Você está na página 1de 20

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distancia

Revolução Industrial

Cheque Elieme Cheque:708223723

Curso: Licenciatura em Ensino de História

Disciplina: Historia Economica II

Ano de frequência: 2°

Chimoio, Setembro, 2023


Folha de Feedback
Categoria Indicadores Classificação
Padrões Pontuaçã Nota Subtotal
o máxima do
tutor
a) Estrutura Aspectos Capa 0.5
organizaciona Índice 0.5
is Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Metodologia
adequado ao do 1.0
trabalho
Introdução Articulação e
domínio do discurso
académico
(expressão escrita, 2.0
cuidada, coerência/
coesão textual)
b) Conteúdos Revisões
bibliográficas
nacionais e
internacionais 2.0
Analise e relevantes nas áreas
discussão de estudo
Exploração dos
dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos
práticos 2.0
Paginação, tipo e
tamanho de letras,
c) Aspectos Formatação parágrafo, 1.0
Gerais espaçamento entre
linhas
d) Referências Normas APA Rigor e coerência
bibliográficas 6ᵃ edição em das
citações e citações/referências 4.0
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhorias:
Índice
1.Introdução 5

1.1.Objectivos 5

1.1.1.Geral 5

1.1.2.Específicos 5

1.2.Metodologias 6

2.Revolução Industrial 7

3. O Capitalismo 10

3.2.Teorias Socialistas 11

4.2.Imperialismo e o monopólio 14

4.3.Principais países imperialistas 14

5.The Scramble for África, A Partilha de África 15

6.2.Teoria da Dimensão 17

7.Conclusão 18

7.Referências Bibliográficas 19
1.Introdução
O presente trabalho da cadeira de História Económica II aborda sobre Revolução Industrial. A
mecanização industrial a partir da segunda metade do século XVIII, iniciada na Inglaterra para o
sector da produção trouxe grandes mudanças de ordem tanto económica quanto social,
contribuindo para o desaparecimento de modo de produção feudal e a implantação do modo de
produção capitalista. A esse processo denominou-se de Revolução Industrial - o processo
histórico que levou a substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela
energia motriz e do modo de produção domésticopelo sistema fabril constituiu a produção
industrial.

Segundo Obstam, a Revolução Industrial não foi efectivamente um episódio com princípio e fim.
O processo ainda esta em curso. Na Inglaterra, o período do inicio da industrialização coincidira
quase exactamente com o período dos anos 1780, Porém, a revolução em si, o período de
arranque, data de algures, entre 1780 e 1800, logo e contemporâneo da Revolução Francesa,
embora o início seja ligeiramente anterior.

Einstein formulou a teoria da estudos de óptica e a termodinâmica revolucionaram a física. Os


estudos da radioactividade lançaram as bases para o conhecimento da energia atómica.

Os raios foram utilizados pela primeira vez em 1895.

Em 1870, o russo Mendeleiev divulgou a tabela periódica de química, classificando todos os


corpos, inclusive os elementos desconhecidos pelo homem. Em 1866, o sueco Nobel inventou a
dinamite.

1.1.Objectivos

1.1.1.Geral
a) Compreender da Revolução Industrial a Partilha de África;

1.1.2.Específicos
a) Descrever as causas, fases e consequências das Revolução Industrial;
b) Identificar teorias Socialistas e seus defensores (Socialismo utópico e cientifico).

c) Estudar o imperialismo e Partilha de África;

1.2.Metodologias
Para materialização do presente trabalho, o autor recorreu vários endereços electrónicos e
manuais existentes o que culminou com a selecção dos que são importantes para o nosso estudo.
Em seguida foram compiladas detalhadamente para dar sentido o texto. Os autores apresentados
ao longo do texto estão devidamente citados nas referências bibliográficas.
2.Revolução Industrial

O termo Revolução Industrial foi inventado por um grupo de socialistas ingleses e franceses, por
volta de 1820, supostamente por analogia com a revolução política da França. A revolução
industrial como tal já existia na Inglaterra, antes de a expressão se generalizar.

