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Lineas de Transmision Cap 1
Lineas de Transmision Cap 1
Anotações extraı́das de
Lı́neas de Transmisión - Vela
Figura 1.1: Seção transversal de vários tipos de linhas de transmissão. A direção de propagação
da informação pode ser para dentro ou para fora do papel. Note-se que, por razões práticas de
ilustração, estes exemplos não são proporcionais à mesma escala.
Figura 1.2: Exemplificação de duas variantes de linhas de transmissão, derivadas das configurações
mostradas na Figura 1.2.
ocos”, como também são chamados estes últimos, não apresentam perdas
de potência por radiação, pois, devido ao efeito pelicular da corrente nos
condutores, as ondas eletromagnéticas ficam confinadas a ricochetear ao
longo das estruturas.
Os guias de ondas são, em princı́pio, mais fáceis de fabricar do que os
cabos coaxiais, uma vez que o problema de ter que manter o condutor in-
terno perfeitamente alinhado (Figura 1.1e) é eliminado nos guias. Embora
geralmente tenham a desvantagem de não serem flexı́veis, os guias de ondas
podem transportar mais potência e ter menos atenuação que os cabos coa-
xiais, porque geralmente são preenchidos com ar (não há perdas dielétricas)
e a extensão de suas superfı́cies condutoras é maior (menos calor). perdas)
do que as coaxiais.
A propagação da informação nas fibras ópticas também é realizada por
meio de reflexões repetidas ao longo da linha. Este carece de condutores,
mas a diferença entre a permissividade ε do dielétrico 1 e do dielétrico 2
(Figura 1.1i) produz o fenômeno de reflexão sucessiva na zona perimetral
que separa os dois materiais, evitando assim o vazamento de energia devido
à radiação (Figura 1.3).
Figura 1.7: Campos elétricos e magnéticos do modo de propagação do TEM. O campo é mais forte
em regiões onde as linhas de fluxo são representadas com menor separação entre si.
dI
= −(G + jωC)V (1.2)
dz
1.3. O MODO DOMINANTE ... ANÁLISE POR CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 9
Figura 1.8: Frequências de corte e regiões teóricas de propagação do modo dominante e modos
superiores em um guia de ondas.
Figura 1.9: Vista em corte transversal do campo elétrico e magnético ou linhas de fluxo do modo
dominante (ou primeiro modo) e do segundo modo de propagação (ou primeiro modo superior) em
guias retangulares (dimensões 2:1) e circulares.
Figura 1.10: Vista em corte transversal das linhas de campo elétrico do modo dominante e dos
próximos três modos superiores em uma fibra óptica de salto de ı́ndice.
⃗ r, t) = − ∂ B(⃗
∇ × E(⃗ ⃗ r, t) (1.3)
∂t
⃗ r, t) = − ∂ D(⃗
∇ × H(⃗ ⃗ r, t) + J(⃗
⃗ r, t) (1.4)
∂t
O modo dominante, os modos superiores e a análise por campos...
⃗ r, t) = 0
∇ × B(⃗ (1.5)
⃗ r, t) = ρ(⃗r, t)
∇ × D(⃗ (1.6)
onde,
⃗ r, t) = vetor intensidade do campo elétrico (V/m)
E(⃗
⃗ r, t) = vetor de intensidade do campo magnético (A/m)
H(⃗
⃗ r, t) = vetor de deslocamento elétrico (C/m2)
D(⃗
⃗ r, t) = vetor de densidade de fluxo magnético (W/m2 ou T)
B(⃗
⃗ r, t) = vetor de densidade de corrente (A/m2)
J(⃗
ρ(⃗r, t) = densidade volumétrica de carga (C/m3)
⃗r = vetor posição (m)
t = tempo (seg)
Das equações (1.4) e (1.6) a equação de continuidade ou conservação de
carga é derivada:
⃗ r, t) = − ∂
∇.J(⃗ ρ(⃗r, t) (1.7)
∂t
Além disso, D(r, t) e H(r, t) estão relacionados, respectivamente, a
E(r, t) e B(r, t) pelos parâmetros constitutivos que caracterizam a na-
tureza eletromagnética do material do qual a propagação médio. Estas
relações constitutivas, para um meio “linear isotrópico homogêneo”, isto é,
14 CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO ÀS LINHAS DE TRANSMISSÃO
⃗ r, t) = εE(⃗
D(⃗ ⃗ r, t) (1.8)
⃗ r, t) = µH(⃗
B(⃗ ⃗ r, t) (1.9)
J⃗c(⃗r, t) = σ E(⃗
⃗ r, t) (1.10)
onde,
J⃗c(⃗r, t) = vetor de densidade de corrente de condução (A/m2)
σ = condutividade do meio em Siemens por metro (S/m).
James Maxwell baseou-se nos trabalhos de vários cientistas excelentes
antes de sua geração, portanto, a equação (1.3) também é chamada de “lei
de Faraday”, a equação (1.4) como uma ”lei generalizada de Ampère”e a
equação (1.5) como “lei de Gauss”.O mérito pessoal de Maxwell reside em
ter integrado e relacionado matematicamente todos esses resultados, pre-
vendo também a possibilidade de propagação de ondas eletromagnéticas, ou
seja, a transmissão de informações. Essa previsão foi verificada na prática
anos depois pelo fı́sico alemão Heinrich Hertz, que dá nome à unidade usada
para radiofrequências.
Conforme indicado anteriormente, todas essas equações são a base para
a análise matemática dos modos de propagação e outros parâmetros ope-
racionais igualmente importantes de guias de onda e fibras ópticas. Em
muitos casos, uma vez conhecidos esses parâmetros, é possı́vel obter cir-
cuitos equivalentes dessas linhas e aplicar critérios de análise semelhantes
aos das linhas de transmissão convencionais, e até mesmo métodos gráficos
como a carta de Smith.
Bibliografia
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