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Makarenko e a

pedagogia socialista
Licenciatura em Pedagogia - Filosofia da Educação III
Turma: 2021
Docente: Maria Denise Guedes
Discentes: Janaína Teodoro, Juliana Freddi, Lívia Vilela e Rayssa Beatriz de Lima
e Silva
Anton
Semionovic
h
Makarenko
1. Objetivo O Seminário tem como objetivo apresentar
as ideias e obras do educador socialista
Anton Semionovitch Makarenko (1888-
1939), destacar sua luta social e política no
desenvolvimento de uma teoria educacional
favorável às camadas oprimidas,
especificamente às crianças e adolescentes
abandonados no Império Russo. Além disso,
apresentamos a importância de refletir sobre
a influência deixada pelo pensador para a
formação humana nos tempos atuais.
2. Quem foi
Makarenko? Anton Semionovich Makarenko (1 de
março de 1888 – 1 de abril de 1939)
nasceu em Belapolie, na Ucrânia, atuou
como diretor na Colônia Gorki em 1920 e
na Comuna Dzerjinski em 1929. Se casou
em 1927 com Galina Stakhievna Salkó e
morreu em 1939, com 51 anos, de ataque
cardíaco, em uma viagem de trem.
3. Contexto histórico
A Rússia era governada pelos Czares, que governavam com tirania, ou seja, com crueldade e
autoritarismo, colocando seu governo acima das leis, visando ampliar seu poder como déspota (isto é,
exercendo o poder de forma arbitrária) para garantir a grandeza do império russo. Esse regime
manteve o país com graves problemas sociais, em situação de guerra, violência e corrupção durante
décadas. (1547 - 1917).
Em decorrência desses problemas sociais a população se rebela contra o governo czarista, o que
culmina na chamada Revolução Russa A Revolução Russa de 1917 foram dois levantes populares: o
primeiro ocorrido em fevereiro, contra o governo do czar Nicolau II, e o segundo, em outubro.
Na Revolução de Fevereiro, os revolucionários aboliram a monarquia e, na Revolução de Outubro,
começaram a implantar um regime de governo baseado em ideias socialistas.
Figura 2 - Makarenko, no período escolar

A vida de Makarenko sob o


Czarismo*
nacional de e a Revolução
O grande Império russo não tinha um sistema
ensino até o final do século XIX e
Russa
Os jovens revolucionários, em
início do século XX: 71% dos homens 1899, já
e 87% das
questionavam
mulheres erama analfabetos.
educação popular nas crianças,
Entre as escolas
paroquiais, exigindo auma
apenas 20% chegavam escola
sentar nosúnica
bancospara todos,
escolares
sem (1888
[...] distinção
- 1905)
As poucas deescolas classe primárias
social. existentes
Nadezhda
Konstantinovna Krupskaiadescentralizado,
possuíam um currículo escreveu, nessedeperíodo,
acordo
Acom
construção

Mulheras Trabalhadora
Infância
diferentes
da sociedade
e defendeu
reclusa a necessidade
necessidades da
locais,
caracterizando um tipo socialista
de escola que desse para
primária aos
filhos ● Aos
do
cada classe povo,5 anos
social deapenas
nãotipo
ou idade sabia ler
atéede
as econdições
de elite escrever
de
clã.A
sobrevivência,
maior parte dasmas também
escolas era todas as
particular, demais
sob a
condições ● Aos 7 anos
culturais ingressou
para na
o
direção de camponeses ricos, nas aldeias, ou escola
seu primária
pleno
de
desenvolvimento. Os socialistas buscavam estudar
novas
● nos
burgueses, Aos grandes
experiências 9 anos ingressa
centros.no
educacionais
A ginásio
que
Igreja detinha
servissem de
um poder maior sobre a educação popular, no ensino
modelo
primário ●dasAos
para uma 16 anoseconclui
pedagogia
paróquias, o ginásio
asocialista.
educação e decide
pela
(LUEDEMANN,
privada, para
2002, p. 52).
o ensino secundário das elites. (LUEDEMANN, 2002,
p. 47). continuidade dos estudos para formação
profissional como professor primário
Fonte: Luedemann (2002, p. 36) *Refere-se a Czar/Tzar, imperador Russo.
Figura 3 - Makarenko, estudante do Instituto
Pedagógico de Poltava, 1914.

