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Escola Profissional Dr.

Francisco Fernandes

Técnico de Apoio Familiar e Apoio à


Comunidade – Nível 4
Turma TAFAC
STC

Elaborado por : Patrícia Nº 6


Simone Nº 17
Juan Nº 10
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A emigração Protuguesa

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A emigração remonta ao século XV. Os primeiros destinos foram norte de Africa
Marrocos e descoberta das Ilhas Atlânticas dos Açores e da Madeira, seguida do
povoamento destes territórios(1415-1427). Desde então, é de realçar a enorme saída da
população portuguesa .
A emigração continua no seculo XVI. Como a descoberta do caminho marítimo para
India que abre novas oportunidades a emigração.
Calcula-se que entre 1500 e 1580 tenham saído de Portugal cerca de 280 mil pessoas,
durante a dominação filipina (1580-1640), cerca de 360 mil portugueses emigraram . O
número de emigrantes foi tal, que Portugal a partir do século XVI teve de importar mão-
de-obra escrava para compensar esta constante saída dos seus naturais.
Desde o início do século XVII após a descoberta das minas de ouro e de pedras preciosas
no Brasil e o arranque da emigração para estas paragens
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A emigração para o Brasil acentua-se no século XVIII devido á exploração mineira,
especialmente entre 1697 e 1760.
Entre 1700 e 1760 calcula-se que 600 mil portugueses tenham emigrado. O estabelecimento
da Corte portuguesa no Brasil e a posterior independência do país não diminuíram o fluxo de
emigrantes.
O incremento da colonização de África fez igualmente disparar o número de emigrantes que
se instalaram em Angola e Moçambique. No entanto, dado tratar-se de um tipo de emigração
repleta de perigos, o Estado recorria frequentemente a degradados, mendigos, pessoas de
etnia cigana e órfãos, sendo esta uma prática corrente até ao século XIX para povoar as
regiões mais hostis.
Esta tendência manteve-se até ao século XIX, com uma mudança de atitude na emigração a
partir do século XX. Na primeira metade do século XX, a emigração para o Brasil continuou
a ser muito forte, embora outros países começassem a ser escolhidos: EUA, Argentina,
Venezuela, Uruguai e depois da Segunda Guerra Mundial também para o Canadá.
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Nos anos seguintes, em consequência das duas guerras mundiais e da grave crise
económica dos anos 30, a emigração sofre novo decréscimo entre 1946 e 1955, inicia-se
uma nova fase que decorrerá até meados dos anos 70.
Foi neste período que se registaram os valores mais elevados de emigração em
Portugal. Entre 1960 e 1974 terão emigrado mais de 1,5 milhões de portugueses que só
a crise petrolífera de 1973 e consequente recessão económica veio travar.
 Entre 1969 e 1973, período em que o movimento da emigração clandestina ganhou
maior importância, 300 000 portugueses saíram ilegalmente do país, correspondendo a
54% do total de emigrantes.
Nos anos oitenta e noventa a emigração continuou, sobretudo para a Alemanha e para a
Suíça. O fenómeno mais importante foi todavia, primeiro o repatriamento de emigrantes
das ex-colónias (1974-1977).

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Inicialmente os homens partiam, para criarem condições necessárias para a família se
juntar a eles. Os portugueses emigraram por razões familiares: - por um projecto que
podia ser desde o construir uma casa até à preocupação de poder dar aos filhos
condições de vida diferentes das que tinham em Portugal. O emigrante português, no
seu perfil mais clássico , partia para outro país para angariar dinheiro para o futuro,
pretendendo sempre regressar a Portugal quando cumprido o seu objectivo.

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Se o projecto primeiro era angariar o máximo de dinheiro no mínimo de tempo, para
poder regressar, a família se deu conta que esse projecto não era realizável no tempo
sonhado, entrava em conflito com outros objectivos importantes . A formação escolar
das crianças exigia o adiamento do regresso.
Também as mulheres eram as quem mais hesitavam e mais travavam o regresso. Ela
sentia que a sua vida havia mudado e seria ela quem mais teria a perder no caso de um
regresso a Portugal.
A partir dos anos 80, a família portuguesa regressa a Portugal já sem os filhos, visto
que muitos, atingida a idade adulta optavam por ficar nos países de emigração. A
família ia unida mas voltava desmembrada, regressando só os pais já reformados.

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A nova emigração portuguesa é qualificada. De salientar que nestes emigrantes se
incluem muitos investigadores. Portanto, estamos a exportar importantes recursos
humanos qualificados, acabando por importar mão-de-obra barata e sem qualificações.
Em 2012, saíram do País mais de 121 mil portugueses para encontrar um emprego.
Informam-se na internet ou por amigos de amigos que, há muito, viram a emigração
como solução.
Alguns destes portugueses estão a passar por esta situação pela segunda vez, estão a
regressar aos países onde viveram durante anos. É este o retrato dos novos emigrantes
portugueses.
Cerca de 30 mil portugueses chegaram ao Reino Unido em 2014 para trabalhar.

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9
Consequências

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Bibliografia

http://democraciaberta.blogspot.pt/2009/09/tudo-o-
que-precisa-de-saber-sobre.html
http://www.prof2000.pt/users/elisabethm
/geo10/index9.htm
http://www.pq-jornal.com/index.php?option=com_co
ntent&view=article&id=492:emigracao-portuguesa&c
atid=4:reportagem&Itemid=13

Acedido a 09/03/2015

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