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• "A História não é uma arte. É uma ciência pura. Ela consiste,
como toda a ciência, em constatar os factos, analisá-los,
juntá-los, estabelecer a ligação entre eles (....) O historiador
não tem outra ambição senão ver bem os factos e
compreendê-los com exatidão. Não é na sua imaginação ou
na sua lógica que ele os procura; procura-os e atinge-os
através da observação minuciosa dos textos, como o químico
encontra os seus em experiências minuciosamente
conduzidas. (...) O melhor dos historiadores é aquele que fica
mais perto dos textos, que os interpreta com mais fidelidade,
que não escreve, e mesmo não pensa, senão de acordo com
eles”. Fustel de Coulanges História das Instituições políticas
da antiga França, t. III: a Monarquia franca, 1888, cap. I..
O discurso positivista.
• TESE:
• O discurso sobre a
• “A História não é natureza da História é
uma arte. É uma elaborado tendo como
ciência pura”. modelo as ciências da
natureza – o
paradigma dominante
no séc. XIX
• Fundamentação da • Apresentação do
tese método de construção
do conhecimento
histórico.
Método Histórico
• “Ela [ a
investigação • “Constatar” os factos
histórica] consiste,
como em toda a • Análisar os factos
ciência, em
constatar os factos, • Ligá-los (apurar as
analisá-los, juntá- relações de
los, estabelecer a causalidade)
ligação entre eles”.
Papel do historiador
Historiador Fontes
Papel do Historiador
impõe ao historiador.
OBJECTIVIDADE
positivista.
• “Nesse tempo, os historiadores viviam no respeito pueril e
devoto pelo “facto”. Habitava-os a convicção ingénua e
tocante de que o sábio era o um homem que, ao olhar
pelo seu microscópio, apreendia logo um braçado de
factos. De factos que lhe eram dados, de factos para eles
fabricados por uma Providência condescendente, de
factos que não tinham senão de registar (Lucien Febvre).