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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTANCIA

ETICA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

CHEQUE ELIEME CHEQUE – 708223723

Curso: Licenciatura em Ensino de Historia


Cadeira:Etica Social
Ano de Frequência: 3º Ano
Turma: B

Chimoio, Maio, 2024


Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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ÍNDICE
CAPÍTULO I:INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3

1.2.OBJECTIVOS ........................................................................................................................... 3
1.2.1.Geral ............................................................................................................................... 3
1.2.2.Específicos ...................................................................................................................... 3
1.3.METODOLOGIA ....................................................................................................................... 3

CAPÍTULO II: INTRODUÇÃO À ÉTICA E AO DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL ........................................................................................................................... 4

2.1.DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ........................................................................................ 4


2.2. PRINCÍPIOS ÉTICOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ................................................... 6
2.3.PRÁTICAS ÉTICAS NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: IMPLEMENTAÇÕES TANGÍVEIS
PARA UM FUTURO EQUITATIVO E RESILIENTE .............................................................................. 6

2.4.MERCADO E O MEIO AMBIENTE ............................................................................................. 8


2.5.DESAFIOS ............................................................................................................................... 9
2.5.1.Na vertente ambiental ..................................................................................................... 9
2.5.2. Na vertente da Economia ............................................................................................ 10
2.5.3. Na vertente da Equidade Social .................................................................................. 11
2.6.DECISÕES ÉTICAS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ...................................................... 11
2.6.1.Meio Ambiente .............................................................................................................. 12
2.6.2. Economia ..................................................................................................................... 12
2.6.3. Equidade Social ........................................................................................................... 12

CAPITULO III:CONCLUSAO ................................................................................................. 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 14


CAPÍTULO I:INTRODUÇÃO
O presente trabalho da cadeira de ética social tem como objetivo refletir sobre o
Desenvolvimento Sustentável do ponto de vista ético e aborda sobre "Ética e desenvolvimento
sustentável".

A ética desempenha um papel fundamental no desenvolvimento sustentável, pois orienta as


decisões e ações para garantir que atendam às necessidades do presente sem comprometer as
gerações futuras. Isso envolve considerações sobre justiça, equidade, respeito pelos direitos
humanos e ambientais, além de promover a responsabilidade social e a consciência dos impactos
das nossas escolhas no meio ambiente e na sociedade.

1.2.Objectivos

1.2.1.Geral
o Estudar como as decisões éticas podem afectar o desenvolvimento sustentável, incluindo
questões relacionadas ao meio ambiente, economia e equidade social;

1.2.2.Específicos
o Descrever como as decisões éticas podem afectar o desenvolvimento sustentável,
incluindo questões relacionadas ao meio ambiente, economia e equidade social;
o Identificar os princípios éticos de desenvolvimento sustentável;

1.3.Metodologia
Para a realização deste trabalho o autor recorreu a revisão bibliográficas que consistiu em
consulta de manuais físicos assim como virtuais na Internet, importante deste trabalho surge na
medida em que o mesmo contribui para o avanço da ciência fornecendo conhecimento acerca do
tema na qual o mesmo se subordina-se-me salientar que em ciência nenhum trabalho é estanque
por isso o autor deste trabalho espera pela análise crítica para que os próximos trabalhos sejam
melhorados.

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CAPÍTULO II: INTRODUÇÃO À ÉTICA E AO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL

2.1.Desenvolvimento sustentável
O conceito de desenvolvimento sustentável foi criado pelo relatório "Nosso Futuro Comum",
elaborado pela Comissão "Brundtland", em 1987, sob coordenação da famosa Ministra
ambientalista sueca com esse mesmo nome, definindo como o desenvolvimento econômico-
social "que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de gerações
futuras atenderem às suas próprias necessidades".

Foi, sem dúvida, um conceito profundamente inovador, e que estabelece também nova dimensão
ética, a "ética da solidariedade como futuro". Inova trazendo expressamente o compromisso com
as gerações futuras, e inovando também no campo da teoria econômica, ao impor novos limites e
novas obrigações para as empresas e para os consumidores.

Para as empresas, novos padrões seletivos de processos produtivos, responsabilidade ambiental,


padrões crescentes de eficiência energética, transparência e segurança para os clientes e
consumidores, respeitadas leis e as regras de concorrência, redução do efeito estufa, oferta de
produtos verdes ou orgânicos, responsabilidade com a destinação e tratamento dos resíduos da
produção, logística reversa, (Bottomore,1978).

