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J.

C, 74 anos, morador de um Lar de Idosos, vem à consulta com a geriatria acompanhada pelo
cuidador. O acompanhante relata que J.C. tem se comportado de forma diferente nos últimos
meses. Ele, que costumava reconhecer as pessoas e interagir com os outros idosos, tem se
mostrado mais recluso e desconhece alguns funcionários. Além disso, fala repetidamente a
mesma coisa. O paciente é diabético de longa data, controlado no momento, hipertenso,
Apresenta histórico de doença coronariana arterial e antes de chegar ao abrigo era etilista
crônico. O cuidador refere, ainda, que em 2012 J.C. iniciou quadro de crises convulsivas.
Posteriormente, J.C. passou a apresentar afasia, Hemianopsia e hemiparesia.
A.C, 68 anos, vem à consulta com a geriatria acompanhada pelo cuidador. O acompanhante
relata que A.C tem se comportado de forma diferente nos últimos meses. O paciente é alerta e
orientado, mas sua atenção parece variar durante a consulta. Ele tem dificuldade em se
levantar da cadeira sem apoio e apresenta um tremor de repouso leve nas mãos. Ao longo da
consulta, ele tem várias alucinações visuais, olhando fixamente para pontos vazios no
consultório e relatando ver pessoas ou animais. Seus reflexos osteotendíneos estão
preservados, mas sua marcha é lenta e com passos curtos.

JIN,79 anos, sexo masculino, branco, casado, aposentado, ensino fundamental incompleto,
natural de Antônio Dias e procedente de Ipatinga, compareceu à consulta de rotina,
acompanhado da esposa, queixando de esquecimento.

Relata que iniciou a notar o sintoma referido há aproximadamente um ano. No início, os


familiares perceberam dificuldade para lembrar nomes, recados e que estava contando os
mesmos casos e fazendo as mesmas perguntas várias vezes.

Entretanto, o paciente não percebia o esquecimento. Nega outras alterações cognitivas, como
alteração na fala e percepção. Nega alterações comportamentais e de humor.

Incapacidade em executar as atividades de vida diária como fazer compras, usar o telefone,
tomar remédio, recebendo o auxílio da esposa para isso. Faz uso de sinvastatina, doxazosina,
losartan, furosemida, omeprazol e furosemida.

Possui como comorbidade DM tipo 2, HAS, hipercolesterolemia e DRC estágio IV. Passado de
hérnia de hiato esofágico, gastrite e de câncer prostático, descoberto em fase inicial e tratado
com quimioterapia.

Nega antecedentes familiares de doença neurodegenerativa. Nega tabagismo. Nega etilismo.


Realiza caminhada diária acompanhado da esposa.

Exames complementares

Hemograma, glicemia de jejum, eletrólitos, uréia e creatinina,


albumina, dosagem sérica de vitamina B12 e ácido fólico e TC de crânio.

Exames laboratoriais sem alterações e TC revelou leve hipotrofia


hipocampo.

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