Assim, é comum entre os historiadores, com dados conviventes como estatísticos, mostrarem que
algures nos anos de 1780 a Revolução Industrial arrancara. Porém, observa-se com nitidez, a
partir dos meados do séc. XVIII, o processo ganhar ímpeto para o arranque, onde os
historiadores mais antigos datam a revolução industrial de 1760.

Segundo Obstam, a Revolução Industrial não foi efectivamente um episódio com princípio e fim.
O processo ainda esta em curso. Na Inglaterra, o período do inicio da industrialização coincidira
quase exactamente com o período dos anos 1780, Porém, a revolução em si, o período de
arranque, data de algures, entre 1780 e 1800, logo e contemporâneo da Revolução Francesa,
embora o início seja ligeiramente anterior.

A mecanização industrial a partir da segunda metade do século XVIII, iniciada na Inglaterra


para o sector da produção trouxe grandes mudanças de ordem tanto económica quanto social,
contribuindo para o desaparecimento de modo de produção feudal e a implantação do modo de
produção capitalista. A esse processo denominou-se de Revolução Industrial - o processo
histórico que levou a substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela
energia motriz e do modo de produção domésticopelo sistema fabril constituiu a produção
industrial.

2.1.Causas da Revolução Industrial

O início do processo industrial na Inglaterra deve-se, principalmente, aos seguintes factores:

a) A acumulação de capitais com o comércio internacional;

b) O derrube do absolutismo e do mercantilismo inglês com a revolução burguesa,


possibilitando maior desenvolvimento da produção manufactureira e do comercio;

c) A revolução agrícola que consistiu no aprimoramento das técnicas de cultivo e de criação,


impulsionou o aumento de produção e demográfico;

d) A existência na Inglaterra de grandes quantidades de matéria-prima como carvão mineral,


ferro e algodão;

e) A promulgação dos Actos de Navegação de 1651, em que a Inglaterra saia com maior
proveito em comparação a outras potências colónias,

f) O fomento das relações coloniais pelo Banco da Inglaterra conjuntamente com a


Companhia das Índias, estimularam a produção de algodão

g) O desaparecimento dos pequenos proprietários devido aos cerceamentos estimulou a com


técnicas e instrumentos inovadores;

h) A eliminação de barreiras alfandegárias internas e o estabelecimento de uma rede mais


densa de estradas e de canais;

Estes são alguns dos factores que ditaram com que a Inglaterra fosse uma supremacia mundial e
consequentemente favoreceram a emergência da Revolução Industrial naquele país.. A
mecanização da indústria têxtil logo foi aplicada no sector metalúrgico, tendo as instituições
financeiras servido de respaldo aos crescentes investimentos.

2.2.As Fases da Revolução Industrial

Como acima referimos, que a revolução industrial arrancou na Inglaterra, mas esta revolução o
seu processo duro ate aos nossos dias, por isso a escala mundial pode se distinguir quatro fases
no processo da industrialização:

A primeira fase: esta fase da Revolução Industrial compreende o período desde 1760 a 1850, esta
fase a revolução se restringiu apenas a Inglaterra, amarcada por:

Invenções técnicas como máquina de fiar de James Hargreaves, de 1767, o tear hidráulico, de
Richard Arkwright, de 1768, e o tear mecânico de Edmund Cartwright, de 1785. Todos esses
inventos ganharam maior capacidade quando passaram a ser acoplados a máquina à vapor,
inventada por Thomas Newcom, em 1712, e aperfeiçoada por James Watt em 1765.

Mecanização do sector têxtil e aumento da produção e geração de capitais, que eram reaplicados
em novas máquinas. Cuja produção tinha amplos mercados nas colónias, inglesas ou não, da
América, África e Ásia na segunda metade do séc. XVIII

Após o sector têxtil, a mecanização alcançou o sector metalúrgico, impulsionou a produção em


serie e levou a modernização e expansão dos transportes.