(1905 - 1914)
Assim, quando Makarenko afirmou, sobre a sua primeira
Como diretor,
●Makarenko em Dolinskaia,
concluiu seu curso realiza,
de junto com
para o
experiência pedagógica em Kriukov, queformação
era uma “escola
coletivo de professores, mudanças no programa e no
o magistério
magnífica” porque existia numa “comunidade operária
conteúdo das matérias e amplia o espaço cultural da
muito
●Atuou unida”,
como seuprofessor
critério de em
avaliação escola
foi a possibilidade
escola, aproximando-a da uma comunidade primária
operária.
de ferroviária,
a escola seem desenvolver a partir de uma referência
Estabelece o ensinoKriukov (1905-
da língua 1910)questionando a
ucraniana,
operária organizada, constituindo um modelo, uma
●Atuou do
proibição ensinodiretor
como da língua
na materna
escola estabelecida
primária das pelo
identidade social revolucionária para seus educandos. E a
Tsar em 1876. [...] Dentreem asDolinskaia
atividades mais importantes,
suaoficinas
inserçãoferroviárias
nessa escola se deu pela(1911mesma - 1914)
origem
Makarenko organizou, com o grupo de professores e
●O ano
social, de 1905
facilitando é marcante
em grande medida nas experiências
seu trabalho inicial,
operários, aos domingos, reuniões políticas clandestinas,
de políticas
criação da identidade, mas, por outroo lado, exigindo
caracterizadasdoscomotrabalhadores contra
piqueniques, nos Czarismo
bosques dos -
um aprofundamento teórico que ainda não tinha.
“Ensaio(Luedemann,
arredores. Geral” da Revolução.
2002, p. 81).
(Luedemann, 2002, p. 75).
●1914 - início da I Guerra Mundial
●Aos 26 anos, Makarenko deixa Dolinskaia
Fonte: Luedemann (2002, p. 10)
(1914Dentre
- 1920)
os principais decretos desse período, estava o que
simplificava a ortografia; dois decretos sobre a mobilização dos
●O Ingressou
que seria
alfabetizados
o a novo
noe recém homem
criado
liquidação Instituto daanalfabetismo,
sociedade
do Pedagógico
comunista
de Poltava para
tornando
senão
obrigatóriaaquele
a formação que além
de professores
a alfabetização, para odecurso
na língua suprir
superior.suas
materna próprias
ou na russa, de
necessidades
● Makarenko
toda a população, éindividuais,
chamado
desde os para8 como
oanos atéconsumidor,
serviço militar deé idade;
também
e transferido
os 50 anos parae oa
produtor,
separação voltado
Kiev. para
definitiva
quartel de da oIgreja
bem ecoletivo.
do Estado O prazer do novo
e, também, da
homem
● Morredeixaria
educação. Em de de
o paiseguida, ser oquedepassa
determinou-se
Anton, consumir
aque a ejornada
trabalharacumular;
como seria
deprofessor
trabalho
seria reduzidapara
moralmente
particular em ajudar
mais duas horas,
elevado: para que
criar,
financeiramente atodos
consumir pudessem
e dividir.estudar.
família.
(Luedemann,
Finalmente
● Em 1917, estava2002, p. alí,
101).diante
a insurreição de derrubou,
proletária seus olhos, uma novao
em fevereiro,
verdadeNunca
governo se publicou
a ser testada
tsarista tantos livros
e um pedagogicamente.
governo e nunca
provisório, sob os
Mas antigos povos
encontrava-
direção burguesa,
subjugados pelo tsarismo leram tanto depois da revolução. A
se muito
assume oinsatisfeito
poder na Rússia.com as condições de trabalho em
receita do Estado para a educação e a cultura era a segunda
Poltava.
● Em outubro,
maior, mesmo Desejava
durante desesperadamente
a revolução proletária na Rússia
a guerra civil (1918-1920), realizar um projeto
instituiu o Poder
promovendo
educacional
Soviético sério, liberando todas as energias possíveis
a publicação, nesse período, de 115 diferentes títulos da

