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Universidade Federal do Maranhão

Curso de Ciências Biológicas


Departamento de Morfologia
Profa.Dra. Melaine Lawall
Grego - mitos, filamento, e chondros, partícula

Forma redonda, oval, bastonete, filamento

Citoplasma das células eucarionte

Função na respiração aeróbia

Diâmetro aproximado de 0,5 a 1,0 µm

Comprimento desde 0,5 µm até 8 ou 10 µm


3000 a 5000 por célula

Dinâmica mitocondrial = fusão e fissão

Movimentos e a posição intracelular influenciados pela


disposição do citoesqueleto

Relação entre posição e necessidades energéticas da


célula
Bactérias aeróbias relação
simbiótica com células anaeróbias
Cloroplasto
Membrana externa das
Mitocôndria
mitocôndrias semelhante à
membrana plasmática das células
eucariontes Bactéria
Arquea

Membrana interna semelhante à


Eucaria
membrana das bactérias

Célula inicial
Evolução - as mitocôndrias
perderam a maior parte do seu
Cloroplasto
genoma, que foi transferido
Mitocôndria
para a célula hospedeira.

Mitocôndrias tornaram-se
Bactéria
dependentes de proteínas Arquea

codificadas pelo genoma do Eucaria

núcleo celular
Célula inicial
Divisão celular – duplicação dos
componentes, MITOCÔNDRIA

Fissão binária - aumento de tamanho


da organela preexistente

Algumas se dividem repetidas vezes

Fosfolipídios agregados a membrana


externa enviados pelo RE

Proteínas de troca ou de
transferência de fosfolipídios
 Transcrição e replicação do DNA mitocondrial e síntese proteica
na matriz das mitocôndrias

 Proteínas que medeiam esses processos são codificadas no


genoma nuclear e importadas para dentro da organela

 Cópias de DNA mitocondrial estão distribuídas na matriz em


grupamentos chamados nucleóides.

 Apesar das mitocôndrias produzirem suas proteínas, a maioria


provém do citosol, onde são sintetizadas por ribossomos
citosólicos
O DNAmt humano contém 16.569 pares de bases

Molécula circular de DNA em cadeia dupla

Localizado na matriz, por


vezes ligado à membrana
interna;
Todos os seus transcritos e
os seus produtos de
tradução ficam na organela
Constituição lipoprotéica

DNA e as três variedades de RNA (RNAm, RNAt e RNAr)

Lipídios – fosfolipídios, triacilglicerídeos e colesterol

Proteínas, em maior parte, enzimas

Ciclo do ácido cítrico, β-oxidação dos lipídios, síntese de


proteínas, transaminação de aminoácidos, síntese de
hormônios esteróides
Porinas
Membrana Externa

Espaço
intermembranoso

Membrana Interna

Matriz mitocondrial

Cristas
mitocondriais

Ribossomos

DNA circular
ATP sintase

Cadeia transportadora de
elétrons
 Lisa Membrana
Externa

 50% de lipídios

 50% de proteínas

 Maior fluidez

 Proteína porina - canais

transmembrânicos

 Passagam livre de íons e moléculas

de até 10.000 daltons


 Invaginações em forma de prateleiras –
cristas mitocondrias

 20% de lipídios
Cristas
 80% de proteínas

 Maior seletividade
Membrana
 Fosfolipídio cardiolipina Interna

 Dificulta a passagem de íons através da


membrana mitocondrial interna
 Enzimas e proteínas da cadeia de transporte de

elétrons

 Proteínas dos corpúsculos elementares,

com atividade de ATP-sintetase – acoplar


Membrana
o transporte de elétrons à síntese de ATP Interna

 Proteínas dos múltiplos sistemas de transporte

ativo presentes na membrana plasmática


 Mistura concentrada de enzimas

 Oxidação do piruvato e ácidos graxos

para o ciclo do ácido cítrico

 DNA genômico mitocondrial


Matriz

 Ribossomos especiais

 RNA
Várias enzimas que utilizam o ATP

proveniente da matriz para fosforilar

outros nucleotídeos

Espaço
Intermembranoso
A energia utilizada pelas células eucariontes, tanto animais como
vegetais, provém da ruptura gradual de ligações covalentes de
moléculas de compostos orgânicos ricos em energia.

As células, porém, não usam diretamente a energia liberada dos


hidratos de carbono e gorduras, mas se utilizam de um composto
intermediário, a adenosina-trifosfato (ATP), geralmente produzido
graças à energia contida nas moléculas de glicose e de ácidos graxos.

