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Teor de FAI
Teor de FAI
A luta pelo direito das mulheres é uma narrativa de resiliência, perseverança e conquistas ao
longo da história. Desde tempos imemoriais, as mulheres enfrentaram desafios e obstáculos
em busca de igualdade, justiça e reconhecimento. Nas guerras os homens, usando a sua
superioridade física, criaram situações de humilhação à mulher, batendo-lhes ou dirigindo-lhes
palavras impróprias. Atualmente, na nossa sociedade, as mulheres participam ativamente em
todas as áreas sociais, tendo os mesmos direitos que os homens.
Os direitos das mulheres referem-se à liberdade que lhes é inerente, geralmente, são
ignorados/ilegais e suprimidos por leis ou costumes de uma determinada sociedade. Este
trabalho se propõe a explorar a evolução do direito das mulheres, desde os primórdios da
humanidade até os movimentos contemporâneos, destacando as batalhas travadas e os
marcos históricos que moldaram o panorama atual dos direitos das mulheres.
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ABORDAGEM TEÓRICA
O termo Direitos das mulheres refere-se aos direitos objetivos reivindicados para
as mulheres em diversos países.
Em alguns lugares, esses direitos são institucionalizados e garantidos pela legislação,
pelos costumes e comportamentos, enquanto em outros locais eles são suprimidos ou
ignorados.
Eles podem variar de noções mais amplas de direitos humanos a reivindicações contra
tendências históricas de tradicionais do exercício de direitos de mulheres e meninas
em favor de homens e mulheres.
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Além de Wollstonecraft, o período também é marcado pelas ideias de sua
contemporânea francesa Olympe de Gouges. Olympe, foi a responsável por
publicar na França a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, em 1791,
como uma contraproposta da Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão, elaborada após a Revolução Francesa. A sua crítica era a utilização da
palavra “homem” como sinônimo de “humanidade” e exigia que as mulheres e
homens tivessem igualdade de direitos em relação à propriedade privada, aos
cargos públicos, à herança, à educação, entre outros.
À medida que o movimento feminista internacional começou a ganhar força nos
anos 70, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o ano de 1975 como o
Ano Internacional das Mulheres e organizou a primeira Conferência Mundial
sobre as Mulheres, na Cidade do México. Os anos de 1976 a 1985 foram
declarados a Década das Mulheres.
Em 18 de dezembro de 1979, foi promulgada, no âmbito das Nações Unidas,
a Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de discriminação contra as
mulheres, frequentemente descrita como uma Carta Internacional dos Direitos
das Mulheres.
Os primeiros elementos que mais tarde iriam guiar o que conhecemos como os
direitos das mulheres no Ocidente surgem somente após Idade Moderna (1453 –
1789). Mais precisamente após a Revolução Francesa eclodir, em 1789, exigindo por
liberdade, igualdade e fraternidade.
O evento foi um marco para passarmos a conhecer como Direito Humanos e, como
consequência, diversos questionamentos em relação aos direitos civis e políticos da
humanidade começaram a ser debatidos. Entretanto, a revolução não resultou em
nenhum direito específico para as mulheres.
Como um efeito deste contexto, Londres no ano de 1972, Mary Wollstonecraft publica
a sua obra Reivindicação dos Direitos da Mulheres, como resposta à constituição
Francesa elaborada em 1791, que excluía as mulheres da categoria de cidadãs.
Além disso , o documento denunciava a proibição do acesso das mulheres a direitos
básicos, como educação formal, e criticava a condição de opressão em que as
mulheres viviam na sociedade da época.
Impulsionadas por essas reivindicações, em Nova York cerca de 15 mil mulheres
organizaram uma marcha em 1908 exigindo melhores salários e o direito ao voto, o
que resultou na determinação do Dia Nacional da Mulher nos EUA, no ano seguinte.
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No mesmo sentido, em 1910, na Conferência Internacional das Mulheres Socialistas foi
aprovado o estabelecimento do Dia Internacional da Mulher, a ser celebrado no dia 19
de março.
Entretanto, em 1911, por pressão política das mulheres russas que reivindicaram o Dia
Internacional da Mulher no dia 8 de março na Rússia, bem como em outras regiões
como Áustria, Dinamarca e Alemanha, a data foi alterada e perdura mundialmente até
hoje, sendo reconhecida como um dia de conscientização da luta das mulheres por
direitos.
Mesmo assim, apesar de todos esses movimentos, os direitos das mulheres só ganharam força no
cenário internacional na segunda metade do século XX, após as intensas guerras travadas na Europa.