A descoberta do vapor como força motriz, além de impulsionar a produção industrial, atingiu
também os transportes. Em 1805, o norte-americano Robert Fulton revolucionou a navegação
marítima criando o barco ao vapor e, em 1814, George Stephenson idealizou a locomotiva ao
vapor.

Na década 30 do séc. XIX, começaram a circular os primeiros transpõe de passageiros e cargas.


Além disso, a impressão de jornais, revistas e livros com o uso do vapor impulsionou as
comunicações e a difusão cultural, que permitiram o surgimento de novas técnicas e invenções.
A expansão industrial estimulou o imperialismo do séc. XIX, verdadeira corrida colonial por
novos mercados.

Segunda Fase: segunda fase desta revolução (1850-1900), foi caracterizada por expansão da
revolução industrial que alcançou outros continentes e o resto do mundo, atingindo a Bélgica, a
França, e posteriormente a Itália, a Alemanha, a Rússia, os Estados Unidos e o Japão, novas
invenções e novas fontes de energia; tais como:

a) A descoberta da electricidade e o petróleo (energia hidroeléctrica e de derivados de


petróleo) a formação do ferro em aço, as invenções do automóvel e do avião, e mais
tarde dos meios de comunicação, como a invenção do telégrafo, telefone, o
desenvolvimento da indústria química e de outros sectores.

b) O desenvolvimento dos meios de transporte, marcada por ampliação das ferrovias.

Nesta fase pode – se destacar o motor a combustão interna de Nikolaus Otto, aperfeiçoado por
Gottlieb Daimler, Karl Benz e Rudolf Diesel, que introduziu o uso do petróleo. O uso da energia
eléctrica e do petróleo permitiu a intensificação e diversificação do desenvolvimento tecnológico.
Cresce concorrência e desenvolve-se a indústria de bens de produção.

A descoberta de novas técnicas foi possível graças aos avanços científicos. Em 1905, Albert
Einstein formulou a teoria da estudos de óptica e a termodinâmica revolucionaram a física. Os
estudos da radioactividade lançaram as bases para o conhecimento da energia atómica.

Os raios foram utilizados pela primeira vez em 1895.

Em 1870, o russo Mendeleiev divulgou a tabela periódica de química, classificando todos os


corpos, inclusive os elementos desconhecidos pelo homem. Em 1866, o sueco Nobel inventou a
dinamite.

Na biologia, o francês Louis Pasteur realizou avanços notáveis no campo da bacteriologia. A


pasteurização dos alimentos, eliminando bactérias prejudiciais, foi uma de suas grandes
descobertas. As vacinas contra doenças e a anestesia

Foram descobertas do fim do século. No campo da psicologia, o austríaco Sigmund Freud foi o
criador da psicanálise, a disciplina que estuda o inconsciente

Terceira Fase: a terceira fase (1900-1980) esta revolução ganhou impulso na segunda metade
do séc. XX. Suas características estão associadas:

a) Avanços ultra-rápidos como na microelectronica, na robótica, na química fina, uma


informática dos serviços e na biotecnologia.

b) Formam-se conglomerados indústrias multinacionais, a produção se automatiza,


intensifica-se a produção em serie e a sociedade de consumo de massas com a
expansão dos meios de comunicação;

c) Avançam as indústrias químicas e electrónicas engenharia genética e robótica;

A partir deste período em diante a revolução tecnológica ganha enorme impulso com a
disseminação da informática com o surgimento da internet relatividade, na qual apresentou uma
nova explicação do Universo
3. O Capitalismo

A produção industrial em serie nasceu do desaparecimento gradual e quase completo do pequeno


artesanato e da pequena indústria.