A ética desempenha um papel fundamental no desenvolvimento sustentável, pois orienta as


decisões e ações para garantir que atendam às necessidades do presente sem comprometer as
gerações futuras. Isso envolve considerações sobre justiça, equidade, respeito pelos direitos
humanos e ambientais, além de promover a responsabilidade social e a consciência dos impactos
das nossas escolhas no meio ambiente e na sociedade.

Para Bottomore,(1978) ética é a reflexão sobre o que é certo e errado, bem como sobre os valores
e princípios que orientam as ações humanas. O desenvolvimento sustentável, por sua vez, busca
conciliar o progresso econômico com a preservação do meio ambiente e a justiça social. A

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relação entre ética e desenvolvimento sustentável é fundamental para promover um futuro onde
as gerações presentes e futuras possam viver de forma equilibrada e sustentável.

Considera os recursos naturais e o meio ambiente não apenas como meio, mas também como fim
em si mesmo, num modelo dialético de respeito, integração e ação reciproca entre homem e a
natureza.

Para os consumidores, o conceito ético de consumo consciente e responsável, evitando


desperdício e consumo excessivo ou predatório, valorizando e dando preferência a produtos
duráveis e seguros e produtos - "green seals" - fabricados com matérias e fontes energética e não
poluidoras do meio ambiente, enfim, introduzindo novas exigências éticas e econômicas , no que
pese os reflexos nos custos de produção.

Assim, a ética da sustentabilidade condena qualquer uso predatório ou irresponsável dos recursos
naturais ou criados, sob a premissa de que são limitados o espaço físico e os recursos do planeta
terra.

Simbolicamente. Destarte, por exemplo, impõe que ao fazermos uma refeição, devemos também
pensar e dizer a nos mesmos: "Não, não posso deixar resto de peixe neste prato, pois seria
desrespeitar a morte do peixe cometida por minha causa". Valorizar e respeitar a morte do peixe,
esta a nova ética, (Bottomore,1978).

Esse conceito desenvolvimento busca também não prejudicar os interesses das gerações atuais, a
definir as seguintes três grandes desafios a serem atendidos simultaneamente.

o Atendimentos das necessidades humanas básicas da população atual de todo o planeta,


procurando assegurar qualidade de vida digna, estável, satisfatória, sustentável, bem
como o contínuo progresso econômico e cultural;
o Respeito à preservação de meio físico e dos limites da biosfera, quer nas atividades de
produção, quer nos atos de individuais de consumo, buscando padrões de eficiência
crescentes, poupança e sustentabilidade nos hábitos de consumo, tendo em vista sempre
os interesses potencias e a herança para as gerações futuras;

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o Respeitar e promover a dignidade humana, desenvolvimento cultural, integração, a paz e
a cooperação entre os individuas e os estados nacionais, tendo em vista estarmos todos
num mesmo planeta e sujeitos a um destino comum.

Considera os recursos naturais e o meio ambiente não apenas como meio, mas também como fim
em si mesmo, num modelo dialético de respeito, integração e ação reciproca entre homem e a
natureza. O homem não mais como a rei da criação, mas como filho e parte da natureza. Dentro
de uma nova modalidade de relação de homem como o meio ambiente, baseada na
responsabilidade, na racionalidade, no respeito, no cuidado carinhoso, na conservação e no
aprimoramento reciproco entre o homem e o vasto e maravilhoso mundo natural que o cerca
(Compenhoupt, 2003).

2.2. Princípios éticos do Desenvolvimento Sustentável


o Responsabilidade:

Cada indivíduo tem a responsabilidade de agir de forma ética em relação ao meio ambiente e às
futuras gerações.

 Justiça

O desenvolvimento sustentável deve ser acessível a todos, promovendo a igualdade de


oportunidades e reduzindo as desigualdades sociais.

 Integração

É necessário considerar os impactos ambientais, sociais e econômicos das decisões tomadas,


buscando soluções que atendam a todas as dimensões do desenvolvimento.

 Sustentabilidade:

O uso dos recursos naturais deve ser feito de forma equilibrada, levando em conta as
necessidades presentes sem comprometer as gerações futuras.

2.3.Práticas Éticas no Desenvolvimento Sustentável: Implementações Tangíveis para um


Futuro Equitativo e Resiliente
o Redução da poluição:
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Implementar práticas mais limpas na indústria para reduzir a emissão de poluentes atmosféricos.

 Conservação da biodiversidade:

Criar áreas protegidas para preservar espécies ameaçadas de extinção.

 Promoção da educação ambiental

Incentivar programas educacionais para conscientização sobre os impactos do desenvolvimento


humano no meio ambiente.

