Eça de Queirós nasceu em 1845 e estudou Direito. Foi amigo de intelectuais como Antero de Quental e ajudou a fundar a Geração de 70, que defendia mudanças sociais e políticas em Portugal. Eça escreveu o primeiro romance realista português, O Crime do Padre Amaro, e seu romance Os Maias critica a elite lisboeta de 1880 através da história da família Maia.
Eça de Queirós nasceu em 1845 e estudou Direito. Foi amigo de intelectuais como Antero de Quental e ajudou a fundar a Geração de 70, que defendia mudanças sociais e políticas em Portugal. Eça escreveu o primeiro romance realista português, O Crime do Padre Amaro, e seu romance Os Maias critica a elite lisboeta de 1880 através da história da família Maia.
Eça de Queirós nasceu em 1845 e estudou Direito. Foi amigo de intelectuais como Antero de Quental e ajudou a fundar a Geração de 70, que defendia mudanças sociais e políticas em Portugal. Eça escreveu o primeiro romance realista português, O Crime do Padre Amaro, e seu romance Os Maias critica a elite lisboeta de 1880 através da história da família Maia.
intelectuais com os quais constitui a Geração de 70. Contextualização histórico-literária
Em 1866, fundou e dirigiu o jornal Distrito de Évora.
Entre 1869 e 1870, viajou para o Oriente, Egito. Em 1871, proferiu, nas Conferências do Casino, uma conferência. Do mesmo modo que fez parte da Geração de 70, integrou os Vencidos da Vida. Em Havana, Newcastle e Bristol exerceu atividade diplomática. Foi cônsul em Paris, em 1888. Morreu, em Paris, em 1900. Algumas das suas obras, entre as quais A Cidade e as Serras, foram publicadas Contextualização histórico-literária
Geração de 70
Grupo de intelectuais com preocupações sociais, políticas e literárias,
que visava provocar a mudança em Portugal. Contextualização histórico-literária
Questão Coimbrã
A Questão Coimbrã (1865) está na origem da Geração de 70.
Proclamava uma nova conceção de arte. Expressava uma nova conceção do intelectual. Pretendia a oposição a uma prática literária inspirada pelo Romantismo. Contribuiu para criar um desejo de ação nos intelectuais. Antero de Quental e Teófilo Braga são os dois líderes intelectuais da Geração de 70. Contextualização histórico-literária
As Conferências do Casino
Em 1871, os membros do Cenáculo (intelectuais que simpatizavam com os ideais
defendidos pela Geração de 70) organizam um ciclo de conferências sobre “matérias políticas e sociais”.
Permitiram que a Geração de 70 se afirmasse.
Eça de Queirós profere a conferência sobre “A Literatura Nova – O Realismo como
Nova Expressão de Arte”. Contextualização histórico-literária
Realismo
O Crime do Padre Amaro de Eça de Queirós foi o primeiro romance realista
publicado em Portugal.
A observação e análise da sociedade são objetivos do Realismo.
Pretendia apresentar os costumes, numa perspetiva crítica, com o objetivo de
regenerar a sociedade. Contextualização histórico-literária
O Realismo pressupunha a narração e a descrição baseadas numa minuciosa
observação e análise psicofisiológicas.
A anatomia moral das personagens devia-se a fatores deterministas de meio,
educação e hereditariedade.
Rompeu com o patriotismo dos ultrarromânticos, promovendo a difusão de
influências estrangeiras e renovando as letras de uma maneira ampla. Contextualização histórico-literária
Os Maias
Neste contexto histórico-literário, surge, em 1888,
Os Maias, romance queirosiano que narra a história duma família, centrada no processo dos amores incestuosos de Carlos da Maia com Maria Eduarda, sua irmã, sem que ambos o soubessem. A par da história da família Maia é feita uma ampla crónica da vida social da elite lisboeta de 1880, tardiamente romântica e vivendo no mimetismo estrangeirado do Constitucionalismo.