Para compreender esta evolução, é preciso primeiro observar que a propriedade privada e a
produção de mercadorias tornam inevitável a luta pelo comprador: a concorrência. Quem triunfa
nesta luta? Aquele que sabe conquistar para si o comprador e separa-lo de seu concorrente (seu
rival). Ora, o comprador é atraído principalmente pelo preço mais baixo das mercadorias. Mas
quem pode vender em melhores condições? É claro que o grande fabricante pode vender mais
barato que o pequeno fabricante ou o artesão, porque a mercadoria lhe custa menos.

Esta relação deve-se a seguintes diferenças: na indústria é composta de melhores máquinas,


instalação própria e melhores aparelhos, com incentivos e proteccionismo alfandegário, adquire
matérias-primas importando e moldes industrias; enquanto o artesão ou manufactura, écomposta
por máquinas manuais; escassez de recurso produtivo moderno, com matéria-prima local
revendido pelo importador.

As indústrias carecem a vantagem de marketing em relação ao pequeno produtor. Estas


diferenças contribuíram para o desaparecimento das manufacturas e o surgimento dos trusteis e
cartéis cuja produção era em serie.

3.1.Luta entre a pequena e a grande produção na agricultura.

As desigualdades entre o pequeno produtor e as grandes indústrias criaram um ambiente


económico de disputa entre a pequena é a grande produção que se trava na indústria de regime
capitalista.

No campo como nas cidades, a grande propriedade está melhor organizada do que a pequena. O
grande proprietário pode lançar mão de uma boa técnica. As máquinas agrícolas (arados
eléctricos, arados a vapor, ceifadoras, enfeixadoras, semeadoras, batedeiras, etc.) são quase
sempre inacessíveis ao pequeno agricultor ou ao camponês.
A completa utilização das máquinas e dos instrumentos depende do volume da produção da
dimensão do mercado.

Assim podemos afirmar, que em geral, que a pequena produção melhor se defende na lavoura do
que na indústria. Nas cidades, os artesãos e os pequenos empreiteiros desaparecem muito
rapidamente, mas, em todos os países, a lavoura camponesa se mantém um pouco melhor. Se há,
também, aí empobrecimento do maior número, é ele, muitas vezes menos aparente.

3.2.Teorias Socialistas

A revolução industrial proporcionou grandes mudaras dentro da sociedade europeia e fora dela.
Uma das mudanças foi o surgimento de uma sociedade capitalista e uma economia liberal, a
chamada laisser faire e a propriedade privada. Nesta ordem de ideia o Estado passou a ser pouco
activo na vida económica de um país, assim passando a vida económica do país a ser controlada
por um pequeno número de burgueses.

Como acima refere-se que um dos impactos da revolução foi o surgimento de duas classes
distintas o proletariado e a classe burguesa que mais tarde originou a luta de classes.

Assim o surgimento das ideias socialistas, explica-se pelos problemas económicos criados pelo
capitalismo, tais como: elevadas horas de trabalho, baixos salários, a proibição de greves e
associações de trabalhadores, os lacais de trabalho não auferiam segurança. Por outro lado a
sociedade capitalismo caracterizava-se pelo alcoolismo, prostituição, desemprego, miséria.

Como forma de solucionar esta situação formulam-se numerosas ideias socialistas criticando o
capitalismo e preconizando uma nova organização da sociedade. Assim, constituíram-se as
teorias socialistas designadas: Socialismo Utópico e científico.

3.2.1.O Socialismo Utópico

Foram assim chamadas por não se terem encontrado os mecanismos necessários para a
eliminação dos males da sociedade capitalista. Estas teorias tiveram como defensor: Robert
Owen, Saint-Saimo; Charles Fourier.Robert Owen que defendia a criação de aldeias cooperativas
onde o trabalho agrícola é associado ao industrial e doméstico como também defendia o aumento
do salário, melhoria de higiene, educação e diminuição de horário de trabalho.Saint-Saimo;
Charles Fourier, este último defendia a abolição de salário.

Em geral os utópicos defendia o estabelecimento de uma sociedade sem exploração, através de


socialização dos meios de produção, supressão da moeda, produção sem finalidade de lucro,
completa igualdade de direitos.

