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DEPARTAMENTO DE DIREITO
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
IGUATU
2022
EMPIRISMO
O empirismo é uma corrente filosófica, referente à teoria
do conhecimento, que tem suas origens na filosofia
aristotélica.Na Modernidade, quando a possibilidade do
conhecimento tornou-se central para a produção
filosófica, a corrente empirista foi impulsionada por
filósofos como Thomas Hobbes, John Locke e David
Hume.Estes se opunham aos racionalistas, que
defendiam que o conhecimento é puramente racional e
não depende da experiência. Os racionalistas eram,
consequentemente, inatistas, pois defendiam a existência
do conhecimento inato no ser humano, ou seja, que o
conhecimento já está inserido no intelecto humano.O
empirismo defende que toda a nossa estrutura cognitiva é
formada com base na experiência prática, de modo que,
quanto mais vastas, intensas e ricas as nossas
experiências, mais amplo e profundo torna-se o nosso
conhecimento. Aristóteles já defendia que o
conhecimento advém da experiência, contrariando as
teses platônicas, que eram essencialmente inatistas.
Hobbes retomou a teoria do conhecimento
aristotélica para enumerar o conhecimento
como o despertar de vários graus, a saber:
a sensação, a percepção, a imaginação, a
memória e a experiência. A sensação é o
primeiro despertar do conhecimento, que
fornece dados para a percepção. A
percepção, por sua vez, ativa a imaginação
(somente imaginamos aquilo que podemos,
de algum modo, conhecer na prática). Tudo
isso fornece dados que podem ativar a
memória, e o acúmulo de memória constitui
o conjunto de saberes denominado
experiência.
Bacon é o primeiro grande
teórico do método filosófico e
científico da indução. O
método indutivo afirma que o
conhecimento rigoroso é
obtido pela repetição de
experiências e pode ser
controlado por meio da
observação metódica do ser
humano.
Locke formula uma espécie de empirismo crítico.
A epistemologia de John Locke admite que há
apenas uma categoria inata no ser humano: a
capacidade de depreender conhecimento com
base nas experiências. Segundo Locke, as
estruturas cartesianas erram, desde o início, ao
separar o ser humano em duas categorias
distintas: corpo e alma. Segundo o filósofo, o ser
humano é composto por corpo e alma
simultaneamente, sem separações. E isso faz com
que a alma impulsione o corpo a conhecer, pois
não há qualquer tipo de conhecimento racional
inato.
Para Hume, as ideias não são
inatas, mas derivam das sensações
e das percepções que o ser
humano adquire. As sensações e
percepções são fruto de um
conjunto de vivências que
adquirimos por meio dos sentidos.
O que determina o grau e a
capacidade de conhecimento
humano são o nível e a intensidade
das experiências adquiridas pelos
sentidos.
Referência de pesquisa
https://mundoeducacao.uol.com.br/filo
sofia/empirismo.htm
POSITIVISMO
Iniciando no século XIX, o Positivismo é
um conceito que abrange vários
significados, englobando visões
filosóficas e científicas do século XIX e
também do século seguinte.
Auguste Comte foi quem deu o ponto de
partida para esse novo cononceito. A
palavra “positivismo” teve seu sentido
mudado radicalmente ao longo desses
anos, incorporando diferentes sentidos,
sendo muitos deles opostos e
contraditórios entre si. Como qualquer
mudança revolucionária nos séculos mais
antigos, o Positivismo sofreu com a falta
de apoio da sociedade, principalmente por
pregar que a teologia e a metafísica
deveriam ser afastadas da vida humana.
Teológico: Ponto de partida. Imaginação, religião.
POSITIVISMO
limitadas a uma fração qualquer de tempo e de espaço"
JURÍDICO
a Sócrates;
⚫ Augusto Comte;
POSITIVISMO
fatos ou de suas relações, sendo os
fenômenos a essência do
conhecimento. Ou seja, desta maneira,
é constituído objetivamente, resultante
da experiência.
FILOSOFICO
POSITIVISMO JURÍDICO E FILOSÓFICO
ASPECTOS COMUNS JURIDICO E FILOSÓFICO
pressuposto do positivismo);
COELHO, Luiza Tângari. O positivismo jurídico de Hans Kelsen. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862,
Teresina, ano 16, n. 2776, 6 fev. 2011. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/18443. Acesso em: 21 nov.
2022.
NEOPOSITIVISMO
O Neopositivismo Lógico consistiu
em um grupo heterogêneo de
filósofos e cientistas que assumiu
corpo e expressividade em Viena, daí
é também conhecido como “Círculo
de Viena”, onde seus encontros
sistemáticos tinha a finalidade de
discutir problemas relativos à
natureza do conhecimento científico.
A maior característica deste
movimento seria a redução da
Epistemologia à Semiótica,
demonstrando seu enorme interesse
pela linguagem, como o instrumento
por excelência do saber científico
Para os neopositivistas, os únicos enunciados que podem ser considerados científicos são os
submetidos a verificação logica e os que não podem ser submetidos a verificação logica empírica são
considerados sem sentido e absurdos.
Segundo Lukács, o neopositivismo busca a manipulação dos fenômenos praticamente ao
infinito e imagina se relacionar com eles de modo “completamente neutro”. O autor faz
referência ao papel específico que o positivismo e o neopositivismo ocupam no
desenvolvimento da filosofia, afirmando que:
"aparecem com a pretensão de assumir uma
posição de perfeita neutralidade em todas as
questões relativas à concepção de mundo, de
deixar simplesmente em suspenso todo o
ontológico e de produzir uma filosofia que
remove por completo de seu âmbito o
complexo de problemas referente àquilo que é
em si, tomando-o como pseudoproblema,
irrespondível por princípio”
(LUKÁCS, 2012, pp. 53-4)5.
LOPES, Tomás Jobin Coutinho. Reflexões sobre hermenêutica clássica e filosófica. Revista Jus
Navigandi, Teresina, ano 20, n. 4256, 25 fev. 2015. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/32380>.
Acesso em: 16 nov. 2022.