para Makarenko
isso.russa
literatura é convocado
(Luedemann,
com mais de para
2002, assumir
p. 115).
6 milhões deaexemplares.
direção de uma escola
secundária 2002,
(Luedemann, e, em p. seguida,
101). de uma colônia de ex-delinquentes
adolescentes, em um pequeno sítio em Poltava, a Colônia Gorki.
Fonte: Luedemann (2002, p. 3)
3.1. Colônia Gorki
O trabalho agrícola era o principal destaque da Colônia Gorki, a disciplina era
semelhante a um regime quase militar.
Makarenko visava a configuração de um método de formação da “personalidade
coletivista” para a constituição do “homem novo” prescrito pelas idéias
comunistas que comungava.
Em do
“"Depois 1920, Anton
almoço, Makarenko
Makarenko foi aos
propôs convidado
hóspedesa que
dirigir a Colônia Gorki,
percorrêssemos uma
a colônia.
instituição
Éramos correcional
muitos, para umjovens
e organizamos grupo infratores. Através pelo
compacto. Passamos dessainvernadouro,
experiência
pelo secador de madeiras, o estábulo e as cavalariças. Num edifício grande, de
formou-se recente,
construção grande destinado
parte de aossuasdormitórios,
concepções vimos
pedagógicas, praticando
em um longo a
corredor
muitas estufas com chamas crepitantes. Visitamos o edifício da escola e os
autogestãodos
aposentos queeducandos.
era um de Conhecemos
seus lemas principais Eramdobases
também a . Sede fundamentais
Komsomol, da
peça bem
Colônia aonde
mobiliada, disciplina, o essa
se reunia trabalho
ativae junta
a vidadiretora
em comunidade.
juvenil.” Os alunos eram

incentivados
-Relato escritoa por
discutir sobre
Galina diferentes
Stakhievna assuntos
Salkó, em suae visita
todas as decisõesGorki
a Colonia deveriam
ser tomadas em conjunto, através de assembleias.
Figura 5: MST Educação Emancipadora - Educandos da Colônia Gorki em aula.
Figura 6: Luedemann (2002, p. 423) - Parada dos colonos
Figura 7: Luedemann (2002, p. 423) - M. Gorki e A. Makarenko entre os colonos
3.2. Comuna Dzerjinski
Aqui ele tinha o pleno apoio das autoridades. A princípio a comuna tinha 150
membros, rapazes e meninas alcançando de 13 a 17 anos de idade e este número incluia
50 meninos Colonos de Gorki.
Os métodos combinados de Makarenko, Produção, trabalho e educação secundária
num sistema politécnico de educação Marxista, procurava eliminar a distinção entre o
Makarenko torna-se líder da Comuna Dzerjinski em 1928, administra
trabalho físico e o mental. Este era realizado, dividindo-se cada dia em dois turnos de
aquelehoras,
quatro espaço
com umde dosreclusão
turnos, ume dedicado
trabalho,paranão só destinado
o trabalho produtivo para os
e o outro
para instrução em
tradicionais sala de infratores,
jovens aula. mas também para os presos políticos,
Inicialmente, a comuna era comprometida em artesanato, tipo produções, com cursos
antigos clérigos e “inimigos do povo”. A partir daí abandona-se a ideia de
práticos para serralheiro, carpintaria, sapataria e costura. Os produtos fabricados,
educação
incluindo e trabalho
indumentária como
e mobília, fatores vieram
inicialmente conjugados,
a servir as introduzindo-se o
próprias necessidades
daprotagonismo
comuna, mas encomendas
dos modos de fora eram aceitasfordistas-tayloristas
“científicos” também. de produção
até ser totalmente transformada em fábrica após a saída de Makarenko da
direção em 1937.
Figura 8. K. Kuznetsov: Placa comemorativa da organização da Figura 9. Fotokors sendo montadas em Leningrado em 1931.
Comuna Dzerzhinsky na cidade Ucraniana de Kharkov em 1927
4.Obras Publicadas
Como consequência da luta contra os preceitos da educação burguesa,
ele deixa a Colônia Gorki, e, com o apoio do Comissariado Extraordinário
para Assuntos de Segurança (Vetcheká ou Tcheká), entende que é preciso
forjar uma nova escola soviética. Então, escreve uma pré-visualização de
suas ideias no livro A Marcha dos anos 30 (publicado em 1932),
reportagens sobre a vida na Comuna Dzerjinski, escritas em 1930.
O Livro Poema pedagógico retrata as
experiências na Colônia Maxím Gorki, em
Poltava (1920-1928) e a Comuna F. M.
Dzerjinski, em Khárkov (1927-1935). São
experiências por meios de diálogos, vivências
e episódios do regime socialista soviético num
dos campos mais difíceis da educação, que é o
da formação de menores infratores.
Makarenko é convocado, em 1920, por
Zavgubnarobraz, chefe do Departamento da
Província, para assumir a direção da Colônia
Gorki, na qual se realizaria a reeducação de jovens
delinquentes soviéticos. Na conversa, ficou claro
que a convocação era para uma tarefa difícil, visto
que envolvia a concepção e criação de novo
homem para a sociedade soviética.
diálogo de Mararenko com Zavgubarobraz:
– “Mesmo antes da Revolução já se sabia lidar com esses vagabundos. Já existiam as
Colônias para delinquentes juvenis. [palavras de Makarenko]

