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Tribunais

O que são tribunais?


Os tribunais são órgãos de soberania com competência para
administrar a justiça em nome do povo. A sua função é garantir
a defesa dos direitos e dos interesses dos cidadãos, protegidos
por lei, reprimir a violação da legalidade democrática e dirimir
os conflitos de interesses públicos e privados.
Constituição do tribunal

Cada tribunal é composto por um ou mais juízes,


encarregado(s) de julgar os litígios.
Os tribunais podem ser classificados
segundo a sua composição, a sua natureza,
a fase do processo em que intervêm e a sua
hierarquia:
Composição:

Tribunal unipessoal: Tribunal colectivo:


é aquele cujas resoluções são é aquele cujas resoluções são
ditadas por um único juiz. Em ditadas por dois ou mais juízes.
sentido restrito, chama-se julgado, Em sentido restrito, a
juízo ou vara; designação "tribunal" ou
"corte" aplica-se apenas a este.
Natureza:

Tribunal ordinário: é aquele que conhece


todas as causas, levantadas na jurisdição Tribunal especial:  é aquele que é
territorial, quaisquer que sejam a sua natureza estabelecido para julgar determinadas
ou a qualidade dos intervenientes, salvo as pessoas ou para resolver certas causas que,
excepções legais; por circunstâncias particulares gozam
deste privilégio. O seu caráter especial,
normalmente, não altera o seu estatuto de
órgão judicial compostos por juízes;

Tribunal arbitral: é aquele que é constituído por


um juiz arbitral, ou seja por uma pessoa que não é
magistrado judicial.
Processo em que interveem:
 

Tribunal de instrução: é aquele Tribunal sentenciador: é aquele que


responsável por intervir nas fases recebe a instrução do processo, proveniente
preparatórias do processo, geralmente do tribunal de instrução, estando encarregue
a investigação criminal. de ditar a sentença do processo.
 
Hierarquia:
 

 
 

Tribunal inferior: é aquele que Tribunal superior:  é aquele que


julga numa instância inferior e de julga em segunda instância ou
cuja decisão se pode recorrer para instância superior.
um tribunal superior;  
 
Os Tribunais superiores em
Portugal são os seguintes
Tribunais Constitucionais:

O Tribunal Constitucional têm múltiplas


competências, destacando-se a fiscalização da
conformidade das normas das leis e dos
decretos-leis com a Constituição.
Supremo Tribunal de Justiça

É o órgão superior da hierarquia dos tribunais judiciais, sem prejuízo da competência própria do
Tribunal Constitucional.
O Tribunal de Contas é a instituição suprema de fiscalização e controlo de dinheiros e valores públicos.
Cabe ao Tribunal de Contas pronunciar-se sobre a legalidade, a economicidade, a eficiência e a eficácia
da gestão, bem como sobre a fiabilidade dos sistemas de controlo interno.
Trata de fazer de proceder à avaliação técnica e económica sobre o modo como os dinheiros
públicos, provenientes das receitas cobradas aos contribuintes, é utilizado e aplicado.
Além da função de controlo financeiro, o Tribunal de Contas possui em exclusividade a
competência jurisdicional para julgar infrações financeiras que envolvam dinheiros ou valores
públicos.
Supremo Tribunal Administrativo

É o órgão superior da hierarquia dos tribunais administrativos e fiscais.


Compete-lhe o julgamento de litígios emergentes das relações jurídicas administrativas e
fiscais. A sua sede situa-se em Lisboa e tem jurisdição sobre todo o Território Nacional
Cada secção do Supremo Tribunal Administrativo é composta pelo presidente do tribunal,
pelos respetivos vice-presidentes e pelos restantes juízes para ela nomeado.

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