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AdministracaoG UA14
AdministracaoG UA14
administração geral
Ética e responsabilidade
social
14
administração geral
Ética e responsabilidade
Social
Competências
Ser ético e crítico para desenvolver o senso responsável
e sustentável.
Habilidades
Conhecer várias formas de sustentabilidade econômicas
e sociais.
Apresentação
No mundo conturbado atual, os vários sistemas de in-
formação e a tecnologia do conhecimento são funda-
mentais dentro da administração e dos administradores,
mais ainda: as questões da Ética e da Responsabilidade
Social. Cada vez mais, vemos os descalabros das institui-
ções, sejam políticas, privadas ou públicas no que tange
à falta de Ética e à falta de Responsabilidade Social. É
de suma importância que se interaja neste assunto, nas-
cendo no cerne da profissão a capacidade de preservar
ambas doutrinas para a sobrevivência da sociedade.
Para Começar
Nunca ouvimos tanto falar em Sustentabilidade, Respon-
sabilidade Social e Ética, como nos últimos anos no Brasil.
O mundo em transformação modifica não só o com-
portamento humano, mas a forma como ele é tratado
e dimensionado. Os fatores éticos é uma conotação em
todos os atos exercidos pelo homem, criando normas de
conduta e de convivência, cuja formalização é por cons-
cientização ou por normas e legislações.
Os setores empresarial e organizacional são os que
assumem a grande parcela de responsabilidade, por
constantes mudanças, incutindo nos perfis organiza-
cionais, uma nova cultura de ética, sustentabilidade e
responsabilidade social. No decorrer deste módulo te-
remos a oportunidade de discutir os conceitos e concep-
ções nutridas ao longo do tempo destes temas e abrire-
mos pontos para discussões.
Os três temas focados abordarão tanto do ponto de
vista geral como específico nas organizações, haja vista
que são as principais emanadoras responsáveis pelo de-
senvolvimento e crescimento sustentável do país.
Fundamentos
Neste módulo, apresentaremos os pilares na conduta para o desenvolvi-
mento e crescimento social de uma nação, que envolve todos os setores
socioeconômicos sem que a preocupação na atualidade não se restrinja
isoladamente na forma geográfica, mas sim, no todo do planeta.
Quando nos referimos à sustentabilidade, podemos fazê-lo em vários
aspectos e em vários segmentos, tais como o social, produtivo, meio am-
biente e econômico.
As organizações, com a exigência global, assumem paulatinamente a
sustentabilidade em suas operações e planejamentos estratégicos, de
forma a atender normas e ao mesmo tempo a responsabilidade social e
econômica, sem a qual, possivelmente poderá num futuro próximo ser
ignorada ou fadada ao fracasso.
Dica
Administração: O motor do progresso e do desenvolvimento.
Repetindo Drucker, não existem países desenvolvidos e
subdesenvolvidos, mas países bem administrados ou sub
administrados e mal geridos. O mesmo ocorre com as or-
ganizações. A administração constitui o motor principal dos
países e organizações e o seu desenvolvimento é a sua con-
sequência direta. Ela é a causa, não a consequência do de-
senvolvimento (Chiavenato, 2003, p. 612).
Atenção
A ética não é um valor acrescentado, mas intrínseco da ati-
vidade econômica e empresarial, pois esta atrai para si uma
grande quantidade de fatores humanos e os seres humanos
conferem ao que realizam, inevitavelmente, uma dimensão
ética (Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade So-
cial, 2001, p. 14).
Responsabilidade Social
Tem sua base na ética e, neste conceito, a organização interage com os
interesses da sociedade que atua, desde o micro ao macroambiente, onde
responsabilidade social é o resultado das relações humanas nesta socie-
dade, com objetivo maior, do seu bem-estar e desenvolvimento social.
Explicando melhor essa interação com os interesses da sociedade, no-
ta-se que os recursos da empresa – que afetam diretamente ou indireta-
mente a qualidade de vida da comunidade a ela ligada, por isso, a respon-
sabilidade da empresa –, operam sob a tutela da sociedade.
A organização em contrapartida aos benefícios que colhe dessa socie-
dade, que é seu ambiente de negócios e interesses, gera empregos, im-
postos, especialização de mão de obra, e é também gestora na distribui-
ção de renda.
Partindo dessa premissa de trocas, há uma grande responsabilidade
social por parte da empresa, onde em seus atos e decisões pesarão dire-
tamente na comunidade que ela faz parte.
É recente essa reciprocidade. Segundo Chiavenato (2003), não veio de
forma espontânea e sim conjugada por movimentos ecológicos, direitos
do consumidor que expõe este relacionamento da organização versus
sociedade.
O autor apresenta duas situações, que as chama de antagônicas de
responsabilidade social:
Conceito
Diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações dos
indivíduos e empresas para com a sociedade em geral. Al-
guns sociólogos entendem como sendo responsabilidade
social a forma de retribuir a alguém, por algo alcançado ou
permitido, modificando hábitos e costumes ou perfil do su-
jeito ou local que recebe o impacto (Wikipédia).
Conceito
Segundo o Relatório de Brundtland (1987) – o documen-
to Our Common Future (Nosso Futuro Comum) ou, como
é bastante conhecido, Relatório Brundtland – Elaborado
pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvol-
vimento – disponível em http://www.un-documents.net/
wced-ocf.htm – sustentabilidade é: “suprir as necessidades
da geração presente sem afetar a habilidade das gerações
futuras de suprir as suas”.
Dica
O relatório da Unesco (1999, p. 28) diz:
[...] o maior problema talvez surja do equilíbrio que au-
tomaticamente estabelece-se entre os níveis mais altos de
produção – e por inferência, de consumo – e o desenvolvi-
mento. A economia e todas as outras disciplinas reconhecem
que, na melhor das hipóteses, trata-se de uma meia-verda-
de. O que é produzido e o fim que é dado ao produto têm
igual importância no processo que a quantidade fabricada.
Por outro lado, é evidente que o dólar que duplica a renda
de uma pessoa pobre, cumpre papel diferente do dólar de
acréscimo auferido por um milionário, para quem se trata de
Desta forma, o que apresentamos nesta unidade tem sua base principal
na ética, e as organizações, para o zelo de sustentabilidade, deve-se apoiar
e gerir com habilidade os padrões naturais e legítimos vigentes, e cada vez
mais cobrados pela sociedade, a verdadeira guardiã dos direitos do cida-
dão, do meio ambiente, o que não impede de forma alguma, o crescimen-
to da organização, que a faça rentável, sustentável e acima de tudo viável.
Conceito
Desenvolvimento
São processos de transformações complexas de cunho geral,
político, humana e social.
Referências
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da EthosWeb/arquivo/0-A-222reflexao%2004.
Administração. São Paulo: Campus, 2003. pdf>. Acesso em: jun. de 2010.
GUIMARÃES, R. P. “A ética da sustentabili- MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Adminis-
dade e a formulação de políticas de de- tração. São Paulo: Atlas, 2000.
senvolvimento”. In: DINIZ, N. et al (org.). UNESCO. Educação para um futuro susten-
O Desafio da Sustentabilidade: um debate tável: uma visão transdisciplinar para
socioambiental no Brasil. São Paulo: Editora ações compartilhadas. Brasília: Ed. Ibama,
Fundação Perseu Abramo, 2001. 1999.
INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABI- WIKIPéDIA. Responsabilidade Social. Dispo-
LIDADE SOCIAL. A ética nas organizações. nível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/
São Paulo: Coleção Reflexão, 2001. Dis- Responsabilidade_social>. Acesso em: jun.
ponível em: <http://www1.ethos.org.br/ de 2010.