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1.

Introdução
As operações financeiras são operações onde o investidor tem o intuito de vender seus produtos
para outros países, gerando recursos financeiros maiores possuindo assim algumas modalidades
de pagamentos como pagamento antecipado, carta de crédito, cobrança documentária e remessa
sem saque. Este artigo tem como objetivo apresentar os tipos de operações financeiras realizadas
no mercado. Portanto através das pesquisas bibliográficas realizadas, a modalidade carta de
crédito é a mais vantajosa no qual oferece menor risco, possui maior garantia e seguridade; com
isso a remessa sem saque é a menos vantajosa e que apresenta maior risco para o exportador.
2. Conceitos Fundamentais
 Capital: É a quantia em dinheiro na “data zero”, ou seja, no início da aplicação. Pode ser
o dinheiro investido em uma atividade econômica, o valor financiado de um bem ou de
um empréstimo tomado. É também chamado de valor presente, valor inicial, valor
principal, entre outros.
 Juros: É a remuneração obtida pelo uso do capital por um intervalo de tempo, isto é, é o
custo do crédito obtido. Pode ser entendido também como sendo o aluguel pelo uso do
dinheiro. Notação: J
 Prazo: É o período ao fim do qual os juros são calculados. É também chamado de
período de capitalização. Os mais usados são: dia, mês, bimestre, trimestre, semestre e
ano. Notação: n
 Taxa de Juros: É o coeficiente resultante da razão entre o juro e o capital. A cada taxa
deverá vir anexado o período a que ela se refere. Assim, elas devem estar de acordo com
o prazo. Podem ser apresentadas de duas formas:
 Forma Unitária: a taxa refere-se à unidade do capital. Assim calculamos o rendimento
da aplicação de uma unidade do capital no intervalo de tempo referido pela taxa. Para
efeito de cálculo, sempre é utilizada a taxa na forma unitária.

Exemplo: 0,05 ao mês significa que cada $1,00 de capital aplicado rende $0,05 de juro, a cada
mês de aplicação.

 Forma Percentual: aplicada a centos do capital, ou seja, representa os rendimentos de


100 unidades de capital, durante o período de tempo referido pela taxa.

Exemplo: 10% ao ano significa que cada $100,00 de capital aplicado rende $14,00 de juros, a
cada ano de aplicação
3. Operações Financeiras
3.1. Conceito de operação financeira
É a transferência de capital entre quem possui capital (o credor) e quem necessita desse capital
(o tomador), desde que estabelecidas as condições necessárias para a realização da operação.
Tais condições estabelecem: valor da operação, prazo, taxa de juros contratada, garantias por
parte do tomador, etc.

Entende-se por operação financeira qualquer troca não simultânea de capital financeiro acordada
entre credor e tomador desde que se verifique a equivalência, com base na legislação financeira,
entre o capital entregue por um e por outro.

3.2. Elementos da operação financeira


Estes são os elementos envolvidos em qualquer transação financeira:

1. Conjuntos de capitais que são trocados: Eles são chamados de benefício e


consideração, respectivamente. O benefício é composto por todo o capital entregue pela
parte que inicia a operação (credor) e a contraprestação, por todo o capital entregue pela
parte contrária, ou seja, quem recebe o primeiro capital (tomador).
2. Agentes envolvidos na operação: Eles são o credor e o devedor. O credor é quem
entrega o benefício e recebe a contraprestação. O mutuário é quem recebe o benefício e
entrega a contraprestação.
3. Duração da operação: É o tempo que medeia entre o vencimento do primeiro capital
(origem), sempre entregue pelo credor, e a entrega do último (final) que, dependendo da
operação específica, pode ser entregue pelo credor ou pelo mutuário.
4. Lei de avaliação financeira: É a expressão matemática que exige que o capital entregue
por ambas as partes seja financeiramente equivalente.
3.3. Tipos de operação financeira
3.3.1. Juros Simples
O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre o capital
inicial. Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros.

Os juros são diretamente proporcional ao valor do capital emprestado, dentro de um período


unitário de tempo, dia, mês e ano também diretamente proporcionais ao período que o mesmo
ficar emprestado.