 Fomento da energia renovável:

Investir em fontes de energia limpa, como solar ou eólica, em vez de combustíveis fósseis.

As decisões éticas desempenham um papel crucial no desenvolvimento sustentável, pois


influenciam diretamente questões ambientais, econômicas e de equidade social. Por exemplo,
decisões éticas que priorizam a conservação dos recursos naturais e a redução da poluição têm
um impacto positivo no meio ambiente, promovendo a sustentabilidade a longo prazo. Além
disso, ao considerar os princípios éticos na economia, como a justiça distributiva e a
responsabilidade social das empresas, podemos criar sistemas econômicos mais equitativos e
inclusivos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Por fim, ao abordar questões de
equidade social, as decisões éticas devem garantir que os benefícios do desenvolvimento
sustentável sejam compartilhados de forma justa por todas as comunidades, evitando a
marginalização e a exploração de grupos vulneráveis. Em suma, a integração de considerações
éticas no processo de tomada de decisão é essencial para promover um desenvolvimento
sustentável verdadeiramente holístico e duradouro, (Compenhoupt, 2003).

No presente trabalho, procuraremos desenvolver uma explanação descritiva e crítica sobre o


processo analítico atual em torno dos instrumentos econômicos clássicos na análise de utilização
dos recursos ambientais, à luz dos objetivos de desenvolvimento sustentável, procurando
enaltecer alguns princípios éticos e comportamentais na tomada de decisão. Para isso, faremos
uma rápida exposição e análise do conceito clássico de eficiência e as dificuldades inerentes ao
seu tratamento, quando está em jogo a questão da sustentabilidade ambiental, na perspectiva de
desenvolvimento econômico, (Compenhoupt, 2003).
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Estarão implícitos à discussão aspectos de natureza deontológica e comportamental, porque o
conceito de eficiência econômica, conforme rege a decisão de consumo e produção, baseia-se
nos fundamentos da análise benefício-custo, numa evidente contraposição aos objetivos da
sustentabilidade, pois não importa a natureza e as condições ambientais prevalecentes desde que
os benefícios superem os custos, tanto na vertente social, quanto na privada. Nessa perspectiva,
questionam-se as implicações temporais e espaciais da taxa de desconto como principal
instrumento analítico e a visão moral que, em princípio, não deveriam estar dissociados da
economia e da filosofia política, devido ao problema sempre inerente à motivação humana.

Com base nesses pressupostos e em suas premissas, analisam-se os pontos de conflito e as


principais barreiras ao desenvolvimento econômico com eqüidade e equilíbrio ambiental e
intergeracional,(Compenhoupt, 2003).

2.4.Mercado e o Meio Ambiente


Na verdade, o principal problema da valoração dos recursos naturais e meio ambiente tem sido o
seu tratamento com base no “mainstream” econômico. O “mainstream” econômico tem sido
dominantemente clássico e, como tal, é essencialmente uma economia de mecanismos de
mercado e de finalidade alocativa. Nessa contingência, o processo alocativo esbarra em
elementos intangíveis, sem valor monetário determinado, porque não pode assegurar a alocação
eficiente das intangibilidades.

Gustafsson (1998) enfatizou que, para sermos capazes de delimitar o escopo e os limites do
mecanismo de mercado na gestão de recursos naturais e ambientais devemos considerar, em
primeiro lugar, a função e os valores ambientais e, em segundo lugar, as condições e as
propriedades institucionais de mercado, observando a extensão com que essas propriedades se
compatibilizam entre si. Ele sistematizou o ambiente natural em quatro tipos de atividades que
determinam a existência humana, quais sejam, regulação, carga, produção e informação, num
complexo processo de agregação em componentes que determinam valores ecológicos, sociais e
econômicos

Nesse caso, os valores de mercado são considerados subclasses dos valores econômicos, sendo
alguns quantificáveis e outros, não. Para que um valor econômico seja qualificado de valor de

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mercado, ele deve originar-se de um processo alocativo espontâneo, em que a escolha e a
informação sejam livres aos consumidores, a competição seja extensiva entre produtores e haja
ausência de externalidades.

2.5.Desafios
Para Obermiller (1989), o manejo dos recursos naturais é, simultaneamente, ciência e arte, visto
que uma vez realizado corretamente, permite ganhos substanciais ao bem-estar social. Recursos
naturais são assim designados porque seus processos de repovoamento são determinados por leis
naturais. Quando a taxa de exploração exceder, a taxa de reposição natural evolui no sentido da
exaustão; no entanto, se o nível de exploração for igual aos de reposição natural, respeitando-se
os ciclos de reposição, garante-se a sustentabilidade.

