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ARTE

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MÚSICA NA ANTIGUIDADE ROMANA

Período: 753 a.C. – 476 d.C.


MÚSICA NA ANTIGUIDADE ROMANA
• Não existem fontes sobre a música
• As fontes foram destruídas pela igreja cristã como uma das formas
de supressão da cultura pagã
• Como outros aspectos da sua cultura, é provável que os romanos
tenham tomado suas práticas musicais dos gregos
• A música foi importante nos rituais religiosos, na vida militar e nas
performances teatrais
• Os escritos de Cícero, Quintiliano e outros informam que a música
estava presente na educação e também no entretenimento privado
MÚSICA NA ANTIGUIDADE ROMANA
• Instrumentos:
• Tuba
• Cornu
• Cone de metal. Notas da
série harmônica
controladas pela
embocadura.
Link do Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=xIFCaFhm1Wk
ASCENSÃO DO CRISTIANISMO
• 312 d.C – Imperador Constantino converte-se ao cristinanismo,
ainda uma minoria numa sociedade amplamente pagã e
politeísta.
• Édito de Milão – lei que institui a tolerância religiosa, o que
beneficia os cristãos.
• 380 d.C. – Teodósio I institui o cristianismo como religião oficial
do império romano. Perseguição aos pagãos.
• 395 d.C. – Divisão do império romano em dois: Império
Romano do Ocidente e Império Romano do Oritente (Bizantino)
DESENVOLVIMENTO DO IMPÉRIO ROMANO E BIZANTINO
IMPÉRIO BIZANTINO
• Período: ano 395 a 1435
• Foi fundamental para a difusão do cristianismo
• Algumas das práticas musicais gregas foram absorvidas pelo
cristianismo
• Entre as práticas rejeitadas estavam a música pelo prazer
artístico, que era considerada inapropriada pela Igreja para a
adoração, e os tipos de música para grandes espetáculos
públicos, pois a Igreja queria desvincular a população de seus
antigos hábitos pagãos.
O Milagre dos Pães e
dos Peixes, c. 520
d.C. Mosaico da
Basílica de Santo
Apolinário, o Novo,
Ravena, Itália.
Basílica de Santa Sofia - construída entre 532 e para ser a catedral de Constantinopla.
Foi uma
mesquita entre
29 de maio de
1453 e 1931,
quando foi
secularizada.
Ela reabriu
como um
museu em 1
de fevereiro de
1935.
Patrimônio Mundial da
Unesco desde 1985, em
2020 foi transformada
novamente em
mesquita pelo
presidente turco.

Imperador Constantino IX
e imperatriz Zoe com o
Cristo entronado, mosaico,
1179. Basílica de Hagia
Sophia (Santa Sofia),
Istambul, Turquia.
IMPÉRIO BIZANTINO
• À medida que a igreja cristã primitiva se expandia de Jerusalém
para a Ásia Menor e para o Ocidente, chegando a África e à
Europa, ia acumulando elementos musicais provenientes de
diversas regiões.
• Os mosteiros e igrejas da Síria tiveram um papel importante no
desenvolvimento do canto dos salmos e dos hinos. Estes dois
tipos de canto religioso parecem ter-se difundido a partir da Síria,
via Bizâncio, até Milão e outros centros ocidentais. O canto dos
hinos é a primeira atividade musical documentada da igreja cristã
Kontakion: elaboração poética sobre um texto bíblico. O compositor mais
conhecido foi São Romano Melódio (c.490-560).
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=W33yzY1u2KQ
IMPÉRIO BIZANTINO
• Características da música Bizantina:
• Primordialmente vocal e masculina
• Cantada em Uníssono
• Litúrgica
• Mistura de características orientais e ocidentais
• Transmitida principalmente pela oralidade
• Notação gráfica incipiente com informações imprecisas
sobre a direção melódica
IMPÉRIO BIZANTINO

• Instrumentos
musicais
• Lira
• Aulos (flauta)
• Urghun (órgão)
• Shiluani(tipo de
harpa)
• Salandj (gaita de
fole)
Mosaico do século IV
Lira - Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=DfBCkw--qPI
PRIMEIRAS LITURGIAS NO OCIDENTE
• Fragmentação do poder com a queda do império romano e divisão do
poder no território da Europa Ocidental entre os povos Lombardos,
Francos e Godos
• Independência de práticas entre as regiões
• Gália (França) = Canto Galicano
• Sul da Itália = Canto Benaventino
• Roma = Canto romano antigo
• Espanha = Visigótico / Moçárabe
• Milão = Ambrosiano
Espanha = Visigótico / Moçárabe. Link do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=Da9FeNoFIm0
Canto visigótico / moçárabe - espanha
Canto moçárabe, de
um missal do rito
moçárabe que
contém missas para
as festas dos santos.
Esta página
apresenta uma parte
do oficio para as
festas de S.
Servando e S.
Germano. As
melodias são
indecifráveis
(Londres, British
FONTE
• GROUT, D.; PALISCA, C. História da Música Ocidental. 2. ed.
Lisboa: Gradiva, 2001.

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