Em matemática financeira é comum representar a taxa de juro que incide sobre o capital inicial
pela letra (i), com o símbolo % que lê-se “por cento”. Ele significa dividir o número por 100.

Exemplo: se a percentagem é 1% a razão centesimal é 1/100 e o número decimal é igual a 0,01,


nesse caso a taxa i = 1% então i = 1/100 = 0,01.

3.3.2. Fórmula de Juros Simples


A expressão matemática utilizada para o cálculo das situações envolvendo juros simples é a
seguinte:

J=C ∙i ∙n

 (J) em letra maiúscula o cálculo dos juros produzidos


 (C) em letra maiúscula o capital inicial
 (i) em letra minúscula taxa percentual
 (n) em letra minúscula indica os períodos (dias, meses, anos...)

Exemplo 1: Calcular os Juros Simples obtidos pela aplicação do capital R$5.400,00 à taxa de 8%
ao mês, durante 8 meses.

J=?

C = 5.400,00
i = 8 = 0,08 100

J=C.i.n

J = 5.400,00 x 0,08 x 8 J = 3.456,00

Os juros obtidos são de R$3.456,00

Exemplo 2: Admita um empréstimo de R$ 2.000,00 em um prazo de dois anos e com taxa de


10% a.a. Qual o valor pago como juro?

Resolução: Capital inicial (C) = R$ 2.000,00

Taxa de juros (i) = 10% a.a.

Número de períodos (n) = 2 anos

Desta forma, temos: J=C ∙i ∙n . Logo, J = 2.000,00 x 0,10 x 2 = R$ 400,00

A fórmula básica de juros pode ser descrita de forma algébrica da seguinte forma
Em Matemática Financeira com 03 elementos da fórmula podemos obter o quarto elemento que
falta, então geralmente o elemento faltante é o que queremos determinar.

3.3.3. Taxa de juros


Segundo Mathias e Gomes (2013), a Taxa de Juros é determinada por meio de um coeficiente
referido a um intervalo de tempo. Este coeficiente corresponde à remuneração do capital
empregado por um prazo igual àquele da taxa. A taxa de juros é a relação entre o capital
emprestado e o juro devido. Portanto, conclui-se que taxa de juros é a razão entre os juros (J) e o
principal (P) ou capital (C). Simbolicamente, representamos o juro pela letra "i".

J
i=
P

Onde:

 i = corresponde à taxa de juros;


 J = representa o juro; e
 P = é o valor principal ou presente.

A taxa de juros pode ser apresentada de duas formas, a saber:

Em termos percentuais, a mais utilizada em nosso cotidiano, representa o valor pago a cada cem
unidades financeiras na unidade de tempo. É o que se obtém depois de dividir o capital por 100.

1 - Um indivíduo tomou R$ 100.000,00 emprestados no banco e pagou R$ 140.000,00 após um


ano. Pergunta-se:

a) Quanto foi o juro pago?


b) Qual foi a taxa de juros aplicada nessa operação?

Sabemos que o juro é a diferença entre o que tomamos emprestado e o que pagamos. Assim,
temos: R$ 140.000,00 - R$ 100.000,00 = R$ 40.000,00
Temos que encontrar a razão entre o valor pago referente aos juros e o valor do capital. Logo,
temos:

40 000 , 00
Taxa de juros= =0 , 2
200 000 , 00

20
Ou em termos percentuais = que é igual a 20% a.a.
100

3.4. Montante
O Montante, também conhecido como Valor Acumulado, é um dos conceitos básicos
da matemática financeira. Dedica-se a estudar e controlar a variação sofrida por uma quantia
investida ao longo do tempo.

Fórmula do montante
"O montante é calculado pela soma do capital com os juros"

A fórmula do montante é a seguinte:

M=C+J

Onde:

 M: montante;

 C: capital inicial;

 J: juros.

O montante é o valor correspondente à soma do capital inicial e dos juros aplicados sobre
ele, ao longo de todo o período especificado.

Esse é o cálculo que é aplicado, por exemplo, quando ocorre o atraso de uma dívida, uma vez
que ela será alterada pelo acréscimo de juros.