– Isso não nos serve, sabe... O que foi antes da Revolução não presta para nós.
[palavras de Zavgubnarobraz]

– Certo. Isso significa que temos que criar o homem novo de maneira nova.

– De maneira nova, isso mesmo, nisso você está certo.

– Mas ninguém sabe de que jeito fazer isso.

– Nem você sabe?

– Nem eu sei.” (MAKARENKO, 1985, p. 29 apud BRETAS; NOVAES, 2016, p.8).


Ato de violência física:
“Anton Makarenko pediu a Zadórov que fosse rachar lenha, ao que ouviu como
resposta:
–"Vá rachar você mesmo"

Diante dessa resposta, levantou o braço e aplicou um bofetão no rosto de


Zadórov. Em seu relato, o educador afirma que se apavorou e, quando ia bater
mais ainda, ouviu:
–"Desculpe, Anton Semiónovitch..."
Depois disso, todos foram rachar lenha.” (Makarenko, 1985, p.25 apud
BRETAS; NOVAES, 2016, p.10).
Reflexão de makarenko em relação ao Bofetão dado em Zadórov

“Sim, eu surrei um educando. Vivenciei todo o


absurdo pedagógico, toda a ilegalidade jurídica
daquele incidente, mas ao mesmo tempo vi que
a limpeza das minhas mãos pedagógicas era
assunto de importância secundária em
confronto com o problema que eu tinha pela
frente”. (MAKARENKO, 1985, p. 29 apud
BRETAS; NOVAES, 2016, p.11).
Gravidez na colônia
Em 1922 havia 6 meninas na colônia em meio a todos caos que
ocorria na colônia, chega a notícia que Raissa estaria grávida.
Makarenko questiona se a menina realmente está grávida e que se
tivesse ele daria apoio e trabalho para sustentar a criança, ela nega.
Um tempo depois um educando encontra uma criança morta. O
fato era que durante a madrugada Raissa deu à luz e estrangulou a
criança. Ela foi julgada e condenada a 8 anos, e deveria voltar para
os cuidados de Makarenko. Contudo, a volta dela não agrada as
crianças e adolescentes.
O livro “Conferências sobre Educação
Infantil” (1937) tem como objetivo
disseminar práticas de educação familiar
compatíveis com a sociedade socialista
emergente, deste modo, o livro era destinado
aos pais soviéticos. As oito conferências
para a educação das crianças são:
● Condições Gerais da Educação Familiar;
● A Autoridade Paterna;
● Disciplina;
● O Jogo;
● Trabalho;
● Economia Familiar;
● Educação de Hábitos Culturais;
● Educação Sexual.
5. Contribuições do pensamento do
autor para a educação contemporânea
A transformação revolucionária da sociedade russa implicou uma concepção antropológica
completamente nova, sendo a educação chamada a contribuir na criação de um novo ideal humano
– um homem novo para o socialismo. A revolução foi uma ruptura em direção à mudança, e na
educação tudo estava por ser feito, por ser criado e recriado, a partir da nova concepção de mundo
da classe trabalhadora iluminada pelo marxismo. Makarenko assumiu o compromisso de elaboração
prático-teórica de uma pedagogia comunista. Ele compreendeu a importância da ação prática, e
mais que isso, a dialética necessária entre a compreensão crítica da realidade e sua transformação
revolucionária pela ação dos homens. (PINEL, RÊSES, 2017, p. 112)
A proposta de educação tomava como referência os
princípios leninistas de O Estado e a Revolução:
educar os novos comandantes da sociedade
comunista; educar para o fim das diferenças de
