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TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIVA

                                     (TPE)
GRUPO
GRUPO 3
EQUIPE
3
Glenda
Beatriz Lopes
Maria Clara
Thiago Fernandes
Noema Alves 

Maria Glenda
Thiago Beatriz Noema
Clara Gracian
Fernandes Lopes o Eler
Sepulcr
CONCEITO
 O Transtorno de Personalidade Esquiva é um transtorno de personalidade
caracterizado por um padrão predominante de inibição social,
sentimentos de incapacidade, sensitividade extrema a críticas ou
repreensões, e uma tendência à solidão ou isolamento.
DESENVOLVIMENTO E CURSO
 O comportamento evitativo costuma iniciar na infância pré-verbal ou verbal por
meio de timidez, isolamento e medo de estranhos e de novas situações. Embora
a timidez em crianças seja um precursor comum do transtorno da personalidade
evitativa, na maior parte dos indivíduos ela tende a desaparecer lentamente com
o passar dos anos. De forma contrastante, indivíduos que desenvolvem o
transtorno da personalidade evitativa podem ficar cada vez mais tímidos e
evitativos na adolescência e no início da vida adulta, quando os relacionamentos
sociais com novas pessoas se tornam especialmente importantes. Existem
algumas evidências de que, nos adultos, o transtorno tende a ficar menos
evidente ou a sofrer remissão com o envelhecimento. Esse diagnóstico deve ser
usado com muita cautela em crianças e adolescentes, para os quais timidez e
evitação podem ser adequadas do ponto de vista do desenvolvimento.
PRINCIPAIS SINTOMAS
 Têm sentimentos intensos de inadequação; 
 Lidam de maneira mal adaptativa evitando quaisquer situações em que podem ser avaliadas
negativamente;
 Anseiam por interação social, mas temem colocar-se bem-estar nas mãos dos outros;
 Tendem a ser relativamente isolados e não tem uma rede social que possa ajuda-los quando
precisam;
 Eles tendem a ser quietos e tímidos e tentar desaparecer porque acham que se disserem
alguma coisa, os outros dirão que isso está errado;
 Pacientes com transtorno de personalidade esquiva são muito relutantes em assumir riscos
pessoais ou participar de novas atividades por razões semelhantes, eles tendem a exagerar os
perigos e usar sintomas mínimos ou outros problemas para explicar seu lado esquivo;
 Podem preferir um estilo de vida limitado por causa da sua necessidade de segurança e
certeza.
DIAGNÓSTICO 
Critérios do DSM-5

Um padrão difuso de inibição social, sentimentos de inadequação e


hipersensibilidade a avaliação negativa que surge no início da vida adulta
e está presente em vários contextos, conforme indicado por quatro (ou
mais) dos seguintes:
1. Evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal
significativo por medo de crítica, desaprovação ou rejeição. 
2. 2. Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha
certeza de que será recebido de forma positiva. 
3. 3. Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido a medo de
passar vergonha ou de ser ridicularizado
DIAGNÓSTICO

Critérios do DSM-5

 4. Preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais.


 5. Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de sentimentos de
inadequação. 
 6. Vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferior
aos outros. 
 7. Reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver em
quaisquer novas atividades, pois estas podem ser constrangedoras.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 O transtorno de personalidade esquiva deve ser diferenciado dos 2 transtornos a
seguir:
 Fobia social: as diferenças entre fobia social e transtorno de personalidade
esquiva são sutis. O transtorno de personalidade esquiva envolve ansiedade e
esquiva mais generalizadas do que a fobia social, que muitas vezes é específica
para situações que podem resultar em constrangimento em público (p. ex., falar
em público, encenar no palco). Mas a fobia social pode envolver um padrão de
esquiva mais amplo e, assim, pode ser difícil de distinguir. Os 2 transtornos
frequentemente ocorrem juntos.
 Transtorno de personalidade esquizoide: ambos os transtornos são
caracterizados por isolamento social. Entretanto, pacientes com transtorno de
personalidade esquizoide se isolam porque eles não tem interesse nos outros,
enquanto aqueles com transtorno de personalidade esquiva se isolam porque
são hipersensíveis à possível rejeição ou críticas de outros.
TRATAMENTO
Os seguintes tratamentos podem ser eficazes para pessoas tanto com fobia social como
transtorno de personalidade esquiva:
Terapia cognitivo-comportamental em grupo, que dá enfoque à aquisição de habilidades
sociais
Outras terapias em grupo se o grupo for formado por pessoas com as mesmas dificuldades
Pessoas com transtorno de personalidade esquiva se beneficiam de
Terapias individuais que oferecem apoio e são solidárias à hipersensibilidade da pessoa
em ser rejeitada e criticada
Psicoterapia psicodinâmica pode ser útil. Esse tipo de psicoterapia dá enfoque aos
conflitos primários.
Antidepressivos, como inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRSs) e 
medicamentos ansiolíticos, podem ajudar a reduzir a ansiedade o suficiente para permitir
que a pessoa se exponha a novas situações sociais.
REFERÊNCIAS

 ASSOCIATION, American Psychiatric. Manual Diagnostico e Estatístico de


Transtornos Mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. p. 672-675.
 MDS MANUAIS. Transtornos de personalidade esquiva (TPE). Disponível
em: 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/tr
anstornos-de-personalidade/transtorno-da-personalidade-esquiva-tpe
. Acesso em: 2 nov. 2020.
 PSYCHIATRY.ORG. DSM-5 - Transtornos Mentais. Disponível em: 
https://www.psychiatry.org/psychiatrists/practice/dsm. Acesso em: 2 nov. 2020.
 WIKIPEDIA. Transtorno de personalidade esquiva. Disponível em: 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_esquiva. Acesso
em: 2 nov. 2020.

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