Exemplo de montante:
Considere uma operação simples, onde o valor investido foi de R$4.000 e a soma dos juros
acrescidos sobre esse valor foi de R$800,00. Nesse caso, a fórmula seria:

M = 4.000 + 800

M = 4.800

Assim, aplicando os dados hipotéticos à fórmula, o montante seria de R$4.800,00.

Vale destacar que para definir o montante, é preciso primeiro calcular o valor total dos juros.

3.5. Juros Compostos


O sistema de juros compostos é chamado de capitalização acumulada, pois, ao final de cada
período os juros que incidem sobre o capital inicial são incorporados.

Fórmula de juros compostos

A fórmula de juros compostos é a seguinte:

t
M =C .(1+i)

Onde:

 M: montante;

 C: capital;

 i: taxa de juros;

 t: tempo decorrido.

Os chamados juros sobre juros são calculados sobre valor atualizado de uma aplicação,
aumentando de forma exponencial, a cada nova parcela.
Essa é a fórmula que costuma ser utilizada na grande maioria das operações financeiras, tais
como: empréstimos, financiamento, poupança, entre outras.

Exemplo de juros sobre juros:

Se valendo dos valores aplicados no exemplo anterior, imagine que você emprestou a mesma
quantia de R$4.000,00 com taxa de 4% ao mês, porém, dessa vez, com juros compostos. Nesse
cenário, a fórmula seria:

5
M =4.000 ×(1+ 0 ,04 )

M =4.866 , 61

Lembre que agora já não existirá uma taxa mensal fixa, uma vez que a taxa de juros de 4%
incidirá sempre sobre o valor pago na parcela que o antecedeu — juros sobre juros. Para não se
perder, observe como os juros são acrescidos de forma exponencial, nesse tipo de operação:

 1º mês: rendimento de R$160,00 (montante: R$4.160,00);


 2º mês: rendimento de R$166,40 (montante: R$4.326,40);
 3º mês: rendimento de R$173,06 (montante: R$4.499,46);
 4º mês: rendimento de R$179,97 (montante: R$4.679,43);
 5º mês: rendimento de R$187,18 (montante: R$4.866,61).

Nesse sentido, utilizando os mesmos valores em ambos exemplos, é possível observar uma
variação de ganho de R$66,61 entre a mesma venda, quando substituída a taxa de juros simples
pela taxa de juros compostos.

3.6. Descontos Simples


Conceitos:

Desconto deve ser entendido como sendo o abatimento que o devedor faz jus quando antecipa o
pagamento de um título.
Título é um documento usado para formalizar uma dívida que não pode ser paga imediatamente
mas que deverá ser liquidada dentro de um determinado prazo previamente estipulado.

3.6.1. Taxa de Desconto e Taxa de Rentabilidade


Exemplo Numérico: Um banco realiza operações de desconto de Notas Promissórias de acordo
com os seguintes critérios:

 o prazo da operação é de 45 dias;


 a taxa cobrada pelo banco é de 6% ao mês;
 os juros são pagos antecipados.

Assim, se o cliente desejar realizar uma operação de R$10.000,00, deverá assinar uma Nota
Promissória nesse valor, com vencimento dentro de 45 dias.

O total dos juros a ser pago antecipadamente é:

45
j=10 000 ×0 , 06 × → j=R $ 900 , 00
30

Os dados dessa operação podem, então, ser assim resumidos:

 Principal P liberado pelo banco: R$ 9.100,00


 Prazo n da operação: 45 dias
 Montante S a ser pago no final de 45 dias: R$ 10.000,00

Esses valores podem ser relacionados pela expressão: S=P (1+i× n)

(
10 000=9 100 1+i×
45
30 )
→i=0,065934 ou i=6,5934 % a . m .

3.7. Investimentos
Os investimentos de curto prazo são as operações financeiras que duram entre 1 e 90 dias.
Geralmente, essas movimentações são marcadas pela alta rentabilidade e liquidez. Esse tipo de
aplicação deve estar baseado em estratégia pré-definida, gestão de risco e alinhada ao perfil do
investidor.
3.7.1. Investimentos a curto prazo
Os investimentos a curto prazo, como o próprio nome já diz, são aqueles pelos quais não se
espera que os resultados advenham de períodos muito extensos, ou seja, são caracterizados por
sua elevada liquidez. Usualmente, tais aplicações ocorrem por meio de operações que podem
durar apenas horas ou um pouco mais, conceitualmente não ultrapassando três meses.