classes; educar para que cada um entenda que deve
trabalhar conforme sua capacidade e contemplar as
suas necessidades. (PINEL, RÊSES, 2017, p. 113)
Importava nesse processo educacional, os interesses da
comunidade autogestionária e a criança era incorporada
enquanto sujeito de direitos, capaz de opinar e discutir suas
necessidades no universo escolar. Mais que educar, com
rigidez e disciplina, Makarenko visava formar personalidades
e criar pessoas conscientes do seu papel político, cultas e
sadias a fim de que se tornem trabalhadores preocupados com
o bem-estar do grupo solidário. (EID, BARBOSA, 2019, p.
87-88)
Algumas ● Desenvolver autocontrole, disciplina e
trabalho;
características
● O coletivo é priorizado em relação ao
da pedagogia individual;
socialista de ● Formar o cidadão para atender às
Makarenko necessidades coletivas;
● O aluno deve ter um papel ativo na
educação. As decisões também devem ser
tomadas de forma coletiva, através de
reuniões e assembleias onde pode-se discutir
as situações da escola.
Makarenko nos ensina sobre a importância da implantação de
atividades extracurriculares em todas as escolas, inclusive nas
primárias, pois, além de completar a educação regular, torna a escola
mais aprazível, estimulando os alunos a melhorar o desempenho
escolar, como também as relações humanas. Pode-se contribuir para a
educação através de atividades lúdicas e científicas ao mesmo tempo, a
partir de concursos regulares de poesia, prosa, canto, teatro; no campo
científico, incentivando círculos de estudos, grupos de trabalhos e
pesquisas sobre assuntos importantes e de interesse da escola e da
sociedade. (MAIA, 2015, p.76)
Agora só para resumir as minhas palavras de introdução direi
que todas essas questões são extraordinariamente difíceis,
visto que as boas qualidades necessitam de anos para se
formarem. Não se pode formar um caráter sem método ou
através do imediatismo. Só se pode formar um caráter
mediante a participação prolongada da pessoa na vida de uma
coletividade corretamente organizada, disciplinada, forjada e
orgulhosa de si mesma. Mas organizar uma experiência deste
gênero significa obrigatoriamente arriscar. (MAKARENKO,
2010, p. 123).
Bibliografia
BRETAS, Silvana Aparecida; NOVAES, Carla Gusmão. O conceito de coletividade
de Anton Makarenko, em seu Poema pedagógico. Revisão Brasileira Estudos
Pedagogia. Brasília, 2016.

EID, Farid; BARBOSA, Maria José de Souza. Revolução educacional em


Makarenko e influência na América Latina. Desafios do trabalho e educação no
século XXI, Uberlândia, vol. 2, p. 87-106, 2019.
MAIA, Lucíola Andrade. A pegadogia socialista de Makarenko: Notas pedagógicas. Revista
Dialectus, Ano 2 n. 7, 2015.

PINEL, Walace Roza; RÊSES, Erlando da Silva. O pensamento pedagógico socialista de Anton
Makarenko na União Soviética. 2020.

PINEL, Walace Roza; RESES, Erlando Da Silva. A pegagogia de Makarenko: Aproximações de um


modelo socioeducativo na revolução Russa. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v.
9, n. 3, p. 317-324, dez. 2017

LUEDEMANN, Cecília da Silveira. Anton Mkarenko: vida e obra - a pedagogia na revolução. 1. ed.
São Paulo: Expressão Popular, 2002.

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