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Soluções para a equidade racial

na comunidade escolar de Pernambuco


• Eixo temático: Redução das desigualdades, ODS 10.
• Curso Técnico: Meio ambiente.
• Membros do Grupo de Trabalho:
Ana Gabryela Siqueira de Araújo; Julyana Lira do
Nascimento; Maria Gabriele de Aguiar Barbosa; Raiane
Victória Ferreira Xavier; Renata Danvyne Vilar dos Santos e
Yasmin Vitória Santos de Santana.
• Orientador Técnico do Projeto: Rútilo Pinheiro
INTRODUÇÃO

Pensar em equidade racial é debater sobre a dimensão ética, a urgência


de programas voltados para a efetivação da justiça social e a
necessidade de políticas de ações afirmativas que possibilitem a
superação das desigualdades étnico-raciais, de gênero, geracionais,
educacionais, de saúde, moradia e emprego para esses historicamente
marcados pela exclusão e pela discriminação.
OBJETIVO GERAL

Trazer um conhecimento melhor sobre a equidade racial para as salas de


aula e para todo o meio escolar, priorizando a redução das desigualdades
étnico-raciais, o combate ao racismo e à discriminação nas instituições.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Estimular a visão de equidade racial nos integrantes e também no público.


- Desenvolver a capacidade dos integrantes de se posicionarem
corretamente diante de atitudes de falta de equidade racial nas escolas.
- Estabelecer o conhecimento coletivo sobre o assunto.
- Colaborar com o público para que reflitam sobre a equidade racial nas
escolas e na sociedade em geral.
JUSTIFICATIVA

A equidade racial na educação é essencial, buscamos levar essa


informação para dentro das escolas para construirmos um ambiente
onde todos possam ter não apenas os mesmos direitos, mas as mesmas
oportunidades e preservar o respeito mútuo entre os alunos,
professores, coordenadores, gestores e funcionários.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Quando falamos de equidade racial, nos lembramos instantaneamente do termo “igualdade racial”,
apesar de igualdade e equidade serem sinônimos, é importante sabermos a diferença desses dois
termos, que cuidado não são iguais:
Igualdade é dar oportunidades iguais a todas as pessoas. Já equidade, é
adaptar as oportunidades, deixando-as justas.
1. Equidade Racial e as leis brasileiras
Mesmo a escravidão no Brasil tendo sido abolida, os negros continuavam sendo vítimas de
preconceito e ocupando as posições mais baixas da sociedade. A Lei Afonso Arinos (Lei 1390/51)
Surgiu como a primeira norma destinada a punir e inibir atos racistas. Isso aconteceu um ano após o
gerente da Esplanada, o luxuoso hotel vizinho do teatro, se recusara a hospedar uma dançarina ao
descobrir que era uma “mulher de cor”. A lei inclui entre as contravenções penais, a prática de atos
resultantes de preconceitos de raça ou de cor.
Os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor enquadrados na Lei Anti-discriminação (LEI
Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989), como o próprio nome diz, visa punir as condutas resultantes de
discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
A lei Nº 12.288, de 20 de Julho de 2010, institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos
7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778,
de 24 de novembro de 2003. Esta, assegura garantir à população negra a efetivação da igualdade de
oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à
discriminação e às demais formas de intolerância étnica.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A criação de uma comissão Especial destinada a apreciar e proferir parecer ao Projeto de Lei n°
3.198, de 2000, “institui o Estatuto da Igualdade Racial, em defesa dos que sofrem preconceito
ou discriminação em função de sua etnia, raça e/ou cor, e dá outras providências”. Segue um
trecho do documento apresentado de autoria do Deputado Paulo Paim:

“Acreditamos que a transformação da sociedade começa com uma legislação que defenda os direitos
à cidadania igualitária sem qualquer subterfúgio e vá além dela, vá ao coração de cada cidadão na
escola, nas universidades, no mercado de trabalho, nas ruas, na sociedade como um todo”.

2.Equidade Racial na Educação Básica


Dados do Censo de 2010, mostram que a porcentagem de jovens de 15 a 17 anos cursando o
Ensino Médio era de 55% entre os brancos e 41% entre os negros. Entre os jovens de 18 e 19
anos, 47% dos brancos concluíram o Ensino Médio, enquanto que o percentual cai para 29% na
população negra. O objetivo das entidades é reduzir as disparidades entre a educação de
estudantes brancos e negros no Brasil. É uma ação para fortalecer e apoiar financeiramente
projetos de pesquisa aplicada e reconhecer artigos que defendam e contribuam para o avanço
de uma educação básica de qualidade e equânime.
METODOLOGIA

O projeto integrador “luta pela equidade racial” sistematizou os conhecimentos


adquiridos pelos estudantes durante o desenvolvimento. Este projeto foi criado para
erradicar a desigualdade, procurando soluções para a mesma e assim trazendo a
equidade racial na comunidade escolar de Pernambuco.
NOSSA CONTA NO MEIO DIGITAL
https://instagram.com/lutapelaequidaderacial?
utm_medium=copy_link

Criamos a conta no dia 26 de abril de 2021, no


instagram (ver figura 1). Através dela temos
compartilhado publicações referentes ao nosso
projeto, estamos a usando também para a
pesquisa de campo e já temos um e-mail para
nosso projeto. Com a criação desta conta,
alcançamos muitas pessoas, já que atualmente
o aplicativo “instagram” é um dos melhores
meios de alcance virtual, pretendemos
continuar com as publicações até o fim do ano.
Figura 1
RESULTADOS
O nosso formulário teve 113 respostas, confira os
gráficos com os resultados abaixo:

Figura 2 Figura 3
Como vimos no gráfico, o público mais Das 113 respostas obtidas, 87,6% acham o
alcançado foi entre 11 – 17 anos. Brasil um país racista.
RESULTADOS

Figura 4 Figura 5
É ótimo ver a maioria respondendo que sabe a Como vemos acima, uma minoria afirma já
diferença entre igualdade e equidade. ter sofrido preconceito referente a sua cor.
RESULTADOS

Figura 6 Figura 7
Como apresentado acima, quase 90% afirmou que Como vemos no gráfico, 72,1% responderam que
sim, a equidade racial na educação é essencial. sim e 27,9% que não.
RESULTADOS

Figura 8 Figura 9
Tivemos um alcance maior com o público feminino, logo
Nessa pergunta, obtivemos 107 respostas. 59,8%
após público masculino e logo após pessoas não
binárias. para não, cotas não são privilégios e 40,2% para
Obs.: A alternativa “macho com H maiúsculo. sim.
(masclino)” não existe, foi alguma brincadeira sem
noção de alguém que respondeu ao formulário. Iria ferir
o ego da pessoa marcar apenas “masculino”.
RESULTADOS

Em seis meses com a nossa conta no instagram


nós alcançamos 82 seguidores e fizemos 5
publicações (ver figura 2). Em uma delas, fizemos
parceria com a conta @educapapo e publicamos
um de seus vídeos educativos que explica a
diferença de igualdade e equidade.
REFERÊNCIAS

presrepublica.jusbrasil.com.br/legislação
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis
http://planalto.gov.br\
saude.gov.br/bvs/publicacoes/pop_negra/estatuto_racial
https://seer.ufrgs.br/rbpae/article/viewFile/19971/11602

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