2.5.1.Na vertente ambiental


As decisões éticas têm um impacto significativo nas questões ambientais de várias maneiras:

Conservação dos Recursos Naturais: Decisões éticas que priorizam a conservação dos recursos
naturais, como água, ar e solo, ajudam a proteger os ecossistemas e a biodiversidade, garantindo
que as gerações futuras também possam desfrutar desses recursos.

Redução da Poluição: Ao adotar práticas e políticas éticas que buscam reduzir a poluição, como
o uso de tecnologias limpas e a implementação de regulamentações ambientais rigorosas, é
possível minimizar os impactos negativos no meio ambiente e na saúde humana.

Uso Sustentável dos Recursos: Decisões éticas incentivam o uso sustentável dos recursos
naturais, evitando sua exploração excessiva e destruição irreversível. Isso envolve práticas como
a gestão florestal sustentável e a pesca responsável.

Responsabilidade Ambiental Corporativa: Empresas que adotam uma abordagem ética em


relação ao meio ambiente assumem a responsabilidade por suas ações e impactos ambientais.
Isso pode incluir a redução das emissões de carbono, a minimização do desperdício e o
investimento em energia renovável.

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Educação e Consciência Ambiental: Decisões éticas também promovem a educação ambiental e
a conscientização pública sobre a importância da proteção do meio ambiente. Isso pode levar a
mudanças comportamentais positivas e ao apoio a políticas ambientais mais eficazes.

2.5.2. Na vertente da Economia


As decisões éticas têm um impacto substancial nas questões econômicas de várias maneiras:

Responsabilidade Social das Empresas (RSE): Empresas que tomam decisões éticasconsideram
não apenas o lucro, mas também o impacto de suas operações na sociedade. Isso pode envolver
práticas como salários justos, condições de trabalho seguras, respeito aos direitos humanos e
investimento na comunidade.

Transparência e Integridade: Decisões éticas promovem a transparência e a integridade nos


negócios, o que fortalece a confiança dos consumidores, investidores e partes interessadas.
Empresas que operam de maneira ética são mais propensas a evitar escândalos e crises que
possam prejudicar sua reputação e sua viabilidade a longo prazo.

Inclusão e Equidade: Práticas econômicas éticas buscam promover a inclusão e a equidade,


garantindo que todos os membros da sociedade tenham oportunidades justas de participar e se
beneficiar do sistema econômico. Isso pode incluir políticas de diversidade e inclusão, acesso
equitativo a recursos financeiros e programas de apoio a comunidades marginalizadas.

Desenvolvimento Sustentável: Decisões éticas na economia consideram não apenas o lucro


imediato, mas também os impactos a longo prazo sobre o meio ambiente e as comunidades. Isso
pode levar a investimentos em práticas sustentáveis, como energia renovável, eficiência
energética e uso responsável dos recursos naturais, (Hortelano,1970).

Justiça Distributiva: Decisões éticas abordam questões de justiça distributiva, buscando garantir
que os benefícios e os ônus econômicos sejam distribuídos de forma justa e equitativa entre os
membros da sociedade. Isso pode envolver políticas fiscais progressivas, programas de
assistência social e medidas para combater a desigualdade de renda.

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2.5.3. Na vertente da Equidade Social
As decisões éticas têm um impacto significativo nas questões de equidade social de várias
maneiras:

Justiça e Igualdade de Oportunidades: Decisões éticas buscam promover a justiça e igualdade


de oportunidades para todos os membros da sociedade, independentemente de sua origem
socioeconômica, etnia, gênero, orientação sexual ou outras características. Isso pode envolver
políticas que combatem a discriminação e o preconceito, bem como programas que fornecem
acesso equitativo à educação, emprego e serviços básicos.(Hortelano,1970).

Redução da Desigualdade de Renda: Decisões éticas na política econômica e empresarial podem


contribuir para a redução da desigualdade de renda, garantindo salários justos, benefícios sociais
adequados e oportunidades de crescimento econômico para todos os trabalhadores. Isso ajuda a
criar uma sociedade mais equitativa e coesa.

Proteção dos Direitos Humanos: Decisões éticas defendem a proteção dos direitos humanos
fundamentais, incluindo o direito à vida, liberdade, segurança, saúde, educação e moradia. Isso
envolve a implementação de políticas e leis que garantam o respeito pelos direitos de todas as
pessoas, sem discriminação, (Hortelano,1970).