3.2.2.Socialismo científico

Esta teoria foi assim denominada por não procura constituir abstractamente uma sociedade ideal,
mas sim baseando-se na análise das realidades económicas, da evolução histórica e do
capitalismo, formula leis e princípios determinantes da história em direcção a uma sociedade sem
classes e igualitária.

Os grandes teóricos desta teoria socialista foram: Karl Marx e Friedrich Engels, estes dois
elaboram a o Manifesto Comunista e o Capital. Nela ele afirma que os operários devem se
organizar como forca revolucionaria a fim de tomar o poder politico organizando a ditadura do
proletariado.

Na análise marxista, o agente transformador da sociedade é a luta de classes, onde as c. Ainda na


definição marxista, mais-valia corresponde ao valor da riqueza produzida pelo operário além do
valor remunerado de sua força de trabalho. Essa diferença é apropriada pelos capitalistas.

Marx e Engels elaboraram suas análise com base no método dialéctico, pelo qual o
desenvolvimento de contrários-tese e antítese resulta em uma unidade transformada-síntese.

4.O Imperialismo

4.1.Caracterização de Imperialismo

Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial, cultural e económico de uma nação


sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas1.

O conceito de imperialismo evoluiu ao longo do tempo. O conceito de imperialismo moderno. .


Um país imperialista era um país que dominava economicamente o outro”.Este conceito
constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a
propriedade econômica monopolista.
No entanto, o Imperialismo segundo Heinz Gollwitzer è uma politica que visa para a exterior
animada de tendências expansionistas. O autor acrescenta, è uma politica destinada a apertar os
laços dos Estados europeus com o resto do mundo.

Ainda o mesmo autor, Gollwitzer,, comenta que o termo imperialismo foi empregue pela
primeira vez em França durante o reinado de Luís Filipe. Exprimia a ideia de que o regime do rei
-cidadão era capaz de exercer uma poderosa acção política

Já por volta de 1900, o Imperialismo era considerado como um prolongamento da política


nacional no quadro da política internacional activa.

A palavra tinha acabado por significar construir um império com base em aquisições coloniais,
desenvolver a marinha e o exército como instrumentos desta politica., conquistar uma posição
cimeira entre as potências mundiais. E para o pessoal da época, o Imperialismo consistia em
desenvolver as exportações e os investimentos no estrangeiro em proveito da economia nacional,
mercê de fortes médias proteccionistas tomadas pelo Governo.

O imperialismo tem a sua origem nas transformações económicas do século XVIII, onde a.
Tecnologia da Revolução Industrial que aumentou ainda mais a produção, o que gerou uma
grande necessidade de mercado consumidor para esses produtos e uma nova corrida por matéria-
prima.

Uma das características essências do imperialismo é a conquista de novos territórios. Assim, no


final do século XIX e começo do XX, os países imperialistas se lançaram na corrida pela
conquista global o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e concretizou o principal motivo
da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à nova era imperialista, onde os EUA se tornam os
pais cardeal.

Tomando a base da posição de 1900, pode-se dizer, hoje, que a politica imperialista foi
expansionista efectuada por potências europeias e nãoeuropeia. Esta política expansionista estava
estreitamente ligada aos interesses dos diversos ramos da economia nacional do tempo.

a) Monopólio de mercado e fonte de matéria-prima Gollwitzer sublinha que a característica


fundamental do Imperialismo è a politica expansionista, isto è, supranacional, onde esta
estava estreitamente ligada aos interesses dos diversos ramos da economia nacional. E
para Valdemiro Lenine, a característica fundamental do

4.2.Imperialismo e o monopólio
John Hobson - foi o primeiro estudo sistemático de Imperialismo que surgiu em 1902, para quem
o fenómeno se devia a acumulação de capital excedente que devia ser exportado. Seriam
motivações importantes do expansionismo a busca de novas fontes de matériaprima e de
mercados.

