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ARTE

S
MÚSICA NA ANTIGUIDADE GREGA
• A antiguidade grega compreende o período de 1 100 a.C.
(período posterior à invasão dórica) até à dominação romana
em 146 a.C.

• A cultura grega se espalhou por praticamente toda a região do


mar Mediterrâneo.
A ANTIGUIDADE GREGA
• Influência da cultura grega no
ocidente
• Filosofia: Platão e Aristóteles

• Ideais de beleza e arte


A ANTIGUIDADE GREGA
• O Partenon foi um templo
dedicado à deusa grega Atena,
construído no século V a.C. na
Acrópole de Atenas, na Grécia
Antiga. Atualmente, uma boa
parte dele se encontra no
Museu Britânico, em Londres.
• A Vitória de Samotrácia é uma escultura
que representa a deusa grega Nice, cujos
pedaços foram descobertos em 1863 nas
ruínas do Santuário dos grandes deuses
de Samotrácia. Fazia parte de uma fonte,
com a forma de proa de embarcação, em
pedra calcária, doada ao santuário
provavelmente pela cidade de Rodes.
Ocupa lugar de destaque numa escadaria
do Museu do Louvre, em Paris.
• A Vênus de Milo foi descoberta em
1820 na ilha de Milo, então parte do
Império Otomano, e a forma como
perdeu os braços foram narradas
pelas fontes primitivas em versões
contraditórias que nunca puderam ser
de todo esclarecidas, mas depois de
sua aquisição pela França foi
imediatamente exposta no Louvre
MÚSICA NA ANTIGUIDADE GREGA
• Sobraram poucas fontes da música da Grécia Antiga: cerca de 40 obras

• Para os gregos a música enquanto arte tinha uma origem divina. Seus
inventores teriam sido Apolo, Amphion e Orfeu.

• As pessoas achavam que a música podia curar doenças, purificar o corpo e


a mente e controlar a natureza.

• A música poderia afetar o caráter e o comportamento das pessoas


imitando as paixões como gentileza, fúria, raiva, coragem
A LENDA DE ORFEU
Filho de Apolo, Orfeu era o poeta mais talentoso que já viveu.
Quando tocava sua lira que seu pai lhe deu, os pássaros
paravam de voar para escutar e os animais selvagens perdiam
o medo. As árvores se curvavam para pegar os sons no vento.
Orfeu apaixonou-se por Eurídice e casou-se com ela. Mas
Eurídice era tão bonita que, pouco tempo depois do
casamento, atraiu um apicultor chamado Aristeu.
A LENDA DE ORFEU
Quando ela recusou suas atenções, ele a perseguiu.
Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente que
a mordeu e a matou. Por causa disso, as ninfas,
companheiras de Eurídice, fizeram todas as suas
abelhas morrerem.
A LENDA DE ORFEU
Orfeu ficou transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi
até o mundo inferior, para tentar trazê-la de volta. A
canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o
barqueiro Caronte a levá-lo vivo pelo rio Estige. Em
seguida, a canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de
três cabeças que vigiava os portões.
A LENDA DE ORFEU
Seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados. Encontrou muitos
monstros durante sua jornada, e os encantou com seu canto.

Finalmente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver
que um vivo tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o
comoveu, e ele chorou lágrimas de ferro. Sua esposa, a deusa Perséfone,
implorou-lhe que atendesse o pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo.
Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos. Mas com uma única
condição: que ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do
A LENDA DE ORFEU
Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro
reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto
caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida. Ele
então quase no final do tenebroso túnel olhou para se certificar de
que Eurídice o acompanhava e não a viu. Hades e Perséfone os
seguiram e como ficou estabelecido que ele não poderia olhar para
Eurídice até chegar ao fim do túnel, Hades a tomou novamente.
A LENDA DE ORFEU
Por um momento ele a viu, perto da saída do túnel escuro, perto da
vida outra vez. Mas enquanto ele olhava, ela se tornou de novo um
fino fantasma, seu grito final de amor e pena não mais do que um
suspiro na brisa que saía do mundo dos mortos. Ele a havia perdido
para sempre. Em desespero total, Orfeu se tornou amargo.
Recusava-se a olhar para qualquer outra mulher, não querendo
lembrar-se da perda de sua amada.
MÚSICA NA ANTIGUIDADE GREGA

Orfeu e Eurídice nas


margens do rio Estige.
Pintura de John Roddam
Spencer Stanhope datada
de 1878.
MÚSICA NA ANTIGUIDADE GREGA
• Pitágoras (500 a.C.)

• Estudou a relação entre os números e as notas


musicais. Utilizou um instrumento de uma só corda,
chamado monocórdio, para analisar a relação entre
o som da corda esticada e suas divisões. Assim ele
ajudou a estabelecer o sistema musical grego.
MÚSICA NA ANTIGUIDADE GREGA
• Ptolomeu (200 a.C)

• Estudou a relação entre a música e a astronomia. Os gregos


acreditavam que as leis matemáticas que regiam a música
eram as mesmas que regiam o movimento dos planetas.

• Esse sistema de relação era chamado de música das esferas


CARACTERÍSTICAS DA MÚSICA
GREGA
• Geralmente as composições não eram fixas, se tocava por
improvisação.

• Os instrumentos não faziam acompanhamento como hoje em


dia, eles faziam a mesma melodia que a voz cantava. Uma
música sem acompanhamento, somente com melodia é
chamada de monofonia.
CARACTERÍSTICAS DA MÚSICA
GREGA
• O ritmo da música era dado pelo texto que era cantado. Não
existiam gêneros musicais com ritmos característicos, como é
hoje.
INSTRUMENTOS MUSICAIS
• Lira: entre 5 e 11 cordas

• Feitas de madeira e/ou casco de tartaruga

• Usada para acompanhar o canto e a


recitação de poemas
Link do vídeo: https://youtu.be/elERNFoEf3Y
INSTRUMENTOS MUSICAIS
• Aulos: flauta dupla

• Usada na adoração do deus


Dionísio acompanhando o canto e
poemas

• Usada na declamação das tragédias


Link do Vídeo: https://youtu.be/Ik8cS_60aSI
FONTE
• GROUT, D.; PALISCA, C. História da Música Ocidental. 2. ed.
Lisboa: Gradiva, 2001.

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