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CAPÍTULO V:

PENSAMENTO SOCIAL DA IGREJA CATÓLICA

 Trata se dos princípios permanentes da Igreja que radicam no


princípio da dignidade da pessoa humana (a vida em
sociedade).
5.1. A Justiça
 Constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que
lhes é devido.
 Vontade de reconhecer o outro como pessoa com direitos e
deveres.

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• A justiça social reguladora das relações sociais com base no
critério da observância da lei.
• A justiça sustenta se pela solidariedade e o amor – Paz

5.1.1. A Caridade
 Valor e critério supremo e universal de toda a ética social.
 Valores que determina a qualidade de toda a acção e
instituição social.
 A justiça deve ser completada pela caridade».

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5.1.2. Bem comum
Dimensão social e comunitária do bem moral.
É de todos, é de cada, é comum e indivisível;

• As exigências do bem comum:


 Empenho pela paz
 Organização dos poderes do Estado
 Uma sólida ordem jurídica
 Salvaguardar do ambiente
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 Prestação dos serviços essenciais às pessoas
 Direitos do homem: alimentação (morada, trabalho, educação e
acesso à cultura, saúde, transportes, livre circulação das
informações e liberdade religiosa).

• A responsabilidade de perseguir o bem comum compete a


todos (individuo e o estado)
 Dai que ninguém pode privar o bem comum por pertencer a
toda a pessoa humana

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• 5.1.3. Subsidiariedade
 Princípio de entreajuda entre as pessoas, instituições e
sociedades salvaguardando a autonomia que lhes é devida.
 Solicita as pessoas sociais superiores a ajudar os indivíduos e
os corpos intermédios a desempenhar as próprias funções.

5.1.4. Solidariedade
 Confere à intrínseca sociabilidade da pessoa humana, à
igualdade de todos em dignidade e direitos

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5.1.5 Boa governação
• Capacidade de ter um projecto, orientado a favorecer uma
convivência social mais livre e mais justa, em vários grupos de
cidadãos e defender legítimos interesses.
•  A comunidade Política:
Essencialmente ao serviço da sociedade civil (pessoas e
dos grupos que a compõem)
• A sociedade civil:
Justifica radicalmente a existência da comunidade
política. 32
7. A Paz: fruto da justiça e da caridade
 A paz é um valor e um dever universal fundamentada
na ordem racional e moral da sociedade que tem as
suas raízes no próprio Deus – Bem supremo.
A paz não é somente a ausência de guerra e nem um
equilíbrio estável entre forças adversárias, mas é o fruto
da justiça e da caridade.

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• A paz está em perigo quando ao homem:
 Quando não é reconhecido aquilo que lhe é devido
enquanto homem,
 Quando não é respeitada a sua dignidade e
 Quando a convivência não é orientada em direcção para
o bem comum.

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5.1.7. Defesa da cultura
 Todas as coisas que o homem apura e desenvolve as
múltiplas capacidades do seu espírito e do seu corpo;
 Torna mais humana a vida social com o progresso dos
costumes e das instituições (na família e na
comunidade civil)
 Exprime, comunica aos outros e conserva nas suas
obras.

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5.1.8. A Família
 Intima comunidade da vida e do amor conjugal,
fundada pelo Criador e dotada de leis próprias,
 Instituída por meio da aliança matrimonial (irrevogável
consentimento pessoal).
 Cônjuges que mutuamente se dão e recebem um ao
outro pela lei divina
 O próprio Deus é o autor do matrimónio.

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 O homem e a mulher, que, pela aliança conjugal «já
não são dois, mas uma só carne»:
 Exige o bem dos filhos, fidelidade dos cônjuges e a
indissolubilidade da sua união (procriação e educação
da prole).

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FIM

GRATO PELA ATENÇÃO

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