Joseph Schumpeter - este economista mostra as suas ideias em relação ao imperialismo na sua
obra Capitalism, Socialism and Democracy, 1942.

Vlademir Lenine, na sua obra clássica intitulado Imperialismo, etapa superior do capitalismo,
explica a Primeira Guerra Mundial como consequência do carácter expansionista do capitalismo
monopolista.

Do ponto de vista teórico, Lenine encara o Imperialismo como a culminação necessária do


capitalismo. O investimento estrangeiro desempenha papel fundamental na teoria leninista do
Imperialismo.

4.3.Principais países imperialistas

No decorrer do século XIX muitos países Europeus e Não-Europeus ataram a pratica do


imperialismo, tais como:

Reino Unido, França, Bélgica, Holanda, Itália, Alemanha, Portugal, Espanha, Países Baixos,
Japão, Rússia, Estados Unidos, Império Otomano

África do Sul e a Guerra Anglo-Boer, 1899-1902. A actual África do Sul era uma região
dominada por holandeses que eram os africânderes ou boers, que significa camponês. Com a
descoberta de minas de diamantes na região, a Inglaterra queria dominar e explorar esse território,
dando incido a Guerra dos Boers pela dominação dele.
O Historiador Brasil Davidson, sublinha que os Africânderes chamaram a esta guerra a sua
Guerra de Libertação, como também foi uma guerra que apenas envolveu brancos, a guerra dos
brancos.

No entanto, a Inglaterra ganhou a guerra e consequentemente o domínio efectivo do mesmo,


dando origem à União Sul-Africana em 1910.

A Índia foi mais uns pais afectado pelo Imperialismo Britânico, que impôs através da
formalidade o domínio militar e cultural através da justificativa do Darwinismo Social e do
Eurocentrismo.

Com o fim de acabar com o imperialismo britânico na Índia a população fez a Revolta dos
Capados, em que nacionalistas indianos apoiados pela população local e pelo exército da Índia
reivindicavam o direito indiano à liberdade. Mas a revolta foi sufocada pela Inglaterra.

5.The Scramble for África, A Partilha de África


Após a abolição de hediondo tráfico de escravos, os africanos tinham se mostrado capazes de se
adaptar ao sistema económico baseado na exportação de produtos agrícolas.

As zonas provedoras de escravos, que se estendiam do Senegal a Serra Leoa, da Costa do Ouro á
Nigéria, do rio Congo a Angola, foram às faixas do litoral onde os europeus primeiro se fixaram
e, certos traços económicos colonial já se manifestavam nessas regiões antes mesmo do
estabelecimento oficial da dominação estrangeira, pois tanto os africanos como europeus
procuravam incentivar a produção de géneros exportáveis, de modo a poderem substituir o
tráfico de escravos por um comércio legítimo”.

Na época de 1820, o cultivo de terra constitui a ocupação económica dominante da maioria dos
diferentes grupos africanos, onde entre as colheitas mais difundidas e importantes incluíam-se o
milho-miúdo, a batata-doce, o amendoim, o tabaco, o algodão, arroz, feijão e mandioca.

A agricultura era suplementada com a recolecção de frutos, mel e diversas raízes, pela caça aos
animais selvagens e pela criação de galinha, porcos e outros animais domésticos. Os gados
bovinos constituíam uma fonte importante de riqueza que intensificava o poderio económico nas
zonas que se encontravam livres da mosca tsé-tsé.
A geração de 1880-1914 assistiu a uma das mudanças históricas mais significativas dos tempos
modernos. Com efeito, foi no decorrer deste período que a África se viu retalhada, subjugada e
efectivamente ocupada pelas nações industrializadas da Europa.

A importância dessa fase histórica vai muito além da guerra e das transformações que a
caracterizaram. O que há de notável nesse período, é do ponto de vista europeu, a rapidez e a
facilidade relativa com que, mediante um esforço coordenado, as nações ocidentais ocuparam e
submeteram um continente assim tão vasto.