3.8. Equilíbrio financeiro


O equilíbrio financeiro é o estado em que a renda de uma pessoa ou a receita de uma empresa é
suficiente para o pagamento das despesas com tranquilidade. Além disso, a entrada permite fazer
uma reserva de emergência e ter dinheiro para conquistar objetivos ou planejar
novos investimentos.

Encontrar o equilíbrio das contas permite criar uma relação mais saudável com o dinheiro. Com
isso, é possível observá-lo como uma ferramenta valiosa para atingir os objetivos, e não mais
como um problema a ser resolvido.

3.8.1. O ponto de equilíbrio financeiro


O ponto de equilíbrio financeiro é o resultado da divisão entre os gastos fixos desembolsáveis da
empresa e sua margem de contribuição. Este indicador financeiro representa o faturamento
mínimo necessário para que a empresa cubra todos os seus gastos sem prejuízo, mantendo-se em
funcionamento.

Através do ponto de equilíbrio, o empresário poderá saber quanto deve vender em produtos e
serviços para cobrir despesas e custos da operação.

O cálculo do ponto de equilíbrio financeiro considera todas as despesas e custos fixos que geram
saída de caixa e também as receitas, custos e despesas variáveis:

Ponto de equilíbrio financeiro = custos e despesas fixas desembolsáveis / (receitas – despesas e


custos variáveis)
Exemplo: Uma sociedade empresária produz um produto com preço de venda de R$ 10,00 por
unidade. Os custos variáveis são R$ 8,00 por unidade e os custos fixos totalizam R$ 18.000,00
por ano, dos quais R$ 4.000,00 são relativos à depreciação. O Patrimônio Líquido da empresa é
de R$ 50.000,00 e a sua taxa mínima de atratividade é de 10% ao ano.

Resolução:

i. Margem de Contribuição: Margem de contribuição é representada pelo preço de venda


menos os custos e despesas variáveis, é o valor que cada unidade produzida e vendida ira
contribuir para o pagamento dos custos e despesas fixas

Se formos analisar pela totalidade teríamos: RECEITA BRUTA DE VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de produção,
como por exemplo: Matéria-prima e Mão-de-obra Direta.

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com a Receita Total (o
volume de vendas), como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

ii. Ponto de Equilíbrio Contábil: Representa A Receita Total suficiente para cobrir todos os
gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, portanto, o resultado será NULO.
Não haverá nem lucro, nem prejuízo

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo valor
da Margem de Contribuição unitária ou pelo percentual de margem de contribuição. No primeiro
caso encontraremos o Ponto de Equilíbrio Contábil em quantidades e no segundo caso o Ponto
de Equilíbrio Contábil em valor.

iii. Ponto de Equilíbrio Econômico: Representa pela Receita Total suficiente para cobrir
todos os gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis e também o Retorno de
Investimento (Custo de Oportunidade), que pode ser calculado pelo uso de Capital
Próprio ou pelo valor de aquisição de equipamentos por exemplo, sem que haja resultado.
Não haverá nem lucro, nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de: Custo e Despesa fixa + Retorno
de Investimento (Custo de Oportunidade), pelo valor da Margem de Contribuição unitária ou
pelo percentual de margem de contribuição. No primeiro caso encontraremos o Ponto de
Equilíbrio Econômico em quantidades e no segundo caso o Ponto de Equilíbrio Econômico em
valor.

iv. Ponto de Equilíbrio Financeiro: Representa pela Receita Total suficiente para cobrir
todos os gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas (Exceto itens não monetários, como por
exemplo Depreciação), sem que haja resultado. Não haverá nem lucro, nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa (Exceto
itens não monetários, como por exemplo depreciação), pelo valor da Margem de Contribuição
unitária ou pelo percentual de margem de contribuição. No primeiro caso encontraremos o Ponto
de Equilíbrio Financeiro em quantidades e no segundo caso o Ponto de Equilíbrio Financeiro em
valor.

