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Federalismo
Direito Constitucional II
A Federação brasileira
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito e tem como fundamentos: [...]
§ 3º - Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União incentivará a recuperação de terras áridas e cooperará com
os pequenos e médios proprietários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e de
pequena irrigação.
Tipologias do Federalismo.
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios
desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na
forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. (Redação dada pela EC nº 5/95)
§ 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas,
aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes,
para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse
comum.
Tipologias do Federalismo.
Art. 151. É vedado à União:
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção
ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro,
admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento
sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;
II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem
como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para
suas obrigações e para seus agentes;
III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
Tipologias do Federalismo.
Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:
II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da
competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.
Tipologias do Federalismo.
Art. 158. Pertencem aos Municípios:
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a
propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade
na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a
propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;
IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
Tipologias do Federalismo.
Art. 158. [...]:
a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e
do Distrito Federal; (Vide Lei Complementar nº 62, de 1989).
b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos
Municípios; (Vide Lei Complementar nº 62, de 1989).
Tipologias do Federalismo.
Art. 159. [...]:
c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das
Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de
caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando
assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na
forma que a lei estabelecer; (Regulamento)
d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro
decêndio do mês de dezembro de cada ano; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
55, de 2007)
e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no
primeiro decêndio do mês de julho de cada ano; (Incluída pela Emenda Constitucional
nº 84, de 2014)
Tipologias do Federalismo.
Art. 159. [...]:
f) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no
primeiro decêndio do mês de setembro de cada ano;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 112, de 2021) Produção de efeitos
Veja-se que o Distrito Federal mantém uma situação peculiar, uma vez
que a partir do texto de 1988, não tem natureza nem de Estado nem de
Município, podendo ser caracterizado como “... uma unidade federada
com autonomia parcialmente tutelada”.
Tipologias do Federalismo.
7. Federalismo de Segundo Grau.
O idioma oficial da República Federativa do Brasil é a língua portuguesa. Daí ser o ensino
fundamental regular ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas,
contudo, também a possibilidade de utilização de suas línguas maternas e processos próprios de
aprendizagem (art. 13, caput, c/c o art. 210, § 2.º).
Os símbolos da República Federativa do Brasil são: abandeira, o hino, as armas e o selo nacional,24 sendo
que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter os seus próprios símbolos (art. 13, §§ 1.º e
2.º).
Importância dos Símbolos
identificadores da República.
Os símbolos da República Federativa do Brasil são: abandeira, o hino, as armas e o selo nacional,24 sendo
que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter os seus próprios símbolos (art. 13, §§ 1.º e
2.º).
Vedações constitucionais impostas à
União, aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios.
Dentro da ideia de desenvolvimento de uma consciência cidadã, a Lei n. 12.472/2011 introduziu o
§ 6.º ao art. 32 da Lei n. 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional — LDB),
passando a estabelecer que o estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema
transversal nos currículos do ensino fundamental.
Os símbolos da República Federativa do Brasil são: abandeira, o hino, as armas e o selo nacional,24 sendo
que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter os seus próprios símbolos (art. 13, §§ 1.º e
2.º).
A Noção de Estado Laico.
O Brasil, como veremos melhor ao analisar o art. 5.º, VI, é um país leigo, laico, não confessional,
ou seja, desde o advento da República não adota nenhuma religião oficial, havendo separação
entre Estado e igreja.
Contudo, conforme adverte José Afonso da Silva, esta separação entre Estado e Igreja (Estado
laico, 19, I), deve ser vista de modo atenuado, já que o constituinte originário prescreveu pontos
de contato, “tais como a previsão de ensino religioso (art. 210, § 1.º), o casamento religioso com
efeitos civis (art. 226, § 2.º) e a assistência religiosa nas entidades oficiais (art. 5.º, VII,
acrescente-se).
A Noção de Estado Laico.
Em relação aos dispositivos constitucionais, podemos destacar, ainda, além dos citados
pelo ilustre professor, os seguintes e que, também, estabelecem os referidos “pontos de
contato”, atenuando o sentido de Estado laico:
a) previsão da expressão “Deus” no preâmbulo;
b) inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto
e a suas liturgias (art. 5.º, VI);
c) colaboração de interesse público, na forma deste dispositivo em análise (art. 19, I);
d) escusa de consciência por motivo de crença religiosa (arts. 5.º, VIII, e 143, § 1.º);
e) imunidade religiosa (art. 150, VI, “a”);
f) possibilidade de destinação de recursos públicos para escolas confessionais, na forma
do descrito no art. 213;
g) reconhecimento aos índios, dentre outros, de seus costumes, crenças e tradições (art.
231).
Obrigado!!
lindomar.teixeira@ftc.edu.br