madeira lamelada colada, da madeira compensada e da madeira


Recomposta

A caracterização é feita por meio de corpos de prova. (MDF, MDP, OSB)


5.8 VALORES REPRESENTATIVOS
Xk, inf e Xk, sup (Valores dos 5% de Gauss)

Sendo Xk, inf o valor característico.

γw = 1,4 tensões normais; 1,8 tensões de cisalhamento; 1,0 ELS

COMPRESSÃO – ELU (COMPRESSÃO ELS USAR


Ecméd)

ESTABILIDADE LATERAL

Módulo de elasticidade transversal


6 ESTADOS-LIMITE ÚLTIMOS
ESFORÇOS ATUANTES
É permitido utilizar as cargas como sendo de longa duração e as cargas variáveis multiplicadas por 0,75.

USO NORMAL + USO TRANSITÓRIO + USO EXCEPCIONAL

São recomendados os seguintes fatores:

ELU

ESFORÇOS RESISTENTES
Comportamento elastofrágil. Gráfico tensão x deformação linear até a ruptura.

Apenas em flexocompressão, admite-se comportamento elastoplástico na compressão paralela às


fibras.

Tração paralela às fibras – pode ser usado o mesmo valor de compressão paralela às fibras.

Tração perpendicular às fibras – a norma não recomenda que a peça analisada dependa exclusivamente
desta resistência. Entretanto admite um valor de 6% em relação à tração paralela.

Compressão perpendicular às fibras – admite-se o comportamento elastoplástico. A norma também


fala sobre um coeficiente αn na qual a extensão do carregamento deve ser maior que 7,5cm das
extremidades das peças, ou maior que 15cm para usar o fator 1.

Para isso a tabela 6 coloca alguns coeficientes de acordo com a extensão do carregamento. Como à
resistência à compressão normal nas fibras da madeira é muito baixa, percebe-se que quando menor a
faixa do carregamento, maior é o coeficiente aplicado, devido à pressão.

RESISTÊNCIA DE EMBUTIMENTO
Pinos metálicos ou chapas metálicas. Exceto madeira compensada.

Densidade característica:
A norma apresenta fórmulas para pregos com diâmetro menor que 8 mm, sem ou com pré-furação.

A norma também apresenta fórmulas para pregos com diâmetro entre 8 e 30 mm.

PEÇAS DE SEÇÃO CIRCULAR


As peças variáveis, podem ser calculadas como de seção constante. Pelo diâmetro equivalente, desde
que seja inferior a 1,5 do diâmetro da extremidade maior.

SOLICITAÇÕES NORMAIS
Para tensões normais em relação às fibras da madeira, permite-se um
ângulo de até 6°. Caso contrário é necessário aplicar a fórmula de
Hankinson, para redução da resistência.

TRAÇÃO:

COMPRESSÃO:

COMPRESSÃO PERPENDICULAR ÀS FIBRAS: ;

Em geral, utiliza-se a área líquida, exceto para madeira lamelada cruzada.

FLEXÃO SIMPLES RETA


Na flexão simples reta, o vão teórico é a distância entre o eixo dos apoios, ou o vão livre + h da peça
(desde que não seja maior que 10 cm)

FLEXÃO SIMPLES OBLÍQUA


CISALHAMENTO
Nas ligações:
A norma permite a redução da força cortante nos apoios na distância entre 0 e 2*h;

Em vigas com entalhes, utiliza-se uma fórmula que aumenta a tensão de cisalhamento nestes entalhes,
quando a razão da altura original pela altura entalhada for superior a 0,75*h. Quando essa relação for
inferior a 0,75*h, a norma recomenda a utilização de parafusos, ou “mísulas.

Não é recomendado torção em peças de madeira em virtude da ruptura por tração perpendicular às
fibras.

6.5 Estabilidade

Condição de alinhamento das peças


O índice de esbeltez não pode ser maior que 140.

6.6 Estabilidade global – Contraventamento

A norma fala sobre coeficientes de rigidez (coeficiente de mola) com deformações


aceitáveis

6.7 Peças compostas


6.7.4 Peças formadas por lamelas de madeira colada
Entende-se por madeira lamelada colada (MLC) para fins estruturais, peças de madeira
engenheirada em processo industrializado de fabricação, composta de lamelas coladas umas às
outras e dispostas com as fibras paralelas ao eixo longitudinal da peça final.
Entende-se por madeira lamelada colada cruzada (MLCC) ou Cross Laminated Timber (CLT),
para fins estruturais, painéis de madeira engenheirada em processo industrializado de
fabricação, constituídos por lamelas de madeira maciça dispostas lateralmente formando
camadas cruzadas ortogonalmente entre si.

6.7.4.1 Espécies de madeira


Deve ser evitada a composição de um mesmo elemento de MLC e MLCC com espécies
diferentes,
ou que apresentem diferentes coeficientes de retração. Caso isto ocorra, devem ser comprovadas
as compatibilidades das propriedades físicas e mecânicas entre as espécies e a não ocorrência
de delaminação, ao longo do tempo. Não é permitida a utilização de madeira de demolição
ou de madeira de reutilização para fabricação elementos de MLC ou MLCC

6.7.4.2 Densidade da madeira


Devem ser empregadas lamelas com densidade aparente (para um teor de umidade de 12 %)
entre 0,40 g/cm³ e 0,75 g/cm3. No caso de peças com densidade superior a 0,75 g/cm3, deve ser
feita uma avaliação criteriosa do comportamento das juntas coladas
No momento da colagem, as tábuas empregadas no processo de fabricação da MLC e MLCC
devem estar secas e com no máximo 18 % de teor de umidade, não sendo permitida variação
superior a 5 % entre lamelas adjacentes.

6.7.4.5.2 Classificação pelo módulo de elasticidade


O módulo de elasticidade médio na flexão, considerado como representativo do lote de tábuas
da espécie a ser utilizada, deve ser obtido do ensaio preliminar de 12 tábuas escolhidas
aleatóriamente.
A cada mudança da procedência da madeira fornecida, esse ensaio deve ser repetido e sempre
que houver diferença maior que 10 %, com relação ao valor médio que considerado para a
madeira.
da mesma espécie, o mesmo deve ser substituído por esse novo valor que passa a ser o módulo
de elasticidade médio representativo do lote.
As tábuas do sublote de Em superior devem ser destinadas a compor as lamelas que fazem parte
das
quartas partes mais afastadas da linha neutra da peça de MLC e as de Em inferior devem ser
utilizadas
na composição da metade central da seção transversal dessa peça.

6.7.4.8.1 Sulcos e colagem lateral para MLCC

CONVECÇÃO Ocorre quando o calor é transmitido através de uma massa de ar aquecida,


de um ambiente para o outro, por meio de compartimentações
CONDUÇÃO É a forma pela qual o Calor é transmitido de corpo para corpo ou em um
mesmo corpo, de molécula para molécula.
IRRADIAÇÃO É a transmissão do calor por meio de ondas caloríficas através do espaço.

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