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Material I Dade
Material I Dade
MOCAMBIQUE
LINCENCIATURA EM CONTABILIDADE E AUDITORIA
ARSON SUPADA
CHAIDA TANGUNE
CHAQUIRA MATSINHE
CRISTINA MURRONA
DORCA GUENTE
EGIDIO CHONGUE
MATERIALIDADE EM AUDITORIA
MAPUTO
2023
ARSON SUPADA
CHAIDA TANGUNE
CHAQUIRA MATSINHE
CRISTINA MURRONA
DORCA GUENTE
EGIDIO CHONGUE
MATERIALIDADE EM AUDITORIA
MAPUTO
2023
ÍNDICE
1 Introdução.....................................................................................................................................1
1.1. Problemática..............................................................................................................................2
1.3. Objectivos..................................................................................................................................3
1.3.1. Objectivos geral.....................................................................................................................3
1.3.2. Objectivos específicos:...........................................................................................................3
2. Revisão da literatura......................................................................................................................5
2.1. Materialidade em Auditoria.......................................................................................................5
2.2. Tipos de materialidade..............................................................................................................5
2.3. Determinação da Materialidade................................................................................................6
2.4. Julgamento profissional.............................................................................................................6
2.5. Materialidade para execução da auditoria................................................................................7
2.6. Conceito de Risco em Auditoria.................................................................................................8
2.7. Relação entre a Materialidade e o Risco....................................................................................8
2.8. Procedimentos de Avaliação de Risco em Relação à Materialidade..........................................9
2.9. Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados à Luz da Materialidade..........................................10
2.10. Conceito de Distorção..........................................................................................................12
2.10.1. Distorções típicas.................................................................................................................12
2.10.2. Limite para Acumulação de Distorções................................................................................13
2.11. Perspectivas da materialidade.............................................................................................13
2.12. Caso de Estudo....................................................................................................................15
3. Metodologia................................................................................................................................16
4. Conclusão....................................................................................................................................17
5. ReferênciasBibliográficas.............................................................................................................18
Lista de abreviaturas
DRA – Diretriz de Revisão / Auditoria
RA – Risco de Auditoria
RC – Risco de Controlo
RD – Risco de Deteção
RI – Risco Inerente
Resumo
A Materialidade é um dos conceitos básicos e principais de auditoria. O conceito de
materialidade reconhece que algumas matérias, individualmente ou em conjunto, são
relativamente importantes para a verdadeira e justa apresentação da informação financeira de
acordo com as práticas contabilísticas aceites.
Não existe nenhum conjunto de regras específicas que possa ser aplicado consistentemente
para determinar a materialidade em todas as circunstâncias.
1 Introdução
Apesar da mesma não ser uma qualidade da informação financeira, determina, no entanto, o
ponto a partir do qual a mesma se torna útil. No entanto, uma vez que não existem regras
específicas relativamente à determinação da materialidade e que esta depende do juízo
profissional do auditor, existe a possibilidade deste emitir uma opinião inadequada em
relação à informação. Essa possibilidade é habitualmente denominada de risco de auditoria, e
como iremos ver mais para a frente existe uma relação entre a Materialidade e o Risco de
auditoria, mas para já começamos pela Materialidade.
O trabalho de pesquisa está dividido em cinco partes, onde primeiramente serão apresentados
os elementos introdutórios, seguido pela revisão da literatura, a metodologia, a conclusão e
por fim as referências bibliográficas.
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1.1. Problemática
Gil (2008) define o problema como a resposta a pesquisa, assim como uma delimitação
espacial e temporal.
Assim a problemática deste trabalho é levantada por meio da seguinte questão: Como
determinar a materialidade no planeamento e execução de uma Auditoria?
1.2. Hipótese
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1.3. Objectivos
Para atender a problemática, teve-se como base o seguinte objectivo geral: Conhecer o
conceito da materialidade no planeamento e execução de uma auditoria.
1.4. Justificativa
“Justificativa trata-se de uma apresentação inicial do projecto, que pode incluir: factores que
determinam a escolha do tema, argumentos relativos a importância da pesquisa e a referencia
a sua possível contribuição para o conhecimento de uma questão teórica ou pratica”, (GIL,
2008).
2. Revisão da literatura
Materialidade Global
Cálculo: Aplica-se uma percentagem sobre o referencial como ponto de partida para
determinar-se o limite numérico da materialidade. A natureza do referencial e a percentagem
a ser aplicada baseiam-se em julgamento profissional.
