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Mormo em equinos

Amilton Cesar de Souza Marques


Luan Bruno Carvalho da Costa
Vanessa Braga de Albuquerque Aguiar
INTRODUÇÃO
• Causa : Bactéria Burkholderia mallei
• Doença infectocontagiosa, piogranulomatosa
• Característcas : lesões respiratórias, linfáticas e
cultâneas
• Notificação compulsória para Organização Mundial
de Saúde Animal
• Catarro de burro, catarro de mormo, lamparão,
garrotilho atípico e cancro nasal
• Brasil- 3 ͦ maior rebanho do mundo e o 1ͦͦ no que
tange a América Latina
ETIOLOGIA

• Caráter crônico e debilitante


• Provoca grandes prejuízos econômicos
• Os animais infectados e/ou assintomáticos principais fontes de infecção.
• Forma aguda óbito em poucos dias ou em semanas
• Forma crônica enfraquecimento progressivo do animal
ETIOLOGIA

• Animais infectados eutanasiados


• Não existe vacina nem tratamento
• Animais suscetíveis isolados
• Impacto econômico sobre o comércio
internacional de animais
• Doença em seres humanos potencial
agente de bioterrorismo
EQUIDEOCULTURA NO BRASIL

Iniciou-se em Trabalho
1549 Esporte

Industria
Terapia
alimentícia
Brasil 2012 7,5 milhões de
EQUIDEOCULTURA equinos (6,6% da criação
mundial)
NO BRASIL
São Paulo principal exportador

O Brasil 8° exportador de carne


equina

A região sudeste maior parte


dos animais
IMPORTÂNCIA
EM DEFESA SANITÁRIA
• Declaração obrigatória OIE (2016)
• Impacto econômico : comercio
internacional de animais e
subprodutos
• IN n ͦ 50 de 24/09/2013 – notificação
imediata em casos suspeitos
• Serviço veterinário MAPA
• Formulação de políticas públicas
EPIDEMIOLOGIA

• Equinos, muares e asininos Especies mais acometidas


• Ocasionalmente ovinos, caprinos, cães, gatos, camelídeos e leões
• Em humanos acidental
• Principal via de infecção digestiva
• A disseminação por contaminação de forragem, cochos e bebedouros por
secreção oral e nasal
EPIDEMIOLOGIA
• Estados Unidos, Europa Ocidental,
Canadá e Austrália ( erradicada)
• Equídeos, de qualquer idade são
susceptíveis
• Acomete principalmente:
- Animais idosos
- Debilitados
- Submetidos a estresse
- Ambiente com condições sanitárias
precarias
PATOGENIA
SINAIS CLINICOS
• Febre
• Tosse
• Corrimento nasal (purulento que evolui
para sanguinolento)
• Prostração
• Pústulas na mucosa evoluem para úlceras
• Abscessos nos linfonodos
• Dispnéia.
• Fase final da doença broncopneumonia
DIAGNÓSTICO

O DIAGNÓSTICO CLÍNICO TESTE DA FIXAÇÃO DE


IDENTIFICAÇÃO DAS COMPLEMENTO
LESÕES (ESPECIFICIDADE 99%)

A ÚLCERA NAS FOSSAS


TESTE DA MALEÍNA
NASAIS (SINAL
PATOGNOMÔNICO )
Derivado proteico de maleina ( antígeno)

Aplicação Intrapalpebral

Após 48 horas

Sem reação Com reação


-Edema
- Conjutivite purulenta
- Fotossensibilidade)
Negativo

Retestagem
em 45 a 60 dias Positivo

Diagnostico negativo
(definitivo) - Animal positivo
(sacrificado)
- A propriedade é interditada
- O plantel faz o teste (FC)
em 45 a 60 dias
TRATAMENTO

Proibido Animais tratados : portadores Eutanásia


crônicos do agente / fonte de
infecção
CONTROLE E
PROFILAXIA
• Sacrifício dos animais positivos
• Enterro ou incineração dos cadáveres
• Desinfecção das instalações
• Desinfecção de todo material que esteve
em contato com os animais doentes
• Interdição da propriedade
• Saneamento do foco
• Notificação de qualquer suspeita ao
serviço de defesa sanitária animal do
estado
OBRIGADO!

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