Para a partilha da África existem teorias que explicam porque razão a África foi esquadrilha:

Teoria Económica; Teorias psicológicas que se dividem em

Darwinismo social, cristianismo evangélico e atavismo social; Teorias

Diplomáticas que se dividem em prestigio nacional, equilíbrio de forças e estratégia global e por
fim Teorias da Dimensão Africana.

6.1.Teoria Económica

As origens teóricas desta noção surgem em 1900 quando Rosa Luxemburgo apresenta o
imperialismo como último estágio do capitalismo. A clássica forma desta teoria esta contida na
afirmação de John Hobson:”a superprodução, os excedentes de capital e o subconsumo dos
países industrializados levaram-nos a colocar uma parte crescente de seus económicos fora de
sua esfera política actual e a aplicar activamente uma estratégia de expansão política com vistas a
se apossar de novos territórios”.

Para Hobson esta seria a raiz económica do imperialismo, e mesmo com a actuação de outras
forças, e apesar delas, a decisão final ficaria com o poder financeiro. Lênin salientava que o novo
imperialismo caracterizava-se pela transição de um capitalismo de orientação “prémonopolista”,
no qual predominava a livre concorrência e que prosperava exportando mercadorias, para o
estágio do capitalismo “monopolista”, em que o avanço depende da exportação de capitais, e
intimamente ligado a intensificação das lutas pela partilha do mundo.

Nacionalistas, revolucionários do terceiro mundo, uniram-se a numerosos especialistas marxistas,


na aceitação do imperialismo como resultado de uma exploração económica descarada. Muito
embora nem Lênin nem Hobson tenham se ocupado do caso específico da África, não resta
dúvidas de que suas observações contribuíram na análise da história da África.

6.2.Teoria da Dimensão

Os teóricos desta, afirmam que, embora a causa imediata da partilha da África fossem as
rivalidades económicas entre os países industrializados da Europa, ela constituía ao memo tempo
uma fase determinante nas relações de longa data entre a Europa e a África.

Estes teóricos, julgam que a resistência africana à crescente influência europeia precipitou a
conquista efectiva, tal como as rivalidades comerciais cada vez mais exacerbadas das nações
industrializadas levaram à partilha. Acresce-se, motivos de ordem essencialmente económica que
animaram os europeus e que a resistência africana à invasão crescente da Europa precipitou a
conquista efectiva.
7.Conclusão
O termo Revolução Industrial foi inventado por um grupo de socialistas ingleses e franceses, por
volta de 1820, supostamente por analogia com a revolução política da França. A revolução
industrial como tal já existia na Inglaterra, antes de a expressão se generalizar.

Assim, é comum entre os historiadores, com dados conviventescomo estatísticos, mostrarem que
algures nos anos de 1780 a Revolução Industrial arrancara. Porém, observa-se com nitidez, a
partir dos meados do séc. XVIII, o processo ganhar ímpeto para o arranque, onde os
historiadores mais antigos datam a revolução industrial de 1760.

Segundo Obstam, a Revolução Industrial não foi efectivamente um episódio com princípio e fim.
O processo ainda esta em curso. Na Inglaterra, o período do inicio da industrialização coincidira
quase exactamente com o período dos anos 1780, Porém, a revolução em si, o período de
arranque, data de algures, entre 1780 e 1800, logo e contemporâneo da Revolução Francesa,
embora o início seja ligeiramente anterior.
7.Referências Bibliográficas
JOSEPH, K.(2002): História geral de África. Vol. II, 3ª Edição, Publicações Europa-América.

BOAHEN A.(2010):História geral da África, VII: África sob dominação colonial, 1880-1935 /
editado por – 2.ed. rev. – Brasília:UNESCO.

PRADA, V.(1994): de. História económica mundial-II: da Revolução Industrial à actualidade.


Porto: Livraria cilização.

Você também pode gostar