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Técnicas Intrabucais
Técnicas Intrabucais
Técnicas Intrabucais
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A prática de qualquer técnica radiográfica exige uma série de cuidados durante sua
execução.Assim sendo, há necessidade do profissional conhecer o funcionamento dos
aparelhos de raios X, os posicionamentos da cabeça do paciente para cada técnica, os ângulos
de incidência do feixe de raios X para cada região a ser radiografada e, ainda, as dimensões e
especificações dos filmes utilizados.
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Técnicas intrabucais
Radiografia Periapical
As radiografia periapicais são realizadas com o objetivo de se obter de forma mais detalhada a
imagem da região em torno do periápice dentário, uma vez que periapical significa em torno
do ápice.
As solicitações de radiografias periapicais boca toda são bastante comuns numa clínica de
radiologia odontológica. A ficha periapical boca toda de um paciente deve conter radiografias
periapicais das regiões de incisivos superiores, incisivos inferiores e caninos, pré-molares e
molares de cada lado da maxila em mandíbula, perfazendo um total de 14 radiografias
periapicais.
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Os filmes deverão ser distribuídos na cavidade bucal obedecendo à seguinte ordem, conforme
o esquema:
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Para que seja realizada uma boa radiografia, devemos prestar atenção na posição da cabeça
do paciente de acordo com o local desejado para se realizar a radiogradia.
Radiografia da Maxila: Usamos o plano de Camper, ou a linha que vai do tragus à asa do nariz,
na horizontal, e o plano sagital mediano na perpendicular (1)
Radiografia da Mandibula: Linha que vai do tragus a comissura labial na horizontal, plano
sagital mediano na perpendicular. (2)
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A radiografia periapical pode ser obtida pela técnica da bissetriz e pela técnica do
paralelismo. A técnica da bissetriz baseia-se na Lei Isométrica de Cieszynski: “A imagem
projetada tem o mesmo comprimento e as mesmas proporções do objeto, desde que o feixe
central de raios x seja perpendicular a bissetriz do ângulo formado pelo plano do filme e o do
objeto”. Desta forma, na técnica da bissetriz o feixe de raios x deve incidir de forma
perpendicular ao plano bissetor formado pela angulação do filme com o longo eixo do dente.
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Para que possamos obter uma imagem radiográfica do órgão dental, com o menor grau
possível de alongamento ou encurtamento, e a sua individualização, utilizamo-nos dos
chamados ângulos de incidência do feixe de raios X.
Ângulos verticais: Estes ângulos são obtidos movimentando-se o cilindro dos aparelhos de
raios X em relação a linha de oclusão. Teremos assim ângulos positivos – no exame da maxila –
e ângulos negativos - no exame da mandíbula. Quando o raio central estiver perpendicular ao
plano do filme, a imagem radiografica ficará encurtada, quando o raio central estiver
perpendicular à bissetriz do ângulo formado por dente e filme, a imagem radiográfica ficará do
tamanho normal e quando o raio central for pependicular ao plano do dente a imagem
radiográgica ficará ampliada.
MAXILA MANDÍBULA
Obs: Esses ângulos verticais na verdade são aproximados, devendo ser usados como
referência. Váriações no tipo de anatomia da face ou da posição do dente podem alterar a sua
angulação.
Essa técnica também pode ser usada como referência para a determinação da angulação
vertical do cabeçote do aparelho de raios x odontológico. Pode ser exemplificada da seguinte
maneira: a parte horizontal superior da Letra “Z” corresponde aos grupos de dentes (da
esquerda para direita) incisivos (+50º), pré – molares (+40º) e molares (+30º) da maxila (arcada
superior), e a parte horizontal inferior corresponde aos grupos (da esquerda para direita)
incisivos (-20º), pré-molares (-10° e molares (0º) da mandíbula (arcada inferior)
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Angulo Horizontal: Para todos os dentes da maxila e/ou mandibula, o ângulo horizontal deverá
ser paralelo às superfícies proximais do grupo de dentes que está sendo radiografado, e
dirigido ao centro da película.
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A manutenção dos filmes, na técnica periapical da bissetriz, é feita pelo próprio paciente: na
maxila, com o dedo polegar da mão do lado oposto àquele a ser radiografado e os dedos mais
espalmados, apoiados na face em posição de continência, e na mandíbula, a manutenção é
feita com o dedo indicador, também da mão do lado oposto ao examinado. O dedo polegar
ficará apoiado sob o mento e os demais dedos fechados.
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Idealizada por Price (1904), foi estudada e divulgada por F.W. McCormack e D. W.
McCormack, sendo aprimorada mais tarde por Gordon M. Fitzgerald. Denominada
antigamente “técnica do cone longo” ( os cones foram substituídos por cilindros abertos),
baseia-se no princípio do paralelismo entre o longo eixo de implantação do dente e o filme.
Nessa técnica o filme é sustentado por um suporte porta-filme conhecido como posicionador,
facilitando o paralelismo entre o filme e o dente. Por razões anatômicas o filme fica localizado
mais afastado da face lingual dos dentes. Dessa forma, o feixe central dos raios X será
direcionado perpendicularmente ao plano do filme, produzindo imagens radiográficas com
um mínimo de distorções geométricas dos dentes. Existem várias marcas e modelos no
mercado, tais como o XCP da Dentsply/Rin (EUA), Hanshin ( Japão), Superbite da Hawe-Neos
( Suíça), além dos similares nacionais. Devido ao uso de posicionadores, a técnica do
paralelismo dispensa um rígido posicionamento da cabeça do paciente, angulações verticais,
horizontais e áreas de incidência predeterminadas. Esta técnica permite que a imagem seja de
tamanho mais próximo do real e mais nítida que na técnica da bissetriz, pois com o aumento
da distância os feixes incidem perpendicular ao dente e filme de forma menos divergente.
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Vantagens e Desvantagens:
1- Vantagens
a) Maior simplicidade na execução do exame radiográfico, não havendo necessidade
do posicionamento correto da cabeça do paciente;
b) Menor grau de ampliação da imagem radiográfica;
c) Exame radiográfico padronizado, com a possibilidade de ser obter radiografias
iguais em épocas diferentes;
d) Determinação dos ângulos verticais e horizontais, pelo posicionamento do suporte
porta-filmes
2- Desvantagens:
a) Maior possibilidade de movimentos do paciente, devido a um maior tempo de
exposição;
b) Dentro de certos limites, proporciona um leve desconforto ao paciente;
c) Maior custo operacional, devido ao uso de suportes porta-filmes, geralmente de
precedência estrangeira.
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O objetivo principal do exame radiográfico intrabucal, quer seja utilizado a técnica radiográfica
da Bissetriz ou do Paralelismo, é proporcionar uma visão de conjunto das estruturas
componentes do órgão dentário e região periapical.
Vários aspectos importantes poderão ser assinalados através do exame radiográfico periapical:
a)estudo das relações anatômica entre dentição decídua e permanente, assim como a
cronologia e erupção dentaria;
b) a presença de pequenas alterações coronárias, tais como os processos de caries nas fases
iniciais, cujo exame clinico não nos dá uma boa visão. A presença de caries reincidentes, sob
restaurações, também poderá ser detectada pelo exame radiográfico intrabucal,
principalmente quando empregamos a técnica do Paralelismo .
c)no tocante aos tecidos dentinário e pulpares, a presença de pequenas alterações estruturais
(cáries) , mineralizações, nódulos pulpares, reabsorções e forma da câmara pulpar e dos
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condutos radiculares também são motivo de exames, através das técnicas periapicais da
Bissetriz e do Paralelismo;