As células utilizam dois mecanismos para retirar energia dos


nutrientes: a glicólise anaeróbica e a fosforilação oxidativa.
Degradação de nutrientes

composto químico
ATP
energia da hidrólise

ENERGIA TRABALHO BIOLÓGICO

ATP ADP + Pi
ligações de alta energia

 transferência do grupamento fosfato


Primeira Etapa – Luz tubo digestório

Extracelular
Armazenamento no
Carboidratos – glicose citosol

Lipídeos – ácidos graxos Glicogênio

Proteínas - aminoácidos Triacilgliceróis


GLICOSE AC.PIRUVICO IMPORTANTE

- Ocorre no citoplasma

- 11 enzimas do citosol

- Sem consumo de oxigênio

PRODUTOS DA GLICÓLISE

C 6H12O6 - 2NAD + 2H2 = 2NADH2

4H+
- SALDO DE 2 ATP NA REAÇÃO

(2) C3H4O3 - SÃO PRODUZIDOS 2 AC. PIRÚVICOS

ÁCIDO PIRÚVICO
Fosforilação oxidativa se processa no interior das mitocôndrias

Via metabólica de maior rendimento energético.

1 mol de glicose – 36 mols de ATP

Piruvato é oxidado até se formarem água e gás carbônico

Três mecanismos distintos, mas que se entrelaçam intimamente;


são eles:

 Produção de acetilcoenzima A (acetil-CoA)

 Ciclo do ácido cítrico

 Sistema transportador de elétrons.


Piruvato na matriz da mitocôndria

Sistema multienzimático, o complexo desidrogenase do piruvato

Conversão piruvato em acetato

Ligação acetato coenzima A = acetil-CoA.

Liberação de CO2, eliminado da mitocôndria

A acetil-CoA entra no ciclo do ácido cítrico


Ciclo de Krebs ou ciclo
dos ácidos
Acetil-CoA
tricarboxílicos

Seqüência cíclica de Ácido oxalacético Ácido cítrico


reações enzimáticas

Desidrogenases
Malato
produção gradual de
elétrons e prótons α-Cetoglutaralto

Elétrons captados por


Succinato
moléculas como o NAD, o Fumarato
FAD e os citocromos
O hidrogênio, resultante
das reações, é liberado na
matriz mitocondrial, sob a
forma de prótons (H+). Acetil-CoA

Início com a condensação


da acetil-CoA com ácido Ácido oxalacético Ácido cítrico

oxalacético = produzindo
ácido cítrico
Malato
Série de modificações e
α-Cetoglutaralto
acaba produzindo ácido
oxalacético, que, por sua Succinato
vez, recomeça o ciclo Fumarato
Complexo enzimático presente na membrana interna
mitocondrial
ATP SINTASE

DNA
DESIDROGENASE

CITOCROMO BC1
CITOCROMO OXIDASE

 Complexo I: NADH desidrogenase


 Complexo II: Succinato
Ubiquinona redutase
 Complexo III: Citocromo bc1
Citocromo C
 Complexo IV: Citocromo oxidase
 Complexo V: ATP sintase
Complexo I – NADH desidrogenase

 maior componente da cadeia com 40

subunidades protéicas;

 íon hidreto (H-) é removido do NADH e

convertido a 1 próton e 2 elétrons;

 para cada NADH oxidado, o complexo I

bombeia 4 H+ para o espaço

intermembranas
Complexo II – Succinato-Ubiquinona redutase

 reduz FADH2 a FAD, transferindo

elétrons para a ubiquinona que

fica reduzida e transfere estes

elétrons ao complexo III;

 não bombeia prótons para o

espaço intermembranas;
Complexo III - Citocromo bc1

 oxidação da ubiquinona;

 transfere elétrons pra o citocromo

c;

 bombeamento de prótons para o

espaço intermembranas.
Complexo IV - Citocromo oxidase

 capta elétrons do citocromo c e os

utiliza para reduzir o oxigênio e

formar água;

 bombeia 4 prótons para o espaço

intermembranas
Complexo V – ATP sintase

 Transporte de elétrons gera gradiente de prótons através da membrana


Os elétrons sustentados Membrana mitocondrial externa

pelo NADH e FADH2 Membrana mitocondrial interna ATP sintetase

são rapidamente
transferidos à cadeia
respiratória na Cadeia
transportadora

membrana interna. de elétrons

Ciclo
do
ácido
cítrico

Acetil-CoA

piruvato ácidos graxos

piruvato ácidos graxos


À medida que os
elétrons de alta
energia, derivados Elétrons de Íons H+ (prótons)
alta energia
dos hidrogênios de
NADH e FADH2, são
transportados pela membrana

cadeia respiratória, a
energia liberada
pelas suas
Elétrons de
passagens, de uma baixa energia
molécula carreadora
para a próxima, é
usada para bombear
prótons.
Os elétrons derivados de NADH são passados para o primeiro de
uma série de 15 carreadores na cadeia respiratória.

Os elétrons iniciam com energias muito altas e gradativamente as


perdem ao longo da cadeia.

A energia liberada pela passagem de elétrons ao longo da cadeia


respiratória é armazenada na forma de um gradiente eletroquímico
de prótons através da membrana interna.
O gradiente eletroquímico de
prótons exerce uma força
ATP sintetase
próton-motriz que é utilizada
para produzir ATP.

MATRIZ

Cadeia transportadora de elétrons

Membrana interna
Membrana externa

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