Materialidade Específica
Consiste na definição de um nível ou níveis de materialidade para classes específicas de
transacções, saldos contabilísticas ou divulgações, nos casos em que pode haver a
necessidade de identificar distorções de valores inferiores ao da materialidade global que
afectariam as decisões económicas de usuários de demonstrações financeiras.
O Risco de Auditoria é, de acordo com a ISA320, o risco de o auditor expressar uma opinião
de auditoria inapropriada, quando as Demonstrações Financeiras estão materialmente
distorcidas.
O risco de auditoria é a função de:
Fórmula
RA=RD*RI*RC
A materialidade deve ser tida em consideração pelo auditor não só quando determina a
natureza, tempestividade e extensão dos procedimentos de auditoria mas também quando
avalia o efeito das distorções.
Existe uma relação inversa entre a materialidade e o nível de risco de auditoria, pelo que
quanto maior for o nível de materialidade menor será o risco de auditoria, e vice-versa. Isso
permite que o auditor determine a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria.
Estabelecimento da Materialidade
Cumprimento da Materialidade
Relatório
O auditor deve reportar as conclusões aos responsáveis pela gestão e aos accionistas ou partes
interessadas, destacando quaisquer erros ou distorções que possam afectar a materialidade das
demonstrações financeiras.
Após a avaliação dos riscos, o auditor deve desenvolver respostas adequadas considerando a
materialidade dos elementos identificados. Estas respostas visam assegurar que a auditoria
seja eficaz e que sejam obtidas evidências suficientes e apropriadas, tendo em conta a
importância relativa de cada elemento para as demonstrações financeiras.
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O auditor deve desenvolver uma estratégia geral de auditoria que leve em consideração a
materialidade dos elementos. Esta estratégia deve incluir uma compreensão dos processos de
negócios da empresa, a natureza, o momento e a extensão dos procedimentos de auditoria,
tendo em conta a relevância dos elementos.
Com base na estratégia geral, o auditor deve elaborar um plano de auditoria detalhado que
considere a materialidade dos elementos. Isto pode incluir a identificação de áreas de maior
risco que requerem uma atenção especial devido à sua relevância para as demonstrações
financeiras.
Procedimentos Substantivos
Testes de Controlo
Quando apropriado, o auditor pode realizar testes de controlo para avaliar a eficácia dos
controlos internos da empresa em relação aos riscos identificados, tendo em conta a
materialidade desses controlos.
Nos casos em que os riscos são particularmente significativos devido à sua relevância
material, o auditor pode optar por ampliar os procedimentos de auditoria para obter
evidências adicionais ou realizar procedimentos adicionais para mitigar os riscos que podem
afetar a materialidade das demonstrações financeiras.
O auditor deve manter uma comunicação adequada com a gestão da empresa, informando-a
sobre quaisquer questões significativas identificadas durante a auditoria que possam afetar a
materialidade das demonstrações financeiras e discutindo eventuais ajustes contabilísticos ou
correcções.
Documentação
Após a realização dos procedimentos de auditoria, o auditor deve rever a evidência obtida
para assegurar que é suficiente e apropriada para fundamentar a sua opinião sobre as
demonstrações financeiras, tendo em consideração a materialidade dos elementos.
4. Erros da administração;
valor abaixo do qual as distorções não serão acumuladas, de modo que, individualmente ou
em conjunto com todas as outras distorções, não sejam relevantes para as demonstrações
financeiras (GAO).
Perspectiva quantitativa
Perspectiva qualitativa
A perspectiva qualitativa, que também deve ser considerada pelos auditores na determinação
da materialidade, decorre do facto de que apesar de quantitativamente imaterial, certos tipos
de distorções podem ter um impacto relevante sobre os relatórios financeiros e influenciar as
decisões económicas dos usuários das informações. A avaliação do que é relevante é sempre
uma questão de julgamento profissional (IFAC, 2010). Assim, convém dividir a avaliação de
relevância das distorções em dois tipos:
Assim verifica-se diferenças grandes as contas entre as contas apresentadas pela empresa
Channy’sKitchen,Lda e o apurado pelo GRUPO E.
3. Metodologia
4. Conclusão
5. Referências Bibliográficas
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. 3ª Ed. São Paulo: Atlas.