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𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝒎
Massa volúmica (r): 𝜌= (SI: kg/m )
3 𝝆=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑽
𝜌 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝝆 𝑽 =𝒎
Densidade relativa (d ): 𝑑= (adimensional)
𝜌 á 𝑔𝑢𝑎
0.9960
0.9950 5 10 15 20 25 30
Hidrogénio r = 1/11000 g/cm3
T (ºC)
A superfície livre do mercúrio na tina (ponto B) está à mesma pressão do ponto A (mesmo nível) e ambos
estão à pressão atmosférica (). O ponto C está à pressão (em cima não há ar). Então:
Poderíamos medir a pressão atmosférica com outro líquido qualquer mas o tubo teria de ser muito maior… Quanto teria de medir o tubo se o líquido fosse água?
Sendo então o mercúrio desce do lado do tanque e sobe do outro lado sendo, no entanto, sempre .
e
)
𝑃 1=𝑃 2
A2
A1
𝐹 1 𝐴1 𝐴1 h 2
= =
𝐹 2 𝐴2 𝐴 2 h1
Qual deve ser a razão entre as áreas das duas plataformas, para que três pessoas colocadas na plataforma
mais pequena consigam fazer o elefante subir? Admita que o elefante tem 2500 kg de massa e que a
massa de cada pessoa são 80 kg.
𝑃 1=𝑃 2
𝐹 1 =𝑚1 × 𝑔 𝐹 2=𝑀 2 × 𝑔 𝑚 1 𝑔 𝑀2 𝑔
=
𝐴1 𝐴2
3× 80 × 𝑔 2500 × 𝑔
=
𝐴2 𝐴1 𝐴2
𝐴1𝑃 𝑃2
1 𝐴2 ≥ 10.4 𝐴1
Uma pessoa deitada possui uma pressão arterial praticamente igual à do coração em todos os pontos.
Quando está sentada ou em pé a pressão arterial varia com a distância vertical ao coração:
piarterial pcoração
arterial
s g hi diferença de altura entre qualquer
ponto e o coração
densidade do sangue Pressão arterial Pressão venosa
(≈1.04 g/cm3) (cmHg) (cmHg)
60
80 -55
Quando uma pessoa se levanta de repente, há
Altura relativa ao
coração (cm)
uma queda rápida da pressão arterial na cabeça e 0 135 0
mesmo desmaio.
-120 255 120
I = Fg
rliq.Vimerso.g = mgelo .g
rliq.Vimerso = rgelo.Vgelo
Vimerso = (rgelo/rliq) .Vgelo
Os fluidos reais exibem viscosidade finita e distribuição de velocidade não-uniforme; são compressíveis e experimentam fricção e
turbulência ao fluirem. Os reais ainda podem dividir-se em fluidos Newtonianos e fluidos não-Newtonianos.
V O escoamento de um fluido é laminar quando:
V
• A velocidade em qualquer ponto fixo do fluido não se altera com o
tempo – é o chamado regime estacionário.
• O fluxo é irrotacional – as partículas do fluido não rodam em torno do
seu centro de massa. As camadas de fluido deslizam regularmente
umas sobre as outras. As linhas de corrente são regulares e estáveis no
tempo.
v
linhas de corrente
elemento de fluido
Linhas de corrente são tangentes à direção da
velocidade das partículas. Estas linhas identificam a
trajetória das partículas do fluido.
Durante um dado intervalo de tempo, Dt, cada elemento do fluido irá avançar uma distância, Dx.
Durante esse intervalo de tempo as “partículas de água” que atravessam a secção S, são as que se
encontram no volume assinalado a vermelho.
Secção S
𝑉 𝐴× ∆ 𝑥
E o caudal na secção S: 𝑄= =
∆𝑡 ∆𝑡
⃗
𝑣
∆𝑥 𝑄= A ×𝑣 𝑚3 / 𝑠(𝑆 . 𝐼 .)