Com base nos comentários acima vamos aos cálculos para solucionar a questão.

Em primeiro lugar vamos ao calcular a Margem de Contribuição:

 Preço unitário (receita) = R$ 10,00

 (-) Custo variável unitário = R$ 8,00

 Margem de contribuição unitário = R$ 2,00 (ou seja, 20% do PV).

Ponto de Equilíbrio Contábil:

Custo Fixo ÷ Margem de Contribuição Unitária

 R$ 18.000,00 ÷ R$ 2,00 = 9.000 (Ponto de Equilíbrio Contábil em quantidade)


 9.000 unidades X R$ 10,00 = R$ 90.000,00 (Ponto de Equilíbrio Contábil em valor)

 Podendo ainda ser calculado dividindo-se a base de cálculo do PEC pelo % da MC.

 R$ 18.000,00 ÷ 20% = R$ 90.000,00 (Ponto de Equilíbrio Contábil em valor)

Ponto de Equilíbrio Econômico:

 Custo Fixo + Retorno de Investimento ÷ Margem de Contribuição Unitária

 Retorno de Investimento = R$ 50.000,00 X 10% = R$ 5.000,00

 (R$ 18.000,00 + R$ 5.000,00) ÷ R$ 2,00 = 11.500 (Ponto de Equilíbrio Econômico em


quantidade)

 11.500 unidades x R$ 10,00 (preço unitário) = R$ 115.000,00 (Ponto de Equilíbrio


Econômico em Reais).

 Podendo ainda ser calculado dividindo-se a base de cálculo do PEE pelo % da MC.

R$ 23.000,00 ÷ 20% = R$ 115.000,00 (Ponto de Equilíbrio Econômico em Reais).

Ponto de Equilíbrio Financeiro:

 Custo Fixo – Depreciação ÷ Margem de Contribuição Unitária

 (R$ 18.000,00 – R$ 4.000,00) ÷ R$ 2,00 = 7.000 unidades (Ponto de Equilíbrio


Financeiro em quantidade)

 7.000 unidades x R$ 10,00 (preço unitário) = R$ 70.000,00 (Ponto de Equilíbrio


Financeiro em valor) Podendo ainda ser calculado dividindo-se a base de cálculo do PEF
pelo % da MC.

 R$ 18.000,00 ÷ 20% = R$ 70.000,00 (Ponto de Equilíbrio Financeiro em Reais)


Solução: 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.

3.9. Classificação de operações financeiras


Existem diferentes tipos de operação financeira. Eles podem ser classificados de acordo com
diferentes critérios:

o De acordo com a certeza na troca de capitais.


o Certas operações.
o Operações aleatórias.
o De acordo com o tipo de capitalização.
o Taxa de juros simples.
o Taxa de juros composta.
o De acordo com o número de agentes envolvidos.
o Bilateral
o Multilateral
o De acordo com o prazo da operação.
o Curto prazo (menos de 1 ano)
o Médio prazo (entre 1 e 3 anos)
o Longo prazo (mais de 3 anos)
o Indefinido (conforme acordo entre as partes)
o Perpétuo (sem vencimento)
o De acordo com a natureza dos agentes econômicos envolvidos.
o Entre pessoas físicas.
o Entre pessoas jurídicas.
o Ou se pessoas físicas e jurídicas estiverem envolvidas.
o Residência de agentes econômicos.
o Dentro da mesma nação.
o Entre diferentes nações
REFERÊNCIAS

ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas aplicações. 12. ed. São Paulo: Atlas,
2012.

BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Matemática Financeira: com HP 12-C e Excel. 3. ed.
São Paulo: Atlas, 2004.
CASTANHEIRA, N. P.; MACEDO, L. R. D. Matemática Financeira Aplicada. 2.ed. Curitiba:
IBPEX, 2006.

FARIA, Rogério Gomes de. Matemática comercial e financeira: com exercícios e cálculos em
Excel e HP-12C. São Paulo: Ática, 2007.

MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2013.

PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 9. ed. São Paulo:
Elsevier, 2011.

SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2010.

SILVA,André Luiz Carvalhal da. Matemática financeira aplicada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
(Coleção Coppead de Administração)

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