O documento descreve o gênero discursivo da crônica, definindo-o como um relato de fatos cotidianos com interpretação subjetiva do autor. Discorre sobre a linguagem informal e a estrutura usual da crônica, que geralmente começa com uma observação pessoal e termina reforçando a ideia central. Também fornece um exemplo de crônica de Vinícius de Morais.
O documento descreve o gênero discursivo da crônica, definindo-o como um relato de fatos cotidianos com interpretação subjetiva do autor. Discorre sobre a linguagem informal e a estrutura usual da crônica, que geralmente começa com uma observação pessoal e termina reforçando a ideia central. Também fornece um exemplo de crônica de Vinícius de Morais.
O documento descreve o gênero discursivo da crônica, definindo-o como um relato de fatos cotidianos com interpretação subjetiva do autor. Discorre sobre a linguagem informal e a estrutura usual da crônica, que geralmente começa com uma observação pessoal e termina reforçando a ideia central. Também fornece um exemplo de crônica de Vinícius de Morais.
PORTUGUÊS B&E ASSESSORIA Gênero discursivo: Crônica 1 Crônica: Definição e usos
A crônica é um gênero discursivo no qual a partir da observação e do
relato de fatos cotidianos, o autor manifesta sua perspectiva subjetiva, oferecendo uma interpretação que revela ao leitor algo que está por trás das aparências ou não é percebido pelo senso comum. Nesse sentido é finalidade da crônica revelar as fissuras do real, aquilo que parece invisível para a maioria das pessoas, ajudando-as a interpretar o que se passa à sua volta. Os cronistas relatam um único fato (ou vários fatos que ilustram uma tendência comum) e, a partir desse relato, tecem comentários mais gerais sobre como o acontecimento apresentado pode ser interpretado.
Escrito para ser publicado em jornais, esse gênero discursivo
se define por ser claramente opinativo. Em meio a notícias e reportagens, em que deve prevalecer uma perspectiva imparcial, a crônica oferece um contraponto para o leitor. Torna-se uma espécie de avesso da notícia: em lugar da objetividade e da imparcialidade que supostamente caracterizam aquele gênero, a crônica se define como subjetiva, opinativa, pessoal. Crônica: Linguagem
A linguagem utilizada na crônica é marcada por certa informalidade.
Como se trata de um texto para publicação, espera-se que as regras do português escrito culto sejam seguidas, mas admite-se o uso de um registro mais informal da língua.
Essa aparente contradição é facilmente explicada: por trazer sempre
uma perspectiva fortemente subjetiva, a crônica configura-se como um gênero discursivo no qual se espera a presença de um “eu”. É essa perspectiva mais pessoal que introduz alguns toques de informalidade ao texto. Crônica: Estrutura A estrutura da crônica não segue um padrão fixo, mas apresenta algumas linhas gerais que costumam ser seguidas pela maior parte dos autores.
Consideremos a crônica “Felicidade sem ilha deserta”; podemos perceber as
seguintes partes:
1. O ponto de partida para a crônica é uma observação ou experiência de
caráter mais pessoal. 2. No segundo parágrafo, o autor introduz, a partir da experiência pessoal, o tema da crônica. 3. No terceiro parágrafo, o autor faz uma conclusão geral de sua reflexão pessoal.
4. No quarto parágrafo, o autor aprofunda a sua conclusão.
5. Por fim, o autor retoma a ideia central defendida ao longo do
texto para expressá-la de outro modo. Exemplo O amor por entre o verde
Não é sem frequência que, à tarde, chegando à janela, eu vejo um casalzinho de
brotos que vem namorar sobre a pequenina ponte de balaustrada branca que há no parque. Ela é uma menina de uns 13 anos, o corpo elástico metido nuns blue jeans e num suéter folgadão, os cabelos puxados para trás num rabinho-de-cavalo que está sempre a balançar para todos os lados; ele, um garoto de, no máximo, 16, esguio, com pastas de cabelo a lhe tombar sobre a testa e um ar de quem descobriu a fórmula da vida. Uma coisa eu lhes asseguro: eles são lindos, e ficam montados, um em frente ao outro, no corrimão da colunata, os joelhos a se tocarem, os rostos a se buscarem a todo momento para pequenos segredos, pequenos carinhos, pequenos beijos. São, na sua extrema juventude, a coisa mais antiga que há no parque, incluindo velhas árvores que por ali espapaçam sua verde sombra; e as momices e brincadeiras que se fazem dariam para escrever todo um tratado sobre a arqueologia do amor, pois têm uma tal ancestralidade que nunca se há de saber a quantos milênios remontam. Vinícius de Morais TEXTOS INSTRUCIONAIS
Como evitar a disseminação de notícias falsas? Como instalar um novo
aparelho eletrodoméstico? O que fazer em caso de incêndio em um hotel o qual se está hospedado. Essas perguntas fazem referência a situações completamente diferentes, mas a resposta para cada uma dela será encontrada em textos instrucionais.
Os textos instrucionais se caracterizam pela apresentação de uma série de
procedimentos a serem seguidos em uma determinada circunstância. Por esse motivo, estabelecem sempre uma interlocução direta com o leitor. Diferentes gêneros discursivos exemplificam essa estrutura: receitas, manuais, regras de jogo, guias de uso etc. Estrutura dos textos instrucionais Modo correto de entrar n’água (mulheres)
1. Caminhe devagar até a água, ajustando
continuamente a parte de trás de sua tanga. 2. Teste a temperatura da água com a ponta dos pés. 3. Entre uma onda e outra, caminhe até os joelhos e se agache, molhando-se até a bundinha. 4. Reajuste a sua tanga. 5. Quando a próxima onda chegar, prenda o nariz com os dedos e mergulhe, voltando correndo para a beira antes da nova onda. 6. Reajuste sua tanga. 7. Incline o tronco e balance a cabeça para frente e para trás três vezes, para tirar o excesso de água. 8. Reajuste sua tanga ao voltar lentamente para seu lugar. Modo correto de dar um mergulho (homens)
1. Corra para a água e mergulhe (ou dê uma
cambalhota), entrando no mar sem parar para considerar a temperatura ou ligar para as ondas. 2. Nade ou pegue jacaré por vinte minutos. 3. Saia da água e ajuste sua sunga. Balance a cabeça para secar os cabelos. (Evitando assim a semelhança com uma foca). 4. Corra de volta para o seu lugar. 5. Apesar de estar molhado, resista à tentação de sentar na cadeira de praia. Um carioca verdadeiro fica em pé observando o movimento. Nas divertidas instruções para quem deseja dar um mergulho no mar, que acabamos de ler, podemos ver que a primeira característica estrutural dos textos instrucionais é a apresentação de uma série de procedimentos (ou passos) necessários para se alcançar um objetivo específico (no caso, mergulhar no mar).
A segunda característica é o fato de os procedimentos serem ordenados em uma
sequência que deve ser respeitada. Só se pode eliminar o excesso e água do cabelo, por exemplo, depois de ter mergulhado. Linguagem
Do ponto de vista da linguagem, a característica mais evidente dos
textos instrucionais é o uso de verbos flexionados no modo imperativo. Como vimos, os textos instrucionais são injuntivos, ou seja, apresentam comandos a serem seguidos por seus leitores. Dentre os modos verbais, o imperativo é aquele utilizado para expressar ordem, comando, exortação ou conselho. Por esse motivo, é o modo verbal mais frequente nos textos instrucionais.
Observe as orientações para preparo de uma musse de chocolate.