O volume de fluido que atravessa a secção S durante
o intervalo de tempo, Dt, será então
𝑉 = 𝐴 ×∆ 𝑥
Rita Rodrigues BA | BG - 2022
A Equação da Continuidade diz que um fluido que se move em regime estacionário o caudal é o
mesmo em todas as secções do tubo
Caudal
𝑄1=𝑄2 →𝑣 1 ∙ 𝐴 1=𝑣 2 ∙ 𝐴 2
Rita Rodrigues BA | BG - 2022
Exercício: Um fluido incompressível move-se através do tubo que se mostra na figura. A razão
entre as velocidades, , é:
Exercício: Um fluido move-se através de um tubo cilíndrico cuja secção não é igual ao longo de
todo o comprimento do tubo. Num ponto onde o diâmetro do tubo é de 1.0 cm a velocidade da
água é de 3.0 m/s. Num ponto onde o diâmetro do tubo é de 3.0 cm, a velocidade é:
a) 9 m/s d) 0.33 m/s g) 32.4 km/h
b) 3 m/s e) 0.11 m/s h) 3.6 km/h
c) 1 m/s f) 12 km/h i) 10.8 km/h
1 2
𝑝+ 𝜌 𝑣 + 𝜌 𝑔h =𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
2
Equação de Bernoulli
Relaciona a velocidadede escoamento com a pressão em pontos
de diferentes alturas do fluido
Vamos começar por relacionar as velocidades nas duas secções, usando a lei da continuidade
𝐴2
entre as secções 1 e 2: 𝑣 1 𝐴1=𝑣 2 𝐴2 𝑣 1=𝑣2
𝐴1
Escrevendo os parâmetros para as secções 1 e 2 e aplicando a equação de Bernoulli:
𝑝1 𝐴2 𝑝2 1 2 1 2
𝑣 1 ¿ 𝑣2 𝑝 1+
𝜌 𝑙𝑖𝑞 𝑣 1 + 𝜌 𝑙𝑖𝑞 𝑔 h1 =𝑝 2+ 𝜌 𝑙𝑖𝑞 𝑣 2 + 𝜌 𝑙𝑖𝑞 𝑔 h 2
2 2
h =0 𝐴1
1 h2 =h1 𝑝 − 𝑝 = 1 𝜌 (𝑣 ¿ ¿ 2− 𝑣 2)¿
1 2
2 𝑙𝑖𝑞 2 1
) 𝑝 1> 𝑝 2
Efeito de Venturi
a velocidade aumenta Na zona estreita de um tubo a velocidade é maior e a
e a pressão diminui pressão é menor do que na zona larga
Os aviões têm algumas superfícies móveis, nas asas e não só, (ailerons,
flaps, spoilers, slots) que permitem variar a forma como o ar circula
junto ao avião alterando a relação entre as várias forças e permitindo
assim comandar os movimentos do avião.
√
2 𝑔h
𝑣 1= 2
𝐴1
2
−1
𝐴2
𝑊 (J/m )2 J m
2 kg m s 2 m
kg s 2
𝜆= m2
Δ𝑆 Líquido-ar l (N/m)
Para películas de face simples Glicerol 0.0631
𝐹 Acetona 0.0237
𝜆= (N/m)
ℓ Etanol 0.0223
Hexano 0.0179
Para películas de faces duplas
𝑊 𝐹 𝑑𝑥 Éter etílico 0.0170
𝜆= ¿ 𝐹
Δ 𝑆2 ℓ 𝑑𝑥 Mercúrio 0.465
𝜆= (N/m)
2ℓ
Água (20oC) 0.0728
impulsão (I ≈ 0)
forças de tensão forças de tensão
superficial superficial
agulha
água
peso da agulha
O somatório das forças Fn dá origem à tensão Tl. As componentes radiais desta tensão anulam-se e
as componentes normais podem equilibrar o peso do inseto.
T l =2 𝜋𝑟 𝜆
A forma atingida, na situação de equilíbrio, por uma pequena porção de líquido depende do balanço
entre a tensão superficial, as forças de coesão intermoleculares e o peso.
• Nos líquidos pouco viscosos o equilíbrio obtém-se minimizando a superfície por unidade de
volume (forma esférica).
• Nas substâncias de viscosidade elevada (forças de coesão fortes) a forma das gotas afasta-se
bastante da forma esférica.
• Nos sólidos as forças de coesão são tão intensas, que não há a formação de gotas: a tensão
superficial é desprezável em comparação com as forças de coesão.
Rita Rodrigues BA | BG - 2022
Exercicio 1: O coeficiente de tensão superficial de uma bola de sabão é 1 х 10-3 N/m.
Calcule o trabalho necessário para aumentar o diâmetro de uma bola de sabão de 2 cm para 4 cm.
R: 7.5 x 10-6 J
Exercicio 2: Quando um inseto se encontra em pé sobre a água, cada pata provoca uma depressão
com 4 mm de diâmetro, e a força de tensão superficial faz um ângulo de 40o com a vertical. Calcule
a massa do inseto, admitindo que o seu peso se distribui igualmente pelas seis patas. (λágua = 0.0728
N/m)
R: 0.43 g
mercúrio água
No caso da água a adesão ao vidro é mais importante do que a coesão interna da água e a
água espalha-se na superfície. A tensão superficial da água é elevada a comparar com a de
outros líquidos comuns (0.073 N/m) mas, comparativamente à do mercúrio (0.465 N/m), é
muito pequena.
Forças de adesão > Forças de coesão Forças de adesão < Forças de coesão
Líquido sobe Líquido desce
ângulo de contacto pequeno (< 90°) ângulo de contacto grande (> 90°)
menisco convexo menisco côncavo
Peso
( T l ) y=𝝀×(2 𝜋 𝑟 )× 𝑐𝑜𝑠 𝜃
e a força gravítica (P)
2
𝑃=𝜌 𝑙𝑖𝑞 ×( h∙ 𝜋 𝑟 ) ×𝑔
donde obtemos
2 𝝀 𝑐𝑜𝑠 𝜃
h=
𝑟 𝜌 𝑙𝑖𝑞 𝑔
a) A que altura é que a água subirá no capilar admitindo que o ângulo de contacto é de 0°. (1.49 cm)
b) E se o ângulo de contacto for de 10°?