Empoderamento das Comunidades Marginalizadas: Decisões éticas buscam empoderar as


comunidades marginalizadas, garantindo que tenham voz e participação ativa nos processos de
tomada de decisão que afetam suas vidas. Isso pode incluir o fortalecimento da representação
política, o apoio a iniciativas de desenvolvimento comunitário e a promoção da autonomia
econômica e cultural, (Hortelano,1970).

Solidariedade e Cooperação: Decisões éticas promovem a solidariedade e cooperação entre os


membros da sociedade, incentivando a colaboração para enfrentar desafios comuns e garantir o
bem-estar de todos. Isso pode envolver a criação de redes de apoio social, programas de
assistência mútua e políticas de inclusão social.

2.6.Decisões Éticas e Desenvolvimento Sustentável


No contexto do desenvolvimento sustentável, as decisões éticas desempenham um papel crucial
na determinação do curso das ações tomadas por indivíduos, organizações e governos. Estas
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decisões influenciam diretamente a capacidade de alcançar objetivos de sustentabilidade
ambiental, econômica e social a longo prazo. Esta seção explora como as decisões éticas
impactam o desenvolvimento sustentável em diferentes áreas-chave.

2.6.1.Meio Ambiente
As decisões éticas relacionadas ao meio ambiente envolvem considerações sobre a conservação
dos recursos naturais, a proteção da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas. Ao
enfrentar questões como a poluição, o esgotamento de recursos naturais e a degradação dos
ecossistemas, as decisões éticas se tornam imperativas para garantir a preservação do meio
ambiente para as gerações futuras. Exemplos de decisões éticas incluem investimentos em
energias renováveis, práticas agrícolas sustentáveis e políticas de gestão de resíduos responsáveis.

2.6.2. Economia
No âmbito econômico, as decisões éticas se manifestam na forma como os recursos são alocados,
como os negócios são conduzidos e como os benefícios são distribuídos entre os diferentes
segmentos da sociedade. A adoção de práticas comerciais éticas, como transparência financeira,
comércio justo e remuneração justa dos trabalhadores, promove um desenvolvimento econômico
sustentável que não compromete os recursos futuros nem explora injustamente os mais
vulneráveis.

2.6.3. Equidade Social


As decisões éticas no contexto da equidade social visam garantir que todos os membros da
sociedade tenham acesso aos recursos necessários para uma vida digna e satisfatória. Isso
envolve abordar questões de pobreza, desigualdade de renda, discriminação e acesso equitativo a
serviços básicos, como saúde e educação. Decisões éticas neste domínio incluem políticas de
inclusão social, programas de redistribuição de renda e medidas para promover a igualdade de
oportunidades para todos os grupos sociais.

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CAPITULO III:CONCLUSAO
Na busca por um futuro onde a prosperidade humana seja equilibrada com a preservação do meio
ambiente, a ética desempenha um papel fundamental. Ela nos instiga a refletir não apenas sobre
o que é possível fazer, mas sobre o que é certo fazer. O desenvolvimento sustentável não é
apenas uma meta a ser alcançada, mas um compromisso moral de agir de forma responsável em
relação às gerações futuras e ao planeta como um todo. Isso implica não apenas em adotar
práticas ambientalmente conscientes, mas também em garantir a justiça social e econômica para
todas as pessoas, sem comprometer as necessidades das gerações futuras. Assim, a ética e o
desenvolvimento sustentável caminham juntos, guiando-nos na construção de um mundo mais
justo, equitativo e habitável para todos.

A idéia de um desenvolvimento sustentável necessita ser pensada em termos de uma ética que se
fundamente no princípio da sustentabilidade. Este aspecto nos leva a algumas divagações, dentre
as quais destacamos duas: primeiro, negar a possibilidade de algo mal ser erradicado da
sociedade, cujo funcionamento se assenta sobre a base da disfunção, do acidente, do catastrófico,
do irracional. Porém esta sociedade é real e negá-la seria sacrificá-la em nome da sociedade ideal
e da perspectiva religiosa da salvação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOTTOMORE,T. (1978):História de Analise Sociológica, Zahar editores S.A. Rio de Janeiro.
COMPENHOUPT, I.(2003): Introdução a analise dos fenómenos sociais, Gadiva, Lisboa.
FICHER, G.(1994):Psicologia social e do Ambiente, Perspectiva Ecológica, Lisboa.
HORTELANO, A. (1970):Moral responsável, edição Paulista, Lisboa.

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