Direito à vida.
Direito à liberdade e à segurança pessoal.
Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação.
Direito à liberdade de pensamento.
Direito à informação e à Educação.
Direito à felicidade.
Direito à saúde e à proteção.
Direito a constituir relacionamento conjugal e a planear a sua família.
Direito a decidir ter ou não filhos e quando tê-los.
Direito aos benefícios do progresso científico.
Direito à liberdade de reunião e participação política.
Direito a não ser submetida a torturas e maus-tratos.
Segundo Paul Johnson, “a raça humana tem estado a funcionar com metade da sua energia
criativa", pelo que em bem anos o desperdício ou a não utilização do talento feminino será
considerado como um erro sério e incompreensível.
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com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável Nº 5 das Nações Unidas, Angola obteve
ganhos significativos na representação de mulheres em cargos de liderança política.
O assédio sexual é uma das principais barreiras à participação efetiva das mulheres no
mercado de trabalho, de acordo com uma conselheira da ONU Mulheres (Africa News, 2021).
Quase um terço (30,3%) das mulheres de 20 a 24 anos eram casadas ou viviam em união antes
de completarem 18 anos (ONU Mulheres, 2023) Este dispatch relata um módulo especial de
pesquisa incluído no inquérito da 9ª Ronda do Afrobarometer (2021/2023) para explorar as
experiências e percepções dos Africanos sobre a igualdade de género no controlo sobre a
posse de bens, empréstimos bancários, posse de terra e liderança política.
Para os resultados sobre a violência baseada no género, veja Kitombe & Pacatolo, 2023, em
Angola, a maioria expressa apoio ao direito das mulheres à igualdade na contratação, na posse
da terra e na liderança política, mas uma parte significativa também considera provável que
uma mulher sofra críticas ou assédio se concorrer a um cargo eletivo. No geral, menos de
metade dos Angolanos aprova o desempenho do governo na promoção da igualdade de
direitos e oportunidades para as mulheres.
Na sociedade, as diferenças entre os dois sexos são demasiado profundas. As mulheres são
como sensíveis, emotivas, carinhosas, preocupadas com a prática, intuitivas , doces, meigas,
sedutoras, espertas, fracas, tentadoras dos homens, fadas do lar, vaidosas, perspicazes,
coscuvilheiras, fatais, sentimentais, belas, feias, velhas, perversas e frustradas. Já os homens
destinam-se pela natureza cerebral, dureza, resistência, agressividade, violência, coragem,
força, liderança, amizade, competição mas também são passíveis e tentados ao pecado pelas
mulheres, calmos e criativos.
O peso dos poderes entre homens e mulheres é ainda demasiado agravado e, neste sentido, a
Declaração Universal dos Direitos Humanos trabalha com o intuito de igualar as
oportunidades. A mulher devia participar ativamente na sociedade; todavia, em algumas zonas
do mundo, a ausência ou diminuta participação do sexo feminino é frequente, o que levará a
um modelo incômodo para homens e mulheres, pois revela persistência de modelos sociais
antiquado.
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CONCLUSÃO
A inclusão das mulheres na sociedade, com maior participação política e tendo um papel
socioeconômico de maior relevância, foi possível graças a um conjunto de fatores, entre eles
normas e valores adotados por muitos países, que passaram a incluir em suas legislações
diversos direitos fundamentais até então negados às mulheres. As reivindicações por
igualdade tiveram frutos e podemos considerar que em grande parte das sociedades
democráticas ocidentais, pelo menos em teoria, as mulheres contemporâneas usufruem de
liberdade e autonomia.
Contudo, é preciso ressaltar que apenas a elaboração e a alteração de leis, sejam elas
internacionais ou nacionais, não são capazes de transformar a realidade vivida pelas mulheres.
Os direitos adquiridos são somente um instrumento jurídico, que para terem efeitos reais
precisam ser acompanhados de comportamentos e práticas sociais que favoreçam a sua
aplicação.
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BIBLIOGRAFIA
https://www.politize.com.br/historia-dos-direitos-das mulheres/
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Direitos_das_mulheres
https://www.infopedia.pt/artigos/$historia-dos-direitos-da-mulheres
https://news.un.org/pt/story/2019/03/1666271
https://www.undp.org/pt/angola/publications/os-direitos-da-mulher-
compromissos-de-angola-nivel-internacional-e-nacional
Constituição da República de Angola (2010).
Formação de Atitudes Integradoras (livro) 10ª/11ª Classe.