(1.47 cm)
c) Reveste-se o capilar com parafina. Agora as forças de adesão diminuem e o ângulo de contacto
aumenta. Considere que o ângulo de contacto é de 108°. Calcule de novo a altura do líquido no
capilar.
(-0.46 cm)
𝜌
𝒗 f
𝑣 𝜙 Também podemos falar do número de Reynolds de um
ℛ= Viscosidade h corpo em movimento num fluido, sendo agora e do
𝜂 fluido e e do corpo.
A força de atrito no fluidos chama-se força de atrito “viscoso”. A força de atrito viscoso
pode ser proporcional à velocidade (se o número de Reynolds for muito baixo, tipicamente
≤ 1 ) ou ao quadrado da velocidade para números de Reynolds mais elevados.
Se o regime de movimento do corpo no fluido for laminar, a velocidade for baixa e for muito
pequeno, então a força de atrito é diretamente proporcional à velocidade do corpo em relação
ao líquido. Diz-se então que o movimento do corpo se dá no regime de Stokes e a esta força
de atrito chama-se geralmente “força de Stokes”
Regime de Stokes 𝐹 𝑎∝ 𝑣
4
𝐹 𝑔=𝑉 𝑒𝑠𝑓 × 𝑔× 𝜌 𝑒𝑠𝑓 𝑉 𝑒𝑠𝑓 =
3
𝜋𝑟
3
𝐹 𝑎=6 𝜋𝜂 𝑟𝑣
Quando for atingida a velocidade terminal, a aceleração é nula e por isso será
também nula a resultante das três forças que atuam na esfera:
𝐹 𝑎+ 𝐼 =𝐹 𝑔
2 𝑟2
Velocidade terminal ou velocidade 𝑣 𝑙𝑖𝑚 = 𝑔(𝜌 ¿ ¿𝑒𝑠𝑓 − 𝜌𝑙𝑖𝑞 )¿
limite atingida pela esfera
9𝜂
Conhecendo o tamanho da esfera (r) a sua massa volúmica e a do fluido ) e medindo a velocidade terminal da esfera
tem-se uma forma simples de calcular a viscosidade do fluido (
2 𝑟2
𝜂= 𝑔(𝜌 ¿ ¿𝑒𝑠𝑓 − 𝜌 𝑙𝑖𝑞 )¿
9 𝑣 𝑙𝑖𝑚
Rita Rodrigues BA | BG - 2022
Movimento de corpos em fluidos reais - a força de atrito “viscoso”
Exemplo: Movimento de uma pequena esfera num fluido viscoso.
Se a velocidade do corpo for um pouco maior (maiores números de Reynolds) embora
mantendo ainda o regime laminar, a força de atrito viscoso passa a ser proporcional ao
quadrado da velocidade,
Esta força de atrito depende do quadrado da velocidade e da forma do corpo, mas não depende
explicitamente da viscosidade do fluido (a velocidade é grande logo a viscosidade tem de ser pequena).
A B C D E A B C D E
A força de atrito viscoso, , responsável por este comportamento no escoamento de um fluido real, dito
fluido Newtoniano, pode ser escrita como:
h – coeficiente de viscosidade
𝑑𝑣 A – área da secção do tubo
𝐹 𝑣 =−𝜂 𝐴 𝑑𝑣 decréscimo da velocidade média do
𝑑𝑦 𝑑𝑦 – fluido ao longo da secção do tubo
A tensão de corte, , é um parâmetro que define a força de atrito viscoso que atua por unidade de área.
𝐹𝑣 𝑑𝑣
𝜎 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒 = =− 𝜂
𝐴 𝑣 𝑑𝑦
Rita Rodrigues BA | BG - 2022
Como a velocidade das diversas camadas de fluido não é constante, diminui do centro para a periferia,
para calcular o caudal é necessário usar um valor médio para a velocidade através da secção do tubo.
Este cálculo foi feito pela primeira vez por Poiseuille, que concluiu que
𝜋 𝑟4 𝛥 𝑃
𝑄= ∙ diferença de pressão aplicada por unidade de
8𝜂
8𝜂 𝐿 comprimento do tubo, que é igual à perda de
Π= 4
∙𝑄
pressão por unidade comprimento, também
chamada “perda de carga” - . 𝜋𝑟
DP/L – diferença de pressão aplicada por unidade
de comprimento do tubo
r – o raio do tubo;
h – viscosidade do fluido
𝑄 𝑟2 ∆ 𝑃
Sendo 𝑄= A ×𝑣 tem-se: 𝑣= 2
𝑣=
8𝜂 𝐿
𝜋𝑟